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domingo, 15 de janeiro de 2017

Economia Criativa Descobrindo Talentos Educando Pessoas Humanizando Cidades






Economia Criativa

Descobrindo Talentos

Educando Pessoas

Humanizando Cidades

Projeto de Transformação Social a partir da Economia Criativa
Paulo Cardoso


¨O desejo de criar coisas
que vão além da dimensão pragmática
(coisas que são bonitas ou que
comunicam um valor cultural através
da música, teatro, entretenimento e
artes visuais ou, ainda, que comunicam
uma posição social através do
estilo e da moda) é tão antigo quanto
a humanidade. Sempre existiram e
existirão pessoas com a imaginação
e os talentos necessários para
consegui-lo, assim como pessoas que
pagarão por ele. Esta é a base da
economia criativa.”
(British Council - A ECONOMIA CRIATIVA: UM GUIA INTRODUTÓRIO)

Economia Criativa e Felicidade

Cada tempo tem sua linguagem, suas definições, jargões, e sobretudo, seu despertar criativo. Criatividade não tem regras, nem pode ser definida por fórmulas, apesar de existirem tantas publicações e teses sobre o assunto (eu mesmo ousei escrever um livro sobre a Teoria da Criatividade (Amazon.com). Mas de nem de longe se pode imaginar que possa ser criada uma tabelinha que direcione a capacidade criativa de alguém, muito menos que possa ser normatizado o ato criativo. A única regra que acredito viável é a que diz: “Salve-se quem puder!”.

Que os tempos estão bicudos, ninguém, em sã consciência pode duvidar. Não mesmo. Sim senhor. As tais priscas eras voltaram com fome. Os tempos de antanho vieram devoradores. Devoram esperanças, sonhos, e até o ânimo de quem chegou ao fim da fila, e nem sabe onde a fila vai chegar. Daí, ser criativo, é mais que necessário ou elegante. É urgente. Diferente dos tempos em que ser criativo era ser louco. Louco hoje é estacionar, porque o lugar onde paramos pode ser uma viela escura e mal afamada. Doido é quem lê duas vezes o mesmo jornal, quem repete os mesmos refrões, ou quem insiste em caminhar de olhos vendados pelos mesmos becos, porque conhece as pedras do caminho.
A criatividade é urgente, necessária, vital para o restabelecimento do crescimento econômico, e para frear o caos social que se instaura em progressão geométrica no Brasil e no Mundo. Urge então que seja trocado o ranço do "isso funciona desde meu avô", pelo: "Meu avô foi criativo e teve coragem de ousar mudar o seu mundo!".

Criatividade pode sim ser ensinada nas escolas, nas ruas, nas fábricas, no comércio, mas sobretudo, em casa. A "indústria Criativa" deve então ser substituída pela "Liberdade Criativa", onde a produção é um meio, e a felicidade torna-se um fim, um objetivo, uma causa, uma esperança e na linha de chegada, um modo de viver, de construir a sociedade.

Incentivar, e investir na liberdade criativa é plantar a certeza de não precisar passar o chapéu quando a crise chegar. É nos criativos que devem apostar o Poder Público e a sociedade produtiva. Mais que apostar, que é até ilegal, acreditar, que é ético e moral. Acreditar e investir em projetos criativos garante a certeza de colher valores produtivos e enriquecer a sociedade. Garante riqueza cultural, social, financeira e promove a felicidade e o bem social.

Vivemos um tempo de tanto conhecimento, como predisse o profeta Daniel (muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.. Daniel, 12:4), que falar em felicidade é piegas, intangível, utópico. No entanto, a ciência avançou de tal modo, que esqueceu-se de "App" da felicidade. Confunde-se felicidade, com entretenimento, com sexo, com sorrisos, até mesmo com bondade, e outros tantos atributos. Dentro da felicidade, está tudo isso, mas nada disso por si mesmo traduz a felicidade. Daí, a criatividade associada à bondade e conhecimento de causa, sob a orientação das pessoas certas, pode sim, promover caminhos para a busca da felicidade. Então a criatividade pode ser a faísca propulsora do motor que move as máquinas promotoras do bem-estar social. Isso é uma parte da felicidade. Uma pequena parte. Mas pode ser alcançada.

Os novos Prefeitos chegaram para mudar o mundo. Talvez não o mundo inteiro, mas podem sim, promover as mudanças no pequeno mundo de sua jurisdição. Podem proporcionar e motivar os meios para que seu povo, tanto os que votaram neles, quanto a oposição, transformem suas diferenças ideológicas em combustível para promover suas cidades, e competirem no ranking universal de povos felizes. O líder que faz de sua aldeia ou país um lugar onde as diferenças sejam vistas como diferentes frutos de um pomar, será aclamado como o Grande Jardineiro da Paz. A receita é simples: Criatividade e tolerância. Não tolerância ao indesejável, mas ao diferente, ao criativo, ao empreendedor, ao que sorri e ao que chora, porque criatividade e felicidade são duas pernas de um longo caminhar. Apoiar-se apenas em uma só, é cair na metade do caminho.

