AD SENSE

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Yom HaShoá - Dia do Martírio (Holocausto nazista)


Israelenses param seus carros em Tel Aviv nesta segunda-feira (28) durante dois - Foto: Globo.com



Yom HaShoá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yom HaShoá ( יום השואה yom hash-sho’āh), ou "Dia da Lembrança do Holocausto", ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente como dia de recordação das vítimas do Holocausto, sendo feriado nacional em Israel.
Originalmente, a data proposta para esta comemoração foi o dia 15 de Nissan, aniversário da revolta do gueto de Varsóvia (19 de Abril de 1943), mas esta proposta foi rejeitada devido ao fato de coincidir com o primeiro dia de Pessach. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha'atzma'ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoá foi estabelecido em 1959 como lei em Israel e aprovado por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi.
Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Yom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.

"Nós somos o almoço. Vocês serão a janta." - Turquia, 24 de abril de 1915


A marcha da morte ceifando a jovem vida. Fotografia: autor desconhecido. - Museu de imagens
"Nós somos o almoço. Vocês serão a janta."
- Turquia, 24 de abril de 1915
Texto de Paulo Cesar Menegusso

Há exatos 102 anos começava o primeiro genocídio da era industrial, onde 1,5 milhões de armênios foram massacrados durante o caótico parto da república turca.
Ele foi permeado pelo apelo à razão mencionado acima, lamuriosa petição das vítimas a seus algozes curdos. Era uma advertência sobre os perigos que a "turquificação" kemalista representava para todos os que de alguma maneira divergissem dos novos ideais republicanos. Se os armênios eram os inimigos agora, por quê os turcos deveriam poupar os curdos - no momento seus entusiasmados colaboradores - depois?
Mas as súplicas caíam em ouvidos moucos. Urgia naquele momento varrer do mapa aquela desprezada minoria cristã, quinta coluna dos russos, gentalha inculta, improdutiva e, dependendo do dia, outros epítetos que evocavam cusparadas. Que continuassem os assaltos aos vilarejos e as marchas sem volta ao deserto sírio.
Mas dito e feito: depois do almoço veio a janta. Na década seguinte paixões nacionalistas explodiram entre os outrora aliados. No esmagar impiedoso da insurreição, tropas turcas jogavam crianças curdas às dúzias em rios, dentre outros caprichos de guerra. Assim nasceu o século de chumbo que ainda assombra o Curdistão, inculcando no coletivo local uma valiosa lição: quando a espada é a lei, a lei é seletiva, e a seleção é conveniente. A conveniência, por sua vez, não tem memória de submissão, colaboração ou indiferença.
Ainda hoje os mais aculturados dentre os curdos oferecem desculpas a descendentes de sobreviventes armênios. É também contumaz, em pleno 2017, que curdos morram em frequentes colisões com os turcos. O preço incorrido pelo partidarismo original, escolhido em detrimento da construção da justiça institucionalizada igualitária, é medido em gerações e permanece desconhecido.
Nós brasileiros talvez não tenhamos a mesma perspectiva histórica. Não por mal motivo, afinal vivemos num canto geopoliticamente privilegiado que oferece menos oportunidades de aprendizado hecatombeu. Mas não nos faria mal se retivéssemos algumas lições via desgraças alheias antes de seguirmos perpetuando nossa versão varejista de violência.
Me refiro especificamente à crescente espontaneidade de vitupérios e abusos aplicados aos ostracizados da vez, gente desta ou aquela confissão política ou religiosa e outros grupelhos sarnentos que ofendem nosso bem estar. A paixão destes discursos - às vezes invocando castigos paralegais sumários, e até algumas dores indizíveis pra acompanhar - causam definhamento adicional do nosso já moribundo estado democrático de lei. Não parecemos ver o bem estar de nossos oponentes como uma vitória de todos, nem o convívio de propostas diversas como ambiente que fomenta a prosperidade das melhores. Nossa tendência é de converter problemas em grupos, conspirações e ideologias, estas últimas paradoxalmente imbecis em propósito e geniais em aliciamento.
Relembremos: Depois do almoço, onde nos refestelamos feito piranhas da carne alheia, nós achamos que falta o quê mesmo para alguém de nossa religião, nossa política, nosso sotaque, nossa opinião ou nosso time de futebol adornar o menu de hoje à noite?
Não somos especiais. Não somos intrinsecamente adoráveis e nem seremos perenemente populares. Talvez, num futuro ligeiramente diferente, possamos nos gabar sardonicamente de sermos mais apetitosos que os outros. O mundo dá voltas.
Se um dia chegar a nossa vez, que sejamos sujeitos a instituições sólidas e justas, capazes de discernir entre histerias momentâneas e processos objetivos. Tais instituições são criaturas de maturação lenta, fruto de décadas de esforço consciente, e portanto dependentes de nossas ações de hoje. Já sabemos que futuros historiadores nos darão a designação honrosa de sermos uma geração excepcionalmente ativa e interessada em política. Será exasperador se o corolário for que toda essa energia foi usada para destruir e não construir.
Ao lutarmos - e devemos lutar! - quiçá lutemos por valores, e não por tribos. Combatamos males a trucidar pessoas. Reclamemos pela justiça ponderada e cega ao invés de justiceiros de gatilho rápido e mira aleatória. Que nossos heróis o sejam por seus princípios e competência de realização, não colecionadores de inimigos escalpelados. E finalmente, busquemos a verdade como esforço de honestidade intelectual, descartando no processo o regurgitar preguiçoso de crenças concebidas em mentes alheias.
O futuro é nosso, não meu ou teu.

