Elas estão em muitos lugares. Nos hotéis, casas de campo, casas urbanas, sítios, espaços coletivos, enfim, onde houver calor em abundância, e um espaço no terreno, as Pérgulas tomam conta. São espaços inteligentes, limpos, mas com infinitas possibilidades de mostrar Design. Recolhi algumas destas maravilhas, e embora desconhecendo seus autores, deixo aqui minha admiração pelos belíssimos trabalhos.
AD SENSE
domingo, 8 de janeiro de 2017
Pérgulas inteligentes
Elas estão em muitos lugares. Nos hotéis, casas de campo, casas urbanas, sítios, espaços coletivos, enfim, onde houver calor em abundância, e um espaço no terreno, as Pérgulas tomam conta. São espaços inteligentes, limpos, mas com infinitas possibilidades de mostrar Design. Recolhi algumas destas maravilhas, e embora desconhecendo seus autores, deixo aqui minha admiração pelos belíssimos trabalhos.
sábado, 7 de janeiro de 2017
A serenata do Joãozinho Moraes
Bateu o saudosismo hoje, e quando bate o saudosismo, tenho que correr pra cá e contar algum causo dos dias de antanho, vividos ou ouvidos por mim, e ainda que não se possa provar a autenticidade dos fatos, ao menos ganhamos pelo pitoresco do causo. E o causo de hoje é do saudoso João Moraes, ou como era conhecido, "Joãozinho Padeiro".
Figurinha ímpar, divertido, generoso, e bom de bola, Joãozinho era primo de Maria Ilizia, véia minha vó. Volta e meia íamos, ela e eu, seu fiel escudeiro, juntos comprar pão d'água dormido, porque era mais barato, mas que no meio da pãozarada do dia anterior, que levávamos, milagrosamente alguns rejuvenesciam e os encontrávamos quentinhos, como haviam saído do forno, poucos minutos antes. E visita que era vista, não seria visita completa sem dois dedos de prosa, onde minha avó saía às gargalhadas pelo caminho de volta, lembrando das traquinagens que o primo contava.
Joãozinho era jogador do Gramadense, e tinha uma artimanha para vencerem o jogo. Ele se aproximava dos adversários, os melhores, os craques, e quando o árbitro, que na época era chamado de juiz, olhava para outra direção, Joãozinho, de súbito, fingia que seu dedo indicador seria um supositório e enfiava no..bem, ele enfiava e fingia que esperava a bola. Naturalmente o desonrado adversário saía de tapas em cima dele, e o juiz, vendo aquela brutalidade toda, expulsava o encrenqueiro agressor.
Contava ela, que certa feita, lá pelas bandas do Planalto, onde hoje fica o Posto Bezzi, por ali, havia um núcleo de veraneio, com algumas casas novas, onde veranistas da Capital passavam férias, ou alguma temporada em outros períodos do ano. Em uma destas casas, morava uma belíssima moçoila de prendados dotes, a qual despertara voraz paixão no simpático padeiro de quem relato o feito.
Naquele tempo, não havia balada ou barzinho onde se pudesse azarar as gatas. No máximo, a Sociedade Recreio, onde poucas vezes ao ano, os bailes propiciavam encontros sociais, e isso ainda sob o olhar de onça dos pais, que usavam aqueles bigodinhos estilo "Demodê", uma tirinha na ponta do beiço, e com eventual complacência da mãe, que distraía o cavalheiro, enquanto a filha aproveitava para piscar de dar uma levantadinha de ombro, o que significava um gesto de aprovação ao galalau que as espreitava à uma distância segura, não tão longe, porque precisava ser visto, não tão perto, caso precisasse alçar-se em fuga por possível desaprovação.
Em não havendo esta possibilidade, havia um recurso bastante mais ousado, mas dispendioso, chamado de "Serenata", que era um ensaiado cortejo debaixo da janela da mocinha, cantarolada pela voz melodiosa e bem afinada do seresteiro, que tanto podia ser o próprio pretendente, ou na falta de talento deste, de um amigo ou menestrel, contratado para o feito.
