Não conheço a opinião de vocês, mas, sei lá, eu penso que os servidores da Cultura deveriam, por coerência com a função ('polo menas', diria Apolônio Lacerda), atropelar menos a gramática. Que barbaridade! Vejo gente desesperada atrás de uma vergonha, querendo passar a todo custo.
Ouvi em uma entrevista recente frases assim:
'As pessoa...' e antes disso: 'Música erodita'...
'Buatarde a todos os nossos amigo gramadense...'
'Eles tabém estão "enganjados nisso"...'
'Tamos aqui co prano do ministéro da cultura... temos que se disbruçá incima dele' (SIC)
'Tenho conversado cas peçoa e elas acha que a cultura é "eletizada"! Ela não é eletizada!' (SIC, SIC e mais SIC)
Quanta saudade do nosso querido professor Sebastião Félix, que nos deu os passos seguros para a trajetória vernacular. Da professora Ilona, de tantos mestres que, até mesmo no modo coloquial, conjugavam os verbos no modo e tempo corretos.
Só uma ideia: creio que umas aulas de ética e gramática não fariam mal a ninguém. Sei lá, é só uma ideia. Alguém sugira isso ao prefeito. Acho que pode funcionar."
Post Scriptum: Nenhum jestôr de curtura foi isbrugado pra escrever estas poucas e maldezenhadas palávra* (Ih, isso é contagioso!)
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