domingo, 23 de abril de 2017

Por que as pessoas querem viver em Gramado?


Foto: https://turismogramado.com.br/tour-cultural-gastronomico/tour-linha-bella-com-almoco-em-gramado

Por que as pessoas querem viver em Gramado?


A resposta seria óbvia e objetiva:Porque é uma cidade linda, famosa, limpa e oferece status aos afortunados que conseguem comprar um imóvel na aprazível cidade serrana, que é chamada de "Cartão de Visitas do Rio Grande do Sul" por seus governadores. Isso apenas definiria o desejo de caminhar todos os dias pelas ruas geladas e calçadas encharcadas quase permanentemente, apenas pelo prazer de ver vitrines, sentir a brisa fresca, ou o cheiro de chocolate evaporando das lojas pelo centro.

Mas viver em Gramado é bem mais que isso, sobretudo se você atingiu o status de ser chamado de "gramadense". Isso não significa que você precise ter nascido em Gramado. Tampouco existe uma tabela que defina o tempo que você viva nesta cidade para ser qualificado como gramadense, até porque eu não nasci em Gramado, não moro em Gramado, e duvido que se encontre alguém mais gramadense do que eu. Ou você que me lê, porque o título te chamou atenção, certo? E por que? Porque você quer saber o que pensa sobre Gramado alguém que escreve sobre Gramado, e que ama Gramado, ao ponto de escrever todos os dias sobre esta terra, onde meus pais e avós regaram com o suor de muitas estações, os jardins que perfumaram nossa historia.

Viver em Gramado, mesmo fora dela, é lembrar de cada rua, mas não pelas ruas e sim pelas casas destas ruas. Também não pelas casas, mas acima de tudo, pelas pessoas que viviam e vivem nestas casas, que fumegavam cheiro de café passado todas as manhãs, a caminho da escola e do trabalho.



Viver em Gramado é saber o nome e o apelido dos pobres e dos abastados, e conhecer minúcias das historias e fábulas contadas ao largo dos anos, por aqueles que transmitem a graça dos anos e das lembranças, aos que haverão de construir suas próprias lembranças.

Viver em Gramado é conhecer a política e defender com garra seus personagens, escolhendo um lado e abraçando seus protagonistas, especialmente em tempos de campanha. Mas viver em Gramado é entender que todos os políticos são parentes uns dos outros, ou colegas de aula ou juventude, que um dia dividiram banco de escola (ah, como sou velho, pois as escolas nem tem mais bancos e sim carteiras individuais. Que triste isso), e que as circunstâncias e oportunidades os levaram a pleitear este ou aquele cargo aqui e ali, mas que ao fim, serão os mesmos que irão chorar nos velórios, ou festejar a vitoria dos times de futebol, zoando da cara uns dos outros, no mesmo tempo em que enchem os copos de chopp da comemoração, zoadores e zoados, beberão do mesmo barril para comemorarem.

Viver em Gramado é ter na Festa da Colônia oportunidade de carregarem no sotaque alemão ou italiano, e berrarem feito loucos no jogo de "Móra", ou "Bótia", cantarolando velhas canções da antiga pátria, seja ela Alemã ou Italiana.

