AD SENSE

quarta-feira, 31 de maio de 2017

O Rei está Nu? Gramado espera que não.

The King is Naked!  Internet

A Acefalia Política  pela qual, aparentemente,  atravessa Gramado, pode ter várias leituras, sejam  elas negativas, ou até mesmo  promissoras, dependendo do cume em que nos posicionamos para observar, a fim de que que a sociedade se aparelhe de inteligência, a que chamarei aqui de "Inteligência de Transição", termo que desconheço, e nesse quesito, eu tomo ele por minha autoria.

Para que se defina acefalia política, não quero dizer aqui que não hajam líderes capazes de conduzir o processo político através de suas agremiações , com equilíbrio e presteza. Longe de mim definhar uma prerrogativa natural dos seres vivos, mais notadamente da espécie Humana, e diretamente, as civilizações, de gerir e promover o equilíbrio da suas sociedades sob a égide das democracias, talvez não a melhor forma de governo, mas a única onde seja possível parear os direitos e as garantias individuais. E neste cenário, não se define por democracia aquela onde seus líderes não sejam orientados por grupos menores, e estes grupos por "cabeças" que estabeleçam o equilíbrio de forças entre os demais. São estes "cabeças", ou dirigentes (ou não) quem recebem o privilegio dos holofotes, mas também o peso das cadeias, quando vitoriosos ou desafortunados em suas pelejas, respondendo solitariamente por um e outro resultado de suas demandas. Assim sendo, quando um grupo  jornadeia entre erros e  acertos, e não haja um vetor humano que norteie a jornada, em pouco tempo o grupo, a nação, e a própria civilização desvanece. Um exemplo disso foi o Império Macedônico, que com velocidade de um leopardo com asas, de acordo com a alusão bíblica do profeta Daniel, conquistou todos os reinos do mundo num breve espaço de três anos, mas tão logo tenha perdido seu General, Alexandre, O Grande, foi imediatamente fragmentado em quatro reinos menores e com a mesma velocidade que se firmou, também sublimou.

Após um concorrido embate entre duas forças ao longo de quarenta anos, Gramado, já o disse aqui repetidas vezes, esvaziou-se no primeiro embate em que aparentemente haveria uma troca de mãos, de um caudilho para outro.

Eu estava errado, quando disse que Fedoca poderia ser, ao seu modo, o caudilho da vez.Não foi. Não é, e dificilmente será. E quando foi que pude perceber esta realidade? Foi quando, uma após outra, as vezes onde tenha sido convocado a se manifestar, seja em sua defesa, seja em defesa de suas ideias, ou de seus parceiros, o Prefeito optou pelos caminhos aos quais está mais ambientado: A frieza do manifesto oficial, por meio de assessorias, em linguagem jurídica, apesar de ter atraído a si uma multidão sequiosa por um líder, e não por um advogado.

Um líder é audaz. Ergue-se inusitadamente em qualquer tribuna ou até mesmo sobre uma caixa vazia onde possa ser notado, e dali brada suas convicções, para que o povo possa ouvi-lo. Fedoca opta pelos breviários esquivos, onde assegura culpabilidade eventual, contanto que não seja sua. Joga para os parceiros e servidores, onde seja o caso, a responsabilidade de seus atos. E faz bem. Faz certo, pois quem erra precisa consertar os seus erros, além de desculpar-se com a sociedade por tê-los cometido, assegurando suas intenções de envidar esforços para que não sejam repetidos, e acima de tudo, demonstrar a grandeza da humildade em reconhecer que se humano, e humano o é, está sujeito à falibilidade contínua, assim como, a sabedoria dos anos, o predispõe a também continuamente preservar a dignidade de buscar acertar no passo seguinte, trazendo para si o peso da responsabilidade, el lugar de promover o descarte de quem ao seu lado erra, por ser também humano.

Um líder audaz é aquele que revoga suas prerrogativas de líder e junta-se à multidão para o abraço do consolo, quando há um choro convulsivo ou uma alegria sonora. Com honestidade do livre pensar, não afirmo de modo algum que seja Fedoca relapso em promover sua aliança com os eleitores, seus ou de seus adversários, e que certamente tenha a carta final em que lançada na mesa possa assegurar uma resposta às inquietudes do cidadão gramadense, que busca ansiosamente por um líder, e que desiludido, dia a dia, guarda as bandeiras e alia-se aos demais queixosos, acenando com ligeira esperança para que lá do horizonte, nas bandas da oposição, possa estar aquele líder a quem procuram.

