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domingo, 27 de outubro de 2024

O Shabat: Um Tempo de Encontro com Deus, na Perspectiva de Heschel e Jesus

 










Ilustração: Seaart AI

 O Shabat: Um Tempo de Encontro com Deus, na Perspectiva de Heschel e Jesus


Paulo Cardoso*

1. A Santidade do Tempo

O conceito de Heschel1 sobre a santidade do tempo como lugar de encontro com Deus, comparado ao conceito de Jesus sobre a “hora de Deus” (João 4:23).

Abraham J. Heschel trata do Shabat em sua obra homônima, “O Shabat” muito mais que um dia de descanso e guarda, adoração, reverência, mas busca uma resposta metafísica, chamando-o como “Um Templo no Tempo”, e na seguinte analogia diz que, quando o Ser Humano deseja encontrar-se com sua divindade, constrói um templo no espaço, com suas mãos e recursos, porém, esta edificação pode, com o tempo, ou com ações mecânicas através de intempéries, erosão, corrosão, ou pela ação do próprio Homem, ser destruído, diferente do templo construído no tempo, pelo Criador, que o torna impossível de ser destruído, com a finalidade de encontrar-se com a Sua Criação, cuja joia mais brilhante é o Ser Humano.

Notadamente cria, primeiro, D-us, o Tempo, estabelece limites tangíveis (dias, noites, semanas, meses, e anos), e neste “território” delimitado por movimentos dos corpos celestes, endereça o lugar com o número “Sete”, semelhante ao que fazemos em uma casa, situada no terreno, na rua, na quadra, no bairro, etc.

É nesta casa de número sete, que haverá o encontro ininterrupto e interpessoal, entre O Criador e a Criatura. Entre D-us, e o Ser Humano.

2. O Sábado como Dom de Deus

O Shabat foi instituído como um presente divino, e Jesus ensina que o sábado é “feito para o homem” (Marcos 2:27).

Temos já arraigada na mente a ideia de que Dons de D-us sejam apenas os nove mencionados por Paulo de Tarso, ignorando que há muitos outros , como os dons da beleza e da arte dados De acordo com a Bíblia, Bezalel e Aoliabe receberam de Deus o dom de ensinar e de trabalhar em diversos tipos de arte, como:Gravura, Projeção, Tecelagem, Bordado, Trabalho com ouro, prata e bronze, Lapidação e montagem de pedras preciosas, e Entalhe de madeira.

Assim, também, podemos entender que Dom de D-us pode ir muito além de um talento especial, mas também uma situação não tangível, porém perceptível: a capacidade de fazer “parar” o tempo para um encontro com O Altíssimo, em um território de neutralidade, um lugar que não possa ser transformado, redesenhado, ou corroído.

Mais do que um dia a ser lembrado, Jesus diz que o Homem é senhor do sábado. Aqui há um “solavanco” nas interpretações que desvirtuam a essência da expressão “Jesus é Senhor do Sábado”, ao mesmo tempo em que diz que “ o Sábado foi feito por causa do Homem, e não o Homem por causa do Sábado”. Aqui se aplica, por outras leituras do texto sagrado, que “Jesus é O Filho do Homem”.

A expressão "Filho do Homem" aparece em várias passagens da Bíblia, especialmente nos Evangelhos, onde é utilizada por Jesus para referir-se a si mesmo, destacando aspectos de sua humanidade e divindade. Vamos encontrar diversas citações dos versos mais notáveis do Antigo e do Novo Testamento onde encontramos esta expressão:

No Antigo Testamento

Daniel 7:13 - “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o Filho do Homem; e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.”

Este é um dos versículos mais proféticos, onde o "Filho do Homem" é descrito como alguém que receberá domínio, glória e um reino eterno.

Até aqui, temos ainda uma leitura messiânica da expressão “Filho do Homem”, porém, vamos encontrar outro significado no livro de Ezequiel, 2:1 - “E disse-me: Filho do homem, põe-te em pé, e falarei contigo.”

Em Ezequiel, Deus se refere ao profeta como "filho do homem" em várias ocasiões, enfatizando sua condição humana em contraste com a majestade de Deus.

Então, vemos que Filho do Homem, também pode ser traduzido como “Ser Humano”. Assim, tanto podemos entender que o Sábado foi feito por causa do Ser Humano, da mesma forma que entendemos que dentre todos os seres humanos, há Um que domina completamente, e torna-se nesse contexto, “O Senhor do Sábado”, Jesus!

No entanto, devemos notar que a relação humana de Jesus, é dessa forma mesmo: Humano! Leia-se portanto que o Sábado é uma criação divina, com endereço Humano.

No Novo Testamento

Mateus 8:20 - “E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça.”

Jesus usa "Filho do Homem" para destacar sua condição de humildade e itinerância.

Mateus 9:6 - “Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem na terra autoridade para perdoar pecados...”

Aqui, Jesus se refere ao "Filho do Homem" para afirmar a sua autoridade divina.

Mateus 24:30 - “Então aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”

Este versículo enfatiza o "Filho do Homem" no contexto de sua segunda vinda, simbolizando poder e glória.


Marcos 10:45 - “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos.”

Jesus utiliza "Filho do Homem" para ilustrar sua missão de serviço e sacrifício.

João 1:51 - “E disse-lhe: Na verdade, na verdade vos digo que daqui em diante vereis o céu aberto, e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem.”

Neste versículo, Jesus fala da sua conexão entre o céu e a terra como o "Filho do Homem".

Atos 7:56 - “E disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, que está em pé à mão direita de Deus.”

Estas são as palavras de Estêvão, enquanto era martirizado, ao ter uma visão de Jesus exaltado.

Esses versículos mostram como a expressão “Filho do Homem” é central tanto para a identidade de Jesus quanto para seu papel no plano de salvação. É uma maneira de Jesus se identificar, relacionando-se tanto com a humanidade quanto com a sua natureza divina e messiânica, sendo assim, Senhor do Tempo, e Senhor do Sábado.

Podemos perceber que em todas as citações onde “Filho do Homem” aparecem, relacionadas à Jesus, mantém sempre a forma humana, tangível, material, porquanto foi pela sua materialidade que Se fez presente no fechamento do Plano da Redenção, porém, em nenhum momento reduziu o testemunho espiritual da presença humana. Aqui Jesus contesta Platão, que pregava ser a carne inimiga do espírito, mas Jesus diz que não, e mantém o Elo imaterial de sua relação com O pai, manifesto no tempo dentro do tempo, que é o Shabat.

3. O Sábado e a Criação

Jesus remonta ao princípio da criação, valorizando o descanso e a harmonia no relacionamento com Deus.

D-us moldou o pó da terra, e soprou em suas narinas o perfumado hálito da vida, um cicio, um sopro suave, implementando suavidade no corpo embrutecido sem vida, transformando um “Gólen”, um boneco de barro bruto, em alguém capaz de flutuar pela vida, pela suavidade da Centelha divina dentro de si.

4. Jesus e o Cumprimento da Lei

Como Jesus vê o sábado não como um peso, mas como um caminho para o descanso espiritual (Mateus 5:17-20).

O Shabat está na primeira parte do Decálogo (ha zeret ha dibrot”, em hebraico (As Dez Palavras), sendo que encerra o quarto mandamento, imediatamente precedido pelo quinto mandamento, que ordena honrar pai e mãe. Ordena honrar os portadores humanos do sopro divino, atrelando desta forma O Criador (retratado do primeiro ao terceiro mandamento), O Tempo (quarto mandamento) à essência humana, a coroa da Criação, o Ser Humano. Assim, o tempo, intangível, indestrutível, liga os Mundos Superiores ao mundo inferior, tornando-se o “portal de acessibilidade ao divino”, cuja chave é o aomor e o temor à D-us, através do reconhecimento de Sua Majestade.

5. A Presença de Deus no Sábado

Heschel vê o sábado como presença divina, e Jesus traz essa presença viva ao ensinar no sábado (Lucas 4:16).

6. Liberdade Espiritual no Sábado

Jesus cura no sábado, demonstrando a liberdade e o cuidado divino no descanso (Lucas 13:10-17).

7. O Sábado e a Cura da Alma

Tal como Heschel valoriza o sábado como restauração, Jesus faz do sábado um tempo de cura (João 9).

8. A Santidade no Cotidiano

Jesus incorpora o sentido do sábado para além de um dia, para que a presença de Deus se manifeste na vida diária.

