AD SENSE

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Gramado tem muitas histórias - Velha "Fróca"

Vieille femme au fourneau)- Edouard Vuillard (1868 - 1940)


Éramos muito pobres, quase paupérrimos. Eu tinha cerca de três ou quatro anos de idade, e vivíamos em uma pequenina casa de madeira sem pintura, sem vidraças nas janelas, e com tramelas na porta. Éramos cinco. Minha avó, minha mãe eu, e dois tios. 

Minha avó trabalhava lavando pratos em um restaurante, do antigo Hotel Balneário, que à época, era chamado de "Tênis Clube", por ter sido a primeira sede do clube atual. Havia apenas duas piscinas em Gramado, ambas de água corrente. Ali estava uma delas, a maior. A outra estava em uma propriedade particular. Um restaurante que servia comida austríaca e alemã, servia aos hóspedes  vindos de várias partes do mundo, para serem atendidos pelo Doutor Nelz, com seus banhos de lodo e cuidados com hidroterapia.
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O parque pertencente à família era formado por dezenas de caminhos e trilhas, pequenas pontes, grutas e adornos com elementos da floresta, que faziam aflorar a imaginação dos visitantes, embrenhados por estes caminhos a ouvir o canto dos pássaros e das cigarras, ornado pelo burburinho dos pequenos córregos que faziam bailar suas águas morro abaixo, abastecendo, desta forma, a piscina de água assustadoramente gelada e pura na velha piscina ao pé do morro, em frente ao restaurante do hotel, à época chamado de "Motel", sem nenhuma conotação pejorativa que o nome lembra as hospedarias temporárias para o refúgio do prazer extraconjugal, como significa hoje.

Ali então trabalhava minha avó. Ganhava uns minguados Cruzeiros (moeda da época), e o que sobrava nas panelas, levava para reforçar a mesa de todos nós.

Minha mãe, muito jovem, estudava e dava aulas, no outro extremo da cidade, na chamada "Curva da Farinha". Isso equivale a uma distância de seis ou sete quilômetros. As aulas eram pela manhã, e ela precisava levantar muito cedo, para caminhar até à Estação Rodoviária, a cerca de dois quilômetros,e chegar antes do início da aula, durante a manhã toda.

Pense em fazer isso no alto do inverno de Gramado. A estrada era de chão na maior parte do caminho. Chuva gelada e barro eram a companhia, temperados pelo vento minuano que açoitava as mãos e fazia virar  guarda chuva. Assim eram os dias.

Certa manhã, a professorinha chegou encharcada, enregelada, com os pés ensopados, para dar aula. Tremia e engolia o choro. Mal conseguia segurar a caneta para fazer a chamada dos alunos, batendo queixo de frio. Foi quando entrou pela porta uma vizinha da escola, a "Véia Fróca". Cumprimentou os alunos e tomou a professorinha pela mão, levando-a até sua casa. Lá acomodou a moça ao lado de um fogão onde crepitavam chamas confortantes e fê-la beber uma xícara de leite quente e comer uma refeição. Batata doce assada. Secou as roupas, e quando estava refeita do frio, voltou e deu sua aula o resto da manhã. Antes de sair, "Véia Fróca" ainda recomendou: "Minha filha! Minha porta estará sempre aberta para você!" E assim foi.

Mas esta história não termina aqui. Jovem professora, com cerca de dezoito ou dezenove anos de idade, tímida, ingênua, foi convocada para ir à Secretaria de Educação para receber uma reprimenda, sob a casca de "aconselhamento".

- Professora! Tomamos conhecimento que a senhora foi vista entrando na casa daquela senhora. Talvez a senhorita não saiba, mas esta senhora não tem boa reputação entre as boas famílias da comunidade. Correm conversas de que ela leve uma vida indigna de uma pessoa "cristã". De vida fácil, entende?

