AD SENSE

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

O país da alegria ou a alegoria de um país?

Imagem: internet

Pacard, Escritor, Designer, e não é folião. Um pouco bagunceiro, no máximo*

Nunca gostei do carnaval. Nunca. Nunquinha. Nunca entendi o surto programado de alegria etílica que transforma cidadãos em foliões que desnudam suas fantasias secretas, e as trazem ao lume dos festejos, sob a alegoria de brincadeira. Pode ser tudo, menos brincadeira.

Conheci pessoas que durante o ano inteiro, não colocavam um único gole de bebida alcoólica na boca, mas quando chegada a semana de carnaval, terminavam a terça feira em coma alcoólica no hospital. Eu mesmo, quando fui aprendiz de enfermagem, aos dezessete anos, atendi, em meus plantões, foliões alcoolizados, com olho queimado de cigarro (como isso acontecia, nunca tentei descobrir), sujos, vomitados, e outras imundícies que não cabe detalhar aqui. 

Mesmo assim, sentiam-se "completas e cheias de vida" durante os dias de carnaval!

Nunca consegui entender  qual é o prazer em beber até perder os sentidos, o paladar, a capacidade de estabelecer uma comunicação verbal ligeiramente compreensível, e ainda assim, sentir-se saudoso dessa circunstância absurda. Ainda assim, sou, civilizadamente, obrigado a respeitar que tem nesse estado de torpor psíquico materializado, o seu estado de graça e felicidade anual. E tenho que concordar, porque em datas como natal, aniversário, ou até mesmo eleições, alguém está frustrado, infeliz, melancólico. Eu mesmo, não tenho no natal o melhor modelo de confraternização, e aniversário, há muitos anos que não tenho celebrado mais. Nem meu, nem de ninguém. Já o carnaval, é unânime que, aos que nele se integram, seja uma festa ímpar de liberdade e folia sem limites, porquanto, segundo reza a lenda, o orifício excretor de ébrio é de domínio público. Assim, qualquer sinal que avançam nesse estado mental, pode ser atribuído ao álcool, e tudo é perdoável. Até mesmo sentir falta disso quando não é permitido. Ora, que tempos vivemos, Ô... Eu estudo profecias desde menino, e sempre ouvi falar que um dia, as pessoas seriam proibidas de exercerem seus costumes religiosos, e isso por impedimento de Lei, mas o que nunca imaginei que o principio das dores viesse exatamente com aquilo que o meio religioso (e eu junto) considera uma larga celebração pagã, fosse proibida (ainda que por argumentos sanitários), de enriquecer as destilarias, e como via de consequência, abarrotar as UTIs, pelos acidentes de trânsito, comas alcoólicas, ou efeitos colaterais dos excessos de comida e bebida, exaustão, etc.

Se eu fosse um sujeito dado às tabelinhas de causas e consequências, sob o olhar religioso, diria que são os pecadores pagando por seus pecados. Mas não posso dizer isso, porque carnaval não é o único veículo que pode conduzir a pecados, porque há outros, tão, ou mais graves. Muito mais. Eu poderia citar a má política, que engravida o caráter de quem já tem uma veia fraca para a vaidade, ou poderia mencionar a cabeça coroada de maus juízes e péssimos ministros (falo apenas dos maus e dos péssimos, e excluo os bons e excelentes), ou ainda poderia falar da ganância dos ricos, ou da inveja dos pobres. Não tem jeito. Eu poderia falar que a vaidade de pensar na própria santidade seja um dos mais convidativos. O mal quando quer produzir, acha matéria prima até com quem dorme. Então, como não sou sujeito à tais tabelinhas, apenas digo, que talvez tenha sido (eu disse "talvez", a providência divina, em fechar as passarelas, para aliviar os hospitais, porque a praga das pandemias é ainda mais imediata que os males das bebedeiras. Um e outro, matam, mas o trago mata com pinças, enquanto as pandemias matam com rodo.

O país das alegorias transforma-se agora na alegoria de um país sem direção, como o instrumento urinário masculino de um ébrio. Torna-se espetáculo de horrores em circo de desajustados. E diferente do Carnaval, que termina na quarta feira de cinzas, o mundo com sua pandemia está "sine diem", sem previsão de entrega da tranquilidade que nunca existiu.

Apertem os cintos e segurem o choro, porque, o verão da cigarra que cantava e dançava, cessou, e a formiga é mesquinha, não vai dividir o mofo de sua ração escondida nas profundezes, com quem quer que seja.