9. Shabat como uma Recordação do Paraíso

Jesus, como novo Adão, vive o sábado como um vislumbre do reino de Deus (Lucas 23:43).

10. Descanso e Carga Aliviada

Jesus convida os cansados a encontrarem descanso n’Ele (Mateus 11:28-30), ecoando a paz do Shabat.

11. Espaço Sagrado de Comunhão

A prática de Jesus em compartilhar refeições e momentos de comunhão no sábado.

12. A Cura no Sábado como Atitude de Amor

Jesus cura no sábado, desafiando as normas e mostrando que o amor está acima das leis (Mateus 12:12).

13. Santidade Interior vs. Aparência Externa

Heschel e Jesus apontam que a verdadeira santidade está no coração, não em atos externos (Mateus 23:23).

14. O Sábado e a Contemplação

Inspirado por Heschel, o sábado é um tempo para contemplar a criação, algo que Jesus também faz na sua comunhão com a natureza.

15. Fé como Descanso em Deus

A confiança em Deus, como Jesus ensina, permite-nos descansar de todas as preocupações (Mateus 6:25-34).

Em nenhum lugar, na Bíblia, cita que guardar o sábado é pressuposto de salvação eterna. Se seguirmos essa linha, vamos imaginar que D-us não tem cuidados com seus filhos na presente vida, e que relega a paz apenas para a eternidade. Não é isso que nos dizem todos os Salmos e todas as promessas aos profetas, mas mostra que os cuidados de D-us são constantes e nessa vida, nesse dia, nesse momento. A função de propor um dia de encontro com O Criador não é nada mais senão a recarga de paz que necessitamos continuamente. 

Quando Jesus nos ensina, na Oração do "Pai Nosso": "Dános o pão de hoje", demonstra isso com clareza. Assim, o Shabat é a paz perceptível no tempo que é imperceptível, apresentando o amor do D-us Invisível, mas Onipresente, cuja Natureza é a Luz Infinita, o "Ein Sof", a Bondade Infinita, para o homem finito, dentro de um mundo mau.

16. O Sábado como Testemunho da Esperança

Jesus aponta o sábado como símbolo de um mundo restaurado, do Reino de Deus em ação (Marcos 2:27-28).

17. Respeitar o Sábado com Autenticidade

Jesus critica o legalismo e exorta à verdadeira prática espiritual do sábado (Mateus 12:11-12).

18. A Paz de Deus em Meio à Tribulação

Jesus ensina que o descanso em Deus é possível, mesmo durante provações e desafios.

19. A Alegria do Sábado

O sábado é um tempo de alegria e gratidão, ecoando a prática de Jesus de celebrar com os discípulos.

20. Shabat como Alinhamento com a Criação

O sábado relembra o equilíbrio da criação, e Jesus vive em harmonia com essa ordem divina.

21. Sábado e Liberdade da Ansiedade

A prática do Schabat oferece liberdade da ansiedade e do trabalho incessante, algo que Jesus também exemplifica.

22. A Paixão de Jesus como Ato de Descanso Redentor

A morte de Jesus é um descanso que liberta a humanidade, simbolizando o sábado eterno.

23. A Ressurreição como Oitavo Dia

Assim como o sábado termina no novo dia, a ressurreição é o início da nova criação. O número oito simboliza, na numerologia bíblica, a Eternidade de D-us. Aqui esta eternidade está implícita na sua ressurreição definitiva.

24. O Sábado como Renovação da Aliança

Jesus institui o Zicharon Ha Mashiah (“Em Memória do Messias”) como um lembrete de que o descanso e a salvação são contínuos. Lembrando que renovar não é reformar. É lembrar, enfatizar, aspirar o perfume do mesmo frasco.

25. Tempo para Escutar Deus

Jesus muitas vezes se retira para orar, um ato de comunhão íntima com Deus, demonstrando isso como um modelo para o sábado.

26. O Sábado e a Humanidade Restaurada

O sábado é um tempo para ser plenamente humano, um ideal que Jesus sempre ensina.

27. Jesus, o Senhor do Sábado

Jesus declara ser o Senhor do Sábado, mostrando que Ele é a fonte do verdadeiro descanso.

A declaração de que não é necessário guardar o Sábado, porque “a lei foi cumprida e derrubada na cruz” é uma falácia de severa pobreza gramatical, haja vista que pelo fato de que Jesus “cumpriu” a Lei, ela não se tornou desnecessária por isso, antes, isso reforça um testemunho de que O Próprio Filho de D-us se submeteu a ela, não esperando com isso a sua própria salvação, mas por amor Ao Pai e à Sua Lei.

28. Serviço e Amor no Sábado

O sábado não é apenas um tempo de inatividade, mas de serviço amoroso, como Jesus demonstra curando e ensinando.

Aqui residem interpretações também exacerbadas, e em lugar de tentar explicar caso a caso, há uma definição talmúdica que bem define isso:

A expressão "a vida precede o mandamento" encontra-se na tradição do Talmude, especificamente em contextos que discutem a preservação da vida como um valor fundamental no Judaísmo. A fonte mais notável para esse princípio está no Talmude Babilônico, tratado Yoma 85b, onde se discute que preservar a vida (em hebraico, pikuach nefesh) é tão importante que permite a transgressão de certos mandamentos para salvar uma vida.

Neste trecho, os sábios talmúdicos explicam que quase todos os mandamentos podem ser suspensos para preservar a vida de alguém. Dizem que a Torá foi dada para que "viva por ela" (Levítico 18:5), e não para que alguém morra por ela, afirmando que a observância dos mandamentos visa proteger e promover a vida.

29. Celebrar a Vida no Sábado

Jesus valoriza o tempo de celebração e convívio, exemplo para as práticas do sábado.

No Novo Testamento, encontramos diversos episódios em que Jesus valoriza o convívio, a celebração e o bem-estar das pessoas, muitas vezes desafiando as restrições rígidas do sábado (Shabat) para enfatizar a importância da compaixão e da comunhão. Estes trechos ilustram como Jesus coloca a necessidade humana e a celebração da vida acima das interpretações estritas da lei, tornando-se um exemplo de como praticar o sábado com alegria, convivência e cuidado com o próximo. Eis alguns dos principais exemplos:

Marcos 2:23-28 – Os discípulos colhem espigas no sábado

Jesus e seus discípulos estavam passando por plantações e, ao colherem espigas para comer, foram criticados por fariseus por violarem o sábado. Jesus respondeu: "O sábado foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado" (Marcos 2:27). Este versículo é central para mostrar que, para Jesus, o descanso sabático existe para o benefício das pessoas, permitindo a celebração e o sustento humano.

Lucas 13:10-17 – A cura da mulher encurvada no sábado

Jesus cura uma mulher que estava encurvada há dezoito anos. Quando o chefe da sinagoga critica a cura no sábado, Jesus responde que até eles cuidam de seus animais nesse dia, libertando-os para beber água. Ele reforça que "não deveria esta mulher... ser liberta desta prisão no dia de sábado?" (Lucas 13:16). Esse milagre demonstra a prioridade de Jesus em celebrar a cura e o bem-estar sobre a mera observância ritual.

João 2:1-11 – As bodas de Caná

Embora este episódio não mencione o sábado diretamente, o milagre de transformar água em vinho nas bodas de Caná é um exemplo da importância que Jesus dá à celebração e à comunhão. A ação de Jesus de prover vinho, um elemento de celebração e alegria, demonstra seu apreço pelo convívio social e pela alegria da vida, que são essenciais também na prática do sábado.

Mateus 12:9-14 – A cura do homem da mão ressequida

Jesus cura um homem com uma mão ressequida no sábado, e ao ser questionado, ele responde: “É lícito fazer o bem aos sábados” (Mateus 12:12). Este episódio mostra Jesus enfatizando o bem-estar e a celebração da vida humana sobre as restrições sabáticas, apresentando um exemplo de prática compassiva.

Esses relatos reforçam a ideia de que Jesus valoriza a vida, a celebração e o convívio, colocando a prática do sábado como um tempo de bondade e de cuidado com o próximo, em vez de uma observância rígida de proibições. Jesus oferece uma visão em que o sábado é uma ocasião para comunhão, cura e alegria, demonstrando que a essência desse dia está em seu impacto positivo na vida das pessoas.

