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domingo, 21 de janeiro de 2018

Progressistas de Gramado buscam sua identidade (Da serie: Pronto, falei, II)



Fiz recente análise sobre o PP de Gramado, agora chamado de "Progressistas", assim como fiz de outros partidos ao longo do ano, e cada dia mais percebo que a falta de objetivo, que não seja o de voltar ao poder, natural até, ou desmerecer o adversário que os tirou do poder, faz com que alguns partidários desta agremiação política se desviem da análise madura de seus próprios erros, e com isso perdem a oportunidade de não voltar a repeti-los.

Em um desabafo muito sincero numa rede social, comentando uma postagem minha, o velho escudeiro de Pedro Bertolucci e do PP, Sergio Moschem, um velho e querido amigo dos tempos de antanho, faz em público aquilo que outros fazem pelos cantos entre cochichos: Deu nomes àqueles a quem entende creditar os erros do apagão do partido, e com isso, naturalmente colheu a resposta direta e defensiva de uma das citadas em seu amargo desabafo, a ex-Primeira Dama, e atual Vice Presidente dos Progressistas, Jandira Tissot, que expôs, em breves palavras um resumo de sua biografia partidária.

Um e outro militam no mesmo partido.Um e outro se não tem amizade pessoal (não estou afirmando,porque não sei), possuem elos  em comum pelos demais companheiros que os acompanham na militância. Foi portanto um desabafo direto em público, que entendem alguns, poderia ter sido privado. Penso que não. Penso que este desabafo direto demonstra e comprova que o velho PP tem sim duas correntes fortes que caminham em sentido contrário, ainda que esta observação não seja compartilhada por um jovem apaixonado pelo brilho do poder, a tal ponto, que vê apenas o brilho dos fogos no alto em uma noite escura, esquecendo que o combustível que proporciona tal espetáculo está no chão, e em vias de extinção, caso não sejam renovados os rojões para um novo espetáculo.

Não reconhecer os erros ou os sinais de enfraquecimento  durante uma batalha é impróprio para o comando de um partido ou um general, e claramente está demonstrado que se o PP esteve sob o comando de grandes generais em algum momento, o segundo escalão que os sucedeu não frequentou nenhuma academia política e tornou-se pífio na última batalha. Tão pífio, que errou em tudo o que projetou e perdeu todas suas apostas, ainda que tenha colocado maioria na Câmara, não soube conduzir-se como um herói vencido, antes caminhou a passos trôpegos como um cambaleante fugitivo. Isso foi demonstrado quando não soube respeitar suas próprias escolhas no comando do partido, pois ao escolherem o jovem e brilhante Bruno Colletto como seu Presidente, nada mais fizeram do que jogarem nas suas costas a tarefa que não quiseram cumprir. Abandonaram-no entre duas facções que quase se odeiam, e tem ele, Bruno, que fazer um esforço titânico para manter-se no elevado nível de educação que recebeu, e em certo momento terá que virar a mesa, ou então chutar o balde. Há quem aposte na segunda opção, para ufanar-se no prazer de demonstrar que só ele, ou eles, são capazes de dar voz de comando ao partido que foi traído por si mesmo, por sua prepotência em julgar-se invencível, por confiar em pesquisas mal feitas, por comandar uma campanha em 2016 como se comandava campanhas em 1970, com a diferença que em 1970 haviam ideais a serem buscados, tanto governo quanto oposição. Buscava-se liberdade, democracia, direitos civis e liberdade política. Em 2016 o PP buscava apenas manter-se no poder, e nada mais que isso teve a oferecer ao militante ou ao eleitor. Errou feio. Errou nos cálculos. Errou no método, e errou em não avaliar, em subestimar a força do adversário.

Pouco depois da campanha, conversando com um militante peemedebista, usei a expressão: "A UPG perdeu a eleição", ao que fui corrigido: "Não! Nós (PMDB, PDT, Fedoca e Evandro) vencemos a eleição!". Uma análise completamente diferente do espírito revanchista, derrotista, vingativo, magoado, que começa a instaurar-se entre os Progressistas de hoje.