E já que leu até aqui, leia mais nos meus livros. Esse abaixo, por exemplo, é ótimo. Basta clicar na imagem para comprar.



sábado, 13 de fevereiro de 2021

Resposta, ou Solução? O que você espera de D-s?


Resposta, ou Solução? O que você espera de D-s?

Pacard é escritor, designer, e gosta de complicar as coisas simples*

O seguinte diálogo é hipotético, mas ilustra minha reflexão nesse tema.

Na aula de matemática, o professor pergunta ao aluno:

- Joãozinho! Responda, qual é a raiz quadrada de 144?

- Não sei, professor!

- Então vai levar zero na prova.

- De jeito nenhum - disse Joãozinho! Eu dei a resposta certa, mas foi o senhor quem errou, ao fazer a pergunta de modo inadequado!

- Explique - Disse o professor.

- O senhor pediu que eu desse uma resposta à sua pergunta. E eu dei. "Não sei!", foi a resposta. Porém, a sua pergunta deveria ter sido: "Qual a solução da raiz quadrada de 144?" Se eu tivesse dito qualquer numero aleatório, aí nós dois teríamos errado, pois o senhor não soube  propor o enunciado, e eu não teria correspondido à sua expectativa de dar uma solução ao problema, que o senhor, efetivamente não perguntou.



A moderna simplificação e distorção das coisas, fez brotar uma geração de busca de respostas, em lugar de busca de soluções, no que diz respeito ao relacionamento com O Criador. E não, a culpa não é desta geração, a quem é fácil atribuir imperfeições e enaltecer, como comparativo, os bons tempos antigos. Não eram bons. Eram apenas os tempos daquele tempo, e nada mais. Cada tempo é o melhor dos tempos, porque é o único tempo que realmente existe. O resto é passado, com suas lembranças, ou futuro, com suas aspirações, mas um e outro, ainda sem respostas.

O que buscamos são respostas, mas do que necessitamos, são soluções. Quando invocamos O Criador para que resolva nossos problemas, antes de clamar por soluções, precisamos ouvir respostas, não d'Ele, mas de nós mesmos. O Pentateuco, que é a fonte de todos os demais livros da Bíblia, por si só, seria suficiente, se fosse estudado com o esmero que sugere em suas páginas, mas como não fazemos isso, portanto não podemos compreendê-lo adequadamente, é que foram enviados os profetas, e redigidos os demais escritos, como adendos e notas marginais (da margem, auxiliares), e com isso, nos acostumamos a esperar respostas prontas às nossas questões, cujo contexto pode ser interpretativo demais, gerando uma dependência escriturística, que termina em preguiça mental, e pior que isso, preguiça espiritual. Só que o Pentateuco não nos dá respostas. Apenas conta histórias, e em caso de dúvida, faz perguntas, porque a resposta já foi dada. Basta procurar.


Texto e contexto, enunciado, respostas e soluções, devem encaixar-se no caminho, como sinalizadores, e não como destino final da jornada.

D-s não dá respostas, antes, faz perguntas, e indica as placas do caminho, que já estão lá para serem lidas, pensadas, e seguidas. Quando diz a Josué, que não o deixará, não irá desampará-lo, diz também que não tenha medo, não se espante, e tome suas próprias decisões, e que estas, serão apoiadas pelo braço forte do Criador, contanto que estejam de acordo com aquilo que foi orientado havia pouco tempo antes, por intermédio de Moisés. Assim, D-s diz a Josué que ele é livre, mas alerta que tal liberdade pressupõe regras, e que tais regras são precedidas por perguntas, e seu enunciado deve ser claro, límpido como cristal, e que somente com essa clareza de atitude e pensamento, com limpidez de alma, é que Josué compreenderá a importância de agir em conexão
com as orientações do Criador.

Continua após a publicidade

Estamos resgatando o passado em cores, da querida Gramado.

Participe e apoie este projeto.
Adquira os quadros das casas antigas, coloridos ou envelhecidos

Anuncie no Blog

Revenda os livros

Contrate meus desenhos para seus projetos especiais




Jó, fez perguntas, mas D-s devolveu as perguntas e fez-Se claro de que mostrava soluções às perguntas que Jó não soubera fazer. D-s só faz perguntas, quando a solução está na nossa frente, e é preciso um chamamento mais contundente para despertarmos da letargia continuada à qual nos adestramos.