Dia a dia, aquele que parecia ser um novo caudilho, no saudável sentido de liderança renovadora, mostra-se cansado e sem rumo. A oposição, por sua vez, guarda em seus aposentos o líder que o povo espera. É apenas uma questão de momento, quando este líder surgirá, na oportunidade que for convocado, a direcionar aquilo que eu gosto de chamar de nova civilização gramadense.

Esta acefalia, neste pensar, é o sinal verde que  Gramado precisa e espera para renovar completamente seu apogeu, e construir sobre esta civilização que nitidamente  se encerra aqui, as novas colunas da civilização que brota através da nudez do rei, como na fábula, onde o rei pensava vestir um manto mágico de luminescente beleza, e que um humilde menino, em sua pueril inocência, constata que não havia roupa nenhuma escondendo as vergonhas de sua majestade, e proclamou ao mundo que o rei estava nu.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Crise Política de Gramado - A Solidão do Poder


Foto: Perfil do facebook 

Há pelo menos três casos onde uma avaliação com mais profundidade se faz necessária, no que diz respeito à politica gramadense. Não se trata apenas de críticas da oposição ou reclames da população, acerca do comportamento político absurdo que vem sendo desenhado pelo Executivo Municipal. Tratarei agora apenas da questão da solidão do poder.

Aqui mesmo neste espaço, teci duras críticas à oposição, que, pelo frescor do cargo, demandou certo tempo para encontrar-se enquanto oposição. Começou dúbia, evoluiu para pífia, e num estalo de poucas semanas, desabrochou com sede, e agora mostra-se faminta por denunciar de hora em hora os estertores do despreparo já prenunciado aqui por mim, meses atrás, acerca de uma equipe dissonante, cujo cabeça não está encontrando o equilíbrio que necessita para gerir seu contingente administrativo.

Fedoca foi traído! Duramento traído pelo despreparo de uma equipe que ganhou seu coração, pela bajulação de campanha, pela amizade irrestrita, e pela obediência aos sonhos do Partido, que até tentou apoiá-lo, enviando seus companheiros disponíveis de outras querências, e que, ao aportarem numa pequenina cidade que é um máquina de produzir turismo, estasiaram de pronto com o que Gramado exigia de seus administradores. Não é um lugar para amadorismo nem políticos de ocasião. Vencer uma eleição é o de menos. Manter a máquina lubrificada em funcionamento exige malabarismos e tempo, o que Fedoca não tem. Teria algum fôlego se não tivesse que prestar contas para a oposição. E tem. Se não tivesse que manter eventos, escolas, obedecer políticas de Estado e Públicas do Município, às quais não pode mexer. Seria mais fácil se não caísse no seu colo todos os dias queixas, intrigas, reclamações, inovações, calamidades, e tantos tropeços aos seus planos de transformar Gramado naquela cidade que ele idealizou. Lamentavelmente um sonho que se sonha só é só  um sonho que se sonha só, dizia o maluco beleza, Raul Seixas. Só que a realidade de sonhar um sonho junto com alguém não poupa o infeliz trocadilho da poesia, porque a sua metade política não foi incluída no sonho.

Fedoca está cada vez mais só. Por mais que a elegância de um e outro digam, a prática do dia a dia mostram o contrário. O Prefeito está triste. Cada crise vem abraça em outra crise, e seus projetos de inovação, ou de reestruturação até mesmo ideológica de Gramado, está sendo preterido, pelos leões do dia nesta floresta astuta, onde não são mais os opositores a colocarem tropeços pela escuridão do caminho, mas os que vem de casa. São seus aliados, seus eleitores, que chamam para si a dor da traição. Gritam pelas ruas, pelas redes sociais, enviam recados, não se escondem, mas pululam ávidos por ouvidos que os ouçam, embora rouca ainda sua voz pelos gritos de vitória há tão pouco tempo atrás.

Gramado já começa a chorar pelos seus filhos que a abandonam. Não está preparada para ser triste.Não tem vocação para tornar-se infeliz. Fedoca está perdendo para si mesmo.Num solitário refúgio que construiu, mas não aceitou seus pares.  Quis ouvir outras vozes. Acercou-se de quem não o havia conhecido primeiro. E estaria à espera de um milagre, se é  que milagres de fato acontecem.Milagre seria colher louros e frutos, quando semeou-se apenas vento.

Sofrem ao vê-lo sofrendo aqueles de quem certeza teria de que o acolhessem no infortúnio do poder. Fedoca, que sempre foi tão cheio de amigos, descobre velozmente,que o poder é solitário. Inebriante, mas vazio, quando se esvazia de esperanças.

Fedoca está só. O poder chamou à si o melhor dos sonhos e o pior pesadelo: Governar Gramado! O contraditório do poder de estar à frente dos grandes eventos, e por trás das insatisfações trazidas à público pelos Servidores que sentem-se perseguidos, assediados pela ideologia, exauridos de suas esperanças. Fedoca está ligeiramente só,mesmo que cercado pela multidão inerte dos que sentem-se cerceados do próprio pensar enquanto servidores. 