Estou falando duras palavras aos Progressistas, porque sei que amanhã, segunda feira, irão reunir-se e muitas coisas podem mudar nesta reunião. A primeira, será a inclusão de Luia Barbacovi na Executiva, ocupando o espaço deixado por Dr Ubiratã de Oliveira, hoje, eventual novo gestor do Hospital São Miguel, por convite do Prefeito Fedoca, que tal como eu escrevi há um ano atrás, acerca do desafio que fiz a que ele aproximasse seu governo da oposição para ajudar Gramado, estendeu a mão e ofereceu o cargo a Ubiratã, que, na minha leitura, irá e deverá aceitar. Lógico que tal atitude pode ser vista por aquela facção revanchista como traição e Ubiratã poderá ter que responder a um tribunal e receber uma punição por traição ao partido. Ou, ao contrário, o bom senso poderá prevalecer, a mesa estar já virada, e os progressistas compreenderem que necessitam redesenhar suas ideologias, começando pela própria casa, e que reconquistar o poder é apenas um objetivo estratégico, não final, mas como instrumento de aplicação de suas ideias para que Gramado receba o melhor daquilo que são capazes de fazer, pois já demonstraram isso em algum tempo.


O velho PP não pode parar no tempo, e deve combater com veemência o obscurantismo ideológico que abraça aqueles militantes radicais, e reciclar seus conceitos, a propósito do que diz o próprio nome do partido. Amanhã Bruno e sua equipe terão  um duro embate. Acalorado, direi eu. Certamente, e sem nenhuma arrogância, meu nome deverá ser mencionado,por alguns, como alguém que saiu do senso comum e ofereceu desafios aos partidos, todos, cutucando onças com vara curta, mas obtendo credibilidade dos leitores que pensam da mesma forma, mas não dispunham de um espaço onde pudessem exibir seu desagrado pelos políticos que os lideraram até aqui. O velho PP, deve transformar-se no novo "Progressistas", não apenas como mudança estratégica da sigla,  mas como um objetivo de trabalho. Devem sair desta reunião de braços dados e dispostos a oferecer ao governo de Fedoca um real desafio de tornar-se cada dia melhor, acertar as arestas, lapidar as falhas, e preparar-se para um embate em 2020 fortalecido, abraçado ao PMDB, seu fiel parceiro, a quem tem aberto mais e mais oportunidades e creditando desafios por acreditar que são fiéis enquanto o casamento durar.

O velho PP, agora "Progressistas" deve reconstruir-se pensando em si mesmo e nos seus "milhares de filiados", uma vez que o PMDB está fazendo o mesmo, e creio que também o PDT de Fedoca também não dorme na palha. Mas é com os progressistas que deve preocupar-se, caso Bruno e sua equipe decidam virar a mesa em lugar de chutarem o balde.

Vou dizer aqui ao Bruno o que disse a outro líder certa ocasião: Seu partido creditou a você o desafio de torná-lo grande novamente. Você pode dizer que tem outros planos, e o faz com pleno direito. Mas deve lembrar que é o mar bravio quem prepara o bom marinheiro. É o cavalo mais chucro quem dá fama ao bom ginete. É o Ser Humano o maior de todos os desafios, especialmente se estas pessoas souberem pensar. Não escolha os bajuladores que fazem discursos heroicos e ufanos com a cabeça enterrada na areia e o traseiro contemplando as estrelas. Escolha os que dizem a verdade, ainda que falta de doçura no falar. Escolha os fiéis e não os puxa sacos. Selecione os que olham nos olhos e não os que dão tapinhas nas costas. A gente nunca sabe o que estão colando para que outros riem enquanto não  vemos.

