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domingo, 11 de agosto de 2024

Dona Izartina e o Mascate que relatava as guerras

Dona Izartina colheu as "bage" que plantara, cuidadosamente, dia após dia, um tantico de cada vez. Cada cumbuquinha que enchia, selecionava e já deixava mentalmente marcadas as que colheria no dia seguinte, e assim, dia por dia, lavava e tirava os fiapinhos das vagens, cozinhando-as, e enchendo os virdos "veck" com vagens, cebolas, e especiarias (ela não chamava assim. Dizia apenas: temperinhos), e colocava numa velha partelêrinha de táuba que tinha sobre a mesa ruída, no cantinho da cozinha.

O casebre de Dona Izartina tinha até um luxo de ter mais que dois cômodos, pois além da cozinha, feita em um puxadinho mais rebaixado, cujo jirau acompanhava o telhado antigo, que caía na direção do poente, e tinha uma janela de madeira, sem vidro, entre o fogão de chapa (de tijolos e barro, com uma chapa de ferro rachada, muito bem areada), e uma caixa de lenha, que servia de banco, ao lado. Pela janela, Dona Izartina apinchava fora a erva da cuia, a borra do saco de café, e as cascas de verduras da bóia que apreparava. 

Do lado de fora, havia uma pequena horta, cercada por ripas de taquaras, para evitar que os alimar invadissem, pois ali plantava as verdurinhas, suas couves, ervilhas, chá de funcho e mistruis, massanilha, catinga-de-mulata, pra fumentar as dôri nas canela, e temperinhos do dia a dia, além de outros legumes entreverados com ervas e flores, aqui e ali. 


Os outros cômodos da choupana, eram o quartinho, adonde estava seu catre forrado com uns mijados, um corchão de páia, uma mesinha com gavetinha, adonde guardava seus pertences menores, dicomentos, e um lencinho branco enrolado, contendo umas cédulas de dinheiro, enroladinhas, bem guardadinhas. Sobre a mesinha, um candeeiro de corosena, e uma velha bíblia, que estava lá, mais por uma pruteçã, pois Dona Izartina não sabia ler. Sabia orar, isso sabia, e era devota do Senhor Jesus, com muita afeição. Sabia dos Mandamentos de não tratar mal os alimar, de dividir o pão e qualquer coisa que atendesse às necessidades dos necessitados, de não falar nome feio, nem praguejar, e de ser originalmente, omirde com todos. Esta era a sua fé, dizia, e o resto era só rilijão, e que sabia de rilijão era padre e pastor, pois estes sabiam ler e assinar o nome. Ela não!

E por úrtimo, no ranchinho de Dona Izartina, havia uma salinha, com três cadeiras bem velhinhas, caiadas à mão de azul e branco., e uma msinha baixinha, com umas frôzinha de prástico, e um quadrinho, de pé, com retrato de sua mãezinha que já dormiu no Senhor há muitos anos. Na parede, dois quadros de retratos em molduras, daqueles retratos em preto e branco, colorizados por artistas retratistas. Um dos quadros retratava a própria Dona Izartina, quando ainda era só a minina Izartina do Acácio, seu pai, o sujeito magricelo, semi calvo, de bigodinho demodê, aquele da moda quando Izartina era mocinha.

Os anos abraçaram Izartina, até que viu-se enredada pela solitude, em sua faina entre cuidados dos alimar e e sua lavourinha. Um gato zarôio, um cusco magro, e duas vaquinhas de leite, de onde Dona Izartina (agora "Dona") fazia seus queijinhos, e interava uns ganhos à minguada pensão de morte do falecido. Dona Izartina não enriqueceu, e nem empobreceu.

 Apenas viveu, e como dizia: "Nóis véve, fiu!" Viveu como uma subida de escadaria, um degrau depois do outro. Apenas não sabia a que altura havia chegado, pois esse negócio de saber do mundo, era coisa dos estudados, os que viviam correndo de um lado a outro ansiosos pela finitude da vida, e a angústia pelo fim do mundo. Dona Izartina tinha como única gastura, os pulgões das couves, e os caramujinhos das arfaces, cujos, eliminava com água de fumo, e sal com sabão. Fora isso, Dona Izartina tinha na sua repetida faina, a graça de viver com saúde, o tanto de saúde que os velhos conseguem ter.

