AD SENSE

domingo, 11 de abril de 2021

Lock-down - Liberdade Religiosa e o Apocalipse


Desnecessário dizer que a maior pandemia dos últimos cem anos, suscite, como todas as anteriores fizeram, especulações escatológicas, isto é, acerca dos acontecimentos ligados ao "fim do mundo", segundo a crença objetiva, ou a "Renovação do mundo, com a extinção do mal e seus agentes, e o estabelecimento de uma nova era, conhecida como "Messiânica", ou "Governo Universal do Messias".

Sem buscar nas crenças distintas à teologia judaico-cristã, às quais, desconheço os pormenores, começo do princípio que, tanto judeus, quanto cristãos, de todas as suas vertentes, um e outro, possuem crenças em comum, especialmente no tocante ao reinado messiânico. Assim, também guardadas as diferenças pontuais de um e outro, ambos creem que:
1 - O mundo caminha para seu declínio total, de acordo com o cenário caótico em que se encontra. Tanto a ciência (por seus representantes de diversos campos, quanto estudiosos das circunstâncias geopolíticas, e humanísticas), os fenômenos destrutivos do complexo ambiente natural, e sociológico do mundo, já estão em estágio avançado de desmoronamento, sendo os mais frágeis, também os mais vulneráveis à sucumbência das estruturas de suporte à vida e à felicidade, na qual tiveram por certo espaço de tempo, desde a criação do primeiro par, até os dias atuais. O mundo envelhece piorando, segundo dizia Diógenes, filósofo da antiguidade.

2 - Podemos distinguir dois grupos que trabalham com este cenário, de modalidades distintas: Os Futurólogos, e os Estudiosos das Profecias. Futurólogos são pessoas que analisam o comportamento do Ser Humano, dentro do ambiente em que vie, seus movimentos, e estruturas, e de acordo com essa movimentação, oferecem estimativas produzidas pela lógica e por vetores de movimentação, quais os possíveis cenários poderão ser observados, em determinado tempo, e sob determinadas circunstâncias. Um desses grupo, são os "Videntes de Mercado", que analisam o comportamento sociológico dos consumidores, e vendem suas análises, sob a forma de "Tendências de Mercado" à empresas de varejo tradicional (Veja aqui) Por exemplo: Se uma grande pedra, no alto de uma montanha, se sustenta por uma tímida zona de contato, e há ventos previsíveis soprados da direção oposta, há forte probabilidade que em determinado momento, não especificado quando, aquela pedra poderá soltar-se, e provocar um grave acidente no caminho, morro abaixo. Desta forma, sabendo da possibilidade do perigo, os moradores das vizinhanças, não contam com a sorte de não estarem presentas no momento do desastre, e tratam de manter suas casas bem longe daquele lugar.

O segundo grupo, os escatologistas, se divide ainda em dois grupos: Os que se pautam em determinadas doutrinas, e a partir delas, desenvolvem sua linha de raciocínio, ora enrijecendo o braço em posições pétreas, ora garimpando, aqui e ali, ajustes para compreensão de suas próprias convicções (talvez eu esteja nesse caminho); e de outro lado, os teóricos da conspiração, que se debruçam em disseminar tudo o que encontram, hoje nas redes sociais, mas em em outros tempos, em apanhados de notícias  de calamidades, onde dedilhavam páginas esparsas de "profetas" obscuros, como Nostradamus, e outros, ao longo do tempo, em todas as culturas, que manifestavam seus vaticínios por transes, ou elucubrações que brotavam de sonhos, e suas possíveis interpretações. Estes são tão antigos, quanto a humanidade: Xamãs, Profetas, Videntes, Bruxos, Adivinhadores, sempre serviram como conselheiros espirituais e políticos de chefes tribais, reis, e autoridades, assim como hoje ainda, grandes empresários não tomam decisões sem ouvirem seus mentores, sejam eles astrólogos, pastores, padres, rabinos, imãs, monges, ou numerólogos. É natural ao Ser Humano desejar conhecer o futuro, e como deve agir para que este futuro seja o mais gentil possível, em sua caminhada pelo mundo, e mais natural ainda é que, pessoas tementes á D-s, busquem conforto espiritual, em momentos de aflição, especialmente em tempos que imaginam estarem próximos ao descanso eterno.

Os primeiros  profetas  citados  no  Antigo  Testamento  lembram, sob   vários aspectos, a antiga  tradição dos  xamãs.  Os  profetas  ou  "nabis",  como  eram  conhecidos  ("nabi"  significa  "com  vocação "),  eram  pessoas  inspiradas,  formando  uma  classe  separada  dos  sacerdotes  judeus.  Vestiam- se  com  peles  de  animais,  tocavam  instrumentos  musicais  e  invocavam  o  Espírito  Divino.  

Quando  o  incorporavam,  eles  faziam profecia s, tinham  visões e às  vezes  ficavam  nus em  êxtase.  Há  uma  expressiva  descrição  desses  profetas  no  capítulo  l0  do   Primeiro  Livro   de  Samuel,  quando  este  diz  a  Saul:  "Quando  você  chegar  à  cidade,  vai  encontrar  vários  profetas   descendo   da par te  a ta   com harpa, tamborim,  flauta  e lira,  fazendo  profecias.  Você  vai então  ficar possuído pelo Espírito do Senhor e  fazer profecias com os outros profetas e se transformar  em outro  homem". 

Assim  fez  Saul, para surpresa dos que estavam perto, que perguntaram:  "Saul  também é profeta? ".  