30. Shabat como Antecipação do Reino

Para Heschel, o sábado é um vislumbre do mundo vindouro; Jesus nos convida a viver em expectativa do Reino, desde agora, mas com a certeza de que o “Olam habá” (mundo vindouro) é um manancial de delícias, que já pode ser sentido ao fecharmos os olhos e abrirmos o coração aos cuidados do Criador.

Esta reflexão convida os fiéis a viverem o descanso de Deus com gratidão e reverência, não como uma regra, mas como uma experiência de renovação e celebração da presença divina, em sintonia com a memória do Messias.

1 - Abraham Joshua Heschel (1907-1972) foi um proeminente rabino, teólogo e filósofo judeu polonês-americano, conhecido por suas obras sobre espiritualidade, justiça social e o papel da religião na vida moderna. Com profundo interesse pelo conceito de santidade no tempo e a prática do Schabat, Heschel enfatizou a importância da experiência espiritual e moral. Foi um forte defensor dos direitos civis nos EUA e engajou-se no diálogo inter-religioso, especialmente com cristãos. Ele encontrou pontos de conexão entre o Judaísmo e o Cristianismo, defendendo a colaboração para promover a paz e a compreensão mútua, sem abrir mão de suas convicções judaicas.

Paulo Cardoso é Daati (estudioso das Escrituras), Temente à D-us, Palestrante, e esperançoso da breve volta do Messias Yeshua.


Bezalel e Aoliabe são figuras centrais na construção do Tabernáculo descrito nos livros do Êxodo, onde a Bíblia destaca que ambos receberam dons específicos diretamente de Deus para a realização dessa obra. Este ensaio abordará a natureza desses dons e a importância das habilidades artísticas e espirituais outorgadas por Deus para a construção do santuário, conforme relatado nas escrituras bíblicas e interpretado pelo Talmude, uma das principais fontes de ensinamentos judaicos.

### Os dons outorgados por Deus: Sabedoria, Entendimento e Conhecimento

A Bíblia menciona em Êxodo 31:1-5 que o Senhor escolheu Bezalel, “enchendo-o do espírito de Deus, com habilidade, inteligência e conhecimento, em todo tipo de trabalho artesanal". Bezalel é descrito como o artífice principal, capacitado para trabalhar com materiais nobres como ouro, prata e bronze, além de saber esculpir e engastar pedras. A escolha de Deus de alguém com estas habilidades específicas sugere que, no serviço divino, o talento e o trabalho artístico são igualmente sagrados e necessários para a comunhão com Deus.

O Talmude, particularmente no tratado *Berachot* 55a, comenta que as habilidades de Bezalel ultrapassavam a mera técnica: ele possuía um conhecimento espiritual profundo, compreendendo “como unir as letras com as quais os céus e a terra foram criados.” Esta referência simboliza que Bezalel entendia os mistérios da criação e poderia traduzir a harmonia cósmica e espiritual no Tabernáculo, tornando-o um verdadeiro local de encontro entre Deus e o povo.

### Aoliabe: Complemento e Cooperação no Trabalho Divino

Aoliabe, da tribo de Dã, foi o parceiro de Bezalel na construção do Tabernáculo, como indicado em Êxodo 31:6: “Eu designei Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã, para ajudá-lo.” A inclusão de Aoliabe como assistente é significativa, pois indica que a construção do Tabernáculo requeria mais do que habilidades individuais: exigia colaboração e a capacidade de trabalhar em comunidade. A tradição talmúdica ressalta a importância da unidade entre diferentes tribos e habilidades, mostrando que, embora Bezalel fosse o principal, a obra sagrada também dependia do apoio e da habilidade de Aoliabe.

### O Valor da Habilidade e do Trabalho Manual no Serviço Divino

O fato de Deus ter conferido dons específicos a Bezalel e Aoliabe evidencia o valor da habilidade manual e da arte no serviço a Deus. Para os rabinos, este exemplo transmite que o trabalho manual pode ser uma expressão elevada de serviço divino. A criação do Tabernáculo, como ensina o Talmude, precisava de precisão e dedicação, transformando habilidades comuns em um serviço sagrado. O Talmude enfatiza que cada aspecto do Tabernáculo, dos materiais usados até o desenho dos utensílios, possuía um significado profundo e era considerado “kodesh” (santo). Assim, cada ação de Bezalel e Aoliabe na construção era, em si mesma, uma oração e uma oferenda a Deus.

### O Papel da Inspiração Divina e a Humanidade dos Artífices

O dom conferido a Bezalel e Aoliabe, conforme descrito em Êxodo 35:31-34, sugere que a inspiração divina se manifesta não só na espiritualidade mas também em habilidades práticas e artísticas: “E os encheu de sabedoria para realizar toda a obra do engenheiro, do projetista, do tecelão.” Esta passagem reforça a visão de que Deus pode inspirar o ser humano a criar beleza e funcionalidade, um conceito que o Talmude frequentemente interpreta como a conexão entre o divino e o material. A espiritualidade, neste contexto, é também uma habilidade, revelada na capacidade dos homens de participar na obra de criação ao usarem os dons concedidos por Deus.

### Conclusão

Bezalel e Aoliabe representam a intersecção entre a arte e o sagrado, demonstrando que os dons dados por Deus têm um propósito profundo e podem ser expressos em diferentes formas de serviço e trabalho. A habilidade artesanal é elevada a uma forma de adoração, onde cada ato e cada ferramenta têm um propósito espiritual. A mensagem deixada por Bezalel e Aoliabe é que qualquer trabalho, quando feito com dedicação e em comunhão com o divino, se torna um ato de devoção. Segundo a tradição bíblica e o Talmude, a verdadeira sabedoria reside em reconhecer e aplicar os dons que Deus dá para o bem comum e a glorificação do nome divino.

Fonte adicional: Chat GPT*

domingo, 11 de agosto de 2024

Dona Izartina e o Mascate que relatava as guerras

Dona Izartina colheu as "bage" que plantara, cuidadosamente, dia após dia, um tantico de cada vez. Cada cumbuquinha que enchia, selecionava e já deixava mentalmente marcadas as que colheria no dia seguinte, e assim, dia por dia, lavava e tirava os fiapinhos das vagens, cozinhando-as, e enchendo os virdos "veck" com vagens, cebolas, e especiarias (ela não chamava assim. Dizia apenas: temperinhos), e colocava numa velha partelêrinha de táuba que tinha sobre a mesa ruída, no cantinho da cozinha.

O casebre de Dona Izartina tinha até um luxo de ter mais que dois cômodos, pois além da cozinha, feita em um puxadinho mais rebaixado, cujo jirau acompanhava o telhado antigo, que caía na direção do poente, e tinha uma janela de madeira, sem vidro, entre o fogão de chapa (de tijolos e barro, com uma chapa de ferro rachada, muito bem areada), e uma caixa de lenha, que servia de banco, ao lado. Pela janela, Dona Izartina apinchava fora a erva da cuia, a borra do saco de café, e as cascas de verduras da bóia que apreparava. 

Do lado de fora, havia uma pequena horta, cercada por ripas de taquaras, para evitar que os alimar invadissem, pois ali plantava as verdurinhas, suas couves, ervilhas, chá de funcho e mistruis, massanilha, catinga-de-mulata, pra fumentar as dôri nas canela, e temperinhos do dia a dia, além de outros legumes entreverados com ervas e flores, aqui e ali. 


Os outros cômodos da choupana, eram o quartinho, adonde estava seu catre forrado com uns mijados, um corchão de páia, uma mesinha com gavetinha, adonde guardava seus pertences menores, dicomentos, e um lencinho branco enrolado, contendo umas cédulas de dinheiro, enroladinhas, bem guardadinhas. Sobre a mesinha, um candeeiro de corosena, e uma velha bíblia, que estava lá, mais por uma pruteçã, pois Dona Izartina não sabia ler. Sabia orar, isso sabia, e era devota do Senhor Jesus, com muita afeição. Sabia dos Mandamentos de não tratar mal os alimar, de dividir o pão e qualquer coisa que atendesse às necessidades dos necessitados, de não falar nome feio, nem praguejar, e de ser originalmente, omirde com todos. Esta era a sua fé, dizia, e o resto era só rilijão, e que sabia de rilijão era padre e pastor, pois estes sabiam ler e assinar o nome. Ela não!

