AD SENSE

sexta-feira, 28 de abril de 2017

Baleia Azul - O perigo pode ser ainda maior: Por robôs na web

Artigo clipado. Menção autoral no final

Você precisa saber que a Baleia Azul pode ser um novo tipo de ameaça digital

É possível que bots sociais, baseados em computação cognitiva, estejam simulando gurus humanos curadores dos desafios, segundo o CTO da Aker N-Stalker

Da Redação

Publicada em 21 de abril de 2017 às 10h20

Pessoas do mundo inteiro acompanham com grande preocupação as notícias sobre um jogo que incentiva automutilação, situações de risco e violência e até tentativas de suicídio entre adolescentes na Internet.
O desafio chamado de Baleia Azul (Blue Whale), que tem causado grande comoção nas redes sociais e muita repercussão na mídia, segue envolto em dúvidas. Nasceu como meme? Existe de fato em grupos de WhatsApp e do Facebook? Induz jovens a atentarem contra a própria vida? 
Grupos de pesquisadores e jornalistas internacionais de sites de checagem de fatos defendem que a ligação do desafio com o suicídio de jovens não passa de uma lenda urbana que, por retroalimentação, acabou funcionando como fator de crescente popularização do jogo.
Como lendas urbanas modernas, a história se alastra rapidamente, servindo de inspiração para ações reais, com mortes e mutilações, mesmo que isoladas.
Tempos atrás, a  SafeNet da Bulgária apontou como origem dos rumores uma matéria falsa (fake news) publicada na Rússia em 15 de março de 2016, e que afirmava que 130 adolescentes russos já haviam se matado depois de participar do suposto "jogo" através de uma rede social russa.
Em fóruns hackers internacionais não faltam teorias conspirativas que atribuem a criação do "jogo do suicídio" e sua associação a mortes de internautas a governos autoritários interessados em produzir pânico coletivo contra a "excessiva liberdade" das redes sociais. Ao estimular a lenda urbana do Blue Whale associada a ondas de suicídio, governos do Leste Europeu estariam, na verdade, fomentando o apoio popular à imposição de vigilância, limitações e censura às redes sociais de seus países.
À parte esta lógica conspiratória, já há claros indícios de que as ações violentas atribuídas ao engajamento com o desafio têm pouquíssima ou nenhuma relação efetivamente comprovada, exceto pelo fato de que parte das vítimas teria realmente frequentado comunidades de pessoas com propensão mórbida, por onde também circulariam bots do Baleia Azul.
Sim, bots. Um dos pontos obscuros dessa história é se há realmente ou não a participação de pessoas se utilizando da história para induzir outras pessoas a cometerem suicídio. 
Desde o aparecimento do Blue Whale, há mais de dois anos, apenas uma única pessoa (um romeno de 21 anos) até agora foi identificada e presa sob a acusação de agir como curador. Mesmo existindo esse suspeito, seu julgamento vem sendo sistematicamente adiado por falta de provas cabais de seu envolvimento, segundo reportam fontes como a ONG NetFamillyNews e a entidade SafeNet da Bulgária.
Profissionais de segurança sustentam que o "curador" do jogo, a pessoa que envia as mensagens, é uma Inteligência Artificial agindo a partir de um "chatbot" que emula humanos com alto nível de verossimilhança. Na opinião deles, desde seu aparecimento até hoje, o Blue Whale e sua origem estão envoltos em um nível de mistério típico dos instrumentos hackers voltados para a obtenção de lucro direto (através de roubo, fraude, extorsão ou sequestro) ou para a captura de dados valiosos e a escravização de computadores infectados.
