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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Design da novela das seis



Só pra entreter os apaixonados por design retrô, vintage e por aí vai, aqui estão algumas inspirações da cenografia belíssima da novela das seis na Globo (isso mesmo, eu olho novelinha, sim. Não se pode ser intelectual o tempo todo. Seria muito chato).
Os estilos variam entre Art Nouveau, Império Francês e Art Déco. Bom passeio. (Imagens de Pinterest). Seguem também algumas imagens típicas do Porto (Portugal). Publicidade






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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

O Inimigo que nos une - Do relativo ao absoluto na política de todos nós




Um observador que tenha chegado atrasado ao trem da história e do comportamento humano no convívio social, poderia ficar estupefacto ao ver que os petistas abraçam com tanto amor a causa e a defesa de seu arqui-inimigo Aécio Neves, enquanto este é execrado pelo Judiciário, naquela esfera intocável que todos temem e tremem ao se aproximarem, a Suprema Corte da justiça brasileira.
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Este súbito amor, porém, não é sem causa nem casual, mas próprio do desespero de quem vê suas entranhas saindo pelos poros, num momento em que um inimigo comum aparece no front. Desta forma, inimigo comum é aglutinador de medos e portanto promotor de alianças. Este modelo acontece também na Natureza, quando encontraremos certas espécies de predadores protegendo suas presas de outros predadores, e acreditem, não tem nenhum significado místico de amor ao próximo, mas de preservação do estoque de suprimentos de sua cadeia alimentar.

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O Homem é o único que promove alianças com as duas intenções: amor ao próximo (cada dia mais escasso), e sobrevivência ao poder (cada vez mais frequente). Daí, juntar antigos rivais e torná-los novos aliados, é uma questão de sobrevivência dos mais hábeis e dos mais ágeis, do tipo: quem pegar primeiro, leva! E pegar primeiro, aqui, significa aliar-se a quem possa fortalecê-lo mais adiante.

Gramado está nesta curva, e tem fatos relevantes para começar a pensar no dia seguinte, no ano seguinte, e no mandato seguinte. Uma aliança que reúna entre si dois partidos fortes, atrairá uma penca de pequenos partidos, nem por isso menos importantes e competentes, mas que tornam-se satélites que gravitam em torno daqueles que promoveram as alianças e possam oferecer segurança e probabilidades de sucesso na empreitada lá na frente.

A política torna-se a força tratora que impulsiona o comportamento social para promover as mudanças que necessita, e os políticos são os agentes, ou melhor dizendo, os peões num grande tabuleiro, onde nem mesmo o rei e a rainha tem poder de decisão, pois há uma mão maior manipulando todas as peças durante o jogo, e o sucesso ou fracasso, independe destas peças, e sim do tirocínio de cada jogador para a movimentação destes agentes.

Resta saber, em Gramado, quem são os jogadores, uma vez que os peões, reis, torres, cavalos, bispos e rainhas, já perambulam pelo tabuleiro. Resta saber quem são os articuladores, e se existem estes articuladores, ou as coisas estão acontecendo à revelia de estratégias nem ideologias, porque quando existem ideologias claras, sabe-se onde desejam chegar, mas neste cenário, não há nenhum tipo de ideologia exposta, e ao povo resta acreditar em si, para que saiba se defender de quem oferece aquilo que desconhece, promete aquilo que não vai cumprir, e pleiteia por causas sem causa alguma, a não ser por si próprios. Com o seu voto, seu dinheiro e minando a sua crença na Democracia.

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Pedro Bala absolvido - Chuva na lavoura do PP

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Foto: Travel (Retirado da internet)


Tenho batido na tecla do vazio existencial do PP, especialmente na crença de que existe vida após a eleição. Infelizmente, nem todos compartilham desta fé, e o desânimo tomou conta do Partido e na Coligação UPG, então, ninguém mais fala. Ficou acéfalo, pois por mais que o Ser Humano seja resiliente, com capacidade de reconstruir-se por si mesmo, resguardados os seus limites, a presença de um nome imponente, de um herói ou um ícone, faz a diferença na velocidade da resiliência e da reconstrução do que foi perdido. 
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Pedro Bala é um Ser Humano, e como tal, falível e afeto ao desânimo, primeiro, pelo conjunto de circunstâncias em que seu nome foi envolvido, e principalmente porque, provavelmente o processo movido contra ele que estava em curso normal, tomou uma importância fermentada por sua oposição, como uma carta na manga a ser usada em caso de emergência, então, tirar o Pedro da Prefeitura seria sim, uma grave emergência, e pelas leis de Maquiavel, os fins justificam os meios. Isso abalou Pedro, e principalmente abalou aqueles que viam nele esta esperança.