- Não! - Respondeu a professora. Não entendo o que dizem. Não sei nada sobre a vida de tal senhora que me descrevem. Mas se a pessoa a quem se referem é a "Véia Fróca", estão falando da pessoa que me acolheu encharcada, congelada, com a boca travada pelo frio, os pés ensopados, e me acolheu com leite quente, uma batata assada e carinho. Estamos falando da única pessoa, entre tantas outras "boas cristãs" na redondeza, que olhou para fora da janela e não pensou na possibilidade de proteger a minha reputação em privar-me de sua companhia,mas acolheu-me do modo que a Bíblia manda, e que eu pude entender na prática o que isso significa. A propósito, o que os senhores queriam me dizer mesmo?

- Nada, Professora! Seu trabalho está elogiável. Siga em frente.

Nunca mais ouvi falar da "Véia Froca". Nem mesmo a conheci pessoalmente. Mas acredito no Mundo Vindouro. E acredito que irei vê-la, se eu lá estiver.



quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Ricardo Reginatto, ex-Diretor de Comunicação da Prefeitura de Gramado está na Gemelo (Agência de Publicidade)




Gemelo é a agência do Sonho de Natal e do Natal Luz de Gramado



O Natal é a alma dos eventos de Gramado e Canela. Natal Luz em uma cidade e Sonho de Natal na outra, representam os dois maiores eventos das cidades em termos de visitantes, visibilidade e emoção. Por isso, a Gemelo, agência de publicidade de Gramado, tanto se orgulha de ter assumido a conta criativa de ambos os eventos. 
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À frente da publicidade do Sonho de Natal de Canela e do Natal Luz de Gramado, a agência liderada pelo publicitário Gustavo de Souza Melo, aposta na criatividade e no bom gosto para criar linhas visuais ricas e empolgantes para ambos os eventos. “É necessário que entendamos a essência de cada um e saibamos que, mesmo que os dois eventos falem sobre uma única temática, cada um tem seu ponto de vista, seu olhar para o Natal. Assim, cada evento tem sua linha de criação, tendo a certeza de que ambos receberão máxima atenção aos detalhes e dedicação de nossa equipe para que coloquemos na rua identidades visuais condizentes com a importância de Sonho de Natal e Natal Luz”, informa Melo.
Com 15 anos de existência, a Gemelo acumula grandes clientes e uma equipe composta por excelentes profissionais, em um espaço criativo e inovador, situado na rua Emílio Leobet, 1559, na Avenida Central.


terça-feira, 29 de agosto de 2017

Catarina e Doralice CAPÍTULO XIII

Imagem: internet

Catarina e Doralice

CAPÍTULO XIII

Batem à porta e Catarina vai atender. É Leduína Salieiri, esposa do Tabelião de cachoeira, prima da irmãs Alvarenga de Lacerda por parte de mãe, dona Cantides Alvarenga, a que herdou a Patente de Major e usava bigode. Mas Leduína não usava bigode.
- O vento está nojento, prima! Meu cabelo está uma maçaroca de poeira. Vou ter que fazer um banho de creme com babosa quando voltar pra casa. Esta estrada está pelos pecados de Judas. O Tabelião, meu marido já escreveu uma carta ao Alcaide da Intendência para reivindicar melhorias nesta rua. Mas sabe você e sei eu o quanto são displicentes com o erário público. Ai, que me dera, tivéssemos um homem na família para se envolver com a política e tomar o lugar deste Alcaide pamonha. Um tararaca de marca maior. Eu mesma estive outro dia na repartição para acertar os impostos, e vi o Adjunto de Escriturário se pegando com a solteirona do telefone, atrás de um balcão. Quando me viram, ai que constrangidos ficaram. Saíram se ajeitando e arrumando desculpas para disfarçar.
Catarina olhava para a tagarela e pensava consigo mesma:
- Mas onde será que eu desligo essa máquina de falar. Misericórdia! Ela comeu corda de relógio e deu trezentas voltas na manivela.