Problema de segurança
Considerando-se esta hipótese do uso de robôs, o Baleia Azul estaria inaugurando uma nova era dos incidentes de segurança, com ataques de engenharia social em massa que afetam de forma direta e altamente impactante o comportamento do usuário.
De acordo com Thiago Zaninotti, CTO da Aker N-Stalker, o padrão de comunicação interativa implementado pelo modelo do Baleia Azul, é perfeitamente compatível com os atuais bots, baseados em princípios de computação cognitiva. 
"Em geral, os bots sociais, utilizados para finalidades criminosas ou lícitas, dispõem de recursos poderosos de autoaprendizado e são movidos por algoritmos de engenharia social que, embora relativamente sofisticados, estão se tornando cada vez mais corriqueiros nas estratégias de atração e engajamento de vítimas por parte do cibercrime", comenta Zaninotti. 
"O jogo está assentado em um menu fixo de "50 desafios" que cada usuário deve obedecer, em uma ordem igualmente repetitiva, e em um conjunto limitado de atividades recorrentes. Para efeitos de comunicação verbal, tudo isto compreende um número pequeno de variáveis, passíveis de serem semanticamente mapeadas em esquemas de ação e reação bastante restritivos", afirma Rodrigo Fragola, CEO da Aker.
Segundo ele, a criação de um chatbot para as finalidades propostas pelo jogo seria algo tão simples e banal quanto implementar um assistente robótico para apoiar a venda de passagens aéreas ou para sugerir modelos de calçados adequados ao estilo de um consumidor previamente perfilado por engenharia social.
Na visão do CEO da Aker existe, portanto, uma considerável possibilidade de haver bots no lugar de "gurus humanos" orientando os usuários, o que nos remeteria a um cenário assustador. "Caso se confirme a hipótese, teremos na sociedade global uma combinação explosiva de robotização das relações sociais associada a um grande potencial de epidemias psicóticas. Unindo-se esta tecnologia de bots com as de realidade aumentada e a virtualização progressiva da experiência, podemos chegar a um ambiente social com potencial destrutivo enorme", comenta Fragola.
Na avaliação da Aker, se o modelo fosse automatizado, ele poderia realizar ações de mineração de dados em redes sociais e identificar pessoas ideais para serem alvos na propagação de spam contendo códigos maliciosos. Para abordar suas vítimas, o sistema criaria falsas "personas" (ou "falsos avatares") com afinidades sociais bem definidas e preparadas para interagir com internautas dispostos a novos relacionamentos (ou a jogos) e abertos a aventuras nas diversas redes sociais.
Pessoas emocionalmente fragilizadas, como adolescentes com histórico de depressão e outros sofrimentos psicológicos graves, seriam o alvo perfeito e, aliás, ações de injeção do Blue Whale já foram identificadas em fóruns de ajuda mútua e aconselhamento de pessoas dependentes de drogas e com diversos tipos de psicose. "Mesmo não havendo conexão real entre a morte de jovens e o jogo, a possibilidade de se usar robôs para potencializar o efeito de doenças mentais em massa é extremamente preocupante", comenta o CEO da Aker. 