Cresce o medo, trazido pelas mídias, acerca do mundo, mas cresce ainda mais o medo, de que um governo perdido se desgoverne ainda mais e não haja nem mesmo luz para que seja apagada, pelo último que sair.




Câmara de Gramado chama imprensa para coletiva. Assunto: UBER

Luia Barbacovi - Presidente da Câmara de vereadores de Gramado

Impressiona a velocidade de resposta de uma rede de comunicação com a comunidade, quando o assunto é de interesse da comunidade.

O assunto do UBER, em Gramado, com tecnicamente 99%  de aprovação, fez eco na administração municipal,e no mesmo dia, houve resposta do Executivo, e movimentação do Legislativo.

Desta vez foi de iniciativa do Legislativo a chamada da imprensa para explanação dos prováveis projetos acerca do sistema de mobilidade mundial, Uber, que aporta seus parceiros em Gramado.

Como eu não trabalho nos moldes da imprensa tradicional, vou aguardar as reportagens que seguirão após a coletiva, e elaborar meus comentários.

Vence a população de Gramado e os seus visitantes. Vence o entendimento e a negociação. Esta é a boa política, da qual poucos falam.



segunda-feira, 29 de maio de 2017

UBER - Fedoca pensa duas vezes antes de confrontar os gramadenses e volta atrás




Não vejo como capitulação, mas como percepção da vontade popular, que o UBER tenha, ao menos a oportunidade de dizer a que virá fazer pela mobilidade de Gramado.

Fedoca está atento, assim me parece e revê sua decisão, a princípio arbitrária, e põe em estudo a chegada do Uber à cidade que representa a internacionalização do turismo em nome do Rio Grande do Sul.

Seria uma desastrosa derrota ao Executivo, confrontar nesse momento de estupefacção nacional, que Gramado fosse ainda mais dividida pela intransigência de seus políticos.

Prevalece, nesta situação, o bom senso. A oposição fez seu trabalho. A imprensa garantiu a transparência das opiniões, e a população correspondeu através das redes sociais.



Clique aqui para ler a notícia original de Caíque Marquez

UBER em Gramado ? Não! Serviço de charretes talvez volte novamente.


Serei sucinto,porquanto urgente o tema que eclode essa semana em Gramado.  Optando por não opinar ( o que já é minha opinião), com cerca de 350 contatos no whatsapp, fiz a seguinte pergunta à todos:



A resposta, em menos de dez minutos é de 99,99% A FAVOR DO USO DO UBER, e 0,01% não tem opinião formada.

Está feito o meu comentário.


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Gramado - Prorrogada Campanha de Vacinação contra a Gripe


Prorrogada Campanha de 
Vacinação contra a Gripe


Gramado vacinou mais de 90% do público-alvo
O Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe até o dia 9 de junho. Em Gramado, quem integra o grupo de risco e ainda não se imunizou pode procurar as salas de vacina das unidades de saúde do Centro, Várzea Grande, CAIC e Pórtico.

A avaliação geral mostra que Gramado já conseguiu imunizar mais de 90% da população-alvo da campanha (que, no total, é de 14 mil pessoas). Porém, a Secretaria da Saúde salienta que determinados grupos ainda precisam procurar os postos de saúde, como puérperas (68% vacinadas), gestantes (82%) e profissionais da saúde (63%).

Neste ano, a principal novidade da vacinação foi a inclusão de professores das redes pública e privada no público-alvo. Também fazem parte do grupo prioritário crianças de seis meses até cinco anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), idosos (60 anos ou mais), doentes crônicos, pessoas privadas de liberdade e funcionários de presídios.

Campanha de Vacinação 
contra a Gripe
Quando: Até 9 de junho
Onde: Postos de saúde do Centro, Várzea Grande, CAIC e Pórtico
Quando: de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h e das 14h às 17h



Foto: Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado

E por que não falar sobre o amor?


O lado bom de envelhecer é que somos confundidos com sábios, e carinhosamente chamados à depor sobre coisas que nos parecem triviais, especialmente pelos jovens. Ter cara de tiozão, de avô bonachão, ou de filósofo de fim de noite, nos favorece ao recebermos minutos de atenção da ansiosa solicitude pela vida, por aqueles que começam a trilhar as sendas das paixões tumultuadas e dos descaminhos que o coração cantarola.

Daí, falamos sobre muitas coisas, empiricamente algumas, mas na maioria delas, apenas pelo pressuposto daquilo que gostaríamos de ver como ideal estabelecido na fórmula da felicidade. Então, aconselhamos a outrem sobre uma felicidade idealizada no diário não escrito da nossa própria felicidade.

