Economia
Criativa
Descobrindo
Talentos
Educando
Pessoas
Humanizando
Cidades
Projeto
de Transformação Social a partir da Economia Criativa
Paulo
Cardoso
¨O
desejo de criar coisas
que
vão além da dimensão pragmática
(coisas
que são bonitas ou que
comunicam
um valor cultural através
da
música, teatro, entretenimento e
artes
visuais ou, ainda, que comunicam
uma
posição social através do
estilo
e da moda) é tão antigo quanto
a
humanidade. Sempre existiram e
existirão
pessoas com a imaginação
e
os talentos necessários para
consegui-lo,
assim como pessoas que
pagarão
por ele. Esta é a base da
economia
criativa.”
(British
Council - A
ECONOMIA CRIATIVA: UM GUIA INTRODUTÓRIO)
Economia
Criativa e Felicidade
Cada
tempo tem sua linguagem, suas definições, jargões, e sobretudo,
seu despertar criativo. Criatividade não tem regras, nem pode ser
definida por fórmulas, apesar de existirem tantas publicações e
teses sobre o assunto (eu mesmo ousei escrever um livro sobre a
Teoria da Criatividade (Amazon.com).
Mas de nem de longe se pode imaginar que possa ser criada uma
tabelinha que direcione a capacidade criativa de alguém, muito menos
que possa ser normatizado o ato criativo. A única regra que acredito
viável é a que diz: “Salve-se quem puder!”.
Que
os tempos estão bicudos, ninguém, em sã consciência pode duvidar.
Não mesmo. Sim senhor. As tais priscas eras voltaram com fome. Os
tempos de antanho vieram devoradores. Devoram esperanças, sonhos, e
até o ânimo de quem chegou ao fim da fila, e nem sabe onde a fila
vai chegar. Daí, ser criativo, é mais que necessário ou elegante.
É urgente. Diferente dos tempos em que ser criativo era ser louco.
Louco hoje é estacionar, porque o lugar onde paramos pode ser uma
viela escura e mal afamada. Doido é quem lê duas vezes o mesmo
jornal, quem repete os mesmos refrões, ou quem insiste em caminhar
de olhos vendados pelos mesmos becos, porque conhece as pedras do
caminho.
A
criatividade é urgente, necessária, vital para o restabelecimento
do crescimento econômico, e para frear o caos social que se instaura
em progressão geométrica no Brasil e no Mundo. Urge então que seja
trocado o ranço do "isso
funciona desde meu avô",
pelo: "Meu
avô foi criativo e teve coragem de ousar mudar o seu mundo!".
Criatividade
pode sim ser ensinada nas escolas, nas ruas, nas fábricas, no
comércio, mas sobretudo, em casa. A "indústria Criativa"
deve então ser substituída pela "Liberdade
Criativa",
onde a produção é um meio, e a felicidade torna-se um fim, um
objetivo, uma causa, uma esperança e na linha de chegada, um modo de
viver, de construir a sociedade.
Incentivar,
e investir na liberdade criativa é plantar a certeza de não
precisar passar o chapéu quando a crise chegar. É nos criativos que
devem apostar o Poder Público e a sociedade produtiva. Mais que
apostar, que é até ilegal, acreditar, que é ético e moral.
Acreditar e investir em projetos criativos garante a certeza de
colher valores produtivos e enriquecer a sociedade. Garante riqueza
cultural, social, financeira e promove a felicidade e o bem social.
Vivemos
um tempo de tanto conhecimento, como predisse o profeta Daniel
(muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se
multiplicará.. Daniel, 12:4), que falar em felicidade é piegas,
intangível, utópico. No entanto, a ciência avançou de tal modo,
que esqueceu-se de "App"
da felicidade. Confunde-se felicidade, com entretenimento, com sexo,
com sorrisos, até mesmo com bondade, e outros tantos atributos.
Dentro da felicidade, está tudo isso, mas nada disso por si mesmo
traduz a felicidade. Daí, a criatividade associada à bondade e
conhecimento de causa, sob a orientação das pessoas certas, pode
sim, promover caminhos para a busca da felicidade. Então a
criatividade pode ser a faísca propulsora do motor que move as
máquinas promotoras do bem-estar social. Isso é uma parte da
felicidade. Uma pequena parte. Mas pode ser alcançada.
Os
novos Prefeitos chegaram para mudar o mundo. Talvez não o mundo
inteiro, mas podem sim, promover as mudanças no pequeno mundo de sua
jurisdição. Podem proporcionar e motivar os meios para que seu
povo, tanto os que votaram neles, quanto a oposição, transformem
suas diferenças ideológicas em combustível para promover suas
cidades, e competirem no ranking universal de povos felizes. O líder
que faz de sua aldeia ou país um lugar onde as diferenças sejam
vistas como diferentes frutos de um pomar, será aclamado como o
Grande Jardineiro da Paz. A receita é simples: Criatividade e
tolerância. Não tolerância ao indesejável, mas ao diferente, ao
criativo, ao empreendedor, ao que sorri e ao que chora, porque
criatividade e felicidade são duas pernas de um longo caminhar.