Para exemplificar a força desse modelo automatizado, Rodrigo Fragola menciona um trabalho acadêmico realizado no Brasil por pesquisadores da UFMG junto ao twitter. "Depois de analisar milhares de perfis de pessoas comuns no Twitter, os pesquisadores mineiros criaram 120 chatbots imitando usuários normais que, em 30 dias, conseguiram angariar mais de 3 mil seguidores (e interlocutores regulares) na rede. Inclusive com grande sucesso em termos de postagens retuitadas por usuários humanos da rede".
Independentemente de ter ou não ocasionado mortes, o fato que o Blue Whale traz à tona é o de que a computação cognitiva irá aumentar, em muito, a capacidade de manipulação das massas, seja por parte de governos ou de grupos do crime organizado.
"Está na hora da sociedade e da comunidade de segurança começarem a refletir sobre este fato. A corrida em busca de tecnologias para detectar, destravar e perseguir a origem desse tipo de ataque, com potencial de gerar convulsões em massa, já mobiliza todo o setor de segurança. Mas só com muita educação adequada às novas realidades da sociedade em nuvem é que poderemos aumentar o nível de segurança das crianças e adolescentes na Internet", conclui Fragola.
Independente disso tudo, a Safernet Brasil pontua que conteúdos e fóruns online e grupos em aplicativos de troca de mensagens que incentivam formas de automutilação e suicídio existem sim na Internet e sempre foram reportados por muitos usuários. Em pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, 11% de crianças e adolescentes relataram terem tido acesso às páginas que ensinavam formas de se machucar e 6% de cometer suicídio, isso representa mais de 2,5 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. São dados preocupantes. 
O nome do "jogo" já viralizou na Internet e não faltam hashtags e fan pages. Entre os grupos, deve-se separar aqueles com indivíduos que estão efetivamente cometendo o crime de induzir, instigar ou auxiliar a morte de alguém, tipificado no Art. 122 do Código Penal, daquelas que foram criados como consequência da onda de alarde e para “causar” ou fazer trolagem.
Proibir o acesso a Internet pelos filhos, confiscar celular e monitorar o uso de aplicativos através de programas “espiões” são medidas pouco educativas e fadadas ao fracasso. Elas não previnem os riscos e compromete o vínculo de confiança que deve existir entre pais e filhos.  Família e escola precisam estar perto dos jovens, promoverem o diálogo, conversar de forma franca e aberta sobre como os adolescentes podem lidar e responder a esses riscos. "É parte do desenvolvimento saudável - e preparação para a vida adulta - que o adolescente desenvolva habilidades para lidar com os riscos à sua volta, isso se chama resiliência, que só pode ser desenvolvida enfrentando riscos num ambiente onde ele possa pedir ajuda e com espaço para falar sem pré-julgamentos e reprimendas", explica a Safernet Brasil em sua página no Facebook.
A própria organização oferece um serviço gratuito de escuta, acolhimento e orientação especializada destinado a crianças, adolescentes, pais e responsáveis que estejam vivenciando alguma situação de risco ou violência online. Sua equipe de psicólogos está disponível das 14h às 18h através de chat ou por e-mail, em  www.canaldeajuda.org.br.  Quer ajudar? Faça essa informação circular na sua empresa!
Aspectos jurídicos
O advogado José Antonio Milagre, afirma em artigo publicado pelo IDGNow! que o alerta é conscientização! Além de conversar com seu filho, aluno, colega, amigo e alerte dos riscos e para que o diálogo ocorra caso sejam constrangidos ou coagidos a participarem do desafio, vítimas do crime digital ou familiares precisam saber, segundo o advogado,  que eles podem realizar a quebra de sigilo informático judicialmente, por meio de um advogado especializado ou mesmo autoridade policial, para identificar os cibercriminosos que, se identificados, podem responder por lesão corporal grave, caso as vítimas tenham se mutilado ou praticado “cutting”.
Criminosos virtuais também podem responder por "induzimento ou instigação ao suicídio", caso as vítimas efetivamente deem cabo à própria vida.  A pena pode chegar a seis anos de reclusão de acordo com o art. 122 do Código Penal.
Se as pessoas por trás do desafio forem menores, cometerão ato infracional, sujeitando-se às penalidades do Estatuto da Criança e do Adolescente. Já no aspecto cível, as famílias e vítimas poderão ingressar com ação reparatória pelos danos causados, que serão ressarcidos pelos pais dos menores manipuladores ou curadores por trás do game, ou pelos próprios criminosos, se maiores.
Lembre-se da sua responsabilidade socialEsta semana, o filósofo holandês Koert van Mensvoor, fez um alerta sobre os riscos da humanidade se tornar escrava da tecnologia.
Para ele, o homem se encontra em uma situação de encruzilhada no que diz respeito ao desenvolvimento e uso da tecnologia. Segundo ele, o homem pode fazer com que sua relação com a tecnologia se transforme num sonho ou num pesadelo. 
No cenário do pesadelo, a tecnologia possui um efeito parasita nos seres humanos e nos tornamos a primeira espécie a causar seu próprio fim. No do sonho, a tecnologia está baseada nas necessidades humanas como ponto de partida e, na verdade, é usada para criar um mundo mais natural, um caminho recompensador para todo o planeta.
Suas reflexões integram uma carta aberta publicada nesta quinta-feira (20). Em 'Carta para a Humanidade', em apoio ao Dia Internacional da Terra, Van Mensvoort fala sobre os perigos da humanidade se tornar escrava e vítima de sua própria tecnologia. Mas ao mesmo tempo, chama atenção para o emprego da mesma a fim de aprimorar a raça humana. Segundo o filósofo, há dois caminhos possíveis. 
“Onde fica exatamente a fronteira entre as tecnologias que facilitam a nossa humanidade e aquelas que nos encaixotam e roubam o nosso potencial inato?”, questiona.
Endereçada a todas as 7 bilhões de pessoas na Terra, a carta do filósofo foi traduzida em 25 idiomas, incluindo o português. Você pode lê-la na íntegra aqui.
- See more at: http://cio.com.br/noticias/2017/04/21/voce-precisa-saber-que-a-baleia-azul-pode-ser-um-novo-tipo-de-ameaca-digital/#sthash.OoiWZhIR.dpuf