E por úrtimo, no ranchinho de Dona Izartina, havia uma salinha, com três cadeiras bem velhinhas, caiadas à mão de azul e branco., e uma msinha baixinha, com umas frôzinha de prástico, e um quadrinho, de pé, com retrato de sua mãezinha que já dormiu no Senhor há muitos anos. Na parede, dois quadros de retratos em molduras, daqueles retratos em preto e branco, colorizados por artistas retratistas. Um dos quadros retratava a própria Dona Izartina, quando ainda era só a minina Izartina do Acácio, seu pai, o sujeito magricelo, semi calvo, de bigodinho demodê, aquele da moda quando Izartina era mocinha.

Os anos abraçaram Izartina, até que viu-se enredada pela solitude, em sua faina entre cuidados dos alimar e e sua lavourinha. Um gato zarôio, um cusco magro, e duas vaquinhas de leite, de onde Dona Izartina (agora "Dona") fazia seus queijinhos, e interava uns ganhos à minguada pensão de morte do falecido. Dona Izartina não enriqueceu, e nem empobreceu.

 Apenas viveu, e como dizia: "Nóis véve, fiu!" Viveu como uma subida de escadaria, um degrau depois do outro. Apenas não sabia a que altura havia chegado, pois esse negócio de saber do mundo, era coisa dos estudados, os que viviam correndo de um lado a outro ansiosos pela finitude da vida, e a angústia pelo fim do mundo. Dona Izartina tinha como única gastura, os pulgões das couves, e os caramujinhos das arfaces, cujos, eliminava com água de fumo, e sal com sabão. Fora isso, Dona Izartina tinha na sua repetida faina, a graça de viver com saúde, o tanto de saúde que os velhos conseguem ter.

Lá longe, num lugar muito distante, haviam guerras: Os ruço se batendo de adaga com os vizinhos; os israelitas se atracando com os filisteo lá no outro lado do mundo; os americano se inticando com os espanhol da Venezuela, e assim ouvia, aqui e ali, das nuticia, quando visitava o bolicho da vila. Por lá andava, volta e meia, os caixeiros viajantes, alguns mascates, que passavam pelo rancho, vendendo linimentos, banha de jibóia, e umas loção de besuntar as cadêra. Eram estes que traziam mais nutiça, e era no rancho de Dona Izartina, que se assentavam num cepo, do lado de fora da porta, enquanto a macróbia fritava uns bolinhos, pra servir com café coado, e ao mesmo tempo em que  fritava e aquentava a água da chaleira preta, ouvia os causos e as novidades, de olho arregalado, e com repetidas exaltações de espanto.

Dois quartos de hora, uns mirréis pagos pelo linimento e a banha de jibóia, dos caraminguás retirados do lencinho branco amarrado na gaveta, era o tempo que durava a prosa. Lá se ia o caixeiro, e lá estava Dona Izartina, na porta, sorrindo com seus três dentes amarelados, e um pito no canto da boca, dando adeus pro moço, seguido de um olhar pro cusco que mijava no canto da porta, já ralhando com o pulguento, enquanto examinava a pomada, pra fumentar as cadêra logo dispois.

Dona Izartina nem lembrava mais das guerras, nem da ameaça do fim do mundo. Pensava só em beber um caneco de café, acompanhado dos bolinhos que sobraram.


O fim do mundo podia esperar. Não era pra ela, que não tinha luxo de se importar com peleia dos outros.

Pacard
Escritor - Designer - Contador de causos











Ilustrações por IA*








quinta-feira, 8 de agosto de 2024

As vaquinhas do Polidoro

Polidoro era um peão de obra, um matuto, que batia marreta e empilhava entulho, mexia massa, e auxiliava na construção. Era matuto, como eu disse, mas não era incauto. Tinha sabedoria. E muita sabedoria. Uma pessoa agradável, de prosa suave, e cheia de vivências, bem do jeito que se gosta de ter como parceiro numa pescaria, ou na folga pro café do intervalo do trabalho.

Pois polidoro puxa o celular, e me mostra, de chofre,o retrato de um sorridente ancião,  e com saudável orgulho, diz: 
- Este é meu pai. Faleceu há um mês e treze dias atrás, aos noventa  e oito anos!
- Que bênção - emendei! Minha avó, Maria Elisa, descansou aos noventa e cinco anos de idade, sorrindo, e segurando a mão do seu "bebê", meu tio, o seu filho temporão!

Foi então, que ele me contou o feito. Foi assim:
- Todos os sábados, eu acordo às quatro da manhã, e subo direto para meu sitiozinho, em um município aqui perto. Chegando lá, dou milho pras vaquinhas, faço os cuidados que preciso fazer, e vou tomar meu café da manhã. Naquele dia, aconteceu algo estranho: as vaquinhas não entraram no curral, onde estava o cocho com milho. Esticavam o pescoço, baixavam as orelhas, e voltavam. Maneavam as cabeças, mas não se aproximavam. Achei estrano, pois o cachorro não havia latido pra elas, não tinha nenhum perigo, como cobra ou outro peçonhento por perto. Era apenas alguma "côza" que as assustava - disse ele, com forte sotaque açoriano!

E eu, na minha ânsia de querer saber, sem primeiro escutar, arriscava palpites, sobre o diagnóstico da situação, mas ele só dia, gestuando com as mãos:
- Calma, que vou contar!"

E assim, no seu relato, tentava imaginar o que era:
- "E era côza e côza, e másh côza", e nada. Até que minha mulher me chamou e disse:
- Polidoro, vensh cá, que tua irmã tá no telefone, dizendo que teu pai não tá bem!
E foi! Minha irmã avisando que nosso pai havia falecido! Mas eu pergunto: Como que os bichinhos sabiam? Aí perguntei pra fulana, que disse umash côza lá.....!

Foi aí que interrompi, delicadamete o Polidoro, na esperança de confortá-lo, sem dizer disparates, e falei:

_ Polidoro! Na Bíblia tem muitas coisas sobre a boa relação do Criador com os animaizinhos. Já no primeiro capítulo de Gênesis, diz que Ele criou, primeiro os animais, e por último, o Ser Humano. No livro de Levítico, diz que devemos cuidar e jamais maltratar os bichinhos. E assim, por toda a Bíblia, citações que mostram o carinho de D-us com os animais. E finalizei a ilustração, dizendo que a primeira tarefa de Adão, foi dar nome aos animais, e quem estuda a Bíblia com mais profundidade, conhece a importãncia do nome diante do Criador.
Finalizei, dizendo:
- Meu conselho é que faça todas as perguntas, mas não tente respondê-las. Espere de D-us, as respostas. Ele irá responder uma a uma. O anjo que nos acompanha pela vida, um dia irá se apresentar, e nos contar cada minuto do que passou ao nosso lado. Assim que O Messias voltar, teremos muitas respostas, até mesmo por aquilo que não soubemos perguntar.

Com um suspiro de tristeza, o olhar condoído, ele me disse:
- Pois é, mas eu gostaria de saber agora!
Ainda mais condoído, respondi: 
- O Tempo de D-us não é igual ao nosso, meu amigo. Ele sabe o porque precisa aguardar só um poquinho mais para nos afagar a saudade.

Não respondi nada, mas saí pensando nisso. Eu presiava escrever, porque estas são respostas que eu também preciso ouvir um dia. Vou fazer mais perguntas então.

Lembrei agora, de uma música muito linda, de Nelson Coelho de Castro, compositor gaúcho, que diz:
"Falta pouco tempo, eu sei, mas quando a gente é pequeno, o tempo custa pra passar".


Pacard
Escritor, Designer, e Contador de Causos




Os nomes são fictícios, mas o causo é verdadeiro*

Ser o primeiro, pra que?

Tenho escrito acerca da ânsia coletiva de ser e estar em primeiro lugar, essa pandemia humanista que semeia infelicidade, e abarrota os tesouros dos laboratórios que fabricam psicotrópicos.
Vivemos em um tempo e um mundo em que não basta viver e ser feliz, mas é preciso viver "melhor" e "ser mais feliz que o vizinho". Não basta ter o que comer, antes, é preciso ter mais, abarrotar a geladeira com especiarias, que de tantas, deixam de ser iguarias e se tornam corriqueiras. Claro que isso é uma metáfora, para ilustrar que aquilo que temos demais, e que deveria ser um aditivo de recompensa, torna-se o estoque, e o sabor se perde no escesso dos temperos que adicionamos e guardamos.

