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quarta-feira, 6 de setembro de 2023

A escalada da guerra, e as couves da Dona Izartina

Imagem: Canal Futura - Internet

Pois Dona Izartina mora lá pelos cafundós do mundo, o lugar mais próximo do antigo paraíso perdido, que se possa imaginar, e nem adianta procurar no Google, porque não tem como encontrar. O ranchinho abençoado de Dona Izartina fica pra riba da Pinguela do Graúna, a duas léguas dispois do Umbuzeiro que descadeirou o  Ariovaldo. Bem depois, é adonde fica, segundo ela. Mas, pra que saber adonde fica o ranchinho de barro e taquarinha, coberto de Sapé, se não pensa em dezenvorvê dous dedinho de prosa enquanto beberica um café com mistura, tudo coído na lavourinha da anciã? De todo modo, falarei sobre a guerra, e só bem dispois encaixo Dona Izartina nesta prosa, pois não?

Leio que os Estados Unidos estão investindo uma cifra que nem cabe numa linha, tantos são os zeros consumidos, em Inteligência Artificial - IA, ou AI, como tanto gostam de pronunciar, e fico matutando, se não serão estes os tais AIS do relato de Apocalipse? Talvez não pelo trocadilho, mas sim pelo conteúdo, sim, penso que estão no pacote das dores. Leio que também a Coréia do Sul, está investindo 900 milhões de dólares também, no mesmo tema. IA, Ai, aiaiai... Tudo isso pra ser usado como? Recursos militares, arma de guerra, coisa pra comandar Drones, Mísseis, Pulgas adestradas que enlouqueceriam a bicharada, os soldados, e até o governo chinês.

E não há segredo nenhum disso não, pois se eu, que sou pouco mais letrado do que Dona Izartina, sei, quanto mais os muito bem informados espiões inimigos a quem querem os gringos tocarem terror. Então, se a coisa tá feia lá, imagina só aqui, onde somos uma comunidade superlotada de Donas Izartinas, no quesito tecnologia, potencial militar, e outras barbaridades que fazem barulho, roncam motores, e pisoteiam nas lavourinha de couves de Dona Izartina.

O quanto sei é que me sinto meio, meio não, muito Seu Izartino, quando tento equacionar as pendengas de cada dia, os leõezinhos baios que tenho que tocar à vassourada das minhas pernas diariamente, e sou bombardeado com informações que só fazem por aumentar minha eventual, mas ascendente gastrite, e ansiedade adventícia, que as notícias diárias, que eu faço questão de não ver, mas sempre escapam aqui e ali e nos esbofeteiam com gana por estragar nosso dia e minar nossas esperanças.

Pois bem, ainda assim, sou grato pela parescença que tenho com Dona Izartina, que sentindo-se abençoada, planta suas couves, seu pezinho de Bergamota, as cebolinhas e a Sálvia pra temperar o franguinho (ah, esqueci de dizer, que Dona Izartina não é vegana, e nem nunca ouviu falar disso, e talvez nem tenha tempo de ouvir, porque os AIs são inteligentes apenas para seus operadores, mas são cegos e burros, sem saber onde pisoteiam, e para um robô comandado por AI não sabe diferenciar um pé de couve do capim que pisoteia em busca de alvos por seu Infravermelho.

Dona Izartina, assim me parece direito pensar, estará entre as últimas a saber que nem tudo o que voa e faz barulho é pomba nem urubu. E que a cagada de um desses barulhentinhos voadores, faz um estrago bem maior, nas couves de Dona Izartina, quando chegar a hora, que a meu ver,a última badalada pro gongo do carrilhão na parede de Dona Izartina já está chegando ao fim.


PS:Por não encontrar um retrato de Dona Izartina, que é uma personagem fictícia da minha cachola tosca, encontrei este pequeno vídeo, maravilhoso, da Dona Mariquinha, que é Real. Espero que não deem strike no video.



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