Aos que acham que sou duro demais em apontar os erros do partido, lembrem que muito pior é a dureza da derrota nas eleições. Muito pior é a cara do vizinho gozador soltando rojão para assustar seu cachorrinho na noite da vitória. Ou você mesmo.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Progressistas de Gramado começam a juntar os cacos e resgatar os perdidos



Conversei longamente com meu querido amigo Bruno Irion Coletto, brilhante Advogado e Professor de Direito, e naturalmente, por ser ele o Presidente do PP de Gramado, o assunto não poderia ter sido outro senão a política. Eu que nem gosto disso, reuni neste encontro uma série de conclusões sobre o andar da carroça já esgualepada do PP de Gramado ( do Brassil eu nem falo, senão eu choro), e que agora, recomeçados o ano (em parte), volto à baila, trazendo a primeira análise sobre o PP de 2018. O PP que começa a reconstruir os cacos daquilo que sobrou de 2016. 

2016 foi o ano em que o PP, hoje Progressistas, mas com a mesma raiz, implodiu. A brilhante estrela atingiu o ápice do seu brilho e implodiu, transformando-se em um buraco negro, daqueles que sugam energias, planetas, estrelas, e até a própria luz que passar pelas redondezas. Vai tudo pelo ralo cósmico e o que sai de lá, só O Criador tem conhecimento. O PP de Gramado tomou um rumo quase parecido. Brilhou, ofuscou e obscureceu-se na velocidade da luz de seu próprio brilho se esvaindo em gemidos e grunhidos que enternecem qualquer coração sincero. São as dores do crescimento, pois um partido que anda apenas na horizontal e desconhece os picos e hiatos do relacionamento com duas ideologias e com a própria sociedade, se desvanece como vapor ao vento. o PP de Gramado não é um vapor ao vento, mas uma sólida estrutura ideológica firmada no DNA da própria cidade, no próprio modo de ser e viver do gramadense, e permitir que um partido se esvazie em detrimento da ascensão de outro partido, é jogar por terra o esforço de seus correligionários e simpatizantes, ainda que não filiados ou políticos de carreira. A Democracia só pode sobreviver com partidos fortes, e mesmo que nem todas as lideranças correspondam aos anseios e necessidades daquele momento, é no andar da carroça que se ajustam as melancias.  O velho PP de Gramado está, aos poucos, cedendo lugar ao jovem PP que começa a despontar sob a liderança de Bruno e sua equipe.

Não sou de meias palavras, e disse ao Bruno, ao sabor do ultimo gole do cafezinho que tomamos naquela  prosa, que em 2018, "ou ele virava a mesa ou chutava o balde" com o PP, com os ranços do passado e com os erros do presente. Virar a mesa significa impor-se como líder e saber dizer não às duas correntes que disputam quem pisa mais forte no freio do partido, e chutar o balde significa mandar que vão catar-se, e cuidar ele próprio de sua carreira profissional que é com absoluta certeza, muito mais promissora aos seus interesses pessoais do que ficar trocando fraldões enlameados de velhos políticos que não se atualizaram, e ainda tentam viver as glórias de priscas eras como se ainda fossem seus feudos e currais.O mundo girou, os anos se passaram, e o velho PP passou a chamar-se de "Progressista". Eis o desafio de Bruno, Jandira, Mariana, Coracini e todos os que aceitaram a árdua tarefa de reconduzir o partido, primeiro a si próprio, a buscar a que veio, e em seguida, a resgatar o espaço perdido na administração municipal.

A tarefa é titânica e as vezes tirânica também. Bruno vai precisar falar grosso e impor-se como Presidente do partido quando tiver que dar um "para-te-quieto" nos fogachos do estrelismo deste ou daquele correligionário mais afoito, seja este um parlamentar ou um militante, e para isso terá  que valer-se das Leis, as quais conhece bem, e até  ensina sobre elas. Mas Bruno não faz sozinho o andar dos Progressistas. Precisa de todos, ou pelo menos de muitos, ou no mínimo de alguns que o apoiem, pois em ano de eleição, ufanam-se os cabos eleitorais e inflam-se os egos, dificultando ainda mais a administração política do partido.