Aqueles abraços cordiais, indagações da família e todas as outras falsidades sociais de quem se desprezam e demonstram o contrário por causa da civilidade, e em poucos instantes estavam à volta de xícaras de chá com fatias de torta, trocando confidências que até mesmo amigas que não se suportam costumam praticar para não se dissociar do convívio social.
- Ouvi dizer que estão com visitas! – Disse Liduína com ar de mistério misto com entusiasmo e curiosidade.
- Sim, duas! – Respondeu à queima-roupa.
- Quem são? Me conte? Eu só tinha ouvido falar de uma visita.
- Não, faça direito as contas: são duas!
Só então que Liduína percebeu o sarcasmo da resposta atribuiu a si própria a segunda visita mencionada. Deu um tapinha no ombro de Catarina, e continuou a investigar.
- É mesmo o Abiel Raposo que está aqui?
- O próprio.
- E o que fez esses anos todos longe? Este sujeito sumiu quando era guri e nunca mais deu as caras. Por que voltou justo agora?
- “Justo agora” por quê? Que acontece de tão especial nesse momento?
- Nada especial querida. Nada especial, mas é que são tantos anos, longe, que a gente fica com um pé atrás, não fica?
- Não sei por que deveria ficar. É algum tipo de crime, contravenção ou falta de etiqueta, que a pessoa siga sua própria vida, e um dia sinta saudade dos amigos e volte a procurá-los para matar saudades?
- Ah, isso é verdade. Isso é verdade. Mas ele está bem? Ficou rico? Está casado? Viúvo? Tem filhos? Por onde andou?
- Olha que eu preciso tomar nota de tantas perguntas ao mesmo tempo para lembrar depois. Não fiz nenhuma destas perguntas até agora à ele. Apenas recebi um amigo. Não tenho porque bancar a detetive e investigar aquilo que ele ainda não quis me dizer, e nem sei se vai querer, o que não me incomoda nem um pouco. Incomoda você?
- Em absoluto! Em absoluto! – Respondeu envergonhada, baixando a cabeça para tomar seu chá, enquanto mantinha os olhos arregalados e levantados, olhando nos olhos de Catarina, e percebendo a intromissão descabida na vida alheia.
- O que você quer mesmo saber, “querida amiga” é se há um flerte entre uma de nós, ou até quem sabe das duas com ele, diga a verdade, se isso te incomoda.
Liduína apenas balançou a cabeça, com a boca na xícara e os olhos levantados, consentindo, ruborizada.
- Não, que eu tenha conhecimento. Ele sempre foi nosso amigo, e arrastava uma asinha pro lado da Dodô. Mas nunca passou disso. Ele chegou há alguns dias, e ficamos muito felizes com sua companhia, que não perdemos tempo com a vida dele.
- Vou ser sincera, Catita. Somos amigas a muitos anos, desde crianças. As pessoas estão comentando sobre a visita de Abiel à sua casa. Por que ele não ficou hospedado na Pensão, como todos fazem? Verdade que sua casa é grande são amigos, mas vocês são duas senhoras da sociedade, frequentam uma igreja, cantam no coral, são respeitadas, e a presença de um homem em sua casa começa a levantar certas conversas que vocês não gostariam de saber.
- Que tipo de conversa? – Perguntou Catarina, com a testa franzida. Por acaso somos mulheres que dão motivo para falatório dessa gente desocupada? Por acaso não conhecem a nossa vida, a nossa historia, a historia de nossa família? Acreditam que depois de envelhecer solteironas, porque gastamos o nosso tempo de juventude cuidando de nossos pais até que descansaram na morte, teríamos perdido a noção do que é certo ou o que é errado e começado com patifarias? Acaso não sabem as pessoas que a historia de alguém é aquilo que aconteceu no passado e não na imaginação pútrida delas em relação às nossas vidas?
Liduína corava e bebia chá. Bebia chá e comia bolo. Comia bolo e arregalava os olhos. Arregalava os olhos e baixava a cabeça pra beber mais chá, comer mais bolo e arregalar mais os olhos.
- Nem passou pela minha cabeça te ofender, minha amiga. Apenas estão falando e achei que fosse importante que vocês tomassem conhecimento disso.
- Está bem. Coma mais um biscoito de papoula e me diga então, já que começou o assunto. O que mais “estão dizendo”? – Disse com sarcasmo transparente, dando certeza que Liduína, fofoqueira como era, fazia parte não apenas do grupo de maledicentes, mas como mentora de muitos mexericos a respeito disso.
Liduína respirou fundo e sorveu uns goles de chá com vitória de seus intentos, e ligou a máquina de trançar verbos. Um instante de suspense enquanto revirava os olhos ao compasso da xícara nos dois últimos dedos de chá que giravam no sentido anti-horário, como se desse adeus à xícara e se locupletasse na gula descarada da passavante de ilações da decente comunidade de Cachoeira.