Lá longe, num lugar muito distante, haviam guerras: Os ruço se batendo de adaga com os vizinhos; os israelitas se atracando com os filisteo lá no outro lado do mundo; os americano se inticando com os espanhol da Venezuela, e assim ouvia, aqui e ali, das nuticia, quando visitava o bolicho da vila. Por lá andava, volta e meia, os caixeiros viajantes, alguns mascates, que passavam pelo rancho, vendendo linimentos, banha de jibóia, e umas loção de besuntar as cadêra. Eram estes que traziam mais nutiça, e era no rancho de Dona Izartina, que se assentavam num cepo, do lado de fora da porta, enquanto a macróbia fritava uns bolinhos, pra servir com café coado, e ao mesmo tempo em que  fritava e aquentava a água da chaleira preta, ouvia os causos e as novidades, de olho arregalado, e com repetidas exaltações de espanto.

Dois quartos de hora, uns mirréis pagos pelo linimento e a banha de jibóia, dos caraminguás retirados do lencinho branco amarrado na gaveta, era o tempo que durava a prosa. Lá se ia o caixeiro, e lá estava Dona Izartina, na porta, sorrindo com seus três dentes amarelados, e um pito no canto da boca, dando adeus pro moço, seguido de um olhar pro cusco que mijava no canto da porta, já ralhando com o pulguento, enquanto examinava a pomada, pra fumentar as cadêra logo dispois.

Dona Izartina nem lembrava mais das guerras, nem da ameaça do fim do mundo. Pensava só em beber um caneco de café, acompanhado dos bolinhos que sobraram.


O fim do mundo podia esperar. Não era pra ela, que não tinha luxo de se importar com peleia dos outros.

Pacard
Escritor - Designer - Contador de causos











Ilustrações por IA*








quinta-feira, 8 de agosto de 2024

As vaquinhas do Polidoro

Polidoro era um peão de obra, um matuto, que batia marreta e empilhava entulho, mexia massa, e auxiliava na construção. Era matuto, como eu disse, mas não era incauto. Tinha sabedoria. E muita sabedoria. Uma pessoa agradável, de prosa suave, e cheia de vivências, bem do jeito que se gosta de ter como parceiro numa pescaria, ou na folga pro café do intervalo do trabalho.

Pois polidoro puxa o celular, e me mostra, de chofre,o retrato de um sorridente ancião,  e com saudável orgulho, diz: 
- Este é meu pai. Faleceu há um mês e treze dias atrás, aos noventa  e oito anos!
- Que bênção - emendei! Minha avó, Maria Elisa, descansou aos noventa e cinco anos de idade, sorrindo, e segurando a mão do seu "bebê", meu tio, o seu filho temporão!

Foi então, que ele me contou o feito. Foi assim:
- Todos os sábados, eu acordo às quatro da manhã, e subo direto para meu sitiozinho, em um município aqui perto. Chegando lá, dou milho pras vaquinhas, faço os cuidados que preciso fazer, e vou tomar meu café da manhã. Naquele dia, aconteceu algo estranho: as vaquinhas não entraram no curral, onde estava o cocho com milho. Esticavam o pescoço, baixavam as orelhas, e voltavam. Maneavam as cabeças, mas não se aproximavam. Achei estrano, pois o cachorro não havia latido pra elas, não tinha nenhum perigo, como cobra ou outro peçonhento por perto. Era apenas alguma "côza" que as assustava - disse ele, com forte sotaque açoriano!

E eu, na minha ânsia de querer saber, sem primeiro escutar, arriscava palpites, sobre o diagnóstico da situação, mas ele só dia, gestuando com as mãos:
- Calma, que vou contar!"

E assim, no seu relato, tentava imaginar o que era:
- "E era côza e côza, e másh côza", e nada. Até que minha mulher me chamou e disse:
- Polidoro, vensh cá, que tua irmã tá no telefone, dizendo que teu pai não tá bem!
E foi! Minha irmã avisando que nosso pai havia falecido! Mas eu pergunto: Como que os bichinhos sabiam? Aí perguntei pra fulana, que disse umash côza lá.....!