Desde o princípio dos tempos, o Ser Humano fabricou infelicidade, enquanto buscava ser melhor, mais forte, mais rico, mais bonito, mais poderoso, do que o vizinho que tinha o mesmo sentimento. OK, mas é a competição que favorece o progresso, certo? Mas o que é "progresso", senão um rio que despeja incessantemente sua água no mar, e não recebe nada de volta, sem que antes a mesma água sublime e caia novamente no rio, e assim, nem o mar fica maior, nem o rio se esvazia, e a Natureza já nos mostrou que quando o rio se enche demais, quando não devolve ao mar seu excesso, é a terra quem paga a conta. Assim somos nós! Viver não basta, viver com conforto e dignidade não é suficiente; viver em paz, não há interesse, enquanto o quintal do vizinho estiver mais verde, não nos preocupamos em cuidar do nosso, mas em destruir o dele. E quando isso não é possivel, erguemos um muro alto, para que, nem ele veja nossa ignomínia e mediocridade, e nem nós sejamos tentados ao ódio, por contemplar seu sucesso.

Na estrada, há dois destinos: Saída e chegada, porém, é a jornada entre eles quem nos faz viver, e tanto a saída quanto a chegada, servem à todos, mas a ânsia por ser o primeiro, faz com que atropele aos que caminham com mais lentidão durante a caminhada. Chegar em primeiro pra que, se a mesma porta serve aos afobados ou aos retardatários? Aceleramos a vida, sem nos darmos contas que o fim da vida nesse mundo, será sempre a morte? 

O único lugar em que não queremos chegar por primeiro, é no próprio enterro, mas é o único que chegaremos, com certeza.

Em Primeiro, apenas D-us. O resto é vaidade.

Quando voce corre atrás da honra (glória), ela foge de você. Quando você foge da honra, é ela quem corre atrás.
Talmude*

Paulo Cardoso - Designer, Escritor, Mentor*

sexta-feira, 2 de agosto de 2024

O Poder Espiritual das Mãos


Imagem gerada por IA Bing - Respostas pelo Chat GPT


Sabemos qual é o poder da Palavra, mas há um grande mistério com relação às mãos. Senão, vejamos:

1 - Moisés ergueu as mãos e braços para que Israel vencesse uma batalha.

2 - Jesus, e os profetas, os apóstolos, impunham suas mãos para curar e abençoar.

3 - D-us diz a Moisés para que imponha as mãos e abençoe desta forma.

4 - A tradição judaica manda realizar o netyilat yadauim para purificar as mãos espiritualmente, e mais detalhadamente, recomenda que deixe correr bastante água nas pontas dos dedos, pois segundo ele, é pelas unhas que entram espíritos maus.

E assim, consecutivamente, uma serie de ações relacionadas com as mãos e O Espírito Santo, são encontradas nas Escrituras.

Já no mundo pagão, isso se acentua, e se torna até caricato o uso "mágico" das mãos. Mas por se repetir entre um mundo e outro, fico a pensar que haja substância nesse pensar.


Respostas

Ação das Mãos no Contexto Religioso, Espiritual e Científico

1. *Moisés e a Batalha contra os Amalequitas* (Êxodo 17:11-12): Moisés ergue as mãos para assegurar a vitória de Israel, simbolizando intercessão e poder divino.

2. *Imposição de Mãos por Jesus* (Mateus 8:3): Jesus cura o leproso ao tocar-lhe, demonstrando a transmissão de poder e bênção divina.

3. *Benção de Moisés sobre Josué* (Números 27:18-23): A imposição de mãos de Moisés transmite autoridade e sabedoria espiritual a Josué.

4. *Netyilat Yadayim na Tradição Judaica*: O ritual de lavar as mãos antes das refeições ou orações simboliza purificação espiritual.

5. *A Imposição de Mãos pelos Apóstolos* (Atos 8:17): Os apóstolos impõem as mãos para que os crentes recebam o Espírito Santo, mostrando a continuidade do poder divino.

6. *A Cura pelo Toque de Pedro* (Atos 3:6-7): Pedro cura um homem aleijado com um toque, evidenciando a ação milagrosa através das mãos.

7. *As Mãos na Oração Judaica*: As mãos são frequentemente levantadas em oração para simbolizar súplica e conexão com Deus (Salmo 28:2).

8. *Imposição de Mãos no Sacerdócio Levítico* (Levítico 16:21): O sacerdote impõe as mãos sobre o bode expiatório para transferir os pecados do povo.

9. *As Mãos na Benção Aarônica* (Números 6:22-27): Aarão e seus filhos usam as mãos para abençoar o povo de Israel.

10. *Purificação das Mãos no Zohar*: O Zohar descreve o ritual de lavar as mãos como uma forma de afastar influências negativas espirituais.

11. *Uso das Mãos nas Bênçãos em Provérbios* (Provérbios 3:16): As mãos são descritas como portadoras de bênçãos e riqueza.

12. *Mãos e Cura no Evangelho de Marcos* (Marcos 7:32-35): Jesus usa suas mãos para curar um homem surdo e mudo, destacando o poder de cura.

13. *Campo Elétrico das Mãos na Ciência*: Estudos de bioeletromagnetismo mostram que as mãos emitem campos elétricos que podem influenciar o corpo humano.

14. *Terminações Nervosas nas Mãos*: As mãos possuem uma alta densidade de terminações nervosas, tornando-as altamente sensíveis e precisas no toque.

15. *Mãos e Meditação na Cultura Hindu*: Os mudras, gestos com as mãos, são usados para canalizar energia espiritual durante a meditação.

16. *A Cura com as Mãos no Budismo*: Os budistas usam mudras em práticas de cura e meditação para direcionar a energia espiritual.

17. *Toque Curativo nas Tradições Indígenas Americanas*: Xamãs indígenas usam as mãos para realizar curas espirituais e energéticas.

18. *Imposição de Mãos no Cristianismo Primitivo*: Os primeiros cristãos praticavam a imposição de mãos para a cura e transmissão do Espírito Santo.

19. *Lavagem das Mãos no Talmud*: O Talmud detalha rituais de lavagem das mãos para purificação antes de atos sagrados.

20. *Benção com as Mãos no Judaísmo*: As mãos são usadas para abençoar filhos durante o Shabat, simbolizando proteção e prosperidade.

21. *Terminações Nervosas e Sensibilidade das Mãos*: A alta concentração de nervos nas mãos permite uma percepção tátil detalhada e a realização de tarefas delicadas.

22. *Campo Elétrico das Mãos na Cura Energética*: Praticantes de Reiki e outras terapias energéticas usam as mãos para canalizar e dirigir energia curativa.

23. *Mãos na Pintura Rupestre Indígena*: Mãos são frequentemente representadas em pinturas rupestres, simbolizando presença e intervenção espiritual.

24. *Uso Ritualístico das Mãos no Antigo Egito*: Os sacerdotes egípcios usavam gestos com as mãos em rituais para invocar e controlar poderes divinos.

25. *As Mãos na Oração Muçulmana*: Os muçulmanos levantam as mãos em súplica durante as orações, simbolizando submissão e pedido de auxílio a Allah.

26. *Imposição de Mãos no Confucionismo*: Rituais de respeito e benção frequentemente envolvem o uso das mãos para mostrar reverência e transmitir bênçãos.

27. *Imposição de Mãos na Tradição Católica*: Os sacerdotes católicos usam a imposição de mãos durante a confissão e a unção dos enfermos para transmitir graça divina.

28. *As Mãos e a Cura no Taoismo*: Praticantes de Qi Gong usam as mãos para manipular e equilibrar o fluxo de energia vital (Qi) no corpo.

29. *A Importância das Mãos na Medicina Tradicional Chinesa*: Técnicas como acupressão e massagem Tui Na utilizam as mãos para estimular pontos de energia no corpo.

30. *Mãos e Energias Curativas na Ayurveda*: A medicina ayurvédica emprega o uso das mãos em terapias como a massagem Abhyanga para equilibrar os doshas e promover a saúde.

31. *Mãos e Cura na Tradição Maia*: Os curandeiros maias utilizam as mãos em rituais de cura para equilibrar energias e tratar doenças espirituais.

32. *Mãos e Purificação na Tradição Navajo*: Os rituais de cura Navajo, como a cerimônia da “Cesta de Areia”, usam as mãos para desenhar e manipular areia em padrões sagrados.