Apoiar-se apenas em uma só, é cair na metade do caminho.
A
Criatividade faz com que o líder contrarie Maquiavel, onde dizia que
o príncipe deveria ser temido e não amado. No estágio em que
chegamos, não há mais lugares para príncipes, mas para homens da
planície, que caminham com o povo, pelo povo e para o povo. E assim
como a dimensão do mundo se alargou, a dimensão das necessidades
humanas também se multiplicou. Cabe então ao líder ser amado, pois
o que deve ser temido é o ranço político, o revanchismo, o
sufocamento das ideias, e a inanição da ética. O verdadeiro líder
que deseja perpetuar seu nome deve buscar a plena felicidade de seu
povo. Não pela força nem pelo medo, mas pela criatividade.
Introdução
Durante
toda a minha vida profissional, fui ligado à criatividade, de várias
maneiras. Fosse isso prestando consultorias, ministrando oficinas,
seminários, palestras, ou lecionando em cursos regulares destinados
ao setor criativo, sempre entendi que a criatividade e deveria ser o
propulsor da civilização, e sabedor que assim como um grande rio
que nasce de uma pequenina fonte límpida e cristalina, também a
criatividade, que forma civilização, brota de pequeninas fontes
luminosas, de mentes que brilham no anonimato das ideias e
realizações.
Em
anos recentes, ligado ao CNPC – Conselho Nacional de Políticas
Culturais do Ministério da Cultura, onde fui Conselheiro, por cerca
de três anos, passei a compreender ainda melhor, a importância da
Economia Criativa na formação cultural, social, e turística do
Brasil, sob a ótica do empreendedorismo como motor e gestor de
projetos que proporcionem o enriquecimento da sociedade brasileira.
A
elaboração e o fomento de ações que promovam a criatividade como
agente de enriquecimento da comunidade, serão o destaque das
modernas políticas de Estado, seja no âmbito global, nacional,
estadual ou local, a partir da capacitação de gestores que
efetivamente se dispuserem a transformar a sociedade e promoverem o
bem-estar do cidadão.
Cabe,
no entanto, a quem antes obteve este crescimento, bem como o
embrionar e o promover destas ações, pelas lideranças municipais,
sejam elas públicas ou privadas, e preferencialmente em mútuo
esforço para formarem as cadeias produtivas e criativas, e
principalmente promoverem o despertamento destas cadeias e de seus
agentes através de programas de incentivo à Economia Criativa. Este
o escopo deste projeto. Elaborar propostas e ações que ofereçam
este suporte ao empresário, ao gestor público e ao próprio
cidadão, condições e recursos técnicos e dinâmicos para que tais
projetos não sejam apenas ideológicos, mas sejam transformados em
riquezas culturais, financeiras e educacionais.
Ações
-
Serão
criadas oficinas que reúnam profissionais de capacitação em
espaços fixos ou itinerantes, de acordo com a capacidade
operacional de cada espaço, de acordo com as funções necessárias
à ação educacional.
-
Serão
convidados agentes de capacitação, selecionados de acordo com seus
saberes e fazeres, priorizando o conhecimento nativo, empírico,
seguido de capacitadores externos que atendam à demanda, na direção
de agregar valores ao conhecimento nativo, sendo este sempre
priorizado em todas as ações. Compete aos gestores avaliar a
capacidade e experiência dos capacitadores, de acordo com a sua
área de conhecimento, e supervisionados por um gestor pedagógico,
em caso de oficinas às crianças e adolescentes.
-
Os
recursos serão provenientes de parcerias de captação entre o
Poder Público e a Iniciativa Privada, desde o âmbito local até a
busca de Recursos de outras esferas de Governo, através de editais
ou chamadas públicas.
-
Serão
criados eventos relacionados às oficinas, para demonstração
pública e comercialização dos produtos desenvolvidos pelos
participantes.
-
Serão
criados espaços próprios, ou formadas parcerias com o comércio
local, ou regional para a mesma finalidade.
-
Serão
formadas cooperativas organizadas para promoção e organização
das ações.
-
Serão
formados capacitadores a partir do próprio grupo, valorizando
talentos locais.
-
Em
caso de oficinas de artes ligadas à música, teatro, letras e
outras atividades cênicas, serão motivadas a participar em todos
os eventos dos grupos em que participarem.
-
Os
gestores promoverão as ações dos grupos, junto a eventos
regionais ou nacionais, e apoiarão iniciativas que visem a
participação dos grupos, ou em casos especiais, de artistas
individuais, posto que a intenção não é de corporalizar a
criatividade, mas sim juntar esforços para promovê-la e aos seus
agentes.
-
As
regras de funcionamento de cada cooperativa serão elaboradas pelos
próprios componentes.
-
Os
produtos serão certificados e oferecidos ao comércio local com
vantagens econômicas, além de marketing direcionado à promoção
associada ao estabelecimento ou à cidade.