Foi aí que interrompi, delicadamete o Polidoro, na esperança de confortá-lo, sem dizer disparates, e falei:

_ Polidoro! Na Bíblia tem muitas coisas sobre a boa relação do Criador com os animaizinhos. Já no primeiro capítulo de Gênesis, diz que Ele criou, primeiro os animais, e por último, o Ser Humano. No livro de Levítico, diz que devemos cuidar e jamais maltratar os bichinhos. E assim, por toda a Bíblia, citações que mostram o carinho de D-us com os animais. E finalizei a ilustração, dizendo que a primeira tarefa de Adão, foi dar nome aos animais, e quem estuda a Bíblia com mais profundidade, conhece a importãncia do nome diante do Criador.
Finalizei, dizendo:
- Meu conselho é que faça todas as perguntas, mas não tente respondê-las. Espere de D-us, as respostas. Ele irá responder uma a uma. O anjo que nos acompanha pela vida, um dia irá se apresentar, e nos contar cada minuto do que passou ao nosso lado. Assim que O Messias voltar, teremos muitas respostas, até mesmo por aquilo que não soubemos perguntar.

Com um suspiro de tristeza, o olhar condoído, ele me disse:
- Pois é, mas eu gostaria de saber agora!
Ainda mais condoído, respondi: 
- O Tempo de D-us não é igual ao nosso, meu amigo. Ele sabe o porque precisa aguardar só um poquinho mais para nos afagar a saudade.

Não respondi nada, mas saí pensando nisso. Eu presiava escrever, porque estas são respostas que eu também preciso ouvir um dia. Vou fazer mais perguntas então.

Lembrei agora, de uma música muito linda, de Nelson Coelho de Castro, compositor gaúcho, que diz:
"Falta pouco tempo, eu sei, mas quando a gente é pequeno, o tempo custa pra passar".


Pacard
Escritor, Designer, e Contador de Causos




Os nomes são fictícios, mas o causo é verdadeiro*

Ser o primeiro, pra que?

Tenho escrito acerca da ânsia coletiva de ser e estar em primeiro lugar, essa pandemia humanista que semeia infelicidade, e abarrota os tesouros dos laboratórios que fabricam psicotrópicos.
Vivemos em um tempo e um mundo em que não basta viver e ser feliz, mas é preciso viver "melhor" e "ser mais feliz que o vizinho". Não basta ter o que comer, antes, é preciso ter mais, abarrotar a geladeira com especiarias, que de tantas, deixam de ser iguarias e se tornam corriqueiras. Claro que isso é uma metáfora, para ilustrar que aquilo que temos demais, e que deveria ser um aditivo de recompensa, torna-se o estoque, e o sabor se perde no escesso dos temperos que adicionamos e guardamos.

Desde o princípio dos tempos, o Ser Humano fabricou infelicidade, enquanto buscava ser melhor, mais forte, mais rico, mais bonito, mais poderoso, do que o vizinho que tinha o mesmo sentimento. OK, mas é a competição que favorece o progresso, certo? Mas o que é "progresso", senão um rio que despeja incessantemente sua água no mar, e não recebe nada de volta, sem que antes a mesma água sublime e caia novamente no rio, e assim, nem o mar fica maior, nem o rio se esvazia, e a Natureza já nos mostrou que quando o rio se enche demais, quando não devolve ao mar seu excesso, é a terra quem paga a conta. Assim somos nós! Viver não basta, viver com conforto e dignidade não é suficiente; viver em paz, não há interesse, enquanto o quintal do vizinho estiver mais verde, não nos preocupamos em cuidar do nosso, mas em destruir o dele. E quando isso não é possivel, erguemos um muro alto, para que, nem ele veja nossa ignomínia e mediocridade, e nem nós sejamos tentados ao ódio, por contemplar seu sucesso.

Na estrada, há dois destinos: Saída e chegada, porém, é a jornada entre eles quem nos faz viver, e tanto a saída quanto a chegada, servem à todos, mas a ânsia por ser o primeiro, faz com que atropele aos que caminham com mais lentidão durante a caminhada. Chegar em primeiro pra que, se a mesma porta serve aos afobados ou aos retardatários? Aceleramos a vida, sem nos darmos contas que o fim da vida nesse mundo, será sempre a morte? 