Orar é um diálogo, e neste diálogo, temos o momento das perguntas, o abrir de alma, mas sempre lembrando que D-s não nos deve respostas, mas nos oferece soluções, e estas soluções são sempre condicionais. Não significa que vamos negociar com D-s: "Eu troco isso por aquilo!", Longe disso. Vamos levar ao Criador as nossas ansiedades, e na falta de entendimento para que façamos as perguntas certas, esperemos a solução para nossa falta de conhecimento e de experiência, que segundo os sábios, levam à esperança, e da esperança, para a fé, é só um pequeno passo, chamado confiança. Pedimos respostas, quando o que precisamos é de soluções, e pedimos soluções, quando precisamos antes é saber fazer as perguntas. Não à D-s, mas à nós mesmos. É como alguém que procura desesperadamente pelos óculos e estes estavam diante dos seus olhos o tempo inteiro.

Ah, ia esquecendo de dizer, que Joãozinho levou zero mesmo assim, por encurralar o professor. Falar a verdade e desmascarar um ignorante é bom para o ego, mas péssimo para as relações interpessoais, especialmente diante de uma autoridade. O sistema de ensino vigente não permite que seja exercido outro modo de adestramento, que não a tabelinha de perguntas e respostas, ainda que o enunciado seja dúbio.

Publicidade

Revenda o livro impresso. 





quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Big data, connectivity, and running over old people



Big data, connectivity, and running over old people

Pacard is a writer, designer, and almost too old **

I was almost always an innovator. When I was told to learn wood carving in a company, I was rebellious, and said that I wanted to be a "Furniture Designer-Designer". And I went. Then, when they called me "Designer-Designer", I said that it wasn't like that anymore, I was already "Designer". Ah, how they laughed at me. But they got tired. Around 1986, I met some guys, who proposed that we set up an AUTOCAD bureau. Barbarity! it was too much, all I wanted, to master the technology. Autocad, the program used to design FIAT cars.

The bureau did not come out, but I bought a computer, CP-400 from Prológica. It was useless, but I had a computer. This gave prestige. In the 90s, a friend lent me a PC, 286, with a color monitor: COLORED monitor! A pen that printed in black and white. But it was worth it. And it was evolving. Today, here at home there should be about 5 computers, plus cell phones, which are more efficient than all the PCs together that I have had until the year 2000 (two Macintoshes do not count). The world has evolved, and I have kept pace. So I thought.

My two youngest children are from the technology field. This ended our dialogue, because they engaged the fifth, while I was still looking for the clutch pedal, when I discovered that a decent car no longer has a clutch. I'm glad I don't have a decent car. I like to shift gears. It's safer when I know who's in control.

My daughter is almost a doctor, with a doctorate, so our dialogue is just "good morning, how are the kids doing?" I am terrified of saying anything that is not of a technological nature or of the high academic clergy. Not even. So humanity walks, from keyboard to keyboard until it reaches the quantum synapse, which scans the mind and shows it on the screen before we think. That scares you know. Especially when the person was over sixty years old. I was over sixty years old. But I'm not the son of a scared father, so I have no idea how I got so scared.

Not that I'm afraid. I am not, but it scares me the gigantism of things. Big Data, for example. My salts, how am I going to live with something that already begins with a name of your size? How am I going to live with something that shows the keyboard the place where my fingers should squeeze? How can I have respect for something that my fingers tap on a letter, and on the screen a photograph of me from when I was little appears? Mercy! I was a little boy, and did it become so trivial? In the past we used to see childhood portraits, accompanied by a tear from the aunts, and a table full of goodies. But and now? What is made of goodies, if not those that fill our mornings on the social media timeline? Those wonderful puddings and baked goods, made by an aunt, from India, who cuts an onion in the palm of the hand, with a scythe, and does not remove a piece of the finger? How to compete with that? So, is it not to make people afraid?

Big Data came to run over the old and age the young, without passing through life. The new old ones are like fruits we picked greens, and were forcibly ripened, which has color and size, but the flavor didn't even come close. Connectivity doesn't connect, but it harnesses, ties, and squeezes tight. It is good for those who have strength in their knees, but old people don't have more knees. They were exchanged for poultices that smell like camphor in Emplastro Salompas. Connectivity embraced | Big Data and killed us to eat the liver. With Bits and Bytes grilled in the overheated processor. Thankfully, we're not going to live long to see what comes next. I hope it is brief, to hurt a little and not lock the screen.