Joãozinho era bom de bola, mas tinha as cordas vocais destemperadas, e por esta razão, convidou sua troupe de amigos boêmios para que o auxiliassem na missão de encantar a bela rapariga, moradora da tal casa no Planalto, por quem,dizia ele, se apaixonara perdidamente. Foram então ao violão Adail de Castilhos; ao violino, Almiro Drechsler, e o célebre tenor Gercy Accorsi (estes os nomes que foram dados, mas possivelmente havia mais um ou outro de quem não tenho conhecimento), o qual estaria responsável pelas canções da bem planejada serenata.
Chegada a noite, silenciosamente chegavam à casa, escura, luzes apagadas, o grupo, e posicionados à janela do quarto da donzela, os menestréis desfilam tudo seu talento musical. Emocionante momento, em que, após cantar uma ária, Gercy faz um sinal, e Joãozinho então, que não cantava, mas sabia declamar, começa seu poema.
Bem, eu não sei exatamente qual foi o poema escolhido, mas a história que chegou à mim é que, lá pela segunda estrofe, o padeiro maroto desata a dizer impropérios e palavrões, despudoradamente ofendendo a moça e sua família. E a bem da verdade, mal disse umas quatro ou cinco palavras e viu-se só, pois o grupo disparou mato adentro, correndo pelos banhados, arrebentando violão, rasgando ternos de linho fino e sapateando em bosta de vaca, sumiram rumo às suas casas numa fração de segundos.
Joãozinho ficou só. Compreensivelmente só. Rindo aos borbotões, rindo rolar, dos companheiros apavorados. As luzes da casa permanecerem apagadas, às escuras. Não havia ninguém na casa naquele dia. João sabia disso, pois naquele dia não haveria entrega de pão, porque a família voltara para a capital.
sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
O marido da consumidora
O marido da consumidora
Eu sou Designer. Há mais de quatro décadas, quando ainda nem se falava nesta palavra. Na época, era projetista, desenhista, "dono da fábrica que inventava umas coisa", ou cópia explícita mesmo daquilo que era vendido no buteco da esquina. Nada mudou desde então, com exceção do nome da função: Designer, mas que lê-se "Desáiner", embora se desejar pronunciar tal como se lê em portuguêsm ainda assim não comete erro de fonética, senão apenas de costume comum, porque a palavra "Designer", vem do latim, "Designare", isto é, desenhar algo a ser construído, edificado, ou fabricado.
Aí tanto pode ser um produto de três dimensões, como um balde, uma vassoura, um sutiã, ou um apetrecho qualquer para limpar cera do ouvido, como também pode ser uma imagem para uso eletrônico, gráfico ou de revestimento de outro produto onde o design ainda seja a forma, e que assim agregado, torna-se forma e estampa.
São muitas variações que transitam no universo do Design, e cada profissional tem sua tribo, sua linguagem específica, seus tiques e frescuras, e também seus defeitos e virtudes.Só no setor moveleiro é que tem designers livres destas firulas, pois o profissional de móveis atingiu o ápice das virtudes, entre elas, a modéstia. Um destes profissionais mesmo teve a bondade de confessar-me estes atributos.
Pois bem. Falei do design e dos designers, agora vou falar de um componente essencial ao sucesso de um bom produto: o "Marido da Consumidora". Naturalmente este componente não é uma peça disponível para reposição. Não, pelo menos, para o produto em si, mas é um dos mais importantes e discretos componentes que deve ser agregado ao valor e não ao custo de um bom eletrodoméstico, por exemplo. Sim senhor (ou senhora, ou sei lá o que).
