Daniel 12
…3Os que têm o entendimento e são sábios resplandecerão com o fulgor do firmamento; e todos quantos se dedicam a conduzir muitas pessoas à verdade e à prática da justiça, serão como as estrelas: brilharão para sempre, por toda a eternidade! 4Porém tu, ó querido Daniel, tranca em segredo, mediante um selo, as palavras do Livro, até o tempo próprio do fim. Muitos farão de tudo e correrão de uma parte a outra em busca do maior saber; e o conhecimento se multiplicará muitas e muitas vezes!”
Ouvi alguém dizer, e botei fé, que uma criança com dez anos de idade possui mais quantidade de informação que Dom Pedro II tinha aos cinquenta anos. Mais conhecimento.
Isso é muito fácil de assimilar, considerando que o conhecimento científico do século dezenove, pouco diferia do conhecimento adquirido após o Renascimento, mas ainda assim, muito aquém do conhecimento disponível nos tempos bíblicos.
Não me interpretem como desinformado ou profeta de alienígenas, como aqueles que nos vomitam diariamente o History Channel,-+ Longe disso. Não credito nessas besteiras, e sou conservador demais para modismos. Mas acredito em evidências arqueológicas apresentadas por cientistas sérios (assista por exemplo os videos do Dr Rodrigo Silva: https://www.youtube.com/watch?v=BC8mUX6b9U4), e que demonstram que sim, havia tecnologia nos tempos dos Patriarcas bíblicos, especialmente na astronomia, matemática, engenharia e outras áreas do conhecimento.
Nesta linha de pensamento, não entendo como subjetivo o vaticínio do Governador judeu, da Babilônia, que antevê um avanço descomunal do conhecimento científico em todas as direções,nos ditos "tempos do fim".
O conhecimento se multiplicou, o entendimento se aprimorou, e o que faltava em informação e sobrava em tempo, hoje o tempo foi atrelado ao conteúdo e multiplicado pelo conhecimento, elevando o saber à dimensões jamais antes imaginadas pelos profetas.
Só que o saber de lá não é o mesmo saber de cá. A sabedoria antiga em muito se distanciava da sabedoria em "bits" que hoje temos. Quando um sábio se assentava para falar, outros sábios se assentavam para escutar,. Hoje excedem palavras cheias de conteúdo, porém vazias de interesse. Muitos ouvintes, outros mais leitores, para excessivo saber, porém com tão pouco aproveitamento e pouca absorção de conteúdo. Tão pouca vivência da sabedoria. Tão pouca vida em tanto tempo e espaço.
O novo saber nada tem de novo, e muito pouco de saber, posto que é saber com pouco sabor. Igual ao tomate e morango gigantes das feiras, que tem aparência de tomate, aparência de morango, mas sabor de esponja. Assim é o novo saber. O saber de frases de cento e quarenta caracteres. O saber de textos enfeitados com imagens impactantes ou títulos provocantes, para que despertem, a atenção dos leitores. Saber contado em milhares de visualizações, em lugar de vidas transformadas por poucas palavras. Saber onde textos gigantes com muitas páginas pouco se aproximam de um: "Ama a D-s acima de todas as coisas e ao teu próximo, como a ti mesmo". Saber que contempla mais a forma do que o conteúdo.
O novo saber é o velho subir, mesmo que o degrau seja um pescoço, e pode ser ainda o velho descer, ainda que na moralidade.
Saber é ser durante o existir, mas mesmo depois que o vazio vier, será a substância do lembrar, mesmo que pouco se saiba daquilo que não se viu.
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