O único lugar em que não queremos chegar por primeiro, é no próprio enterro, mas é o único que chegaremos, com certeza.

Em Primeiro, apenas D-us. O resto é vaidade.

Quando voce corre atrás da honra (glória), ela foge de você. Quando você foge da honra, é ela quem corre atrás.
Talmude*

Paulo Cardoso - Designer, Escritor, Mentor*

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O Poder Espiritual das Mãos


Imagem gerada por IA Bing - Respostas pelo Chat GPT


Sabemos qual é o poder da Palavra, mas há um grande mistério com relação às mãos. Senão, vejamos:

1 - Moisés ergueu as mãos e braços para que Israel vencesse uma batalha.

2 - Jesus, e os profetas, os apóstolos, impunham suas mãos para curar e abençoar.

3 - D-us diz a Moisés para que imponha as mãos e abençoe desta forma.

4 - A tradição judaica manda realizar o netyilat yadauim para purificar as mãos espiritualmente, e mais detalhadamente, recomenda que deixe correr bastante água nas pontas dos dedos, pois segundo ele, é pelas unhas que entram espíritos maus.

E assim, consecutivamente, uma serie de ações relacionadas com as mãos e O Espírito Santo, são encontradas nas Escrituras.

Já no mundo pagão, isso se acentua, e se torna até caricato o uso "mágico" das mãos. Mas por se repetir entre um mundo e outro, fico a pensar que haja substância nesse pensar.


Respostas

Ação das Mãos no Contexto Religioso, Espiritual e Científico

1. *Moisés e a Batalha contra os Amalequitas* (Êxodo 17:11-12): Moisés ergue as mãos para assegurar a vitória de Israel, simbolizando intercessão e poder divino.

2. *Imposição de Mãos por Jesus* (Mateus 8:3): Jesus cura o leproso ao tocar-lhe, demonstrando a transmissão de poder e bênção divina.

3. *Benção de Moisés sobre Josué* (Números 27:18-23): A imposição de mãos de Moisés transmite autoridade e sabedoria espiritual a Josué.

4. *Netyilat Yadayim na Tradição Judaica*: O ritual de lavar as mãos antes das refeições ou orações simboliza purificação espiritual.

5. *A Imposição de Mãos pelos Apóstolos* (Atos 8:17): Os apóstolos impõem as mãos para que os crentes recebam o Espírito Santo, mostrando a continuidade do poder divino.

6. *A Cura pelo Toque de Pedro* (Atos 3:6-7): Pedro cura um homem aleijado com um toque, evidenciando a ação milagrosa através das mãos.

7. *As Mãos na Oração Judaica*: As mãos são frequentemente levantadas em oração para simbolizar súplica e conexão com Deus (Salmo 28:2).

8. *Imposição de Mãos no Sacerdócio Levítico* (Levítico 16:21): O sacerdote impõe as mãos sobre o bode expiatório para transferir os pecados do povo.

9. *As Mãos na Benção Aarônica* (Números 6:22-27): Aarão e seus filhos usam as mãos para abençoar o povo de Israel.

10. *Purificação das Mãos no Zohar*: O Zohar descreve o ritual de lavar as mãos como uma forma de afastar influências negativas espirituais.

11. *Uso das Mãos nas Bênçãos em Provérbios* (Provérbios 3:16): As mãos são descritas como portadoras de bênçãos e riqueza.

12. *Mãos e Cura no Evangelho de Marcos* (Marcos 7:32-35): Jesus usa suas mãos para curar um homem surdo e mudo, destacando o poder de cura.

13. *Campo Elétrico das Mãos na Ciência*: Estudos de bioeletromagnetismo mostram que as mãos emitem campos elétricos que podem influenciar o corpo humano.

14. *Terminações Nervosas nas Mãos*: As mãos possuem uma alta densidade de terminações nervosas, tornando-as altamente sensíveis e precisas no toque.

15. *Mãos e Meditação na Cultura Hindu*: Os mudras, gestos com as mãos, são usados para canalizar energia espiritual durante a meditação.

16. *A Cura com as Mãos no Budismo*: Os budistas usam mudras em práticas de cura e meditação para direcionar a energia espiritual.

17. *Toque Curativo nas Tradições Indígenas Americanas*: Xamãs indígenas usam as mãos para realizar curas espirituais e energéticas.