O marido da consumidora é tão importante quanto as curvas orgânicas ou o design progressivo vintage que um aspirador de pó pode oferecer ao mercado. Os técnicos deveriam ter em seus estoques de reposição, maridos de consumidoras, para que pudessem assegurar satisfação completa ao mercado. Isso porque, muito antes do eletrônico pifar de vez, quem pifa é este componente, frágil, delicado, meio embrutecido quando os parafusos sobram após o desmonte de um eletrônico, o pobre do marido da consumidora.
É o marido da consumidora (MdAC) quem tem que resolver os esparrangos que os equipamentos descobrem quando travam, e os técnicos, após aquela cara de nojo de pobre, dizem que não tem solução. Que vale mais à pena comprar um novo. MAS COMO COMPRAR UM NOVO, se o cara é técnico e que a função deste componente (o técnico) é justamente consertar as coisas que apresentam defeitos pelo uso do consumidor? Mas não. Ali estão eles, quando chegamos, desesperados, com olhar suplicante, beicinho tremelicante, suplicando por socorro, e eles, impávidos balançam a cabeça com ar de desdém e dizem:
- Ó, madamo! Esse aqui já era! Casa caiu, pifou, perda total! E mandam-nos embora, cabisbaixos, humilhados, aos choramingos, desfilando de orelha baixa entre os seguintes da fila, que nos olham com ar de condenação, como se tivéssemos cuspido na mãe que amamentava em noite de Natal. Fim da linha. O aspirador não vai funcionar nunca mais.
UMA PINÓIA QUE NÃO VAI! VAI SIM! E depois de abrirmos nossa maletinha com mil, seiscentas e dezoito ferramentas e doze mil e quatrocentos componentes e acessórios, e pacientemente começamos a desparafusar um por um dos parafusinhos inúteis, além de enfiar uma chave de fenda e abrir os encaixes lacrados com ameaças de perda de garantia em caso de violação dos vinte e oito lacres. Mas lacre pra que? se a encrenca está desenganada? Então, se não temos mais nada a perder, exceto o pudim prometido pela volta do funcionamento, ou pior, do custo de um aspirador novo, metemos a mão nos tufos de pelos enfiados no motor, e desmontamos tudo. Ou quase tudo, porque os raios dos fios são soldados na capa de cima, e curtinhos como coice de porco, e um puxão mais forte, põe tudo a perder.
Mexe daqui, remexe dali, e a coisa parece que vai funcionar. Montamos um por um dos componentes, e descobrimos que faltou aquele fiozinho que soltamos. Desmontamos de novo, engatamos o fiozinho, e tudo outra vez, e: FELADAP...TA!!!!! FUNCIONOU!!! Melhor que que antes até, pois descobrimos que a rebimbela da parafuseta existia exatamente para garantir o mau funcionamento em tempo determinado, e a fábrica, em conluio com os técnicos, vender aspirador novo.
Minha leitura é que quando os designers criem seus produtos, além do traço e da forma, aliada à função, ao conceito, e sem preconceito, lembrem que quando a gracinha conceitual deixar de funcionar, quem vai mexer nela, é quem não tem nenhum compromisso com forma, função ou cheirinho de novo: O Marido da consumidora!
quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
Doralice e Catarina - Cap XI O Bate-Boca
CAPÍTULO XI
O Bate boca
O diálogo nada mais é do que um ambiente de troca de convicções e possibilidades de arranjos entre as diferenças. Quando começa a insistência repetitiva, deixa de ser um diálogo e passa a ser um solilóquio bilateral. É o que se chama de andar em círculos. E alguns círculos nem mesmo voltam ao mesmo lugar, mas sem que percebam, desviam a razão à si próprios, criando uma espiral centrípeta cujo efeito é auto opressivo e previsível.
Certos dias não havia muito clima para diálogo com Catarina. Era irredutível. Doralice era mais determinada, mas tornava-se complacente quando percebia que a situação estava se tornando insustentável. Era melhor parecer que dava razão do que continuar a bater boca. Não era lá muito de discutir relação com ninguém. Apenas dizia, para encerrar a conversa:
- Sonhei com merda hoje. Não me amole!