Viver em Gramado simboliza status só para quem escolheu por esta razão morar nela, o que não tem nenhum significado para quem vive a cidade como sua cozinha, onde reúne a família, ou quarto, onde reclina a cabeça todas as noites, porque status é algo efêmero, mas um lar tem a intensidade de muitas gerações guardadas.

Viver em Gramado,mesmo longe dela, simboliza enraivecer pelas contrariedades, ou enternecer-se pelas coisas sublimes que se toma conhecimento a cada dia, mesmo à distância, que nada significa, porque saudade é  uma porta para a sala ao lado, onde ficam as melhores lembranças de nossa vida.

Viver em Gramado significa contar os dias para que chegue o fim de semana, quando são recebidos os primos, tios, avós ou amigos, e confraternizar com aquela polenta, macarronada, ou churrasco, seguido de um jogo de pife e uma sesteada no sofá da sala, enquanto a família dá gargalhadas à volta da mesa na cozinha, à volta de uma bacia de bolinhos de chuva com café perfumado e lorotas que se perdem no tempo e nas lembranças.

Viver em Gramado é fechar os olhos e lembrar que todo o status que é dado a quem chega, não paga um abraço de um amigo, nem as cantigas de roda de uma infância feliz vivida pelas ruas plenas de vida, que nossa infância nos deu.

Viver em Gramado é lembrar das aulas de ciências do Robertão, ou de história, do Dr Celso, no Ginásio Estadual. É lembrar das broncas do velho Quintino, no Cine Embaixador, enquanto chupava balas de menta, ao longo do filme que assistia. É ouvir as gargalhadas no Café Cacique, e sentir o gosto do sorvete do Café Brasil. Mas também é ouvir as canções de Natal pelos corinhos desafinados, das igrejas, sem a pompa dos grandes espetáculos. Apenas ouvir e sentir, e depois caminhar de mãos dadas com a família pelas calçadas, na ânsia por chegar em casa e abrir os presentes debaixo da árvore da família.

Viver em Gramado é estasiar-se no Sete de Setembro com a marcha desengonçada da escola, e depois ganhar uma sessão de matinée no Cinema. É parar a respiração olhando para os céus e pasmar-se com a Esquadrilha da Fumaça desenhando Hortênsias, em homenagem à festa que não existe mais. Nem tem porque existir,porque estas lembranças são lembranças de coisas que remetem à  pessoas. Mas estas pessoas não tem mais sábados e domingos para se encontrarem para as polentas e churrascos, porque o tempo foi requerido pelos negócios,e ganhar é preciso, sempre.

Estas pessoas não tem mais que olhar para os céus em busca de aviões audazes desenhando hortênsias, porque em lugar delas, foram plantados  prédios que fantasiam o sonho de ser um pouco de Europa. Não mais a Europa das lembranças na canções, mas aquela parte, cujos costumes jamais passaram perto dos que cantavam cantigas de outros tempos e outras lembranças. 

Viver em Gramado é um bom negocio. E não havemos de nos preocupar com as lembranças do que ficou, porque lembranças se constroem, se registram por smartfones, se pulverizam pelas redes sociais, não precisam mais serem contadas pelos avós assentados à  ponta das mesas grandes das cozinhas que não existem mais, senão apenas na memória dos sonhadores, que apenas vivem na Gramado das saudades. E os avós, não havemos de preocupar-nos com eles, pois suas historias já estão espalhadas nas redes também. Então, as mesas grandes,as cozinhas cheias de primos, as canções, não são mais necessárias. E os fins de semana são uma perda considerável de tempo com estas futilidades de cantarolar lorotas com a família. Polenta e massas, tem de sobra nos restaurantes. E avós nada mais são do que velhos.Para isso, existem as festas, onde servem ao pitoresco, agradando turistas, com as velhas canções. Ou então, os asilos, hoje chamados de "Casas de Repouso". 

Lá, os filhos e netos mais abastados, que investiram seus fins de semana nos negócios, podem pagar por recreacionistas, enfermeiros, nutricionistas, que servirão polentas balanceadas, cafés descafeinados, e gelatina em forma de frutinhas, e ensinarão os seus velhos a cantarem cantigas de roda, e baterem palminhas ritmadas, que já servem como terapia e alento, enquanto o entardecer não chega.