By the way, since you've read this far, how about reading one more of my books? Just click on the image below, and happiness will be at your fingertips.



A Big data, a Conectividade, e o atropelamento dos velhos


A Big data, a Conectividade, e o atropelamento dos velhos

Pacard é Escritor, Designer, e quase muito velho**

Quase sempre fui inovador. Quando me mandaram aprender escultura em madeira em uma empresa, fui rebelde, e disse que queria ser "Desenhista-Projetista de Móveis". E fui. Daí, quando me chamavam de "Desenhista-Projetista", eu disse que não era mais assim, já era "Designer". Ah, como riram de mim. Mas cansaram. Lá por 1986, conheci uns caras, que me propuseram que montássemos um bureau de AUTOCAD. Barbaridade! era demais, tudo que eu queria, dominar a tecnologia. Autocad, o programa usado para desenhar os carros da FIAT.  

O bureau não saiu, mas eu comprei um computador, CP-400 da Prológica.Não servia pra nada, mas eu tinha um computador. Isso dava prestígio.  Nos anos 90, um amigo emprestou-me um PC, 286, com monitor colorido: Monitor COLORIDO! Uma pena que imprimia em preto e branco. Mas valia à pena. E a coisa foi evoluindo. Hoje aqui por casa deve ter uns 5 computadores, mais os celulares, que são mais eficientes que todos os PCs juntos que já tive até o ano 2000 (dois Macintoshes não entram na conta). O mundo evoluiu, e eu acompanhei o passo. Assim pensava eu.

Meus dois filhos mais novos, são da área da tecnologia. Isso acabou com nosso diálogo, porque eles engataram a quinta, enquanto eu ainda procurava o pedal de embreagem, quando descobri que carro decente não tem mais embreagem. Ainda bem que não tenho carro decente. Gosto de trocar as marchas. É mais seguro quando sei quem está no controle.

Minha filha é quase Doutora, de doutorado mesmo, então nosso diálogo não passa de "bom dia, como vão as crianças?". Morro de medo de dizer alguma coisa que não seja de cunho tecnológico ou do alto clero acadêmico. Não mesmo. Assim caminha a humanidade, de teclado em teclado até chegar à sinapse quântica, que faz uma varredura na mente e mostra na tela antes da gente pensar. Isso assusta sabe. Principalmente quando a pessoa passou dos sessenta anos de idade. Eu passei dos sessenta anos de idade. Mas não sou filho de pai assustado, então não faço ideia de como fiquei desse jeito tão apavorado.

Não que eu seja medroso. Não sou, mas me assusta o gigantismo das coisas. A Big Data, por exemplo. Meus sais, como vou conviver com algo que já começa com um nome de sua dimensão? Como vou conviver com algo que mostra ao teclado o lugar em que meus dedos devam apertar? Como posso ter respeito por algo que meus dedos batem numa letrinha, e na tela aparece uma fotografia minha de quando era pequeno? Misericórdia! Eu já fui pequeno, e isso ficou tão banalizado? Antigamente a gente via retratos de infância, acompanhados de uma lágrima das tias, e uma mesa farta de guloseimas. Mas e agora? O que é feito das guloseimas, senão aquelas que abarrotam nossas manhãs na linha de tempo das redes sociais? Aqueles pudins e assados maravilhosos, feitos por uma tia, lá da Índia, que corta cebola na palma da mão, com uma foice, e não tira pedaço do dedo? Como competir com isso? Então, não é de meter medo na pessoa?

A Big Data veio para atropelar os velhos e envelhecer os jovens, sem que transitem pela vida. O novos velhos são como frutas apanhávamos verdes, e eram amadurecidas à força, que tem cor e tamanho, mas o sabor não passou nem perto. A conectividade não conecta, mas atrela, amarra, e aperta com força. É bom pra quem tem força nos joelhos, mas os velhos nem joelhos tem mais. Foram trocados por cataplasmas que cheiram à cânfora em Emplastro "Salompas". A conectividade abraçou a |Big Data e nos matou para comer o fígado. Com Bits e Bytes grelhados no processador superaquecido. Ainda bem que não vamos viver muito pra ver o que vem depois. Espero que seja breve, pra doer pouco e não travar a tela.