33. *Benção com as Mãos na Tradição Ortodoxa*: Os padres ortodoxos usam as mãos para abençoar ícones e objetos sagrados, acreditando na transmissão de santidade.

34. *Imposição de Mãos no Espiritismo*: Os médiuns espíritas usam as mãos para transmitir energias curativas e realizar passes espirituais.

35. *As Mãos no Xintoísmo*: Os sacerdotes xintoístas usam gestos com as mãos em rituais para purificar e consagrar espaços sagrados.

36. *Mãos e Cura no Hinduísmo*: A massagem ayurvédica e os rituais de cura utilizam as mãos para promover o bem-estar físico e espiritual.

37. *Terminações Nervosas e Precisão das Mãos*: A alta densidade de terminações nervosas nas mãos permite a execução de tarefas complexas e delicadas.

38. *Campo Elétrico das Mãos e Cura Holística*: Praticantes de terapias holísticas acreditam que o campo elétrico das mãos pode influenciar o equilíbrio energético do corpo.

39. *Uso Ritual das Mãos nas Tradições Africanas*: Em muitas culturas africanas, as mãos são usadas em rituais de cura e bênçãos para invocar espíritos ancestrais.

40. *A Importância das Mãos na Arte Rupestre*: As representações de mãos em cavernas antigas são vistas como sinais de comunicação e expressão espiritual.


Série "Reflexões"

Paulo Cardoso




domingo, 14 de julho de 2024

Sobrevivendo em uma Guerra Mundial e Perseguição Religiosa




Sobrevivendo durante momentos de conflito

e perseguição religiosa


Paulo Cardoso

(Daati*)



Em caso de uma terceira guerra mundial, existem alguns países que são considerados refúgios seguros. Aqui estão alguns deles:

1. *Panamá*: Com uma localização estratégica e distante de conflitos, o Panamá oferece estabilidade política e segurança interna¹.
2. *Nova Zelândia*: Com uma população pequena e abundância de recursos naturais, a Nova Zelândia é uma escolha sólida¹.
3. *Islândia*: Sua localização geográfica no extremo norte da Europa e tradição pacifista a tornam um refúgio seguro⁴.
4. *Uruguai, **Brasil, **Paraguai* e *Argentina* na América do Sul também são considerados locais seguros em cenários de guerra global⁵.


Outras opiniões, apontam estes países, como relativamente seguros, em caso de um conflito mundial.

Em 2021, muito antes de que a Rússia invadisse a Ucrânia, o Índice Global da Paz baseou-se em critérios geoestratégicos e geopolíticos para listar países seguros, no caso de uma conflagração planetária.


Veja a seguir uma lista de locais para onde “fugir” no caso da eclosão da Terceira Guerra Mundial:

Islândia

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista. Pertence à OTAN, mas não tem exército próprio (só guarda costeira e polícia).

Nova Zelândia

De acordo com o Índice Global da Paz, a Nova Zelândia é o segundo país mais pacífico do mundo. Isso também tem a ver com sua localização geográfica, longe de potências como Rússia e Estados Unidos, principais atores de um possível conflito.

Portugal

Portugal é um país que, historicamente, esquivou-se de participar de guerras globais. Pertence à OTAN mas a sua localização (na costa atlântica mais meridional da Europa) faz com que seja, provavelmente, um bom destino para fugir do caos.

Áustria

Após o traumático período de Hitler, a Áustria queria preservar para sempre sua independência interblocos. E é por isso que, em 1955, assinou um tratado com a União Soviética, os Estados Unidos, o Reino Unido e a França no qual declarou sua “neutralidade perene”. Não pertence à OTAN (pertence à União Europeia) e às vezes foi usada como exemplo do que poderia ser proposto à Ucrânia para aliviar as suspeitas russas.

Suíça

A neutralidade suíça em todos os conflitos é uma característica profundamente enraizada deste país e que perdura com o passar dos anos.

Irlanda

A Irlanda não é um país membro da OTAN e as suas paisagens induzem a uma calma que, em caso de conflito, acreditamos que será preservada.

Canadá

O Canadá sempre desempenhou um papel de país anfitrião para refugiados de todo o planeta e cuidou de sua paz.

Austrália

A Austrália, em sua imensidão, é um país com capacidade de acolhimento e com distanciamento adequado das potências que poderiam entrar na briga. Embora, em um mundo globalizado, de uma forma ou de outra, toda guerra nos atinge.

Singapura

Entre os países asiáticos, de acordo com esse índice de países “em paz”, Singapura ocupa o primeiro lugar.

Japão

O segundo país asiático mais seguro em caso de conflito mundial seria o Japão. Desde a Segunda Guerra Mundial, sempre optou pela paz e não participou de nenhuma conflagração fora de suas fronteiras.

Dinamarca

Embora a Dinamarca pertença à OTAN, conta com a Groenlândia, que também poderia ser um bom refúgio.

Finlândia

Um local idílico do norte da Europa com belas paisagens e uma tradição de relativa neutralidade… até que a guerra na Ucrânia mudou as coisas. O presidente russo Vladimir Putin ameaçou a Finlândia com “consequências”, caso o país considerasse entrar na OTAN.

Noruega

Depois da Finlândia, no Índice Global da Paz, vem a Noruega, que também tem sido, tradicionalmente, um lugar de paz, mas, infelizmente, tudo poderia mudar desde o ataque russo à Ucrânia.

Suécia

Putin também emitiu um sério aviso à Suécia para não intervir no conflito da Ucrânia, então seu lugar nesta lista agora é discutível. No entanto, se a Suécia continuar de fora, vale a pena passar dias difíceis lá.

República Tcheca

Embora esteja na lista, agora, como membro da OTAN, o país rebaixa seu status de país muito seguro, sobretudo por sua proximidade geográfica da Ucrânia. De qualquer forma, perder-se nas ruas estreitas de Praga antes da chegada do Apocalipse pode sempre ser um consolo para a alma.

Eslovênia

Outro país pacífico (embora tenha sofrido a primeira guerra civil balcânica quando a Iugoslávia se desintegrou) e um pouco fora de quase qualquer conflito. Entretanto, seu primeiro-ministro, Janez Jansa, foi a Kiev para apoiar o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. De qualquer forma, é um prazer visitar paisagens como esta (Lago Bled) na esperança de que a violência não chegue lá.


20 providências a serem tomadas para estar seguro em refúgios no Brasil durante um conflito:

1. *Estoque de alimentos e água*: Mantenha suprimentos suficientes para várias semanas.


2. *Kit de primeiros socorros*: Tenha um kit completo à mão.


3. *Comunicação*: Tenha rádio ou outros meios de comunicação.


4. *Escolha do local*: Opte por áreas afastadas de alvos estratégicos.


5. *Conheça rotas de fuga*: Saiba como sair rapidamente da região.


6. *Estabeleça redes de apoio*: Conheça vizinhos e crie laços comunitários.


7. *Documentos importantes*: Guarde cópias de documentos essenciais.


8. *Proteção física*: Reforce portas e janelas.


9. *Lanterna e pilhas*: Tenha fontes de luz.


10. *Máscaras e filtros*: Proteja-se contra agentes químicos.


11. *Roupas adequadas*: Tenha roupas resistentes e confortáveis.


12. *Medicamentos*: Estoque medicamentos essenciais.


13. *Dinheiro em espécie*: Em caso de falha eletrônica.


14. *Mapas locais*: Conheça a área sem depender de GPS.


15. *Energia alternativa*: Painéis solares ou geradores.


16. *Proteção contra radiação*: Tenha abrigos subterrâneos.


17. *Rede de apoio emocional*: Cuide da saúde mental.


18. *Sistema de alerta*: Esteja atento a notificações oficiais.


19. *Equipamento de proteção*: Máscaras, capacetes, etc.


20. *Planejamento familiar*: Discuta planos com seus entes queridos.


Se você precisar fugir para as montanhas ou matas, é essencial estar preparado para enfrentar os desafios e garantir sua segurança. Aqui estão 20 itens importantes para levar:

1. *Mapa*: Evite depender apenas do GPS; leve um bom e velho mapa.


2. *Roupas de cores claras*: Priorize roupas leves e de cor clara para proteção solar.


3. *Calçado adequado*: Use botas ou tênis apropriados para o terreno.


4. *Kit de primeiros socorros*: Inclua curativos, analgésicos e outros itens essenciais.


5. *Lanterna*: Para visibilidade à noite.