Então, eu presumo que as pessoas queiram viver em Gramado porque acreditam que irão encontrar portas abertas nas casas, onde famílias cantam velhas canções, contam velhas lorotas, comem de antigas receitas com tempero de saudade, e lembrarem de suas próprias historias, que se perderam atrás do progresso que as empurrou para a saudade das lembranças alheias.



quinta-feira, 20 de abril de 2017

SEMINÁRIO EU SOU PORQUE NÓS SOMOS

Fedoca muda sua estratégia política e revê boas ideias


Luciano Peccin e Edson Nespolo(Fotos de Internet)


Tenho cobrado aqui abertamente que Fedoca e seu governo olhem para Gramado como uma grande possibilidade de sucesso, e se desarmem de picuinhas e mágoas que foram construídas com a sedimentação dos anos, no embate entre interesses políticos deste ou daquele lado.

Tenho cobrado desde o início que se buscasse um entendimento entre situação e oposição, fazendo cessar os deméritos vomitados pelas paixões da campanha, e que fossem aparadas as arestas destas diferenças, proporcionando de fato um novo estilo de gestão (embora a busca de proximidade com adversários não seja novidade para Pedro Bertolucci em seus quatro mandatos).

Nespolo, a quem eu critiquei por ser total novidade a Gramado, demonstrou humildade e perspicácia em buscar conhecer os eventos que vai dirigir, de quem os criou. Nada mais justo, a um e outro.

Acredito na perseverança e na contínua observância, na proposição de avanços, e sobretudo no diálogo, para que Gramado não se deixe intimidar pelo tsunami que avassala o país, em todos os aspectos; Tem oportunidade e a possibilidade de oferecer o novo desafio de buscar mais um apogeu em sua economia, em seus eventos e oferecer à população a paz que almeja.

Esta não é um opinião exclusiva de minha lavra, posto que ouço pessoas, de todas as bandeiras, e há uma sintonia de desejos da população, que de uma vez por todos, seja lacrado no passado o espírito de dissoluções da política.

Isso não significa que não se faça mais críticas, nem que se concorde em tudo o que seja feito, ou discorde, da mesma forma, daquilo que parte do Poder Público, ou aquilo que parte da Oposição.

Um e outro continuam com suas responsabilidades em continuarem buscando o melhor para Gramado. E nesse momento, pareceu ao Presidente da GRAMADOTUR, Edson Nespolo, que ouvir Luciano Peccin, seja um dos bons caminhos para os ajustes que a boa política oferece.

Claro que podem dizer que seja pretensão de minha parte dizer que tenho cobrado tal postura, sendo que existe a grande possibilidade que os protagonistas de minhas reflexões tenham algo mais útil por fazer do que ficarem lendo textos longos no meio da semana. Pode ser que seja isso mesmo. Mas basta que leiam minhas mais de cem postagens anteriores, que verão que provo  o que digo.

O povo espera que sim.



quarta-feira, 19 de abril de 2017

Distribuição de medicamentos começa a ser regularizado em Gramado




Distribuição de medicamentos começa a ser regularizado em Gramado
Iniciou na última sexta-feira (14), a distribuição gradativa dos medicamentos faltantes nas Farmácias Municipais, adquiridos por meio de licitação. Dezoito tipos de remédios, do total da listagem dos faltosos, estão à disposição da comunidade. A Prefeitura de Gramado, por meio da Secretaria da Saúde, tem recebido diariamente novos medicamentos dos laboratórios, que têm prazo de entrega de 10 dias a partir da aquisição.

Medicamentos com distribuição disponível

aas 100 mg
clomipramina 10mg
medroxiprogesterona injetavel - anticoncepcional
água destilada
benzilpenicilina 600.00ui
anlodipino 5mg
diazepam 10mg
azitromicina 500mg
cefalexina 500mg
codeína 30mg
biperideno 2mg
clonazepam 0,5mg
clonazepam 2mg
óleo mineral
oxcarbazepina susp oral
sais reidratação
salbutamol spray
bisacodil 5mg

Assessoria de Imprensa de Gramado

TENDÊNCIAS 2025 BOLET'ILLEVERT ANO 1 - EDIÇÃO 1

  Bolet’ille Vert Ano I – Número 1 Guerras, sinais Apocalípticos e Tendências do Design Um diálogo franco com a Inteligência Artific...