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domingo, 24 de agosto de 2025

Tendências 2026 a 2030 - Parte 2 Aconchego

 
(Transcrito por TurboScribe.ai.)

1 - English Text

English

(0:03 – 3:21)
So, shall we continue? In the previous video, I talked about trends, and I justified this through a study I’ve been doing over the past few months. A trend is always a possibility, never a certainty, but a possibility based on rational arguments, on facts that keep adding up. I spoke about the possibility that in the next five, maybe even ten years—and later I’ll explain why this timeframe—the living environment will change. I don’t really like to use the term “decoration,” because it often implies something expensive, something only the wealthy can have. But that’s not the case. I can decorate with a simple flower vase, or with a slipcover on a sofa, or with a hand-embroidered tablecloth. Decoration does not necessarily mean luxury or wealth; it simply means arranging a space in a way that makes it pleasant and welcoming. That’s the link to what I want to discuss. I made use of artificial intelligence in my research, because it speeds things up. I feed it a theme, I ask for sources and references, and in a few minutes I have what I need. Then I ask it to organize the material into the form of a lecture. It doesn’t replace my knowledge, but it provides raw information, from which I create my synthesis. My premise here is: how will furniture, interiors, homes, and gardens—let’s call it the home—evolve in the coming years, in response to what’s happening in the world: wars, epidemics, hunger, crime? The home will increasingly become a castle, a fortress. Just as in the past, thousands of years ago, when fortified walls provided security, today our sense of safety is strongest inside our homes.

(3:21 – 16:00)
And security is indeed one of the main concerns of our times. I’ll give an example. When my granddaughter Sara was little, maybe four years old, we would go for a walk in the condominium courtyard. If someone made a joke or scared her a little—a janitor, a doorman—she would run and hide behind my leg, hugging it, smiling, and feeling safe. That’s the instinctive sense of security we seek at home. We have doors, gates, electric fences, cameras, and other means to keep us safe. But security alone is not enough. If you are safe inside a cave, you will still need warmth, food, and comfort. The same goes for a home: it must be safe but also pleasant, comfortable, and welcoming. That is the true meaning of decoration—or, as it came to be known in the 1990s, interior design. I started as a furniture planner in the 1980s, later became a decorator, and after attending the Milan Fair in Italy in 1990, I embraced the word “designer.” Design is not just about drawing; it comes from the Latin designare, meaning to outline or plan something that will be produced. And design involves much more than drawing. It requires knowledge of materials, production methods, tools, technology, and above all, human behavior. How will society respond to a new product? Does society demand it, or does the product itself shape consumer habits? These are fundamental questions. Design connects the producer, who seeks profit and jobs, with the consumer, who seeks comfort and fulfillment.

(16:01 – 16:48)
Now, one of the strongest trends I see relates to nostalgia and emotional connection. In times of uncertainty—economic crises, social upheaval—people seek comfort in the past. Retro style, with references to the 1950s, 60s, 70s, and 80s, evokes memories of simpler, more stable times. Often, these memories are not even lived experiences but dreams of what could have been: a country house, a grandmother’s farm, a white-fenced yard. Nostalgia is not just missing the past, but longing for the youthful sense of hope and dreams we once had. That’s why the 1950s and 60s are often called the “Golden Age.” Music, fashion, literature, cars, and architecture from that time still inspire us today.

(16:48 – 17:56)
So, as times grow more difficult, the future of interior design is not something shockingly futuristic—technology is already here and advancing fast—but rather something that balances technology with warmth, comfort, and the good memories of the past. That’s today’s message. And I’ll make a deal with you: if I get just 20 more subscribers, I’ll record another video. A big hug to everyone, and may God bless you all.




Português

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(0:03 - 3:21)