E desta forma, de experiências vividas e ilusões sonhadas, tentamos descrever o amor. Tentamos  diferenciar com palavras que traduzam, definam  amor e  paixão, tentando dosar os vocábulos para que não sejamos demais explícitos, nem vagamente subjetivos.

Como saber se amamos, ou se estamos vivendo um relacionamento de comum conforto, onde um e outro, na incerteza dos próprios sentimentos, enreda-se numa complexa espiral que se entrelaça entre a dúvida e a certeza, entre  a vontade de permanecer junto, ou o medo de perder aquela companhia, e que se traduz em aflição ética, onde por um lado, seria mais fácil perceber esta certeza, se o tempero da paixão participasse deste relacionamento, e de outro lado, onde a paixão seja o componente mais danoso à certeza daquilo que possa ser amor, ou na pior das hipóteses, de um sentimento de posse, ou da comodidade de estar em posse de outrem?

Os gregos encapsularam o amor em quatro partes. Interessante análise, pois no pensamento judaico, significa universalidade. mistérios da razão e da paixão. Mistérios do amor. Estas quatro partes definem os tipos de manifestação, à qual o mundo contemporâneo ocidental economiza, chamando simplesmente de amor (como se o amor fosse algo simples e universal). São estas:
Phileos - O amor entre irmãos. Aquele amor de amizade pura entre as pessoas. Sem interesse maior que não o de fazer o bem aos outros, porque "phileos" nos faz bem. Daí provém a palavra "Filadélfia". Começa com a letra "Phi" (Φ) que também tem um valor numérico, de 1,618, e é chamado de "Número de Ouro", e está na receita matemática através da qual tudo que existe no Universo está desenhado. Talvez seja uma maneira poética de perceber que o amor esteja em todas as coisas criadas.

Letra Phi


A segunda palavra grega para amor, é "Eros", o nome de uma divindade do panteão de deuses gregos em sua mitologia. Eros é o amor carnal, a ânsia pelo prazer, vulgarizado com a palavra chula de  "tesão". É o desejo, que acaba sendo traduzido por vontade pelo prazer sexual entre duas pessoas.  É o amor mais complicado, porque dele também provém a "paixão", que vem do latim "sofrimento". É o tipo de amor que serve de tempero, mas não de base para um relacionamento. É no entanto, o tempero que liga as baterias e faz despertar a percepção pela pessoa disponível (ou não). É o sentimento que aguça os desejos, e podemos compará-lo a um macaquinho com fome que adentra um bananal. Se não for controlado, come demais e tem indigestão. Porém, se não entrar no bananal, não vai sacia a fome.


Eros e Psiquê
Então surge um terceiro vocábulo grego para definir o amor, que é "Storge". Storge é aquele amor de proteção, de necessidade, traduzido pelo que sente um filho pelos pais, pela busca de proteção, pela vontade de proteger. É também o sentimento onde um percebe-se protegido pelo outro e em troca sente a necessidade de proteger o seu par. É o amor que fala de segurança, de afeto lenitivo, de conforto moral e espiritual, de suprir as necessidades afetivas.




Storge

Então, depois de compreendidas as necessidades do outro, e supridos os vazios, de um amor onde os defeitos de um são somados aos defeitos do outro e mesmo assim descobrem-se incompletos sem esta cumplicidade, crescem cercados dos outros amores, e em determinado momento se descobrem no quarto amor dos gregos, o "Agape", este tipo de amor que não pode ser descrito, porque apenas é. É o amor de D's pela Sua obra, pela Sua criatura, pelo Ser Humano. Amor sem troca perfeita, porquanto é sempre maior, mais intenso, mais perfeito. 

O amor Agape é assim. Intenso,  perfeito, inexplicável, quando perguntando acerca de qual razão ele ama o outro, e não consegue encontrar tantas virtudes que justifiquem este amor,e que mesmo assim, simplesmente amam. 

Agape é o amor que abraça com serenidade todos os demais amores, onde não mais se fracionam, mas são somados, unificados e compartilhados em suas funções e natureza. É o amor que promove quietude de alma. serenizar. Desejar o entardecer. Junto com quem você ama. São quatro, portanto os termos pela universalidade. se um não preencher o outro, a casa fica com três pernas e cai ao primeiro vento.


Entardecer com Paz - Palestra Inspiracional - 48 999 61 1526

O que faz a tua mão direita....

Evitem fazer alarde quando ajudarem alguém, não fiquem contando vantagem diante das pessoas, para  que sejam admirados e elogiados; aliás, s...