-
Serão
promovidas ações que atraiam visitantes de outras localidades, e
serão uma contrapartida ao cluster
receptivo local. Serão avaliadas outras experiências de projetos
bem-sucedidos e adaptados á realidade de cada localidade e grupo.
-
Em
eventos (Feiras) para promoção dos produtos, artes e serviços
locais, poderão participar artistas e artesãos convidados,
mediante efetivo entrosamento no grupo. Para que isso aconteça, os
trabalhos oferecidos por terceiros não poderão concorrer com os
produtos locais. Ainda deverão estes participantes oferecerem
oficinas gratuitas, repassando seus conhecimentos e aprimorando
técnicas locais; Outros.
Atividades
previstas nos Núcleos Criativos
-
Artesanato
-
Artes
Cênicas
-
Música
(Instrumental, vocal, mista, canto coral, orquestras, e outros)
-
Literatura
e Poesia
-
Design
-
Artes
gráficas em geral
-
Horticultura
orgânica e ornamental
-
Jardinagem,
Topiaria e Arte com plantas secas
-
Contos
e Causos
-
Folclore
-
Carpintaria
e Marcenaria
-
Escultura
-
Cerâmica
-
Dança
-
Corte
e Costura
-
Pintura
Decorativa
-
Semi
Joias
-
Bambus
e fibras
-
Outros
Eventos
-
Serão
organizados eventos temáticos relacionados à cultura local, bem
como proporcionadas possibilidades para que outros eventos sejam
levados ao Núcleo Criativo, favorecendo a economia receptiva local
(Hoteis, Restaurantes, Serviços).
-
Eventos
étnicos
-
Eventos
de esportes tradicionais
Gestão
rojeto
de Economia Criativa Pacard,
O
projeto é uma iniciativa do profissional Paulo Cardoso, sendo sua a
responsabilidade de gestão de todas as ações de capacitação,
gestão, avaliação preliminar, motivação, e acompanhamento das
atividades propostas. Poderá o profissional indicar substitutos de
acordo com a necessidade e possibilidade em demanda.
Uma
equipe adjunta, orientada pela instituição ou empresa contratante,
participará das decisões e aconselhamento, bem como da própria
execução de determinadas ações, ao lado do Gestor.
Sustentabilidade
O
projeto deverá tornar-se, após um período de carência,
autossustentável. Desta forma será cumprida a sua finalidade
específica. Eventualmente poderá tornar-se uma OSCIP, de acordo com
a avaliação no tempo devido, ou poderá ser absorvido por
instituições de acordo com a conveniência e possibilidades
decorrentes dos resultados obtidos pelas ações propostas.
Por
definição, todas as ações propostas deverão convergir para um
viés sustentável e ecológico.
Respeito
à Natureza e aos animais, mas sobretudo, ao Ser Humano.
Parcerias
(Sugestivas)
Prefeitura
Municipal
Secretaria
do Trabalho e Ação Social
SENAI
Empresas
locais
Universidades
Escolas
de Ensino Fundamental e Médio
Sistema
Prisional
Associações
Congregações
religiosas
Outros
Recursos
Diretos
(Empresas, Prefeituras, etc)
Editais
Lei
Rouanet
Associações
e Cooperativas
Outros
Objetivos
-
Capacitar
crianças, jovens, adultos e Terceira Idade para ações criativas,
culturais, sociais, profissionais e de lazer, a partir de valores
locais e por transferência de conhecimentos empíricos ou
multiculturais.
-
Promover
o aprimoramento e o conhecimento da cultura local, agregando
qualificativos formais de aprimoramento, sem macular o processo
criativo inato, nem adulterar a cultura local, antes fortalecer
laços familiares e de tradições que enriquecem a formação da
personalidade e identidade dos povos.
-
Enriquecer
a sociedade em todos os aspectos.
-
Fortalecer
a identidade cultural proveniente das etnias que formam a
localidade.
Etapas
Primeira
etapa:
-
Reconhecimento
de área, e avaliação de possibilidades locais. Pesquisa de campo,
com visitação à localidade como um todo. Reconhecimento de
historias, costumes alimentares, sociais, religiosos, culturais e
econômicos.
-
Identificação
de aspectos objetivos e subjetivos da cultura local como:
Iconografia, Valores e potencial manufatureiro, habilidades manuais
tradicionais, disponibilidade de insumos e matéria-prima, outros.
Duração:
Segunda
etapa:
Terceira
etapa:
Quarta
etapa:
Cronograma
financeiro
Fechamento
da Proposta
20%
do valor total como sinal para início das atividades
Demais
parcelas
a cada 30 dias, mediante relatório parcial de desenvolvimento das
atividades
Valor
a combinar
Logística
a combinar
Dpacard
Soluções Corporativas e Gestão de Design
CNPJ
18179921/0001-29
Código
da Atividade Principal 85.996/ 04
Descrição
da Atividade Principal
Treinamento
em desenvolvimento profissional e gerencial
Contato:
(48)
999 61 1546 - (54) 9101 9160 whatsapp
Florianópolis,
SC – Rua Pr. William Richard Schisler Filho, 754 – 105 B
Itacorubi