AD SENSE

domingo, 5 de maio de 2024

O que faz a tua mão direita....

Evitem fazer alarde quando ajudarem alguém, não fiquem contando vantagem diante das pessoas, para  que sejam admirados e elogiados; aliás, se fizerem isso, não receberam nenhuma recompensa vinda da parte de D-us. Quando, pois, ajudarem alguém, não fique compartilhando nas redes sociais, como fazem os hipócritas nas igrejas e nas ruas, para serem glorificados pelos homens. Com toda certeza eu digo à vocês, que já receberam a sua recompensa, pois se puderam doar, é porque antes receberam a doação da parte de D-us. Não seja vaidoso e não se elogie a si mesmo, e aquilo que fizer a tua mão direita, não precisa prestar contas à outra mão. (Mateus 6:1-6, versão adaptada).

Tenho um bloqueio muito grande ao costume de utilizar a miséria humana como estribo para galgar a simpatia dos outros. Isso acontece muito em quem foi picado pela vespa da política, onde aqueles que desejam galgar os degraus da glória na tribuna, tendem a estocar pequenos atos de generosidade, como se pudessem comover os eleitores com esta hipocrisia bajular, acreditando que os eleitores são burros, são tão coitadinhos, que irão votar em alguém que dá biscoitos à criancinhas pobres, e tiram selfies para mostrar o quanto são generosas.

As tragédias fazem aflorar o bem e o mal das pessoas, como se espremidas, fazem saltar aquilo que realmente são. Há uma falsa teologia exaustivamente propagada por ateus debochados, acerca das passagens onde D-us diz que "Eu formo a luz, e crio as trevas; eu faço a paz, e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas." Isaías, 45:7 Ou ainda quando diz: "Eu vou endurecer o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército. E os egípcios saberão que eu sou o SENHOR. Eles assim o fizeram." Êxodo, 45: 4,8, então, a partir destes dois textos, criaram uma teologia de confusão, atribuindo as maldades à D-us, e se D-us é mau, então não se quer saber de D-us algum, ou ainda, sugerem uma troca do D-us "malvado" do Antigo testamento, com o "novo" D-us personificado em Jesus, do Novo Testamento. Ora, não existe confusão alguma, senão um conjunto de metáforas, onde D-us deixa claro que, em havendo crise, catástrofe, Ele deixa o ser Humano chegar ao seu limite, e a partir daí, aflorar sua essência verdadeira, como citado no Apocalipse 22:11-21: "Quem é mau, que continue a fazer o mal, e quem é imundo, que continue a ser imundo. Quem é bom, que continue a fazer o bem, e quem é dedicado a Deus, que continue a ser dedicado a Deus" .

Ou seja,isso sugere a veracidade do ditado que diz: "É o mar bravio que revela o bom marinheiro!" A tragédia faz aflorar o espírito de porco dos escroques, dos que sobrecarregam nos preços dos víveres necessários, dos que cobram, em um dia, R$ 4,99 por um quilo de batatas, e no dia seguinte, por conta das enchentes, R$ 14,00 pela mesma quantidade. Os mesmos que sobem demasiado o preço da água mineral, do pão, do sabonete, dos víveres em geral. Por outro lado, a bondade adormecida nas pessoas, é manifesta, diante das mesmas tragédias. 

Pessoas na sua tranquilidade, ao serem convocadas, não pensam duas vezes, mas se levantam e põem-se em marcha para atender os necessitados, e bem verdade é que em meio á milhares de flagelados, parece pouco atender e salvar uma única família, uma única pessoa, mas acredite, isso faz uma diferença gigantesca para aquela familia, para aquela pessoa, pois assim diz o Talmude: "Quem salva uma vida, salva o mundo inteiro." Essa é uma interpretação do versículo 5:32 do Talmude Babilônico, tratado Sanhedrin 37a."
Nestes tão poucos e ao mesmo tempo tão longos dias desta tragédia, no meu querido Rio Grande do Sul, tenho visto as duas categorias de pessoas, porém, como dizia Quintana: 

"Ah, meus fantasmas, todos

— uns lindos, outros feios...

Mas os que têm a carne

São bem menos fantasmas!

Fantasmas de verdade,

Fantasmas do bem, do mal,

Fantasmas de carne e osso,

Que nos atiram a vida

Em plena cara!

Ah, se todos os que atravancam

O meu caminho passassem,

Eu, passarinho..."

"A Rua dos cataventos", Mário Quintana





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