quinta-feira, 27 de abril de 2017

A Dialética de Fedoca no emaranhado das invasões de terra


Loteamento Celita - Foto: Acervo Legislativo de Gramado - Colhida na internet


A Dialética de Fedoca no emaranhado das invasões de terra


Os movimentos sociais são um fiel de balança das revoluções, e servem como massa de manobra daqueles que melhor sabem vender o paraíso, mesmo que depois tenham que entregar o inferno. 

Paciência! É a política e todos sabem que um punhado de descontentes com titulo na mão podem fazer a virada de qualquer eleição, assim como os mesmos títeres sociais podem, a qualquer tempo, se adequadamente motivados, derrubarem o mesmo governo que elegeram, e nem tanto pelas promessas não cumpridas, quanto pelas variáveis que possam assolá-los em outro tempo, e desta vez, manobrados pelos seus opositores. 

Ou por elas mesmas, as próprias massas que também podem pensar, mesmo que não seja esta a lógica das revoluções, pois por definição, toda massa é volúvel, como cardumes de sardinhas fugindo dos golfinhos.

Distante dos grandes centros e núcleos produtivos, onde a mão de obra, antes abundante, foi trocada pela tecnologia, em determinado momento percebe as fragrância do perfuma da abundância, ou da bola da vez, e em mutirões autômatos, migram para a direção de onde sopra a brisa da prosperidade.

A brisa da prosperidade, ao longo das últimas décadas, era soprada de Gramado, para onde convergiam afoitos empreendedores em busca de status, mas também fortuna, regada a bom vindo e farta de temperos da nobre gastronomia. E toda a abundância não se refestela solitária na caça, mas banqueteiam também com ela, os periféricos, os fornecedores, a mão de obra, e no rastro desta, pelas migalhas que sobejam, a pobreza, que chega disfarçada e sutil, gemendo baixinhos suas dores, que não eram ouvidas pela algazarra das festivas, mas que, à medida que as bodas iam terminando, à porta dos noivos assentavam-se por fim, os mendigos, as prostitutas, os cafetões, e numa linguagem presente, os traficantes,os assaltantes, os desordeiros.

A brisa da prosperidade formou um vácuo que sugou para seu tanque os pobres, que foram determinantes para a vitória de Fedoca, os quais viam nele um paladino, que prometia devolver Gramado aos gramadenses, e como eu mesmo tenho dito, que gramadense é aquele que ama Gramado, vive em Gramado, respira Gramado, e torna Gramado mais que um amontoado de belos prédios, mas um grupo de grupos que formados por outros grupos, é chamado de população, do latim: “popolum”, povo, grupo de pessoas, gente, seres humanos, independente de sua condição econômica, etnica, política ou de qualquer outro rótulo que possa defini-la por grupo social.

Acompanhei muito superficialmente a questão dos assentados, ou como queira chamá-los, a justiça, de “invasores”, posto que entraram em uma área de preservação ambiental, e nelas assentaram seus barracos, na esperança de que o tempo lhes fosse aliado. Não foi, e a Lei será cumprida, independente da vontade política do Prefeito, ou de quem o antecedeu. Portanto, certo, como a Primavera,caso, em sessenta dias, os assentados não deixem o local, as esquerdas estarão em sérios apuros com aquelas pessoas,mas também no constante cobertor curto que é a arte da governança, a Esquerda de Fedoca terá que prestar contas, senão hoje, dentro de algum tempo, porque foi obrigado a fazer cumprir a Lei, sob pela de que ele próprio, seja punido se não o fizer.
Não quero aqui ocupar o lugar de paladino destes grupos, uma vez que seria de uma imoralidade ética fazê-lo, em busca dos aplausos da oposição, que viu-se livre da encrenca, e nesse momento está sorrindo em silêncio, pelo cálice que não precisou beber.