Então, vamos continuar? No vídeo anterior, eu falei sobre a tendência, e aí eu justifico através de um estudo que eu tenho feito ao longo dos últimos meses, sobre a possibilidade, tendência é sempre uma possibilidade, tendência nunca é uma certeza, mas ela é uma possibilidade com base em certos argumentos racionais, de fatos que vão se somando, pois bem, e eu falei então sobre essa possibilidade de que nos próximos 5, talvez até 10 anos, e depois eu explico porque esse tempo, o ambiente habitacional, vamos dizer assim, eu não gosto de falar propriamente o termo decoração, porque decoração pressupõe uma coisa cara, uma coisa que só rico pode ter, não é assim, eu posso decorar um ambiente com vasinho de flor, eu posso decorar um sofá com uma capa simples, eu posso decorar uma mesa com uma toalha bordada à mão, e assim por diante, então decoração não pressupõe riqueza, decoração não pressupõe luxo, ela pressupõe um arranjo, uma ornamentação do ambiente para que torne mais aprazível, mais agradável, e é aí que eu gancho do que eu quero falar. Então eu elaborei, e naturalmente eu me vali, eu usei a inteligência artificial, por quê? Porque ela acelera a pesquisa, então eu coloco o tema, eu quero que pesquise esse tema aqui, eu quero fontes, referências, e em poucos minutos eu tenho o que eu quero, e depois eu peço que ela organize para mim, em forma de palestra, acelera bastante, não muda o meu conhecimento, acrescenta informação, mas o meu conhecimento é exatamente a síntese que eu vou tirar, que eu vou retirar desse conjunto de informações. Então como o mote aqui, a premissa aqui é falar sobre como será o comportamento do mobiliário, do interior, da casa, do jardim, enfim, do lar, vamos chamar de lar, nos próximos anos, em decorrência do que está acontecendo no mundo, em razão de guerra, em razão de epidemias, em razão de fome, todas da criminalidade, o que acontece é que a casa vai se tornar cada vez mais o castelo do indivíduo, a preocupação com segurança é uma coisa que vai crescer bastante, ou seja, é dentro de casa que eu estou seguro, e isso não muda do que acontecia a mil, a dois, a três mil anos atrás, onde a fortificação estabelecia um certo padrão de segurança, era mais intransponível, era mais difícil arrombar uma parede de um castelo, uma fortaleza, uma muralha, do que entrar numa choupana simples lá no meio do campo, atear fogo, como eles faziam, e invadir, depredar e fazer vandalismo.


(3:21 - 16:00)