A Criatividade faz com que o líder contrarie Maquiavel, onde dizia que o príncipe deveria ser temido e não amado. No estágio em que chegamos, não há mais lugares para príncipes, mas para homens da planície, que caminham com o povo, pelo povo e para o povo. E assim como a dimensão do mundo se alargou, a dimensão das necessidades humanas também se multiplicou. Cabe então ao líder ser amado, pois o que deve ser temido é o ranço político, o revanchismo, o sufocamento das ideias, e a inanição da ética. O verdadeiro líder que deseja perpetuar seu nome deve buscar a plena felicidade de seu povo. Não pela força nem pelo medo, mas pela criatividade.


Introdução

Durante toda a minha vida profissional, fui ligado à criatividade, de várias maneiras. Fosse isso prestando consultorias, ministrando oficinas, seminários, palestras, ou lecionando em cursos regulares destinados ao setor criativo, sempre entendi que a criatividade e deveria ser o propulsor da civilização, e sabedor que assim como um grande rio que nasce de uma pequenina fonte límpida e cristalina, também a criatividade, que forma civilização, brota de pequeninas fontes luminosas, de mentes que brilham no anonimato das ideias e realizações.

Em anos recentes, ligado ao CNPC – Conselho Nacional de Políticas Culturais do Ministério da Cultura, onde fui Conselheiro, por cerca de três anos, passei a compreender ainda melhor, a importância da Economia Criativa na formação cultural, social, e turística do Brasil, sob a ótica do empreendedorismo como motor e gestor de projetos que proporcionem o enriquecimento da sociedade brasileira.

A elaboração e o fomento de ações que promovam a criatividade como agente de enriquecimento da comunidade, serão o destaque das modernas políticas de Estado, seja no âmbito global, nacional, estadual ou local, a partir da capacitação de gestores que efetivamente se dispuserem a transformar a sociedade e promoverem o bem-estar do cidadão.

Cabe, no entanto, a quem antes obteve este crescimento, bem como o embrionar e o promover destas ações, pelas lideranças municipais, sejam elas públicas ou privadas, e preferencialmente em mútuo esforço para formarem as cadeias produtivas e criativas, e principalmente promoverem o despertamento destas cadeias e de seus agentes através de programas de incentivo à Economia Criativa. Este o escopo deste projeto. Elaborar propostas e ações que ofereçam este suporte ao empresário, ao gestor público e ao próprio cidadão, condições e recursos técnicos e dinâmicos para que tais projetos não sejam apenas ideológicos, mas sejam transformados em riquezas culturais, financeiras e educacionais.





Ações

  • Serão criadas oficinas que reúnam profissionais de capacitação em espaços fixos ou itinerantes, de acordo com a capacidade operacional de cada espaço, de acordo com as funções necessárias à ação educacional.

  • Serão convidados agentes de capacitação, selecionados de acordo com seus saberes e fazeres, priorizando o conhecimento nativo, empírico, seguido de capacitadores externos que atendam à demanda, na direção de agregar valores ao conhecimento nativo, sendo este sempre priorizado em todas as ações. Compete aos gestores avaliar a capacidade e experiência dos capacitadores, de acordo com a sua área de conhecimento, e supervisionados por um gestor pedagógico, em caso de oficinas às crianças e adolescentes.

  • Os recursos serão provenientes de parcerias de captação entre o Poder Público e a Iniciativa Privada, desde o âmbito local até a busca de Recursos de outras esferas de Governo, através de editais ou chamadas públicas.
  • Serão criados eventos relacionados às oficinas, para demonstração pública e comercialização dos produtos desenvolvidos pelos participantes.

  • Serão criados espaços próprios, ou formadas parcerias com o comércio local, ou regional para a mesma finalidade.

  • Serão formadas cooperativas organizadas para promoção e organização das ações.

  • Serão formados capacitadores a partir do próprio grupo, valorizando talentos locais.

  • Em caso de oficinas de artes ligadas à música, teatro, letras e outras atividades cênicas, serão motivadas a participar em todos os eventos dos grupos em que participarem.
  • Os gestores promoverão as ações dos grupos, junto a eventos regionais ou nacionais, e apoiarão iniciativas que visem a participação dos grupos, ou em casos especiais, de artistas individuais, posto que a intenção não é de corporalizar a criatividade, mas sim juntar esforços para promovê-la e aos seus agentes.

  • As regras de funcionamento de cada cooperativa serão elaboradas pelos próprios componentes.

  • Os produtos serão certificados e oferecidos ao comércio local com vantagens econômicas, além de marketing direcionado à promoção associada ao estabelecimento ou à cidade.

  • Serão promovidas ações que atraiam visitantes de outras localidades, e serão uma contrapartida ao cluster receptivo local. Serão avaliadas outras experiências de projetos bem-sucedidos e adaptados á realidade de cada localidade e grupo.

