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sexta-feira, 23 de outubro de 2020

O homem que brigou com D-s - A conspiração do Universo - A Banana e o Quasar (Opus 4)



Esteban estava radiante com o encontro, e expressou com um ditado popular, que é uma forma de dizer que não é completamente alheio aos mistérios da fé, o seguinte:

- Nossa conversa está interessantíssima, meus caros. Até o Universo conspira para esse encontro. Não acha isso?- Perguntou Esteban, provocativo.

Benjamim interveio.

- É interessante pensar que não somos autossuficientes, mas estamos aos cuidados de alguém que nos conhece bem, e planeja até mesmo um Universo que conspire , que colabore, para que sejamos bem sucedidos. 

No entanto, não é possível crer que o feijão que está na panela, combine com o arroz, e "conspirem" com o prato e o garfo, para que você os saboreie. A grande conspiração é essa: uma função auxiliadora, mas que não é autodeterminante, nem tem inclinação à decidir sua utilidade. O Universo é um infinito sistema binário, que responde à estímulos de sim e não. Não passa disso. Só que, enorme, gigantesco. Assustador. 

O sol emite luz, pois é de sua natureza emitir luz. A lua reflete a luz do sol, para que a noite seja iluminada, e para que as marés se comportem nesse compasso. Cada ser exerce sua função, e muitas destas funções tem por por objetivo, ou consequência, sustentar ou modificar o Universo que existe em nós mesmos.

Criamos o péssimo hábito de valorizar coisas em lugar de pessoas. Quando chamamos um "táxi", estamos chamando àquele que dirige o carro; ou quando vamos ao hospital, vamos à um espaço com equipamentos e recursos, geridos por pessoas, que providenciam nossa cura; assim quando creditamos às criaturas o que é de direito do Criador, estamos negando a nós mesmos o direito ao reconhecimento daquilo que fazemos, no entanto, nos desgostamos quando não reconhecem nossas virtudes, nossas boas ações.

Se um assassino comete um crime, não é o instrumento que será julgado, mas aquele que fez do instrumento, o mau uso.

- Mas não acreditam muitos que tudo é parte de D-s? Então se D-s está em todo lugar, tudo pode ser D-s? E nesse caso você eu eu seríamos deuses também?

Benjamin respondeu:

- O senhor sabe que o peixe vive na água. Suas células são formadas com grande quantidade de água, então o peixe está na água e a água está no peixe, mas o peixe não é água, nem a água é peixe. Porém, é da natureza do peixe que viva na água, e se for retirado de dentro dela, não vai sobreviver. A água vive sem o peixe, mas o peixe não vive sem a água. Evidente que água não é um ser vivo, mas esta é a sua natureza. Assim, cada ser, em seu modo de ser, obedece à sua própria natureza, e embora participe de uma simbiose, não se torna aquele cuja natureza se torne partícipe.

Então o senhor devolve o peixe à água, ele se hidrata, e sobrevive. A água contribuiu para que ele sobrevivesse, e os nutrientes da água, a luz solar, contribuíram para que ele exercesse sua natureza de peixe, que é andar livremente dentro da água. A água, os raios do sol, os nutrientes, "conspiraram" para que ele vivesse desse modo. Mas água continua sendo água, e peixe, continua sendo peixe.

Costumamos dizer que uma centelha divina nos preenche, o chamado "sopro" de vida, o Espírito de D-s, que foi soprado no ato da criação do Ser Humano. Este sopro, é a centelha divina, porém, isso não nos torna deuses.

Quando comemos uma banana, estamos ingerindo uma substância formada de elementos químicos, que estão relacionados na Tabela Periódica com seus 118 elementos. São estes mesmos elementos que compõem o Universo conhecido, pelo que mostram os dados astronômicos dos laboratórios, e também das amostras já recolhidas, de meteoros, ou da poeira lunar. Nada novo foi encontrado. 

Isso significa que desde a banana que comemos, até a extremidade do Universos, é tudo igual: Matéria, espaço, e energia. O que muda é apenas a intensidade. Mais nada.

No cérebro de um bebê que ainda não sabe falar, existem cerca de cem trilhões de sinapses, e duzentos bilhões de neurônios. Isso é milhares de vezes mais do que o número de galáxias contabilizadas até agora. Então, há mais mistérios dentro da nossa mente, que verdadeiramente conspiram para nossa existência, do que a massa densa de um Buraco Negro, ou a energia incalculável de um Quasar, que gira em velocidades incríveis, para que ao fim, se fundam suas estrelas, causem uma explosão, e formem uma Supernova. Ora, as duas estrelas que giram entre si, e as outras que ficam batendo palmas à sua volta, tem mais coisas com que se preocuparem, do que com uma pessoa que tem dúvidas sobre namorar esta ou aquela pessoa aqui nos cafundós da Terra.