Então, o que nós temos hoje em termos de segurança, ele pressupõe mais ou menos também esse mesmo sentimento, dentro de casa estou seguro, como uma criança, a minha netinha Sara, hoje está com vinte anos, quando ela era pequenininha, deve ter uns quatro ninhos por aí, eu saia para passear com ela aqui no pátio do condomínio, e às vezes alguém fazia uma gracinha com ela, um zelador, um porteiro, e ela corria e se escondia atrás de mim, meio em diagonal a minha perna, abraçava a minha perna, sorria e olhava para mim, e aí quando a gente saia dali, ela olhava para mim e dizia, "eu ta fetônha do tio", ou seja, ela sentia, se escondendo atrás do vovô, uma segurança, essa mesma segurança que nós buscamos dentro da nossa casa, porque nós temos portas, no condomínio nós temos portas que nos separam da rua, portão, cerca elétrica, câmera de vigilância, os que tem e assim por diante, então, a busca da segurança é uma das premissas em razão dos tempos que estão acontecendo, dos dias que estão acontecendo e a tendência é, e aí é uma tendência forte que ele se acentue, mas segurança não é apenas eu estar seguro dentro de uma caverna, com uma rocha fechando a tampa, fechando a boca da caverna, para que a fera não entre, porque ali dentro eu ainda vou precisar de calor, vou precisar de alimento, vou precisar de certo conforto, para as minhas necessidades, para a minha segurança, para o meu bem estar, então, vou precisar de fogo, alimento e assim por diante, da mesma forma, a casa não é, não basta apenas estar segura, ela precisa estar segura e confortável, segura e aprazível, esse é o sentido então do que nós chamamos de decoração, depois, a partir dos anos 90, acharam mais bonito chamar de design de interiores, até 1990 eu era decorador, até 1980 eu era projetista de imóveis, a partir de 1980 e alguma coisa, eu me tornei decorador e a partir de 1990, retornando de uma viagem que eu fiz a feira de Milão à Itália, eu entendi que o termo correto para minha profissão seria designer, mas enfim, aí tudo virou design, é bom, não está errado não, até porque existe uma compreensão, uma falsa compreensão da palavra designer, no início, ninguém sabia, quando disse, eu sou designer, aí eles me chamaram de designer, e na verdade não está completamente errado, porque a palavra designer, embora tenha sido apropriada pelos americanos, e depois pelo mundo todo, acham que é uma palavra em inglês, não, não é, designer vem do latim que significa designare ou "desinhare", designare significa vou desenhar algo que será produzido, então isso é o design, é o desenho, é a ilustração, é a orientação gráfica de algo que será produzido ou utilizado, esse é o design, pois muito bem, então o design, ele começou a tomar essa forma, a decoração, assim por diante, e então a partir desse conjunto de coisas, eu fui ao longo dos anos entendendo, porque você quer entender design, principalmente o design interior, não, não só principalmente, todo design, você quer entender o design, você tem que entender mais que desenho, eu conheço designer que não sabe desenhar, eu tive muitos alunos, que eu ensinei desenho à mão, alunos egressos de faculdade de design, do curso superior de design, que não sabiam pegar um lápis para desenhar, usavam naturalmente nas suas aulas recursos gráficos tecnológicos, computação, assim por diante, mas não sabiam o rudimento, até a delícia que é desenhar à mão, pois bem, no momento em que eu me proponho a desenhar algo que será produzido, eu estou realizando o design, e é muito mais importante do que o desenho, é importante também o conhecimento dos materiais, o conhecimento da forma de produção, deixa eu me ater aqui a duas partes, a primeira parte produção, a segunda parte habitação, na parte de produção é importante conhecer o parque industrial, que tipo de máquina, que tipo de ferramenta, que tipo de fresa, que tipo de tecnologia utilizada, que tipo de produto químico é aplicado no acabamento, na montagem, na colagem, enfim, é necessário então o entendimento do aspecto construtivo do design, na parte habitacional é importante o entendimento do ambiente, do espaço, e do comportamento das pessoas dentro daquele espaço, já voltando ao industrial, mais que tudo isso é importante o entendimento do comportamento da sociedade, das pessoas, como é que a sociedade consumidora se coloca diante de um novo produto, quando falamos em design estamos pressupondo uma inovação, não que seja, mas quando vai para o mercado a inovação é que precede, então como é que a sociedade se comporta em relação àquele produto, e outra coisa, é a sociedade que pede por um novo produto e o consome depois que ele aparece, ou é o novo produto que induz a sociedade a consumir, é uma discussão bastante grande, porque o design muitas vezes ele nasce em cima de uma necessidade, que muitas vezes o próprio usuário, o próprio consumidor não sabe o que ele quer, mas ele sabe que ele precisa de algo, cabe ao designer interpretar aquilo, desenvolver e depois a engenharia, não confundir a engenharia de produto com o design, o designer é aquele que cria o objeto e a engenharia de produto é que vai funcionalizar aquilo, fazer com que ele aconteça e assim por depois tem o mercado, vai botar a venda e fazer chegar ao alcance do consumidor, pois bem, claro que no momento que eu vejo um produto novo e eu gosto daquele produto, hoje com as lojas virtuais acontece muito isso, eu penso assim, como é que eu vivi até esse tempo sem isso aí, mas isso é uma outra discussão, pois bem, então baseado nisso é importante entender esse comportamento, tanto das famílias no comportamento dentro de casa, como se comportam com aquele ambiente, como da sociedade, como vai se comportar com aquele produto e é assim que funciona então o design, ele cria o elo de ligação entre a necessidade do consumidor e a necessidade do produtor, a necessidade do produtor é gerar lucro e garantir empregos e tal, a necessidade do consumidor é satisfazer a sua necessidade, o seu conforto pessoal, pois bem, então um dos itens e olha que são muitos, vamos ver como é que vai ser aí por diante, até porque deixa eu pedir para vocês, eu nunca pedi isso, com exceção do vídeo passado e agora eu começo a pedir, eu tenho apenas 300 e poucos inscritos, eu não quero ser um popstar aí, até porque com essa cara aqui não vai ajudar muito não, e esse tema aqui também não interessa muita gente, mas eu gostaria que vocês se inscrevessem no canal, aquilo que todo mundo pede, se inscreve, dá o joinha, aperta o botãozinho ali e compartilha, compartilhe com os amigos, compartilhe com os inimigos, que é para zoar da cara deles, é só eu não preciso sofrer sozinho vendo esse velho dizendo besteira, e para que eu consiga crescer o canal, se o canal crescer, se eu conseguir motivação, motivação até mesmo econômica, que eu não tenho renda, sou aposentado, não tenho renda pelo canal, não ainda, então talvez eu consiga chegar ao fim desse estudo, porque assim, são muitas e muitas páginas de itens, e agora eu vou tratar, hoje eu vou tratar, além dessa introdução, no item chamado nostalgia e conexão emocional, então o texto escrito é assim, em períodos de incerteza como crises econômicas ou mudanças sociais rápidas, as pessoas buscam conforto no passado, o retrô com suas referências a décadas como os anos 50, 60, 70 e 80, no nosso tempo, ele invoca memórias de tempos percebidos como os mais simples ou estáveis, em busca por nostalgia, perdão, essa busca por nostalgia é amplificada por gerações que desejam resgatar elementos da sua infância ou de épocas idealizadas, e aqui a gente já começa a fazer uma separação etária, porque quem é que busca nos elementos da infância, nas lembranças, e até nas lembranças daquilo que não aconteceu, mas gostaria de ter acontecido, aquele sítio da casa daquela avó, mas a minha avó não tinha sítio dentro das minhas lembranças, embora eu tenha nascido na roça, mas eu era um bebê, eu era muito pequeno quando fui levado embora, então não havia um sítio da minha avó, da minha mãe na minha casa, mas havia o sítio dos meus primos, dos meus tios, da minha tia, tia Zezé, assim por ali que eu fui criado dentro deles, mas digamos que não houvesse o deles, as lembranças que a gente gostaria de ter, a gente constrói lembranças em sítio, em cima de uma chácara, de um sítio, daquela casinha no campo, a casinha com cerquinha branca, que muitas vezes foi povoada apenas na nossa imaginação, mas são lembranças de sonhos que poderiam ter acontecido, isso é nostalgia, então nostalgia não é simplesmente saudade do passado, aquele tempo que era bom, quando a gente diz naquele tempo que era bom, a gente não está dizendo que naquele tempo era melhor que hoje, em relação ao conforto, naquele tempo a gente ia numa patente no lado de fora da casa, a gente ia, eu ia de tamanquinho, tamanco, de madeira, em dia de neve, em dia de geada para a escola, então eu não vou ficar aqui me vitimizando e enumerando a quantidade de dificuldades que a gente tinha, a estrada entre a minha casa e até o ginásio que eu estudava à noite, metade do caminho era barro, avenida Borges de Medeiros em Gramado, era barro, metade era barro, não tinha asfaltado, não tinha calçado, não tinha nada, então a gente tinha que ir com uma botinha ou uma galocha, tinha que levar uma lanterna, tinha que levar, enfim, uma capa de chuva, um guarda-chuva, e lá chove muito, então assim, o conforto não era o mesmo, hoje eu tenho um carro para me levar nos lugares, eu moro em lugares asfaltados e diferente, então não quer dizer que naquele tempo era melhor que hoje, acontece que a gente era jovem, a gente era criança, a gente era adolescente e quando a gente é jovem, o que vem pela frente é sempre muito bom, da nossa imaginação, nem sempre é, mas na nossa imaginação sim, nós temos sonhos e tal, então a gente se torna um momento glorioso, aquele momento da nossa lembrança em que a gente ainda tinha bons sonhos. E nessa, agora voltando às tendências, o que acontece? Quando o mundo, nesse cataclisma do mundo, nessa revolução e evolução e involução, da bondade humana, a gente tem um momento da vida do dia que parece que o mundo está desabando os nossos ombros, a gente tem vontade de entrar num cantinho, numa caverninha, num lugarzinho, só nós, e ali mastigar o nosso pãozinho em paz, comer a nossa frutinha, tomar o nosso cafezinho, ou seja o que for, e até que o mundo passa, até que o problema passe. Então, nós estamos vivendo exatamente esse momento no mundo, as coisas estão se evoluindo, a gente tem um amontoado de incertezas, um pacote de incertezas muito grande.