18. *Imposição de Mãos no Cristianismo Primitivo*: Os primeiros cristãos praticavam a imposição de mãos para a cura e transmissão do Espírito Santo.

19. *Lavagem das Mãos no Talmud*: O Talmud detalha rituais de lavagem das mãos para purificação antes de atos sagrados.

20. *Benção com as Mãos no Judaísmo*: As mãos são usadas para abençoar filhos durante o Shabat, simbolizando proteção e prosperidade.

21. *Terminações Nervosas e Sensibilidade das Mãos*: A alta concentração de nervos nas mãos permite uma percepção tátil detalhada e a realização de tarefas delicadas.

22. *Campo Elétrico das Mãos na Cura Energética*: Praticantes de Reiki e outras terapias energéticas usam as mãos para canalizar e dirigir energia curativa.

23. *Mãos na Pintura Rupestre Indígena*: Mãos são frequentemente representadas em pinturas rupestres, simbolizando presença e intervenção espiritual.

24. *Uso Ritualístico das Mãos no Antigo Egito*: Os sacerdotes egípcios usavam gestos com as mãos em rituais para invocar e controlar poderes divinos.

25. *As Mãos na Oração Muçulmana*: Os muçulmanos levantam as mãos em súplica durante as orações, simbolizando submissão e pedido de auxílio a Allah.

26. *Imposição de Mãos no Confucionismo*: Rituais de respeito e benção frequentemente envolvem o uso das mãos para mostrar reverência e transmitir bênçãos.

27. *Imposição de Mãos na Tradição Católica*: Os sacerdotes católicos usam a imposição de mãos durante a confissão e a unção dos enfermos para transmitir graça divina.

28. *As Mãos e a Cura no Taoismo*: Praticantes de Qi Gong usam as mãos para manipular e equilibrar o fluxo de energia vital (Qi) no corpo.

29. *A Importância das Mãos na Medicina Tradicional Chinesa*: Técnicas como acupressão e massagem Tui Na utilizam as mãos para estimular pontos de energia no corpo.

30. *Mãos e Energias Curativas na Ayurveda*: A medicina ayurvédica emprega o uso das mãos em terapias como a massagem Abhyanga para equilibrar os doshas e promover a saúde.

31. *Mãos e Cura na Tradição Maia*: Os curandeiros maias utilizam as mãos em rituais de cura para equilibrar energias e tratar doenças espirituais.

32. *Mãos e Purificação na Tradição Navajo*: Os rituais de cura Navajo, como a cerimônia da “Cesta de Areia”, usam as mãos para desenhar e manipular areia em padrões sagrados.

33. *Benção com as Mãos na Tradição Ortodoxa*: Os padres ortodoxos usam as mãos para abençoar ícones e objetos sagrados, acreditando na transmissão de santidade.

34. *Imposição de Mãos no Espiritismo*: Os médiuns espíritas usam as mãos para transmitir energias curativas e realizar passes espirituais.

35. *As Mãos no Xintoísmo*: Os sacerdotes xintoístas usam gestos com as mãos em rituais para purificar e consagrar espaços sagrados.

36. *Mãos e Cura no Hinduísmo*: A massagem ayurvédica e os rituais de cura utilizam as mãos para promover o bem-estar físico e espiritual.

37. *Terminações Nervosas e Precisão das Mãos*: A alta densidade de terminações nervosas nas mãos permite a execução de tarefas complexas e delicadas.

38. *Campo Elétrico das Mãos e Cura Holística*: Praticantes de terapias holísticas acreditam que o campo elétrico das mãos pode influenciar o equilíbrio energético do corpo.

39. *Uso Ritual das Mãos nas Tradições Africanas*: Em muitas culturas africanas, as mãos são usadas em rituais de cura e bênçãos para invocar espíritos ancestrais.

40. *A Importância das Mãos na Arte Rupestre*: As representações de mãos em cavernas antigas são vistas como sinais de comunicação e expressão espiritual.


Série "Reflexões"

Paulo Cardoso




Dona Izartina e o Mascate que relatava as guerras

Dona Izartina colheu as "bage" que plantara, cuidadosamente, dia após dia, um tantico de cada vez. Cada cumbuquinha que enchia, se...