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O processo andou no seu curso normal, no seu tempo regimental, e a Lei e seus agentes agiram dentro dos ditames da normalidade, permitindo que Pedro pudesse celebrar um momento de alívio nesta tempestade de cunho moral. Porém, o mal que acomete Pedro, respinga em Paulo, e como dizem os mineiros, pau que bate em Chico, bate também em Francisco, e aqueles que naturalmente deixavam-se embalar pela certeza e segurança de seu líder e mentor, também despencaram junto com eles nesta falta de ânimo, agora sentem-se novamente como uma terra seca num longo estio, que recebe as chuvas da primavera e fazem brotar a verdura dos campos da esperança. Este é o papel de um líder e os efeitos de sua liderança.

Em uma das eleições que compus a equipe de Pedro, lembro que na época, ele tinha fama de ser o candidato dos ricos. Porém, foram os pobres quem asseguraram a sua vitória, e ele entendeu este recado. Lembro que alguns puxa-sacos à volta queria promover uma churrascada entre os líderes para celebrar a vitória, ao que el negou imediatamente e respondeu de pronto: "Eu fui eleito pelos pobres e será com eles que irei comemorar!". Desde então, Pedro viu nas camadas menos favorecidas da sociedade, o amparo ao seu crescimento como líder, e o fez por merecer, conquistando, não apenas o respeito, mas acima de tudo o carinho das pessoas, dos velhos, das crianças, de todos, e sobretudo, o respeito dos seus adversários. Sua presença era imponente por onde andava, e isso contribuiu para o sucesso de sua trajetória.

Veio então a última eleição (e vou falar desta eleição, sim, o tempo que eu tiver vontade, e quem não estiver satisfeito com isso, pare de ler o que eu escrevo), e a derrota que chegou de uma forma que abalou todo o prestígio que Pedro havia conquistado. Foi chamado do pior dos pecados que um gestor público pode ser taxado: "Ladrão"!. E o seu Partido, os seus coligados, simplesmente desapareceram em massa. Jogaram a toalha. Abandonaram seu amor eterno pelo PP. Diziam, e ainda dizem que sua fidelidade era com o Pedro, e estando o Pedro fora de cena, não haveria mais motivo para continuarem. Passariam a cuidar de suas próprias vidas e negócios. Mas e não foi isso que fizeram enquanto estavam sob as benesses do poder, representado pelo seu líder? E era por acaso de graça que trabalhavam? Os cargos e oportunidades gerados na economia de Gramado pelas ações acertadas dos governos de Pedro, seriam apenas para os outros? ora, uma falácia isso! Todos eram beneficiados. Todos participavam do banquete de vitórias sob o estandarte de seu líder.É assim que funciona, e quando tudo está bem, bem permanece. Mas é só a locomotiva descarrilar, que o comboio despenca junto.

Isto explicado, retomo a leitura que o PP tem nas mãos uma oportunidade única para recompor-se, sob a liderança de Pedro novamente. Não estou falando de presidência de partido ou candidatura a Prefeito ou Deputado. Estou falando de uma liderança ideológica, contundente, e capaz de bater a poeira dos ânimos que se foram. Pedro, embora apaixonado pelas belas oliveiras que plantou, ainda é o Pedro que muito fez por Gramado, por seu arrojado modo de governar. Amado e odiado, mas jamais ignorado. Mediocridade nunca foi a sua marca. Cometeu erros e acertou muito mais, mas jamais se acovardou nem se deixou intimidar pelos desafios. Eu aprendi muito com ele, mesmo jamais tendo participado de nenhuma de suas gestões como Servidor Público. Tive altos e baixos em nossas ideias, mas jamais perdemos o respeito um pelo outro. Nem mesmo na sua aparente queda, imaginei abandoná-lo à sorte, até porque sorte pode ser construída por ações de caráter. Por mim, nada espero de Pedro, senão aquilo que espero de meus amigos todos. Mas o PP pode esperar muito ainda, porque Pedro está de volta. E voltou com força total. 

Quem sabe não seja o Pedro, o articulador da grande união que Gramado espera ver, começando pelo PMDB? Ele nunca foi contra essa ideia.



Minha "quase esposa" do Tadjiquistão

Pois parece um pesadelo doido, mas o fato deu-se como verdadeiro. Eis o causo: No cotidiano da faina, lá pelos idos de 2012, recebo pelo mes...