A propósito, já que leu até aqui, que tal ler mais um dos meus livros? Basta clicar na imagem abaixo, e a felicidade estará ao seu alcance.



What do we have that they don't have?

What do we have that they don't have?

Pacard - Writer, Thinker, Designer, and sympathetic grandson of Maria Elisa *


"Them", in this hypothetical illustration, can be, even in a very singular plural, any place that is far from our visual reach, but that seems to us to know it like the back of our hand, according to our fanciful imagination, to place happiness elsewhere.


"They" are "us", on the other side of the border, on the other side of the wall, from the seat to the table, but on the other side, the side that we are not on. So, we can play the other way, our hopes, and also our frustrations for the mistakes that we didn't know how to make the right way.


Europe makes less mistakes, because it has made more mistakes. China grows a lot, because for hundreds of years, it has grown little. Not little, in relation to herself, but almost nothing, in relation to the world, so much so that Napoleon Bonaparte discouraged his generals from planning an invasion of the old dragon, who was sleeping soundly, snoring. North America grows too much, because it still has a lot to go wrong, until it stabilizes its own growth, so that it starts to make less mistakes. Japan made so many mistakes, that when he got his breath back, he became the three little monkeys of the fable: He doesn't speak, he pretends he doesn't see, and he avoids listening. And live in peace. And live with prosperity. Not necessarily well, but the thing there seems to be working.


Russia has slipped in its way of operating the masses, but it is already catching its breath in its gigantism. Anyway, almost everyone is adjusting to their economic and civilizing history. Even old (and old) and good Africa, in its somewhat old-fashioned way, so to speak, has also found its way (if only to circumvent the poverty imposed by those who made mistakes before and settle in their mistakes today, read Belgium that slaughtered twenty million Congolese in its own holocaust), also read Turkey, which has a fan foot, to reactivate the great Turkmen empire, even if it needs to sweep the ashes out of the Kurds and Armenians under the Persian rug., and grapple with the support of NATO (who accepted the Turks' membership as a sucker), working their civilization, that if it weren't for the excellent food, it would be completely expendable (not people, just the ambition of some of the people).


I cannot fail to mention dear Venezuela. Ready. The subject of Venezuela ends here.


Then we arrived at the old and good beloved country, Brazil! Highland Pindorama! Glorious Island of Vera Cruz, Land of Santa Cruz, and finally, in the best Portuguese, the last flower of Lazio: "Terrae Brasiliis!" Great! We got here, now there's no way back. It is here that I begin to ask the title: What do we have that they don't have?

We have a good and "worthy" land, where everything that is planted, gives in it. Give corn to the cows, pasture to the oxen, lettuce to the rabbits, rabbits to the foxes, Lobo Guará, to the notes of Two hundred (which, like the wolves, which only biologists find, the notes of this value only exist in the warehouse of Casa da Currency, that is, of the two hundred bill that nobody saw. We have what they don't have, for example, the extinct mulattoes, who are forbidden to be mulattoes, and now they can only be Afro-"empowered" (full of power) activists ) in ethnic cultural export entrepreneurship, which doesn't even export that image anymore, because who will be interested in seeing posters of voluptuous half-naked dancers, when there is scandal after scandal to worry about. This, in fact, leads me to think that activists environmentalists don't like the bodily jolting of battery queens, and prefer the lascivious flames of burning forests. It gives more prestige to defend trees than people, you know. It gives more openness to speeches at the UN, (UN) than a group of dedicated pious volunteers. ios serving soups at dawn on the dreary outskirts of big cities.


What do we have that they don't have then? We have the poor to win soup. We have forests to be protected in exchange for millionaire donations. We have scandals to guarantee the need for judges who stack up against other judges and dispute the primacy of which one will loosen the chains at the last moment, and allow those convicted to "get rid of" themselves by the smooth and short arm of Justice. We have "them", who do not protect us, but protect those we fear. | We have "them", who do not know us since little children. We have "them", which allow us to be their "them", in order to point the fingers, the same ones that pass in the fat and suck us to lick the salt, that salt that is not necessary for those who don't even have what cooking, and therefore salt for what?

What do we have that they don't have? We have hope. They just have experience. Let us therefore stay away from them so that they do not take away our certainty that what we have to make will be the mistakes we will have to call our own.


Ah, take the opportunity to learn more about my blunders, and buy the book below now. Just click on the image and a fairy will direct you to the page where you can buy all my books published in Brazil.



O que nós temos que eles não tem?