  • Em eventos (Feiras) para promoção dos produtos, artes e serviços locais, poderão participar artistas e artesãos convidados, mediante efetivo entrosamento no grupo. Para que isso aconteça, os trabalhos oferecidos por terceiros não poderão concorrer com os produtos locais. Ainda deverão estes participantes oferecerem oficinas gratuitas, repassando seus conhecimentos e aprimorando técnicas locais; Outros.

Atividades previstas nos Núcleos Criativos

  • Artesanato
  • Artes Cênicas
  • Música (Instrumental, vocal, mista, canto coral, orquestras, e outros)
  • Literatura e Poesia
  • Design
  • Artes gráficas em geral
  • Horticultura orgânica e ornamental
  • Jardinagem, Topiaria e Arte com plantas secas
  • Contos e Causos
  • Folclore
  • Carpintaria e Marcenaria
  • Escultura
  • Cerâmica
  • Dança
  • Corte e Costura
  • Pintura Decorativa
  • Semi Joias
  • Bambus e fibras
  • Outros

Eventos

  • Serão organizados eventos temáticos relacionados à cultura local, bem como proporcionadas possibilidades para que outros eventos sejam levados ao Núcleo Criativo, favorecendo a economia receptiva local (Hoteis, Restaurantes, Serviços).
  • Eventos étnicos
  • Eventos de esportes tradicionais


Gestão
rojeto de Economia Criativa Pacard,
O projeto é uma iniciativa do profissional Paulo Cardoso, sendo sua a responsabilidade de gestão de todas as ações de capacitação, gestão, avaliação preliminar, motivação, e acompanhamento das atividades propostas. Poderá o profissional indicar substitutos de acordo com a necessidade e possibilidade em demanda.
Uma equipe adjunta, orientada pela instituição ou empresa contratante, participará das decisões e aconselhamento, bem como da própria execução de determinadas ações, ao lado do Gestor.

Sustentabilidade
O projeto deverá tornar-se, após um período de carência, autossustentável. Desta forma será cumprida a sua finalidade específica. Eventualmente poderá tornar-se uma OSCIP, de acordo com a avaliação no tempo devido, ou poderá ser absorvido por instituições de acordo com a conveniência e possibilidades decorrentes dos resultados obtidos pelas ações propostas.
Por definição, todas as ações propostas deverão convergir para um viés sustentável e ecológico.
Respeito à Natureza e aos animais, mas sobretudo, ao Ser Humano.

Parcerias (Sugestivas)


Prefeitura Municipal
Secretaria do Trabalho e Ação Social
SENAI
Empresas locais
Universidades
Escolas de Ensino Fundamental e Médio
Sistema Prisional
Associações
Congregações religiosas
Outros

Recursos

Diretos (Empresas, Prefeituras, etc)
Editais
Lei Rouanet
Associações e Cooperativas
Outros

Objetivos

  • Capacitar crianças, jovens, adultos e Terceira Idade para ações criativas, culturais, sociais, profissionais e de lazer, a partir de valores locais e por transferência de conhecimentos empíricos ou multiculturais.
  • Promover o aprimoramento e o conhecimento da cultura local, agregando qualificativos formais de aprimoramento, sem macular o processo criativo inato, nem adulterar a cultura local, antes fortalecer laços familiares e de tradições que enriquecem a formação da personalidade e identidade dos povos.
  • Enriquecer a sociedade em todos os aspectos.
  • Fortalecer a identidade cultural proveniente das etnias que formam a localidade.

Etapas

Primeira etapa:
  • Reconhecimento de área, e avaliação de possibilidades locais. Pesquisa de campo, com visitação à localidade como um todo. Reconhecimento de historias, costumes alimentares, sociais, religiosos, culturais e econômicos.
  • Identificação de aspectos objetivos e subjetivos da cultura local como: Iconografia, Valores e potencial manufatureiro, habilidades manuais tradicionais, disponibilidade de insumos e matéria-prima, outros.
Duração:
  • 90 dias, em município até 5.000 habitantes
Segunda etapa:
  • Elaboração de projeto inicial para formação dos primeiros grupos e identificação de potenciais capacitadores.
  • 60 dias
Terceira etapa:
  • Formação de equipe de capacitação
  • Formação de grupos de aprendizagem
  • Início das oficinas
  • 180 dias
Quarta etapa:
  • Primeiro evento de apresentação pública e comercialização dos produtos e serviços
  • Relatório de avaliação e finalização do projeto
  • 35 dias

Cronograma financeiro

Fechamento da Proposta
20% do valor total como sinal para início das atividades
Demais parcelas a cada 30 dias, mediante relatório parcial de desenvolvimento das atividades

Valor a combinar
Logística a combinar

Dpacard Soluções Corporativas e Gestão de Design
CNPJ 18179921/0001-29
Código da Atividade Principal 85.996/ 04
Descrição da Atividade Principal
Treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial
Contato:
(48) 999 61 1546 - (54) 9101 9160 whatsapp
Florianópolis, SC – Rua Pr. William Richard Schisler Filho, 754 – 105 B Itacorubi










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