- Não posso mencionar nomes, você me entende, mas pergunta-se: O que fez da vida este homem, que saiu de repente em companhia da mãe e nunca mais deu noticia? Comentou-se, à época, que ela foi atrás do marido, que andou metido com grupos comunistas ou coisa pior. Comenta-se ainda, que ele teria se envolvido com uma “mulher da vida” num porto, e que a tal mulher era metida com gente perigosa, e um dia apareceu morta num beco, por excesso de bebidas, mas que um homem foi visto arrastando a tal mulherzinha e esquivando-se pelo beco. Tal homem foi identificado apenas como usando um chapéu estilo “Panamá”. Abiel sempre gostou desse tipo de chapéu, e foi companheiro da mundana. Isso é o que dizem, mas se é verdade, isso eu não sei dizer não. Não gosto de cometer injustiça. Só falo aquilo que as pessoas falam.
- Como você soube disso? – Perguntou Catarina?
- Foi o Evilásio quem ouviu isso de uns contatos que tem na Capital.
- Mas o tal homem do chapéu “Panamá” foi quem matou a mulher?
- Isso não sabe dizer. Apenas sei que este homem arrastou a mulher e a deixou num hospital, e foi-se embora. A pobre ainda não estava morta, mas morreu em seguida. O tal homem não foi mais visto. Mas a descrição da enfermeira que atendeu a mulher coincide com a pessoa de Abiel.
- Mas você não acha que é desumano dizer coisas pela metade sobre pessoas que não se conhece?
- Ah, sim, é muito desumano mesmo. Eu jamais faria uma coisa dessas. Só venho contar isso porque vocês são minhas primas, e nós da família temos que zelar pela integridade dos bons costumes, sim senhora.
- Ah sim (respondeu Catarina, com ironia)! O que seria de nós, se não fosse o espírito de solidariedade da família.Tenho muito boas lembranças desta solidariedade, especialmente quando meus pais estavam doentes e não tínhamos tempo para nada, exceto cuidar dos velhinhos, e nosso lugar no coral foi dado às outras pessoas. Quando tínhamos que nos revezar no hospital cuidando de minha mãe lá, e meu pai em casa, e misteriosamente todos tinham compromissos mais urgentes do que passar algumas horinhas em nosso lugar, para que pudéssemos trocar de roupa, tomar um banho, nos alimentarmos...
Catarina não poupava diretas ao egoísmo escancarado da prima, que por sua vez, fingia nada ser consigo e continuava em sua vez, acentuando sua ortoépica e lasciva prosódia.
- Destarte nada termos de concreto que desabone Abiel, a “rúbrica” (acentuando a sílaba tônica da proparoxítona desejando mostrar seus trejeitos culturais) de Evilásio em uma escritura de umas terras devolutas lá para os lados do Barbaquá, despertou a curiosidade de um Adevogado, que era filho de um delegado, que conheceu os pais de Abiel.
- Abiel tem terras no Barbaquá? Até onde sei não tinha. De fato ele herdou umas terras por lá, que nem chegou a tomar posse. Passou para duas tias solteironas e nunca mais deu as caras por lá.
Não era verdade isso. Catarina nada sabia sobre rubrica alguma em terras do Barbaquá. Era apenas uma oportunidade de calar a boca da prima falastrona, demonstrando que sabia mais do que todos sobre o hóspede.
Doralice voltava da horta com um feixe de verduras e temperos, quando passando por baixo da janela do quarto de Abiel, ouviu ele cantarolando uma antiga canção de roda que costumavam cantar quando crianças:
-”Eu fui no mato
colher pitanga
apinchei as cascas
na Maxambamba
Oi larai larai larai
Oi larai larai lerê!”
Quando ele parou o verso, ela continuou:
“Vortei pra casa
do meio do mato
pisei num monte
de bosta de gato
Fui me lavar
na água da sanga
tomei um susto
da Maxambamba
Oi larai larai larai
Oi larai larai lerê!”
Ariel correu para a janela e desatou a rir dos trejeitos marotos de Doralice.
- Espere aí que vou descer!
E desceu cantarolando até chegar lá fora.
- Ouvi a voz que me parece conhecida, disse Abiel. Estavam com visitas?
- Era a Liduína, mulher do Evilásio do cartório de notas e ofícios. Você lembra dela?
- Quem pode esquecer daquela língua! Vivia espreitando por trás das portas e seguindo as pessoas para escutar conversas. Deve ter vindo bisbilhotar a meu respeito, com certeza.
- “Ipsis líteris”! Respondeu Doralice , fazendo trejeitos com as mãos. Veio nos informar sobre seu passado misterioso junto da tal “mulher” que morreu depois da visita de um misterioso “homem de chapéu Panamá”. Mas já saiu rodando num pé só. Veio contar de sua participação numas tais “Terras do Barbaquá”. Para calar-lhe a boca eu disse que não só sabia, como acrescentei detalhes sobre sua doação das terras a duas tias solteironas.
Ariel ria às gargalhadas.
- Não havia terra nenhuma. Eu fui testemunha na assinatura das escrituras porque passava por lá uns tempos trabalhando de agregado num armazém de secos e molhados. Foi lá que compreu um chapéu Panamá, que usei por muitos anos. Na ocasião em que morreu minha mãe eu ainda usava sim. Mas que velha mais desocupada. Veja se isso lá é assunto pra perder tempo.