Por outro lado, se eu me proponho a escrever aquilo que ouço das pessoas, e através disso, formulo minhas considerações, e aliado a isso ainda minha própria consciência, eu não estaria cumprindo meu papel de crítico dos desmazelos políticos e sociais, se não levantasse uma questão para reflexão, onde coloco de um lado, um belo terreno, que deverá ter suas árvores replantadas, porque a Lei maior, de cunho ambiental, assim o determina, ainda que seja para de lá excluir aqueles que não puderam comprar um pedaço de chão nos condomínios de luxo, onde todo o verde já foi devidamente remanejado, e de outro lado desta moeda, onde Gramado poderia pensar nestas pessoas como seres humanos em busca de oportunidade, e oferecer de forma comunitária uma solução, onde seriam beneficiados e trariam benefício, ou melhor, continuariam trazendo este benefício, porque até onde tenho conhecimento, aquelas pessoas foram parar em Gramado, porque em algum momento houve uma demanda de seu trabalho na construção civil ou no turismo, que exige uma logística complexa, e que cada pessoa, em seu estado normal de civilidade, serve à outra, seja com mão de obra, ou promovendo riqueza, com sua capacidade gestora e empreendedora.
Aqui chego ao âmago da questão, onde digo que é falto de inteligência gestora o administrador, seja público ou privado, que não é capaz de oferecer soluções que beneficiem sempre aquele que se encontra em situação de risco social.

Poderia pensar ainda que tais pessoas, por não se adequarem às exigências de um imigrante, com recursos de subsistência e investimentos se torna dispensável. Sendo assim, Fedoca, que é descendente de italianos, deveria reconhecer que também seus (e meus ) ancestrais foram um dia invasores e intrusos nas terras dos bugres a quem a civilização expulsou, mas mais que isso, oferecer à população gramadense a oportunidade de reunir-se em busca de uma solução de caráter humanitário, diferente de apenas pagar tres meses de aluguel após o despejo, assegurando que no despejo seguinte, estarão de costas para o problema, administrando a estratégia para a eleição do ano que vem.

E por que dei o título de “dialética”? Por uma razão simples: porque por definição, dialética é a parte da filosofia que trabalha o pensamento e a lógica dentro dos paradoxos, e como o PDT de Fedoca é ainda um movimento ideológico que empunha uma rosa vermelha, devo entender que siga a lógica de Marx. 

Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do conhecimento, através dos filósofos Hegel, Marx e Engels. Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade ao mesmo tempo, ou seja, a realidade é contraditória com o pensamento dialético.

Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, refletindo uma ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade. Marx e Engels mudaram o conceito de Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista, que dizia que os movimentos históricos ocorrem de acordo com as condições materiais da vida.


Assim dito, o paradoxo está em que os assentados por invasão estão na condição de serem presos por declararem endereço certo e sabido, para serem intimados, enquanto são lançados ao vazio dialético da busca pelo poder, mesmo que o endereço certo e sabido seja apenas temporário. Para alguns.

Irônico seria se não fossem estas, as terras invadidas e sim outras tantas que ainda estão quase intocadas nos arredores da cidade.

De toda forma, Gramado não tem obrigação de resolver os problemas sociais de outros municípios, mesmo porque Gramado não precisa ser solidário com ninguém. Já paga seus impostos, e o governo estadual e federal que resolvam o problema, pois não são Leis estaduais e federais que estão sendo cumpridas?

Ironia minha o último parágrafo. Mas aqui está um excelente momento para ser posto em prática aquilo que se prega no Natal Luz, ou no Ofício de Trevas da Semana santa, onde certamente seria um grande espetáculo para o Céu, se homens, mulheres, e políticos de boa vontade, encontrassem uma solução espetacular para as famílias que serão retiradas do assentamento provisório lá no "Cartão de visitas do Rio Grande".

quarta-feira, 26 de abril de 2017

Vamos repensar em Gramado como familia?