 

Pacard - Escritor, Pensador, Designer, e neto simpático de Maria Elisa*

"Eles", nesta ilustração hipotética, pode ser, ainda que num plural muito singular, qualquer um lugar que esteja longe de nosso alcance visual, mas que parece-nos conhecê-lo como a palma da mão, segundo nossa fantasiosa imaginação, de colocarmos a felicidade em outro lugar.

"Eles" somos "nós", do outro lado da fronteira, do outro lado do muro, do assento à mesa, mas do outro lado, o lado em que nós não estamos. Então, podemos jogar para o outro lado, as nossas esperanças, e também as nossas frustrações pelos erros que não soubemos cometer do jeito certo.

A Europa erra menos, porque já errou mais. A China, cresce muito, porque durante centenas de anos, cresceu pouco. Não pouco, em relação a si mesma, mas quase nada, em relação ao mundo, tanto é que Napoleão Bonaparte desestimulou seus generais de arquitetarem uma invasão ao velho dragão, que dormia de ressonar, profundamente. A América do Norte cresce demais, porque ainda tem muito por errar, até estabilizar o seu próprio crescimento, para que passe a errar menos. O Japão errou tanto, que ao retomar o fôlego, tornou-se os três macaquinhos da fábula: Não fala, finge que não vê, e evita escutar. E vive em paz. E vive com prosperidade. Não necessariamente bem, mas a coisa lá, parece funcionar.

A Rússia, deu uma deslizada no seu modo de operar as massas, mas já está recuperando o fôlego no seu gigantismo. Enfim, quase todos estão se ajustando ao seu histórico econômico e civilizatório. Até mesmo a velha (e põe velha nisso)e boa África, dentro de seu modo um pouco antiquado, digamos assim, também encontrou seu caminho (nem que seja para driblar a pobreza imposta pelos que erraram antes e se acomodam nos seus erros hoje, leia-se Bélgica que chacinou vinte milhões de congoleses, no seu próprio holocausto), leia-se também a Turquia, que tem o pé que é um leque, para reativar o grande império turcomano, mesmo que pra isso precise varrer as cinzas dos Curdos e Armênios pra debaixo do tapete persa., e engalfinhar-se apoiada pela OTAN (que aceitou, de otária, a adesão dos turcos), a trabalhar sua civilização, que se não fosse a excelente comida, seria completamente dispensável (não as pessoas, apenas a ambição de algumas das pessoas).

Aí chegamos ao velho e bom pátrio amado, Brasil! Altaneira Pindorama! Gloriosa Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz, e por fim, no melhor português a última flor do Lácio: "Terrae Brasiliis!" Excelente! Chegamos até aqui, agora não tem como voltar mais. É aqui que começo a perguntar o título: O que nós temos que eles não tem?

Temos uma terra boa e "valerosa", onde tudo que se plantar, nela dá. Dá milho pras vacas, pasto pros bois, alface pros coelhos, coelhos pras raposas, Lobo Guará, pras notas de Duzentos (que, tal como os lobinhos, que só os biólogos os encontram, as notas deste valor só existem no almoxarifado da Casa da Moeda, isto é, da nota de duzentos que ninguém viu. Nós temos o que eles não tem, por exemplo, as extintas mulatas, que estão proibidas de serem mulatas, e agora só podem ser ativistas afro-"empoderadas"  (cheias de poder) no empreendedorismo étnico cultural de exportação, que nem se exporta mais essa imagem, pois quem vai se interessar em ver cartazes de voluptuosas dançarinas seminuas, quando tem escândalo atrás de escândalo para se preocupar. Isso, aliás, me leva a pensar que os ativistas ambientais não gostem do sacolejo corporal das rainhas de bateria, e preferem as chamas lascivas das florestas queimando. Dá mais prestígio defender árvore do que gente, sabe. Dá mais abertura para discursos na ONU, (UN) do que um grupo de dedicados piedosos voluntários a servirem sopas pelas madrugadas nas periferias lúgubres das grandes cidades.