(16:01 - 16:48)

Então, nesse amontoado de certezas, existe uma grande possibilidade, uma grande tendência, de que toda essa ambientação na decoração, ela vai recorrer e recordar de um tempo que mesmo que nós não tenhamos vivido, nos parece em tempos felizes, por isso assim, os anos 50 e 60 eram chamados de Golden Age, ou seja, a Idade Dourada, os Anos Dourados. Isso acontecia na música, acontecia na literatura, acontecia na moda, nos automóveis, nas casas, o tipo de construção e tal, e a gente vai passar por isso tudo, a gente vai dar uma demonstraçãozinha disso tudo. Então, essa é a ideia.


(16:48 - 17:56)

Então, a partir dessa premissa, de que os tempos estão se tornando cada vez mais difíceis, os dias estão se tornando cada vez mais difíceis, é que nós entendemos, e eu entendo, que o que vem pela frente não é algo assombrosamente futurista, o futuro já aconteceu, já está acontecendo, a tecnologia já está acontecendo, já está nos assustando, mas é algo que, mesmo usando a tecnologia, ele possa nos trazer um sopro de boas lembranças, um sopro de boas memórias, nem que sejam memórias adventícias, adventício é aquilo que é impregnado, aquilo que é construído a partir de uma informação. Então, esse é o recado de hoje, e eu espero que... eu vou fazer o seguinte, se eu tiver mais 20 inscritos, só mais 20 inscritos, no momento que eu tiver mais 20 inscritos, eu gravo mais um vídeo, tá bom? Um beijão bem grande para todo mundo, Deus abençoe a todos.


(Transcrito por TurboScribe.ai. )

Tendências 2026 a 2030 - Parte 2 Aconchego

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