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domingo, 21 de novembro de 2021

Chez Pierre, no Casarão da Borges - O "Happy Hour" dos artistas, em GRAMADO de priscas eras




 

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Estas janelas eram emblemáticas. Quem é desse tempo, sabe o significado. Prefiro deixar no mistério.




Casarão da Borges
A casa pertenceu à família Castilhos, e quando a conheci, morava lá Dona Alice Castilhos, funcionária pública da Prefeitura, conhecida como “Tia Alice”, uma pessoa doce e meiga, que tratava à todos om elegância. Fomos colegas, no tempo em que trabalhei da Secretaria de Turismo, e a conheci bem. Era dona de um fusquinha cor de café com leite, que, ao que soube, ficou de herança ao seu sobrinho João Alfredo, o “Fedoca”, que foi Prefeito do município, seguindo os passos do seu pai, Walter Bertolucci.
Mais tarde, foi alugado para uma artista plástica, que trabalhou durante muitos anos com cerâmica artesanal, na parte de cima da casa.

Desconheço o autor - Imagem de Internet

Foto - Osvaldo Tissot (Imagem de internet)


O porão foi palco de duas boates, até a década de 70, e depois, foi utilizado como restaurante especializado em Queijos e Vinhos, o Chez Pierre, do saudoso amigo, Pedro Gobbi, o “Pierre”.
A especialidade da casa eram o Fondue, e a Raclette, uma bandeja com picles, embutidos picados, e queijo derretido.
Antes disso, o porão foi utilizado como boate: Primeiro, chamada de "Sambão", e depois, "Toca", administrada pelo empresário Beto Schwingel, de Igrejinha, que perdeu a vida em um acidente. Depois disso, então, foi instalado o Chez Pierre, pelo empresário Sommelier,  Pedro Gobbi.

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Em 1978, foi realizado um filme entre Gramado e Canela, pela Linx Filmes e Editora Três, dirigido por Walter Hugo Khoury, com atores conhecidos no elenco, como Rosina Malbouisson, e a italiana Paola Morra. Nesse tempo, eu trabalhava como assessor de turismo, e fui designado pelo prefeito Nelson Dinnebier, a acompanhar e auxiliar a produção do filme, intermediando locações, e o que fosse necessário no ambiente local. Então, além de ganhar um saboroso cachê, e boca livre nos melhores restaurantes da cidade, pelo tempo da produção, quase sessenta dias, nosso local favorito era o Chez Pierre, ao qual, os diretores da Linx não lembravam do nome da Raclette, e a chamavam de “Tarraqueta”. Assim, o Chez Pierre, era também chamado, pelo grupo, de “Tarraqueta”.
Quanto ao filme... Bem, a categoria "Trash" ainda não havia sido criada naquele tempo. Mas se encaixa perfeitamente.
Acrescenta a informação, a Dra Lucia Bezzi, de que  "nome do cine Embaixador foi escolhido em um concurso que cada um dava um nome e o escolhido foi o dado por Marília Daros, nossa querida historiadora  e a boate a Toca parece-me que também foi de propriedade de Cláudio Berend - farmacêutico."

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E eu, o que tenho a ver com esse relato? Pois então. Eu era "aspone" (Assessor de porcaria nenhuma) do então Secretário de Turismo, e por ser de completa inutilidade na função, eu era designado a acompanhar estes movimentos ligados à cinema, gravações de comerciais, e eventos culturais, que nesse tempo, eram promovidos pela Secretaria de Turismo. Mas esse é um causo pra ser contato quando eu mostrar como era o Cine Embaixador, nome que antecedeu ao "Palácio dos festivais", e sucedeu ao "Cine Splendid". Então, pra quem acha que sou volúvel em modificar o nome do blog, de acordo com o estilo de publicações, saiba que Gramado é por natureza um lugar mutante. Mas também falarei disso em outra oportunidade, quando irei abordar a economia de Gramado através dos tempos.

A Raclette ou "Tarraqueta", segundo o vernáculo dos artistas de "As Filhas do Fogo". (Clique na imagem para saber como é o preparo)

Walter Hugo Khoury, Cineasta


Cartaz do filme de Walter Hugo Khoury, "As Filhas do Fogo", gravado em Gramado.

Rosina Malbouisson  (Atual Rosina Sardenberg) (Imagem de internet)
Karin Rodrigues (Imagem de internet) Karins teve uma participação menor no filme

Paola Morra (Imagem de internet)
Serafim Gonzalez (Imagem de internet)
Serafim, além de ator, era escultor, casado com Mara Antônia Hüsemann Gonzalez (Imagens indisponíveis), quem também participou das filmagens, ao lado do marido.
Durante os intervalos da filmagem, reuniu um grupo de escultores de Gramado (Nailor Benetti, Samuel Isaac, e outros) e esculpiu um tronco, com a efígie de uma mãe, com filho ao colo, que ficou exposta, até apodrecer e ser retirada, na pracinha infantil ao lado da Escola Mário Bertolucci.


Maria Rosa (Imagem de internet)

Assista aqui o filme "As Filhas do Fogo, rodado entre Gramado e canela, em 1978
Atenção: Filme NÃO recomendado para menores.
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