Quanto aos Ditadores simpáticos, melhor NÃO levar nenhum deles pra casa


Hoje vou escrever de um jeito diferente. Em tópicos, para juntar os assuntos de forma mais didática.
Começo falando dos Ditadores, que não entendem nada de make-up. Não tem bom marketing visual, porque já não se fazem mais ditadores como antigamente. 

1 - Recep Tayyip Erdoğan

Agora, diz pra mim, se este senhor, tão bem vestido, bigodinho demodê, e tal, não tem cara daquele tiozão que faz cosquinhas na barriguinhas da gurizada, nas festinhas de aniversário da vovó? Mas, melhor não pedir cosquinhas não.

2 - Bashar al-Assad

Pensa só se o cidadão aí de cima tem cara de quem mata criancinhas com bombas e gás? Tem não senhor. Elegante e com sua dieta em dia, minha mulher  até critica meu abdômen protuberante, toda vez que ele aparece na TV, dizendo: "Taí um gato elegante! por que tu não toma ele como exemplo e te cuida, gordo?!

3 -  Kim Jong-un 

Mas ói só, se não dá vontade de beliscar aquelas bochechinhas fofas, botar no colinho e fazer "upa-upa cavalinho" com esta criancinha mimadinha?

4 - Josef Stalin


Então! Um cinquentão desses solto, heim?  Hã? Hum? Mulherio! Digam vocês!
5 - Fidel Castro

Com essa carinha de quem tem guardado na mochila uma caixa de Toddynho e Bolacha Nabisco, só pra dividir com os coleguinhas socialistas, dá pra não gostar de ditadura caribenha, heim?

6 - Muammar Khadaffi

A Globo fez barro pra ter esse bem apessoado galã nas novelas da emissora. Sorte do Tarcísio Meira que ele não aceitou.

7 - Um brasileiro, que o bom senso me impede de dizer o nome.


BALEIA AZUL - Desconfie até da sombra por amor de seus filhos






BALEIA AZUL
Desconfie até da sombra por amor de seus filhos
Não sei quais são verdadeiras, mas também não sei quais são as notícias falsas. Desta forma, tomo as duas como possíveis e ambas e perigosas.

Se vejo na minha frente duas serpentes do tipo CORAL. Uma é peçonhenta, e a outra não é. Como saber qual é a peçonhenta?
NÃO TEM COMO SABER. Da mesma forma, tomo ambas como venenosas e saio de perto.
Assim também a satânica brincadeira da BALEIA AZUL. Cuido para que meus netos não saiam de nossa vista.

Cabe à comunidade observar suas crianças. Caso veja algo estranho, chame atenção, denuncie, ligue para os pais ou autoridades. Mesmo que seja apenas desconfiança, melhor um desconfiado se desculpando, que um omisso se escondendo.




terça-feira, 25 de abril de 2017

Repensando uma Gramado criativa como novo desafio a Fedoca



Parece implicância minha com o Prefeito que tem apelido de guri, porque sempre prevaleço-me disso para provocar o povo à reflexão através de meus ensaios. 

Mas não é, posso garantir. Ocorre que é sempre o líder número um da cidade, o Prefeito, quem está na vitrine, servindo de para-choque às críticas, e de retaguarda aos elogios. Eles sabem disso quando põem o nome na mira dos eleitores e também dos críticos.

Então, se você não for o Prefeito, mas gostaria de ver seu nome nas minhas chamadas, faça  por merecer, e faça coisas grandes, porque não tenho espaço  para medíocres. 

Falando em críticos, é fantástico pensar que há críticos de ocasião que não se sustentam ao longo de uma temporada, senão apenas hibernam e despertam de tempos em tempos, durante as eleições, para venderem visibilidade, mas que depois guardam o casaquinho de chuva e desatam a adular as autoridades, para que pareçam democratas. Mas, enfim, também é parte do teatro da democracia: criticar, adular, denunciar ou defender.

Voltando ao assunto, tenho cobrado aqui uma postura inovadora do Prefeito de Gramado, Fedoca (poucos sabem que ele tem outro nome, mas o que prevalece é mesmo o apelido, e ele não se importa com isso, porque apelidos que perduram são selados pelos amigos mais chegados, e estes estão à sua volta, então nada a reclamar). Cobro aquilo que ele e Evandro prometeram ao longo da campanha: Uma Gramado renovada e inovadora.Estou de acordo. Todo lugar e as pessoas que nele vivem precisam de constante renovação. Mudança de pele, mas também renovação da essência.