Um acréscimo importante, o de Luia Barbacovi, à executiva do Partido, traz um alento a Bruno, que soma sua inteligência e juventude, à experiência e traquejo político do velho companheiro de Pedro Bala, Nestor, mas antes disso, do menino que aos vinte anos de idade (ou próximo disso) já era Secretário do Município, e que é capaz de desenhar uma trajetória a largos passos, conhecendo cada militante pelo nome e entendendo as mazelas que o poder,outrora outorgado a quem soube mais aproveitar do que servir, torna-se o esteio fundamental para que os Progressistas sejam mais progressistas e menos pepistas a partir de agora.

Muita água vai rolar, pois se de um lado tinham a esperança que Fedoca fosse um mau governante, o que já provou não ser, apesar das trapalhadas de alguns membros da equipe do caudilho brizolista, de outro, não estavam preparados para reestruturarem-se apenas com pão e água, a dieta dos vencidos. Nem Fedoca desabou, antes pelo contrário, cresceu, e vai crescer ainda mais,pelo que ouvi dele próprio, falando de seus grandes planos, nem o PP era tão inviolável quanto imaginavam seus dirigentes e o próprio eleitor.  Muito debate pela frente. Muita água rolando. Que vença o melhor, e não o menos pior.



sábado, 13 de janeiro de 2018

O infinito poder das mãos


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Michel Eyquem de Montaigne foi um jurista, político, filósofo, escritor, cético e humanista francês, considerado como o inventor do ensaio pessoal, e foi também que escreveu o famoso "Monólogo das Mãos", imortalizado no Brasil pelo comediante Lúcio Mauro.

Longe de mim acrescentar uma única vírgula ao belíssimo ensaio do pensador francês, mas se fôssemos limitados a pensar apenas naquilo que outros já pensaram, seríamos cópias fadadas ao mimetismo estúpido e sem opinião que muitos desejam que sejamos. Então, toca a pensar daí, porque daqui já sai fumaça.

Uma das primeiras preces judaicas matutinas, cujo termo hebraico é "Shacharit" (Lê-se "Xaharit"), chama-se "Modê Ani", e é assim: "
Modê ani lêfanêcha, Mélech chai vecayam, shehechezarta bi nishmati bechemlá, rabá emunatêcha.
Sou grato a ti, Rei vivo e eterno, por ter restaurado minha alma dentro de mim com misericórdia. Tua lealdade é grande.

Esta oração é seguida pelo ato simbólico de lavar as mãos e recitar outra bênção que diz:
BARUCH ATÁ A-DO-NAI E-LO-HÊNU MÊLECH HAOLÁM ASHER KIDESHÁNU BEMITSVOTÁV VETSIVÁNU AL NETILAT YADAYIM.
Bendito és Tu, ó Senhor nosso D'us, Rei do Universo, que nos santificou com os Seus mandamentos e nos ordenou sobre o lavar das mãos.

Os sábios do Talmude explicam que as mãos estão em constante movimento (mesmo durante o sono) e provavelmente quando a pessoa dorme, elas estavam em contato também com as partes cobertas do corpo. Assim sendo, de manhã, antes das orações se faz a lavagem ritual das mãos a fim de purificá-las, antes do serviço a D'us.

Outra razão é que a netilá faz parte dos preparativos para a reza e assim como os cohanim santificavam-se no Templo Sagrado, lavando suas mãos antes das oferendas e sacrifícios, da mesma forma todos nós devemos realizar a netilá antes das orações, pois elas vêm substituir, segundo o judaísmo, por seu simbolismo, os sacrifícios em nossa época. Segundo isto, esta netilá também deve ser feita antes das orações vespertinas (Minchá) e noturnas(Maariv), porém sem a Berachá de Al Netilat Yadayim.

Desta maneira, um judeu piedoso começa seu dia com a noção que em seu estado inconsciente, e não fazendo uso de seu domínio da razão, pode ele ter conspurcado as mãos, desqualificando-as para, por exemplo, tomar o alimento, ou tocar em qualquer objeto nessa condição. Por um sentido prático e de higiene mesmo, mas também como recordação de sua condição de pecado, e que nunca estamos inteiramente libertos dessa condição, senão pelos méritos do Messias que virá. Até lá, água e sabão e revisão diária de valores e princípios para que não caiamos na vala comum da mesmice que nos torna impuros física, mental e espiritualmente.