 
O Universo é burro, mas obediente, porque está sob uma arquitetura inteligente. Logo, se o Universo conspira a meu favor, a banana faz o mesmo, e se o Universo conspira contra mim, acredite: um fio desencapado e uma poça de água no meu caminho, conspiram mais ainda também.

- E onde está esse D-s, em um Universo tão grande? Na banana ou no quasar? - Provocou Esteban!

Benjamin olhou para seu pai, que esfregava a longa barba, e disse:

- D-s não estão nem na banana, e nem no Quasar. Mas um e outro, estão em D-s, assim como o peixe está na água. 

Não podemos limitar D-s, como o mar que tem seus limites, mas podemos estender que D-s É o espaço, o tempo, e o Seu próprio existir, que não pode ser medido, calculado, ou imaginado.

A banana e o Quasar são condicionais ao espaço e ao tempo, mas D-s É absoluto, e se houver algum tipo de conspiração, ou contribuição, estas tem tanta capacidade de raciocínio e decisão, quanto a banana, e o Quasar.


Esteban ouviu a tudo estupefato, e pediu mais uma xícara de café.






segunda-feira, 14 de setembro de 2020

À Imagem e Semelhança - Quem somos nós no Universo?

À Imagem e Semelhança 

Quem somos nós no Universo?


Por Paulo Cardoso (Escritor, Palestrante)

E façamos o Homem, à Nossa imagem, conforme Nossa semelhança.

Gênesis 1:26


É uma curiosidade natural de todo ser vivo que pensa, isto é, que raciocina, isto é, o Ser Humano, em desejar conhecer o que não é capaz de ver.

Como temos um par de olhos, voltados para frente, fazemos um concerto com o pescoço, que permite direcioná-los para trás, e assim, tentar encontrar o início da caminhada de nossa vida, para responder às três questões existenciais: 

"Quem sou, onde estou, e para onde vou?"

Um sábio da antiguidade, Hilel, o Ancião, repetiu estas questões, direcionando um caminho para as respostas: 

"Se eu não for por mim, quem será por mim? Se eu for só por mim, o que serei eu? Se não agora, quando?"

Ainda assim, não obtendo respostas práticas, somos levados a fazer outras perguntas sobre o dilema:

"Se fui criado à imagem e semelhança de D's, como poderei descobrir quem sou, se D's É invisível aos olhos?"

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Os Sábios do talmude dizem que D's costuma esconder-se nós, para que O procuremos. Assim como um adulto se oculta de uma criança, para que ela o procure, e ao encontrá-lo, possa externar sua alegria ao vê-lo, e tal alegria é uma via de mão dupla com O Criador e Rei do Universo.

Mas ainda assim, a pergunta: Como é D's, O Criador do universo? Que forma Ele tem? Como podemos imaginar que Quem tudo fez, possa ser resumido à forma humana?

A questão pode ser invertida, nesta leitura. Não é D's quem assume a forma humana para ser compreendido, mas é o Ser Humano que configura D's em sua ilustração mais bela.

Quem vê apenas aquilo que o olho possa mostrar, nada vê, senão como se olhasse o espelho de um lago, que mostra a luz refletida do céu, sem mostrar a profundidade e o mistério de suas águas.

Simulação digital mostra como a teia cósmica se espalha pelo Universo.

Créditos: V. Springel / Max-Planck Insitute for Astrophysics / Garching bei Munchen


Compreender a profundidade da expressão: "À Nossa imagem, conforme Nossa semelhança", pressupõe entender os pormenores da criação, e suas semelhanças nos detalhes, ma geometria, na matemática, das fractais, da sequência da Proporção Áurea, na sintonia das cores  (sete no Arco celeste), com as notas musicais (sete também), com a distância proporcional dos planetas em relação ao sol, com a espiral das galáxias, das ondas do mar, do redemoinho na parte de trás da cabeça (cocoruta), e na recente descoberta dos movimentos helicoidais do espermatozoide, que não balança o rabinho, como se pensava, mas gira em espiral, no movimento helicoidal matematicamente preciso e proporcional das árvores, da concha do mar, da proporção humana, enfim, em tudo há uma relação contínua manifestada de forma física, visível, que não deixa espaço para dúvidas da semelhança com a obra manifesta do Criador do universo.



Mergulhando um pouco mais abaixo (ou acima), vamos encontrar as cores, lembrando que na visão dos profetas, O Trono do Altíssimo, havia um arco celeste com as sete cores, e o Homem foi criado ao final do último instante do sexto dia, e como se despertasse de um sono, amanhece no sétimo dia. Não foi por acaso, como também não é por acaso que cada cor ocupa seu lugar no prisma, e a soma de todas as seis cores, resulta na sétima cor, que é o Branco, a soma de todas as cores, tão perfeita, tão completa, tão complexa, e tão luminosa.


Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmou que a estrutura do universo é bastante semelhante à estrutura e design de outras grandes redes complexas, como o cérebro humano e a internet. (Fonte: hypescience)

Vamos então falar um pouco desta relação de grandeza e mistério. 
São mapeadas cerca de 200 bilhões de galáxias no Universo conhecido. Está bem, o universo é enorme então. Vamos falar do nosso cérebro, que tem 100 bilhões de Neurônios, e cada 320 neurônios formam uma nova terminação nervosa, isto é, tomam atitude e saem a fazer coisas no pensamento, assim, segundo uma belíssima matéria do repórter da Folha de São paulo, Rafael Garcia, com base nos estudos do Biólogo e Nobel Sydney Brenner, que na década de 1960, já mapeou o cérebro,
MAPEAR A TOTALIDADE de sinapses em um cérebro é uma meta defensável como um passo importante na evolução da neurociência, mas não será fácil. Propostas para investigação do conectoma humano completo tem sido comparadas com o projeto genoma, mas basta olhar para os números para se dar conta de quão mais difícil será esse outro projeto.


Enquanto o genoma humano tem cerca de 3 bilhões de bases nitrogenadas (as “letras” do DNA), o cérebro possui 100 bilhões de neurônios. E enquanto uma célula humana abriga cerca de 20 mil genes, o número de sinapses em um cérebro é da ordem de 100 trilhões.

Em “Connectome”, Sebastian Seung mostra também como a tecnologia para mapear essas conexões ainda é extremamente lenta e trabalhosa quando comparada  às modernas máquinas de sequenciamento de DNA, que hoje operam automaticamente após o preparo de amostras.

Para fazer um mapa em 3-D das conexões entre os neurônios, é preciso “fatiar” um cérebro em lâminas extremamente finas, de 30 nanômetros (30 milionésimos de milímetro). Depois é necessário fotografar uma a uma, com um microscópio eletrônico, e “empilhar” as imagens para reconstruir a forma tridimensional.

O biólogo Sydney Brenner fez isso tudo manualmente na década de 1960 para mapear o sistema nervoso completo verme C. Elegans. Sua equipe, porém, teve doze anos de trabalho para dar conta desse animal microscópico, que possui apenas 302 neurônios e 7.000 sinapses. Para reconstruir as sinapses de um único milímetro cúbico de cérebro humano usando o mesmo procedimento, seria preciso empregar 100 mil técnicos durante dez anos.

Sem avanços na automatização desse processo, ficou claro, jamais será possível mapear o conectoma humano. Mas já há ideias surgindo.

Seung —junto de Jeff Litchman, da Universidade Harvard, e Ken Hayworth, da Universidade do Sul da Califórnia— já começaram a desenvolver tecnologia para preparar as amostras de microscópio automaticamente. Para isso, endurecem um cérebro em resina epóxi e usam um aparelho chamado ultramicrótomo, que possui uma fina lâmina de diamante, para segmentá-lo. A máquina fatia pedaços de cérebro como uma mortadela numa padaria, alinha uma a uma numa fita, e um microscópio vai lendo as imagens, fatia a fatia.

Assim sendo, e para não ser muito extenso, começo a compreender a relação entre Imagem e semelhança, não onde tentamos tornar D-s à nossa imagem e semelhança, para compreendê-lo, mas compreendendo que é no inverso desta leitura, que nós somos a Imagem e semelhança de D-s.

Não estou com isso dizendo que o desenho do mapa do universo, que ilustra o início desta matéria seja uma visão de D-s, mas que ilustra a compreensão da relação do Homem com o Universo onde habita, e não estão errados os cabalistas que dizem que o universo é um organismo único, e que o Homem espelha este Universo em sua própria estrutura física e psíquica. Sem contar aí a questão espiritual.

Mas não, o universo não é D's, e nem nós o somos. Somos criaturas, interdependentes e interligadas. Somos poeira do Universo, mas isso não nos torna seres vindos do espaço. Nós somos o espaço, e poeira da Terra, que por sua vez, é poeira das estrelas, que por sua vez, são formadas por fótons, prótons, e elétrons, iguaizinhos á nós.
O Universo não é D's, mas ´da uma vaga ideia de Sua infinitude, poder, e sabedoria;

E a parte que mais nos interessa, é seu Amor, e nos ter criado tão parecidos uns com os outros. Flores, animais, furacões, estrelas, galáxias, e o vazio da Massa Escura, que representa 95% deste Universo. O resto é 5%, e disso, não conhecemos senão o dia e a noite, que nos despertam e acolhem, permitindo que acreditemos que somos alguma coisa de importante neste cenário misterioso.

D's (Deus)*

Fontes: Clique nas imagens e links da matéria


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