Gramado, como tenho dito, passa por frequentes matizes empreendedores, que eu chamo de  eras de inovação de sua economia, e tem obtido relativo sucesso em cada uma delas.Passou pela fase do turismo contemplativo, gastronômico, do artesanato, da malha, do chocolate, do mobiliário, novamente da gastronomia, dos eventos, e permanece nessa ebulição de um misto de economia com renovação, e agora, mais de sofisticação.

Só que eu vou dizer com todas as letras que Gramado parou de se inovar, quando começou a se sofisticar. Sofisticação não acompanha o tempo da inovação, que é um tempo nervoso, ansioso, ávido por fazer brotar o inusitado, ao passo que que a sofisticação é a arte da paciência, do ajuste, da métrica cartesiana e do estabelecimento de padrões de qualidade.

Não estou criticando a sofisticação. Eu próprio busco este atributo em tudo o que faço. Apenas estou alertando que quando investimos todo nosso tempo e energia na sofisticação, deixamos de lado nossa capacidade de gerarmos novos ângulos de percepção de ideias guardadas e conceitos estabelecidos. Estou dizendo que que Gramado precisa de um motivador que proponha a inovação como patrimônio imaterial de seu povo. E este motivador deve ser o seu gestor principal, o Prefeito. E o Prefeito é Fedoca. E cabe a Fedoca criar uma comissão neutra, independente, engajada, que processe as necessidades existenciais de sua existência e promova ações que disponham a criatividade como vetor de prosperidade e continuidade (não continuísmo, fique bem claro)dos valores que evidenciaram Gramado  no cenário internacional.

Compete à Fedoca levantar o moral criativo,  e provocar o espírito inovador de seus empreendedores através de eventos,de projetos e legislação específica direcionada à inventividade e revitalizar o passado com o elo do futuro, através do espírito que moveu os pioneiros, à ânsia pelo novo que necessita de constante remodelação para não estagnar e acreditar que é imune às crises. Então, se a inovação é a vacina e também o antídoto de uma crise, por que não usá-la como ingrediente contínuo neste processo de crescimento?

Inovar não é mudar o que está bem, mas continuar em busca de outros ângulos de percepção de um mesmo processo. Para inovar é necessária uma dose permanente de inconformidade, e aqui entra a trava da inovação:o medo de errar o compasso da dança quando mudar a música. Porém, um bom dançarino vai do tango à valsa sem errar o pé. Um bom gestor cuida do permanente sem descuidar do inovador. Caminha no dia à luz do sol, mas não  tropeça à noite iluminada pela lâmpada que abasteceu no início da jornada.

Inovação, não é para uso contínuo, mas como peça de reposição, deve estar sempre ao alcance da mão quando a crise chegar. E tem crise braba por aí, podem acreditar no que eu digo.

E caso o Prefeito não aceite meu desafio, nenhum problema nisso, pois a oposição irá guardar o que escrevi para cobrar dele daqui a quatro longos anos.

Mas caso ainda a oposição e o Prefeito deem de ombros à esse alerta, você, leitor, está convocado a inovar e se renovar todos os dias. Daí, não vai precisar cobrar das autoridades aquilo que pode fazer sozinho ou com seus amigos. Renovar, inovar, promover ou provocar, independem de cargo ou função pública. Dependem sim de percepção das necessidades e das potencialidades que todos tem de sobra. 

Mas que o Prefeito poderia dar o exemplo, poderia sim. Faria bem à sua imagem e fortaleceria seu governo. Até porque até aqui não foi nada criativo. Pronto, falei! Mesmo porque a oposição terá que ser mais criativa do que foi na campanha para tomar de volta aquela cadeira confortável do gabinete.

Como posso confortar alguém que perdeu tudo numa catástrofe da Natureza?

É muito fácil confortar alguém, principalmente estando nós mesmos já confortados, seguros, e ilesos, então, sim, fica muito fácil orar, envi...