Também não era comum haver bate boca entre elas. Não era comum, mas também não era impossível. E naquele dia aconteceu, a primeira rusga entre elas, desde que Abiel chegara. Evidente que o pivô fosse ele.
- Ele não levanta a mão pra varrer nem o quarto em que dorme! – Resmungou Catarina.
- Como não? Ainda ontem vi ele limpando e organizando tudo por lá. Até deu água pras plantas da varanda! – defendeu Doralice.
- Limpou “vê a cara dele”. Melhor que deixasse sujo!
- Mas tu tá com a macaca hoje, velha azeda. Sonhou com merda de novo?
- Isso também, mas já tinha pouca, porque usaram quase toda pra de esfregar na língua. Estava demorando mesmo começar a defender o parasita. Fica de esfrega com ele pra lá e pra cá nos últimos tempos. Só falta lamber o saco da criatura. Se é que á não esteja fazendo, que não duvido de nada.
- Misericórdia! Trocou o couro a cascavel, que tá se coçando tanto? Mas que implicância com o homem. Tá te fazendo falta alguma coisa que ele use? Pois tire da minha parte, que devolvo com muito gosto.
- Deixe pra lá! – Deu de mão Catarina. Não vale a pena arrumar confusão com minha irmã por conta dum par de calças, só porque “ele tem”!
- Se tem, não usa faz tempo. Porque comigo é que não tá usando. Quem sabe tu quer pra ti?
- Vai-te à merda! – Deu uma vassourada no traseiro da irmã e saiu a passo largo para escapar do revide.
A discórdia mal humorada de Catarina fazia algum sentido. Se for este o objetivo da irmã, semear desconfiança, pois ela conseguiu. Doralice passou a refletir sobre o acontecido e fazer outra leitura sobre seu amigo ou namorado, seja o que for.
Abiel era uma página grudada, cujo conteúdo estava obscuro. O que aconteceu com eles nestes anos de ausência? Por que surgiu, assim do nada, e por que contou aquelas historias dos seus pais?
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Cursos e Seminários com Pacard
Gente boa!
Nem só de palavras enche-se uma geladeira. E como não sou patrocinado, preciso vender meu trabalho pra "interá" as contas. Gostaria que você examinasse cada uma das propostas e as divulgasse em suas redes sociais, e havendo interesse em algum, contate comigo para levá-lo à sua cidade, ou empresa, escola, associação.
Um abraço
Pacard
terça-feira, 3 de janeiro de 2017
Ele me faz deitar em verdes pastos
O SENHOR é o meu pastor, nada me faltará.
Deitar-me faz em verdes pastos, guia-me mansamente a águas tranquilas.
Refrigera a minha alma; guia-me pelas veredas da justiça, por amor do seu nome.
Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.
Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.
Certamente que a bondade e a misericórdia me seguirão todos os dias da minha vida; e habitarei na casa do Senhor por longos dias.
Salmos 23:1-6
Inspirei-me a escrever este ensaio enquanto assistia a uma reportagem sobre High Line-Skyline, uma modalidade medicinal sem ingestão de químicos para soltar o intestino. É uma mistura de equilibrismo com exibicionismo e falta do que fazer, senão ficar balançando sobre uma perna só no alto de um penhasco, com a única e exclusiva finalidade de colocar inveja em quem tem problemas com intestino rebelde, artrose, e um medo incontinenti de altura. Aquela falta absoluta de necessidade de atirar-se prazerosamente à beira de um riachinho tranquilo que cantarola versos úmidos para atrair borboletas e provocar a mata a liberar seus perfumes.
Esta impaciência humana em buscar o mais alto, o mais veloz, o mais forte, o mais violento, o mais perigoso, o que oferece mais riscos, é uma doença que se impregna na mente dos frustrados e dos que acreditam que superar seus limites significa obter credibilidade e respeito, ou admiração daqueles a quem eles próprios gostariam de ser.