6. *Água e lanches*: Leve suprimentos suficientes para emergências

.

7. *Faca ou canivete*: Ferramenta versátil para várias situações.


8. *Roupas em camadas*: Prepare-se para mudanças climáticas.


9. *Impermeável*: Mesmo se a previsão não indicar chuva.


10. *Agasalhos leves*: Camadas adicionais para o frio.


11. *Mochila impermeável*: Proteja seus pertences.


12. *Protetor solar e chapéu*: Mantenha-se protegido do sol.


13. *Bússola ou GPS*: Para orientação.


14. *Meias extras*: Mantenha os pés secos.


15. *Comida não perecível*: Barras de cereais, frutas secas, etc.


16. *Máscara*: Além da proteção contra a COVID-19, também pode ajudar no frio.


17. *Adaptador universal de tomadas*: Para carregar dispositivos eletrônicos.


18. *Endereços dos hotéis e roteiros anotados*: Caso fique sem internet.


19. *Roupas especiais*: Se planeja visitar igrejas ou festas.


20. *Bom senso e cautela*: Avalie os riscos e tome decisões conscientes.



Lembre-se de que a preparação é fundamental para enfrentar situações adversas


1. *Embalagem hermética*: Coloque a Bíblia em um saco plástico selado para protegê-la da umidade e do desgaste.


2. *Compactação*: Se possível, digitalize as páginas da Bíblia e armazene em um dispositivo eletrônico portátil.


3. *Memorização*: Tente memorizar passagens importantes para que você possa recitá-las mesmo sem o livro físico.


4. *Tatuagem*: Alguns indivíduos optam por tatuar versículos significativos em seus corpos como forma de preservação.


Para evitar ser identificado por drones e infravermelho, considere as seguintes medidas:

1. *Cobertura*: Mantenha-se em áreas com cobertura densa, como florestas ou construções, para dificultar a visibilidade aérea¹.


2. *Roupas*: Use roupas de cores escuras e que absorvam menos calor, minimizando a emissão de radiação infravermelha¹.

3. *Posicionamento estratégico*: Evite áreas abertas e posicione-se próximo a obstáculos naturais ou artificiais, como árvores ou edifícios³.


4. *Equipamento de camuflagem*: Use materiais que absorvam ou dispersem a radiação infravermelha, como roupas com padrões de camuflagem específicos¹.


5. *Redução de calor corporal*: Evite atividades físicas intensas que aumentem sua temperatura corporal e emissão de calor¹.


6. *Tecnologia de bloqueio*: Alguns dispositivos emitem sinais infravermelhos para confundir sensores; pesquise opções disponíveis⁴.



Lembre-se de que a tecnologia de detecção está sempre evoluindo, mas essas medidas podem ajudar a minimizar a identificação por drones e infravermelho.



Se você estiver se preparando para situações de emergência, como fugas durante guerras ou perseguições, aqui estão dez itens fundamentais para incluir em sua mochila de sobrevivência:

1. *Água potável*: Leve garrafas de água ou um sistema de purificação de água para garantir o suprimento de líquidos.
2. *Kit de primeiros socorros*: Inclua gaze, desinfetantes, fitas adesivas, álcool, analgésicos, antitérmico, ataduras e comprimidos para purificação de água².


3. *Roupas e calçados quentes*: Prepare-se para diferentes condições climáticas com roupas adequadas.


4. *Faca*: Uma boa faca é essencial para cortar galhos, cordas, alimentos e embalagens.


5. *Fogo*: Tenha uma pederneira de boa qualidade para acender fogo, que pode aquecer, cozinhar alimentos e purificar água¹.


6. *Lanterna e pilhas*: Para iluminação durante a noite.


7. *Rádio de pilhas*: Para se manter informado sobre a situação.


8. *Documentos*: Guarde cópias de documentos importantes, como identidade e passaporte.


9. *Produtos básicos de higiene*: Leve papel higiênico, sabonete desinfetante e outros itens essenciais.


10. *Saco de dormir ou cobertor*: Para se proteger do frio.



As 20 cidades mais seguras para morar no Brasil

Ao considerar as cidades mais seguras para se morar no Brasil em caso de uma guerra mundial, é importante levar em conta fatores como localização geográfica, infraestrutura, recursos naturais e proximidade de potenciais alvos militares ou estratégicos. Aqui estão 20 cidades brasileiras que poderiam ser consideradas relativamente seguras em um cenário de guerra global, juntamente com as justificativas para cada uma:


1. **Gramado (RS)** - Localizada na Serra Gaúcha, é uma cidade afastada de grandes centros urbanos e industriais, com uma infraestrutura turística bem desenvolvida.

2. **Canela (RS)** - Vizinha de Gramado, compartilha as mesmas características de segurança e infraestrutura.

3. **Campos do Jordão (SP)** - Situada na Serra da Mantiqueira, oferece um clima ameno e está longe de grandes centros industriais.

4. **Penedo (RJ)** - Pequena e turística, localizada em uma região montanhosa, longe de áreas estratégicas.

5. **Monte Verde (MG)** - Localizada em uma região montanhosa e turística, longe de grandes cidades.

6. **Lavras (MG)** - Cidade universitária com boa infraestrutura, localizada no interior de Minas Gerais.

7. **Ouro Preto (MG)** - Cidade histórica e universitária, situada em uma área montanhosa e afastada de grandes centros urbanos.

8. **Tiradentes (MG)** - Pequena e histórica, conhecida pelo turismo e sua localização afastada.

9. **Domingos Martins (ES)** - Localizada na Serra Capixaba, possui clima agradável e está longe de grandes centros urbanos.

10. **Serra Negra (SP)** - Cidade turística com águas termais, localizada no interior de São Paulo.

11. **Paraty (RJ)** - Cidade histórica e turística, situada no litoral, mas relativamente isolada.

12. **São Bento do Sapucaí (SP)** - Pequena e pitoresca, situada na Serra da Mantiqueira.

13. **Visconde de Mauá (RJ)** - Região turística com belas paisagens e clima agradável, localizada na Serra da Mantiqueira.

14. **Pirenópolis (GO)** - Cidade histórica e turística, localizada no interior de Goiás.

15. **Bonito (MS)** - Famosa por suas belezas naturais, é uma cidade relativamente isolada no Mato Grosso do Sul.

16. **Chapada dos Guimarães (MT)** - Localizada em uma área de grande beleza natural e longe de grandes centros urbanos.

17. **São Thomé das Letras (MG)** - Conhecida por seu misticismo e turismo, situada em uma região montanhosa.

18. **Mariana (MG)** - Cidade histórica e universitária, localizada em uma área montanhosa e afastada.

19. **Lençóis (BA)** - Situada na Chapada Diamantina, oferece beleza natural e isolamento relativo.

20. **Petrolina (PE)** - Localizada no Vale do São Francisco, é uma cidade com bons recursos naturais e relativamente afastada de áreas estratégicas.


Essas cidades foram escolhidas com base em sua localização geográfica, infraestrutura, proximidade com recursos naturais e afastamento de grandes centros urbanos e industriais que poderiam ser alvos em uma guerra. No entanto, é importante lembrar que em um cenário de guerra mundial, a segurança absoluta é difícil de garantir e outros fatores também precisam ser considerados.


As cidades mais perigosas para se morar no Brasil em caso de uma guerra mundial, considerando duas possibilidades de alianças - com o eixo dos BRICS ou com os aliados da OTAN (Estados Unidos e Canadá, nas Américas) - é necessário levar em conta fatores como localização de bases militares, centros industriais, portos estratégicos e grandes cidades que poderiam ser alvos de ataques.



Ao analisar as cidades mais perigosas para se morar no Brasil em caso de uma guerra mundial, considerando duas possibilidades de alianças - com o eixo dos BRICS ou com os aliados da OTAN (Estados Unidos e Canadá, nas Américas) - é necessário levar em conta fatores como localização de bases militares, centros industriais, portos estratégicos e grandes cidades que poderiam ser alvos de ataques.


### Cenário 1: Brasil aliado ao eixo dos BRICS

Se o Brasil estiver aliado aos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o país pode se tornar alvo de países da OTAN. As cidades mais perigosas seriam aquelas com maior importância estratégica, econômica e militar.


1. **Rio de Janeiro (RJ)** - Sede da Petrobras e grandes instalações militares.

2. **São Paulo (SP)** - Centro econômico e industrial do país, com importantes infraestruturas de comunicação.

