Imagem: IA
A frase "Mate-os a todos, que D-us reconhecerá os seus" ("Caedite eos. Novit enim Dominus qui sunt eius") é atribuída a Arnaud Amalric, um abade e legado papal durante a Cruzada Albigense (1209–1229), que foi lançada pela Igreja Católica contra os cátaros no sul da França.
Ele teria dito essa frase em 1209, durante o saque da cidade de Béziers, no contexto da Primeira Cruzada contra os cátaros. Quando os soldados perguntaram como distinguir os hereges dos cristãos, a resposta atribuída a Arnaud Amalric foi essa, indicando que deviam matar todos e deixar a decisão para D-us.
Pessoas bem intencionadas me perguntam se não estou sendo agressivo ou ofensivo, ou xenófobo, com quem está à frente do patrimônio cultural e moral de Gramado, de acordo com minhas reflexões sobre o que sejam os parâmetros culturais para gerir aquilo que corresponde à alma do gramadense, a essência raiz de quem nos legou a história, para que edificássemos o presente e o futuro. Assim, como pessoa que tem esse sentimento de pertencimento à esta história e alma, tenho mais que direito de cobrar, mas obrigação de levantar questões pertinentes à boa ou má gestão deste patrimônio. Então, tecerei sempre meus comentários por metáforas positivas, para que a sandália sirva a quem de direito calçá-la.
O "D-eus desconhecido" foi uma metáfora utilizada por Paulo de Tarso, aos atenienses, devotos, religiosos, à todas as divindades conhecidas, e para que nenhum deslize teológico surgisse, ergueram um pedestal que, ainda que vazio, demonstrava respeito até mesmo ao "D-us Desconhecido".
Faço o mesmo. Respondendo à primeira pergunta: Sim! Eu NÃO conheço os gestores atuais da cultura de Gramado. Nunca ouvi falar deles, ou dele, Não faço a menor ideia de quem seja seu "primaz", com exceção daquilo que sua biografia eleitoral diz a seu respeito: É morador relativamente recente do município, envolvido em uma comunidade religiosa, e amparado politicamente por membros avulsos desta, tendo sido candidato a Vereador e não sido eleito, por razões compreensíveis, e que, largado "de paraquedas" do alto dos conchavos feitos antes da eleição, como moeda de troco, ops, de troca, que o Prefeito devia aos apoiadores, e desta forma, o único cargo que, aparentemente não teria nenhuma relevância à administração, que vai de vento em popa, e dessa forma, ameaçado pelo pavoroso prazo de cem dias, faz por direito que acredita ter, cometer todo tipo de insanidade e desumanidade para cumprir as metas, pisar em todos os pescoços para que lhes sirvam de degraus, que nem de longe sejam suas, uma vez que desconhece absurdamente a cultura gramadense, então já chega doutrinado para os projetos políticos do grupo que o ampara, e tem cem dias para "botar ordem na casa!m isto é, fazer todas as substituições de pessoas que possa fazê-lo enquanto durar o poder da caneta devastadora.
Sei ainda que é uma pessoa de boa índole, comprometida com suas crenças religiosas (o que é louvável), e bom cidadão. Então, quanto à pessoa, nada a declarar. Já com seu absoluto vazio existencial em terra estranha, tudo a questionar.
Não vou mencionar aqui nomes, mas é público e notório que a primeira cabeça já rolou, por força e pressão desse arranjo espúrio. Todos sabem disso. Até mesmo eu, a centenas de quilômetros do lugar. Mais que uma "cabeça", mas uma alma cheia de coração, comprometida com a cultura, com a cidadania, com a administração, e com os artistas, que por sinal, estão mudos e inertes. Muito estranho, para a classe artística que sempre representou o fio de Dédalo da cultura, os que tinham comprometimento com a pureza da arte e da ética..Muito estranho. Aqui vale pensar que "Caedite eos. Novit enim Dominus qui sunt eius".
Então, o "deus desconhecido" dentro de suas trapalhas continuadas, não sabe em quem pode confiar, pois ele próprio é o mais descartável, até mesmo antes dos cem dias, uma vez que acredito, por vivência, que o Chefe do executivo tem pouca elasticidade de paciência, mesmo porque o conheço.
Esse sim, sei bastante, o suficiente para entender que quando fica em silêncio, vem barulho pela frente.
Não quero apavorar ninguém, e o que desejo mesmo é que eu esteja errado. Isso só o tempo (curto como coice de porco) vai dizer.
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