Acreditem, pois apesar de parecer muito absurdo, que O Criador do Universo, ou sabe-se lá de quantos Universs mais tenha Ele criado, nas assombrsamente incalculáveis infinitudes dos macro e micro cosmos, ainda assim, no tocante à Jóia mais brilhante de Sua coroa, no que diz respeito à nós, Humanos (estúpidos ou não), D-us foi minuciosamente econômico. Por exemplo: Ainda que Sua Natureza seja O Logos, A Palavra, O Verbo, A Torá (A Palavra da ordem criativa), na língua portugues, D-us nos assenhorou com uma palavrinha muito, mas muito pequena, chamada: Fé! Em outros idiomas, talvez não haja tanta economia, porque (palpite meu), somos mais preguiçosos e nos cansaríamos de palavras tão rebuscadas, sendo assim, nos outorgou duas letrinhas apenas. Em inglês, é "faith"; em africâner, é "geloof"; na Noruega, chamam de "tro"; os Guaranís dizem: "jerovia"; no Haití é "lafwa"; em quítchua é "iñiy"; em ídisch é "אמונה" (hamunh,); em hebraico é "אֱמוּנָה" (emuná); em russo "вера" (vera); em sânscrito é "विश्वासः" (não tenho a menor ideia de como se pronuncia), enfim, então, como sou brasileiro, daqueles bem chulés, da pior escória, da preguiça recolhida que nasceu lá em casa, mantenho a economia e mantenho apenas "fé"!. E basta.
Porém, vejo que no tocante à pressa em se comunicar com O Altíssimo, e sempre o fazemos com pressa, pois O buscamos na hora da dor mais intensa, e não temos tempo e nem vocabulário para belas homilías com tempero vernacular, queros alívio, e queros já, e assim, sabendo dessa discrepância entre A Palavra pela qual fomos gerados, e o tamanho da nossa paciência para o alívio, Jesus teve uma ideia genial, e a colocou na oração, conhecida como: "Pai Nosso", no trecho que fala da fome, das necessidades físicas, mentais, espirituais, financeiras, e também do prazer de viver, quando nos ensina a pedir "o pão de cada dia para nós", e ainda o chama de "nosso", isto é, aquilo que D-us dá, está dado, não toma de volta, uma vez que tenha sido recebido com a mesma intensidade de gratidão quanto tamanha tenha sido a necessidade.
Dá-nos o pão nosso de cada dia, é o texto. Simples assim. Porém, este é um algoritmo que desencadeia uma série de outras bênçãos, como saúde (aliás, gosto muito da súplica judaica para pedir saúde: "Refuah Shlemah" - Que D-us dê completa restauração e cura, física, mental, e espiritual, portanto também moral. Duas palavrinhas descrevendo a mais completa abundância de tudo o que necessitamos, de tudo que nos mantém íntegros e felizes, de tudo o que realmente importa para nossas vidas. E nesse livre pensar, a fé é a chave que abre todas as portas complexas, na mais absoluta simplicidade, que só Aquele que criou a complexidade dos mundos, é capaz de fazê-la resumir a um único sopro de fala. Ele É assim. Acessível por um sopro suave, do mesmo modo que Se apresentou ao profeta Elias. D-us É Um Sopro Suave capaz de ser sentido em meio à uma tempestade. Um Sussurro capaz de ser ouvido no meio do trovão. Um Perfume a ser aspirado ainda que estejamos no lamaçal mais podre que o mundo nos oferece.
Não sei explicar como é. Assim é a Fé! Só sei que é.
Queridos!
Minha amiga Paula Fusco, uma estudiosa das Escrituras e profunda conhecedora do hebraico bíblico, e suas conexões com a leitura cristã, a quem acompanho há bastante tempo em seus videos, e até os compartilho, lançou um curso sensacional de Hebraico, o código fonte da criação, e estou colaborando para divulgar seu trabalho.
Basta clicar na imagem abaixo para chegar ao curso.
Mazel Tov!
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