Uma vez entendida a função das mãos no relacionamento com as coisas divinas, vamos encontrar nas próprias expressões de alento que declaramos ao ver alguém sofrendo e dizemos: "Segure na Mão de D-s!". Incontáveis hinos e orações declaram as mãos como "antenas parabólicas" de captação das bênçãos dos Céus, e não menos importante são as declarações que trabalham com os sentimentos, quando dizemos que "Estendemos as mãos ao necessitado"; ou quando alguém "Estendeu uma mão na nossa necessidade".

Quase todas as religiões e credos erguem as mãos aos céus quando oram, instintivamente dizendo Ao Criador que não temos cestas enormes para armazenar bênçãos, e por esta razão temos que buscá-las todos os dias, muitas vezes ao dia, como alguém que bebe água usando as mãos como concha, e que são nossas mãos tudo o que temos para buscar tais dádivas, assim como são as mesmas mãos que usamos para levar ajuda ao necessitado, à viúva, ao estrangeiro, ao pobre, ao desamparado.

Há países onde o crime de roubo é punido com as mãos decepadas ao infrator, e não é apenas o decepar da mão o castigo, mas uma marca de que ele é um ladrão, e que aquele que for apanhado estendendo ajuda a um ladrão, torna-se seu cúmplice, sendo o seu benfeitor levado a julgamento e açoitado muitas vezes por isso. Desta forma, o ladrão, ainda que arrependido e punido, morre de fome e sede em pouco tempo. É cruel demais, e significativo saber que as mesmas mãos que oferecem bênçãos também promovem a morte e suas consequentes maldições.

Quando recebemos uma pessoa e desejamos que esta sinta-se bemvinda entre nós,um antigo costume ensina-nos a que lhe apertemos a mão direita, porque esta mão é a mão do trabalho e também da luta, e o gesto de apertarmos outra mão está demonstrando que naquele momento cessamos o trabalho e também cessamos a discórdia e nos dedicamos a receber aquela pessoa com inteireza de coração.

São as mãos que dão a última manifestação do adeus, e a primeira da chegada. São as mãos que se entrelaçam nas brincadeiras de criança, e as que se estendem para o abraço. Primeiro as mãos, e o corpo vai onde elas forem. São as mãos que expressam ansiedade e são elas, as mãos quem se mostram frias na decepção. Cuidamos pouco de nossas mãos, posto que são tão ligadas aos nossos sentimentos e nem as percebemos, senão quando estão machucadas. Cuidamos tanto com as palavras, que esquecemos que falar com as mãos foi a primeira e a maior de todas as bênçãos que D´s ensinou aos Seus sacerdotes fazê-lo.

A "Birkat Cohanim" (Bênção dos Sacerdotes, ou Bênção de Aarão"é dada à Congregação, com as mãos erguidas e os dedos abertos de forma específica, formando a Sagrada Letra Shin, e espelhada uma na outra, formam O Sagrado (Bendito Seja) Nome do Altíssimo. Seu Santo Nome não pode ser pronunciado, mas apenas mostrado. Assim está na Bíblia e muitos passam batido e não percebem isso (E falou o Senhor a Moisés, dizendo:

 Fala a Arão, e a seus filhos dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel, dizendo-lhes:

yevarechecha Adonai veyishmerecha
ya'er Adonai panav eleicha vichunecha
yissa Adonai panav eleicha veyasem lecha shalom
   
O Senhor te abençoe e te guarde;
O Senhor faça resplandecer o seu rosto sobre ti, e tenha misericórdia de ti;
O Senhor sobre ti levante o seu rosto e te dê a paz.
Assim porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei. (Num. 6: 22-27)

Perceba que finaliza a ordem com o verbo POR e não com o verbo FALAR. E o que é posto é O Nome, no formado das mãos humanas. Eis portanto que são as mãos nosso instrumento de relação com os Homens, e por estes, com D-s.


Fontes: Wiki; Chabad

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