Somos movidos por inveja oculta chamada de admiração, que nos impulsiona subir a escada, não importando onde leve, contanto que nos esgote as forças e faça tremer nossas pernas lá no alto. Somos desafiados por nossa ambição de subir a montanha, mesmo que lá do alto não tenhamos um lote pra carpir, isto é, sem utilidade alguma, mesmo sabendo que o que vamos encontrar seja apenas a ânsia por descer dali em busca de outra montanha para subir o mais rápido possível.
Não importa o subir, mas o subir com riscos. Não importa se a montanha é a mais alta, porque iremos subir pelo lado mais perigoso. Não importa se é ilegal, mas vamos acelerar no meio da noite apenas para provarmos que somos mais corajosos. Não importa se é errado o que estamos por fazer, mas vamos fazê-lo porque a adrenalina é uma prisioneira em constante desafio para se libertar. Vamos fazê-lo porque temos que provar que somos os melhores. Vamos correr os riscos porque sem riscos não há prazer na vitória. Vamos voar mais alto, porque é lá que iremos enfrentar os maiores ventos. Vamos beber mais na virada do ano, porque precisaremos nos gabar disso quando a ressaca passar. Enfim, vamos ignorar o que é certo para saborear o que é prazeroso. Vamos trocar o pudim pela pimenta, mesmo que esta seja mais amarga, simplesmente porque nossa ambição há muito que deixou de ser movida pelo prazer, mas porque o nosso prazer passou a ser dominado pela ânsia de conhecer a morte de perto.
Vivemos num tempo e num mundo onde a reflexão é tediosa, mas as palavras diretas nos fazem pular da cadeira para a ação. Vivemos num tempo e num mundo onde a imagem passa a valer mais do que mil palavras, porque é mais veloz, porque é mais forte, porque é mais agressiva.
Vivemos num tempo onde um livro vale menos que um filme, e que um filme vale menos que um vídeo caseiro onde duas pessoas se maltratam, se agridem, e melhor ainda, se no vídeo houver muitas pessoas fazendo justiça fora da Justiça, e que o fim da história de três minutos seja um cadáver atirado ao chão chutado pela adrenalina, apenas para que possa ser disseminado aos milhões nas redes sociais dentro das próximas vinte e quatro horas, e que forme um fã clube de mentes vazias em busca de emoções até mesmo quando a emoção esteja em frente a um Smartphone num banco apertado da estação do metrô.
Fico muito feliz, quando vejo que trezentas (ontem foram mais de oitocentas) pessoas de uma única cidade, deixam sua adrenalina de lado por alguns minutos para ler o que eu escrevo, porque estou buscando um antídoto para a adrenalina chamado "reflexão".
Fico feliz quando percebo que caminhar no alto de uma cachoeira é para poucos, mas que ler e refletir sobre o que ético,sério, mesmo que bem humorado, pode ser para todos. Mesmo os que são obrigados a ler alguma coisa para afogar o tédio enquanto se recuperam dos tombos desnecessários em busca de aventura radical.
às vezes perguntamos a razão de estarmos doentes. Nossa pergunta busca respostas à doença do corpo, quando a resposta está na pergunta sobre o porquê estarmos doentes da alma. Por isso o Salmo diz: Deitar-me faz em verdes pastos. D's é infinitamente sábio e conhece nossas limitações. E às vezes Ele permite que nossas pernas vacilem e nos faz deitar para que tenhamos tempo de refletir, raciocinar, pensar, lembrar, sentir saudade, e quem sabe também, agradecer porque nossos joelhos tenham artrose, que nos impede de caminhar feito uma saracura sobre uma corda bamba a mil metros de altitude. Arriscado é manter-se digno nos canyons da vida. O que passar disso é vaidade. Correr atrás do vento, dizia o Sábio.
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