José Lewgoy - Ator brasileiro, gaúcho, Judeu, e apaixonado por Gramado
Publiquei, há algum tempo atrás, a história sobre os inomináveis energúmenos que intentaram prestar uma homenagem ao nazismo, criando um monumento com uma parte do casco de um encouraçado alemão que afundou na costa brasileira, mas que pela obviedade do absurdo, teve a ideia abortada, e nunca mais falou-se no assunto.
A grande questão é: Por que Gramado seria um suposto reduto de simpatizantes desta monstruosa ideologia nesse tempo, e ninguém ter tomado conhecimento disso então?
Ora, porque assim como a Alemanha inteira acolheu a barbárie do Shoah (Martírio, Holocausto), com os sentidos amortecidos pelos duiscursos patrióticos de um monstro, alimentado e sustentado por outros monstros, percebe-se que sua especialidade é esconder um elefante dentro de um carrinho de mão, e ninguém perceber que o peso do carrinho excede à normalidade do volume. Assim também, as coisas que se faziam, eram geralmente às sombras, como foi o caso do casco do encouraçado (leia aqui) que ause virou munumento à estupidez.
Mas a história continua, e também esta chegou à mim por um velho amigo, que optou pelo anonimato, que relata a presença de agentes da Mossad, o serviço de inteligência de Israel, e do Instituto Wiesenthal, que caçava criminosos de guerra pelo mundo inteiro, tendo, inclusive, uma célula em Porto Alegre, que por sua vez, tinha ampla intimidade com Gramado, permitindo auxiliar com discrição na busca destes criminosos.
Relata uma fonte que um destes agentes, ou colaboradores do Instituto Wiesenthal (ou da própria Mossad), teria sido o ator José Lewgoy, fato que não foge do contexto, uma vez que Lewgoy era apaixonado por Gramado, conhecia bem as pessoas e os lugares, e não seria de estranhar que tenha mesmo participado desta atividade, no período em que era assíduo local. Não há relatos de sucesso ou não em sua atividade, até porque estas prisões, geralmente, não aconteciam à luz do dia, para evitar batalhas jurídicas e para que não fossem alertados outros que poderiam estar próximos. Para conhecer um pouco mais sobre os métodos empregados nestas caças aos criminosos nazistas, vale a pena assistir o filme: "Operação Final", na Netflix, onde a Mossad descobre que o carrasco Adolf Eichmann está foragido na Argentina, com outro nome, e vivendo como um pacato cidadão do interior.
Conheci, certa ocasião, uma família, proveniente de uma cidade na fronteira do Brasil com o Paraguai, e numa conversa descontraída, a moça, de aparência indígena, filha adotiva de um casal de alemães, contou-me que era filha adotiva do médico de Hitler. Não sei dizer se era do médico que atendia pessoalmente o monstro (o tal que injetava uma mistura de bosta humana com esperma de cavalo no satânico führer), ou de Mengele, que anos mais tarde apareceu morto em Praia Grande, interior de São Paulo. Esse fato apenas acrescenta a forte presença de fugitivos nazistas na América do Sul, o que é de conhecimento geral. Apenas demonstro aqui, que uma pequenina cidade com aparência alpina, invadida por turistas, não ficaria imune, tanto aos próprios, quanto aos simpatizantes locais, que de uma forma ou outra, se infiltraram nas tomadas de deciões políticas e sociais da comunidade. Claro, que isso é elucubração minha, pois, com exceção da história do casco do encouraçao, das corujinhas iluminadas, e do que percebi nas conversas com Hunsche, o resto é vaga imaginação de quem conta histórias, e preenche os vazios com possibilidades. Eu não creio em bruxas, mas que elas acham que existem, ah, acham sim!
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