O que nós temos, que eles não tem, então? Temos os pobres para ganharem sopa. Temos as florestas para serem protegidas em troca de donativos milionários. Temos escândalos para garantirem a necessidade de juízes que se empilham sobre outros juízes e disputam a primazia de qual deles vai afrouxar as correntes no último instante, e permitirem que os condenados se "descondenem" pelo suave e curto braço da Justiça. Nós temos "eles", que não nos protegem, mas protegem aos que nós tememos. |Temos "eles", que nos desconhecem desde criancinhas. Temos "eles", que permitem que sejamos os "eles" deles, afim de que apontem os dedos, os mesmos que passam na gordura e chupem-nos para lamber o sal, aquele sal que não é necessário para aqueles que nem tem o que cozinhar, e portanto, sal pra que?

O que nós temos, que eles não tem? Temos esperança. Eles só tem experiência. Fiquemos portanto, longe deles, para que não tirem a nossa certeza que que o que tivermos que errar, serão os erros que teremos para chamar de nossos.

Ah, aproveite para conhecer mais minhas asneiras, e compre já o livro abaixo.
48 999 61 1546 whatsapp 
Pré-venda*




quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Design is for the poor, traditional. What they expose in the decoration magazines, is for the rich and modern powders.


Design is for the poor, traditional. What they expose in the decoration magazines, is for the rich and modern powders.

Pacard - Designer, Professor and Consultant since 1974*


Until 1997, I thought I was a Designer. Was not. I thought I knew how to design furniture for any economic standard of consumers. Did not know. I drew everything, and everything I drew, the joiners were able to do. I discovered that whoever designs anything that a good joiner can do is not a good designer. He's just a fine designer. Just it.


And how did I discover that I was not a good Designer in 1997? Because I was asked to create an entire line of products for a large furniture industry in Piauí. That's right: In Piauí! In Teresina, Brazil.


The director of the company went to Rio Grande do Sul, to visit a large furniture fair that happened there, and because of his friendship with great entrepreneurs in the region, he made a very specific request: "I wanted the best Designer in Rio Grande do Sul ! ", But it is logical that in Rio Grande do Sul there were many excellent Designers, to whom I consider great creative and technical qualities, and more than that, I never liked disputes regarding the profession of Designer, even because I never participated in contests. However, yes, there was a significant contingent of professionals, and possibly, I was among those trained to accept challenges, even because there is a maxim that says you are not good because you think you are good, but because others think you are. So, I am free from the sin of vanity, because the request was not made to me, but to people who, in addition to friendship, also respected what I was doing, and to my surprise, I was called to an emergency meeting with the businessman, on the same day. In short, I was hired, and embarked for Teresina, with a suitcase full of ideas and knowledge that I thought necessary to teach the Northeasterners to make furniture.

What a disappointment for me. I discovered that I didn't know how to design "furniture for the poor". This was the definition. I, who designed furniture in Gramado, where little cared about the price of a closet, discovered that I needed to design furniture for those who would pay, for the price of a bed, in Gramado, the entire furniture of one or two houses, there in the northeastern hinterland. . I learned that if in Gramado, a wardrobe closet is about 2.50m high, there in Santana de Parnaíba, the same wardrobe measures 1.85m at most, because it wouldn't fit in the house, if it was bigger than that. The biotope of Homem Nordestino is short, compared to the European biotype of the gaucho, which obeys the standards of Le Corbusier, and not of Virgulino Ferreira da Silva, the "Lampião".


I was taken to one of the then 130 stores (today there are more than 300 units) of the chain, to observe the behavior of the buyers, and I saw people in a payment queue, with a booklet in one hand, with the money already counted, and the leather hat, in the other, in an attitude of reverence for the environment where they were: the cashier. I was informed that this chain of stores does not use SPC, SERASA as a confidence limiter, because your confidence is in the person who makes the purchase. That's right. The sertanejo who pays a portion of R $ 5.00 on the booklet, and does not delay even once, because he needs to preserve honor and dignity, because he understands that the poor have nothing but their honor, which is their word, and if you lose that, your life is over.

There I learned to design furniture for the poor. I learned that the secret of the designer is not to let go of the hand, but to brake the hand, without losing style. I learned that to design a product, you don't need to understand technology (if you know it, it's easier), but understand people, people, know how to read the behavior and understand the look and steps of those who pay book in line. And pay on time.


Oh, I was forgetting to say that I am also a writer. If you click on the image below, you can read one of my 13 books already published (Portuguese Edition). 



Bella Ciao e Modelo Econômico de Crescimento - Táticas e Estratégias que modelam o Pensamento Político

Imagem: Bing IA Pacard - Designer, Escritor, e Artista, que tem nojinho de políticos vaidosos* "E sucedeu que, estando Josué perto de J...