- Você conhece a Liduína, Abiel. Não dê tratos à bola. Coisa de língua de trapo. Mas chega de prosa. Vamos fazer uma sopa de legumes porque a noite vai ser fria. O Minuano já deu aviso pelas saracuras esta manhã que vai dar uma viração amanhã.


Minhas velhas amigas….
- Mais amigas que velhas! Cortou Doralice. Ele riu. Mais amigas que tudo - completou a frase.




quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Informações da Secretaria da Saúde sobre o Horto Municipal



Informações da Secretaria da Saúde sobre o Horto Municipal
Acerca da informada situação de abandono do Horto Municipal de Plantas Medicinais e Aromáticas da Linha Tapera, em Gramado, fato que supostamente estaria sendo apurado pelo Ministério Público, conforme notícia divulgada recentemente em um blog da cidade, cumpre esclarecer para a comunidade que, desde o mês de abril de 2016, não houve qualquer movimentação do Poder Público em viabilizar o uso da propriedade com a produção de chás e ervas, ou mesmo a implantação de qualquer atividade relacionada com a finalidade para a qual foi doado o espaço pelo Estado.
Somente em janeiro de 2017 foram iniciadas as movimentações com a parceria das Secretarias da Agricultura, da Saúde e da Assistência Social para retomar o projeto e viabilizar sua utilização conforme estabelecido em termo de doação, visto que não se tem conhecimento sobre qualquer produção realizada até hoje ou dispensação dos chás e ervas junto ao Município.
Por conta disso, em janeiro de 2017, pela situação de abandono do local constatada em vistoria realizada no mês de outubro de 2016, foi realizada uma nova vistoria conjunta, com a presença do arquiteto do Município, responsável pelo Setor de Patrimônio, onde foi verificada a necessidade de licitar a contratação de empresa terceirizada para zelar e dar manutenção ao horto, por conta do tamanho da propriedade (com quatro hectares) e sua especificidade produtiva.
Destaca-se que foi aberto o processo licitatório, que encontra-se em fase de homologação da Ata n° 45 - 2017 da Sessão Pública do Pregão Presencial, realizado em 1º/08/2017 pelo Município para contratação de empresa especializada para manutenção do Horto, conforme projeto Básico elaborado e parte integrante do edital do referido Pregão.
Dessa forma, cumpre salientar que a regularização do cuidado com o horto, com a destinação do imóvel ao fim para o qual foi doado ao Município pelo Estado, está sendo feito de forma legal e transparente, com um trabalho incansável da administração municipal para regularizar as situações encontradas sem resolução no início do ano, como o estado de abandono do Horto Municipal de Plantas Medicinais e Aromáticas da Linha Tapera. Buscou-se saber a forma de contratação e quem era o responsável pela manutenção e conservação do referido bem imóvel no ano passado, sendo que esta documentação será fornecida ao ente Ministerial para averiguação e constatação de eventuais irregularidades.