3. **Brasília (DF)** - Capital federal e centro administrativo do Brasil.

4. **Recife (PE)** - Importante porto e base militar no Nordeste.

5. **Salvador (BA)** - Importante porto e centro histórico.

6. **Porto Alegre (RS)** - Cidade industrial e importante porto no sul do país.

7. **Curitiba (PR)** - Centro industrial e tecnológico.

8. **Manaus (AM)** - Zona Franca e importante base militar na Amazônia.

9. **Belém (PA)** - Importante porto na região Norte.

10. **Fortaleza (CE)** - Centro econômico e porto estratégico no Nordeste.

11. **Santos (SP)** - Maior porto da América Latina.

12. **Campinas (SP)** - Centro tecnológico e industrial.

13. **Natal (RN)** - Base militar importante e ponto estratégico no Atlântico.

14. **Vitória (ES)** - Importante porto e centro industrial.

15. **São Luís (MA)** - Porto estratégico no Norte.

16. **Belo Horizonte (MG)** - Centro industrial e administrativo.

17. **Florianópolis (SC)** - Importante base militar e ponto estratégico no sul.

18. **Cuiabá (MT)** - Centro administrativo e logístico no centro-oeste.

19. **Goiânia (GO)** - Centro administrativo e logístico no centro-oeste.

20. **Rio Grande (RS)** - Importante porto no sul.


### Cenário 2: Brasil aliado aos aliados da OTAN (Estados Unidos e Canadá)

Se o Brasil estiver aliado aos aliados da OTAN, o país pode se tornar alvo de países do eixo dos BRICS. As cidades mais perigosas, nesse caso, também seriam aquelas com maior importância estratégica, econômica e militar.


1. **Rio de Janeiro (RJ)** - Sede da Petrobras e grandes instalações militares.

2. **São Paulo (SP)** - Centro econômico e industrial do país, com importantes infraestruturas de comunicação.

3. **Brasília (DF)** - Capital federal e centro administrativo do Brasil.

4. **Recife (PE)** - Importante porto e base militar no Nordeste.

5. **Salvador (BA)** - Importante porto e centro histórico.

6. **Porto Alegre (RS)** - Cidade industrial e importante porto no sul do país.

7. **Curitiba (PR)** - Centro industrial e tecnológico.

8. **Manaus (AM)** - Zona Franca e importante base militar na Amazônia.

9. **Belém (PA)** - Importante porto na região Norte.

10. **Fortaleza (CE)** - Centro econômico e porto estratégico no Nordeste.

11. **Santos (SP)** - Maior porto da América Latina.

12. **Campinas (SP)** - Centro tecnológico e industrial.

13. **Natal (RN)** - Base militar importante e ponto estratégico no Atlântico.

14. **Vitória (ES)** - Importante porto e centro industrial.

15. **São Luís (MA)** - Porto estratégico no Norte.

16. **Belo Horizonte (MG)** - Centro industrial e administrativo.

17. **Florianópolis (SC)** - Importante base militar e ponto estratégico no sul.

18. **Cuiabá (MT)** - Centro administrativo e logístico no centro-oeste.

19. **Goiânia (GO)** - Centro administrativo e logístico no centro-oeste.

20. **Rio Grande (RS)** - Importante porto no sul.


### Justificativas


As justificativas para essas cidades serem consideradas perigosas em ambos os cenários incluem:


- **Portos Estratégicos:** Cidades como Santos, Rio de Janeiro, Salvador, e Porto Alegre possuem portos essenciais para a logística e economia do país, tornando-os alvos primários.

- **Centros Industriais e Econômicos:** São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre são importantes centros industriais e econômicos, vitais para a produção e distribuição de bens.

- **Instalações Militares:** Cidades com bases militares significativas, como Rio de Janeiro, Recife, e Fortaleza, seriam alvos devido à sua capacidade militar.

- **Capitais Administrativas:** Brasília é um alvo óbvio por ser o centro de governo e administração do Brasil.


Em qualquer um dos cenários de alianças, estas cidades representam pontos estratégicos vitais, e portanto, seriam altamente vulneráveis a ataques inimigos durante uma guerra mundial.


Em caso de guerra total, as cidades brasileiras com principais quartéis e comandos militares seriam alvos estratégicos devido à sua importância militar. A seguir, são listadas essas cidades e o nível de risco de estar nelas:



### Cidades com Principais Quartéis e Comandos Militares


1. **Rio de Janeiro (RJ)**

- **Comando Militar do Leste (CML)**

- **Quartel-General do Exército Brasileiro**

- **Base Naval do Rio de Janeiro**

- **Quartel-General da Marinha**

- **Quartel-General da Aeronáutica**

- **Nível de risco:** Muito alto, devido à concentração de comandos militares e importância estratégica.


2. **Brasília (DF)**

- **Quartel-General do Exército**

- **Comando de Operações Terrestres (COTER)**

- **Comando da Aeronáutica**

- **Comando da Marinha**

- **Ministério da Defesa**

- **Nível de risco:** Muito alto, por ser a capital e sede de comandos militares e administrativos.


3. **São Paulo (SP)**

- **Comando Militar do Sudeste (CMSE)**

- **Quartel-General do Ibirapuera**

- **Base Aérea de São Paulo**

- **Nível de risco:** Alto, devido à importância econômica e presença de comandos militares.


4. **Recife (PE)**

- **Comando Militar do Nordeste (CMNE)**

- **Base Naval de Recife**

- **Base Aérea de Recife**

- **Nível de risco:** Alto, por ser um ponto estratégico no Nordeste com várias instalações militares.


5. **Belém (PA)**

- **Comando Militar do Norte (CMN)**

- **Base Aérea de Belém**

- **Nível de risco:** Alto, pela presença de comandos militares e posição estratégica na Amazônia.


6. **Porto Alegre (RS)**

- **Comando Militar do Sul (CMS)**

- **Base Aérea de Canoas**

- **Nível de risco:** Alto, devido à importância militar e proximidade com o Cone Sul.



7. **Manaus (AM)**

- **Comando Militar da Amazônia (CMA)**

- **Base Aérea de Manaus**

- **Nível de risco:** Alto, pela importância estratégica na região amazônica e presença de comandos militares.


8. **Fortaleza (CE)**

- **10ª Região Militar**

- **Base Aérea de Fortaleza**

- **Nível de risco:** Alto, devido à importância estratégica e presença de instalações militares.


9. **Salvador (BA)**

- **6ª Região Militar**

- **Base Naval de Aratu**

- **Base Aérea de Salvador**

- **Nível de risco:** Alto, por ser um importante porto e ter várias bases militares.


10. **Curitiba (PR)**

- **5ª Região Militar**

- **Base Aérea de Curitiba**

- **Nível de risco:** Alto, pela presença de comandos militares e importância estratégica.


11. **Campo Grande (MS)**

- **9ª Região Militar**

- **Base Aérea de Campo Grande**

- **Nível de risco:** Médio, devido à presença de instalações militares e posição geográfica estratégica.


12. **Florianópolis (SC)**

- **Base Aérea de Florianópolis**

- **Nível de risco:** Médio, por ser um ponto estratégico no sul com base aérea importante.


13. **Natal (RN)**

- **Base Aérea de Natal**

- **Nível de risco:** Médio, devido à importância estratégica no Nordeste e presença de base aérea.


14. **Santa Maria (RS)**

- **Base Aérea de Santa Maria**

- **Nível de risco:** Médio, por ser um ponto estratégico no sul com base aérea importante.


15. **Rio Grande (RS)**

- **Base Naval de Rio Grande**

- **Nível de risco:** Médio, pela presença de instalações navais e importância estratégica no sul.


### Justificativas para os Níveis de Risco


- **Muito Alto:** Cidades como Rio de Janeiro e Brasília, que concentram comandos militares e administrativos, são alvos prioritários devido à sua importância estratégica e logística.

- **Alto:** Cidades com comandos regionais e bases militares importantes, como São Paulo, Recife e Manaus, são alvos estratégicos secundários.

- **Médio:** Cidades com bases aéreas e navais importantes, mas com menor concentração de comandos militares, como Florianópolis e Natal, têm um risco moderado.


Estas cidades, pela sua importância militar e estratégica, seriam alvos prioritários em um cenário de guerra total. A presença de comandos militares, bases aéreas e navais as tornam pontos de interesse estratégico para qualquer inimigo.





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