Matéria:
Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado


GramadoTur detém R$ 37.821.986,00 das receitas de 2018



Iara Sartori, Diretora de Eventos da Gramadotur - Foto Miron Neto


Audiência apresenta LDO para 2018
Nesta quinta-feira (24), no auditório do prédio administrativo, ocorreu a audiência de apresentação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Gramado para o ano de 2018. A Prefeitura de Gramado, por meio da Secretaria da Fazenda, apresentou a projeção de receitas para o próximo ano, no valor de R$ 240.599.179.85.
Do total, R$ 59.492.659,14 são destinados à educação e R$ 39.797.289,67 à saúde. A autarquia GramadoTur detém R$ 37.821.986,00 das receitas.
O projeto de lei da Lei de Diretrizes Orçamentárias 2018 será encaminhado para apreciação dos vereadores nos próximos dias. 

Materia:
Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado


Reunião sobre uso de taxa de turismo: Conselheiros não compareceram



Reunião sobre uso de taxa de turismo: Conselheiros não compareceram

Nem fiquem olhando pra mim. Eu sou bonzinho agora.
Pacard
 
Na tarde de hoje (24) a Comissão de Saúde, Educação e Meio Ambiente da Câmara Municipal havia agendado, por e-mail, reunião com o presidente do Conselho Municipal da Saúde, Dr. Cesar Maciel, com o presidente da GramadoTur, Edson Néspolo  e com os Conselheiros da Autarquia. O intuito era debater a possibilidade de repasse de parte da taxa de turismo, arrecadada pela entidade, para o Hospital Arcanjo São Miguel.
A reunião seria no Legislativo, às 16h30, porém os representantes da GramadoTur não se fizeram presentes, bem como não avisaram. Os Vereadores e o presidente do Conselho aguardaram por cerca de 30 minutos. 

 Matéria:

Quer escapar de uma Execução Fiscal? Corra até à Prefeitura de Gramado, porque o prazo do REFIS vai expirar dia 31/08




Melhor não facilitar com isso, porque eu sei o que é sentir na pele uma dívida fiscal (injusta) tomando meu dinheirinho suado.
(Pacard)


Últimos dias para pagamento do Refis com 100% de desconto sobre juros e multas
Até 31 de agosto, a comunidade de Gramado pode regularizar suas dívidas tributárias e não tributárias com o município com 100% de desconto sobre os juros e multas (para pagamentos à vista).
Ou seja, créditos ganham abatimento de juros e multas que, em alguns casos, pode reduzir a dívida pela metade. De acordo com a Secretaria Municipal da Fazenda, é uma forma de favorecer o contribuinte, estimulando o pagamento à vista, e também aumentar a arrecadação do município, revertida em benefícios e serviços para a comunidade.
As dívidas tributárias e não tributárias em aberto impedem a expedição da certidão negativa de débito, documento necessário para aprovação de projetos de construção e participação de processos licitatórios, por exemplo e são passíveis de protesto e execução.
Os prazos e benefícios fiscais são promovidos pela Prefeitura de Gramado, por meio da Secretaria da Fazenda, através da Lei nº 3547/2017
A lei define os seguintes prazos e condições opcionais:

Pagamento à vista
- Com descontos de 100% sobre os juros e multas até 31 de agosto de 2017
- Com descontos de 90% sobre os juros e multas no período de 1º de setembro a 31 de outubro de 2017
- Com desconto de 80% sobre os juros e multas no período de 1º de novembro a 15 de dezembro de 2017

Pagamento parcelado
- com desconto de 50% sobre os juros e multa em até seis parcelas, através de cartão de crédito, tendo como limite de adesão o dia 15 de dezembro de 2017
- com desconto de 30% sobre os juros e multa em até 12 parcelas, através do cartão de crédito, tendo como limite de adesão o dia 15 de dezembro de 2017


Dúvidas e informações:

Telefone: (54) 3286.0200 – ramais 235/232/261

Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado


Lago Joaquina Rita Bier recebe Caravana Cultural




Lago Joaquina Rita Bier recebe Caravana Cultural
A Caravana Cultural, projeto que busca proporcionar o acesso à cultura de forma comunitária, traz para Gramado oficinas gratuitas de fotografia, DJ, informática, artes e música. Além das oficinas, a programação também conta com shows de jazz. O projeto estará no Lago Joaquina Rita Bier, na sexta-feira (25) e no sábado (26).
A Caravana conta com uma estrutura sobre rodas, denominada Complexo Cultural, que contém cinco ambientes distintos, incluindo espaço climatizado, estrutura para palco, elevador e acessibilidade para cadeirantes.
As oficinas ocorrem das 9h às 15h30min, com duração entre 45 minutos e duas horas. Na sexta-feira (25), as oficinas serão destinadas para escolas do município. Já no sábado (26), os interessados podem se inscrever na hora ou antecipadamente pelo e-mail margarete.anschau@gramado.rs.gov.br. Ao final de cada curso, os participantes receberão um certificado de conclusão das atividades. Os shows de jazz acontecem a partir das 17h de sábado (26).
Realização: Grupo Austral. Patrocínio: NET e Claro. Apoio: GramadoTur, Prefeitura de Gramado/Secretaria da Cultura, Rek Park. Financiamento: Pró-Cultura RS.


Confira mais informações sobre as oficinas:
Oficina de Fotografia
Capacidade: seis alunos por turma
Duração da oficina: uma hora
Horários e datas: Sexta-feira e sábado - 9h, 10h, 14h e 15h30min
Resumo: Aula explicativa de 20 minutos de noções básicas de fotografia + aula prática
Total de alunos: 48 alunos por final de semana (24 na sexta e 24 no sábado)


Oficina de DJ
Capacidade: quatro alunos por turma
Duração da oficina: uma hora
Horários e datas: Sexta-feira e sábado - 9h, 10h, 14h e 15h30min
Resumo: 20 minutos de aula teórica + 15 minutos de prática por aluno
Total de alunos: 32 alunos por final de semana (16 na sexta e 16 no sábado)


Oficina de Informática
Capacidade: seis alunos por turma
Duração da oficina: uma hora
Horários e datas: Sexta-feira e sábado - 9h, 10h, 14h e 15h30min
Resumo: Noções básicas de informática / pacote office
Total de alunos: 48 alunos por final de semana (24 na sexta e 24 no sábado)


Oficina de Artes
Capacidade: seis alunos por turma
Duração da oficina: 45 minutos
Horários e datas: Sexta-feira e sábado - 9h, 10h, 14h e 15h30min
Resumo: Introdução teórica e 30 minutos de aula prática
Total de alunos: 48 alunos por final de semana (24 na sexta e 24 no sábado)


Oficina de Música
Capacidade: até 15 alunos
Duração: uma hora de aula
Horários e datas: Sexta-feira e sábado - 9h30min e 14h
Total de alunos: 60 alunos por final de semana (30 na sexta e 30 no sábado)


Foto: Divulgação
Matéria:
Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado


Bella Ciao e Modelo Econômico de Crescimento - Táticas e Estratégias que modelam o Pensamento Político

Imagem: Bing IA Pacard - Designer, Escritor, e Artista, que tem nojinho de políticos vaidosos* "E sucedeu que, estando Josué perto de J...