Embora  fosse estranho que   um  futuro  re ide Israel  andasse  em  tais  companhias, o  interessante é que  esse  encontro  possa  ter  ocorrido.  A  cena  mostra  que  os  profetas  ainda   eram  considerados  homens  de  Deus  e  não  entrava m  em  conflito  com  o  poder.  Na  verdade,   a  reação  deles  com  o   poder  leigo  poderia   até   ser  bem  amena,  como  mostra  a  história  contada  no  capítulo  22  do  Livro  de  Reis.  Antes   de empreender  um ataque  militar,  o  rei  Ahab  consultou  nada  menos  de  quatrocentos  profetas  e  todos  garantiram  que  ele  venceria.   Só  o  profeta   Miquéias   discordou:  conhecido   como   teimoso,   insistiu  em  que   Deus   tinha  dado  línguas  mentirosa s a todos os outros para enganar Ahab, e os  fatos  mostraram que ele estava certo.*
"Então foi para Naiote, em Ramá; e o mesmo Espírito de Deus veio sobre ele, e ia profetizando, até chegar a Naiote, em Ramá.E ele também despiu as suas vestes, e profetizou diante de Samuel, e esteve nu por terra todo aquele dia e toda aquela noite; por isso se diz: Está também Saul entre os profetas?" (I Sm 19: 23-24)

É dentro de uma perspectiva que engloba estes dois grupos, que tenho a pretensiosa disposição de examinar os acontecimentos em curso, tanto à luz das profecias, quanto com base em possibilidades, que dispensariam a leitura profética, apenas no campo secular de avaliar as tendências do que poderá vir, com base no comportamento do que se faz no mundo político, militar, econômico, e principalmente religioso.

Assim, tomo como referência o despertamento provocado pelo fenômeno desagradável da COVID-19, e da perplexidade dos governantes, parlamentares, magistrados, e especialmente das mentes científicas, que trabalhando no olho do furacão do problema, pois são os cientistas, aos quais, nós, mortais e iletrados, atribuímos a fiel guarda dos oráculos do conhecimento, quando na verdade, o verdadeiro cientista não trabalha com certezas, mas com dúvidas contínuas, pois os que se dizem convictos de suas certezas, são os que pisam em terreno pantanoso, e arrastam atrás de si, outros que não tem o hábito de questionar, e assim, seguem guias cegos, até o ponto em que não há mais volta possível ao mundo do equilíbrio. 
Este equilíbrio, no entanto, em qualquer das leituras, independe da vontade ou mãos humanas, para acontecer, apesar dos gritos roucos dos ecologistas, que atacam com seixos, as couraças intransponíveis dos encouraçados em esquadra das grandes corporações mundiais, na infeliz expectativa de conscientizar-lhes a mudarem seus objetivos, e passarem a preocupar-se com os Pandas da China, ou as Ararinhas Azuis do Sertão Brasileiro, quando nem um, nem outro conhecem a extensão do dimensionamento do que fazem, um e outro, posto que todos os profetas, nus ou vestidos, a seu tempo, e a seu modo, enfatizaram, ao longo de milênios espaçados entre uns e outros, que apenas uma intervenção acima das possibilidades humanas, pode realinhar o mundo em seu estado original, de um lugar planejado para sustentação da vida, humana, animal, e vegetal.

Cientistas despacham promessas de que pretendem desviar o curso de asteroides, ou criar ambiente propício para formação de atmosfera suportável em Marte, ou imortalizar a mente, transplantando o pensamento em máquinas, e congelando os corpos, até que cura de qualquer maneira seja encontrada, e tais mentes sejam novamente implantadas nos corpos, antes congelados, e estes permaneçam vivos poor toda a eternidade, se é que tenham alguma ideia do que significa eternidade.

O desfecho profético em que creio é este, anunciado pelo profeta Daniel:

Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha nas nuvens do céu um como o filho do homem; e dirigiu-se ao ancião de dias, e o fizeram chegar até ele.

E foi-lhe dado o domínio, e a honra, e o reino, para que todos os povos, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, que não passará, e o seu reino tal, que não será destruído.

Daniel 7:13,14

Poderia encerrar aqui esta reflexão, mas preciso chegar mais adiante, para entender, como tenho, hoje, mais que fé, mas certeza, de que isso realmente será assim? Respondo a isso pelas palavras de Paulo: "A fé é a certeza das coisas que não se veem". Porém, em profecias, só se pode ter certeza, depois que o que foi dito se cumpra, e ainda assim, deve ser levado em conta um certo número de variáveis coincidentes, ou que confirmem por fatos adicionais, aquilo que foi dito, e ainda assim, sujeito à interpretações, que podem distanciar um vaticínio em milênios do que foi dito, e o que realmente aconteceu. Cito como exemplo, que enquanto há teologias que apontam a "Besta" do Apocalipse, como sendo Antíoco Epifânio, enquanto outras apontam para o sistema papal de Roma, ao passo que  há outras teorias, como as que enumeram as três grandes forças que dominam o mundo, em paralelo: A economia, a Política, e a Religião. Assim, são necessários elementos periféricos que confirmem ou contradigam, numa e outra interpretações, começando pelo fato de que o livro de Revelação (Apocalipse) foi escrito no fim do primeiro século da Era Comum, e nesse caso, não poderia ter sido Antíoco, que viveu por volta de alguns séculos antes disso. Resta então uma interpretação que direcione para um tempo muito distante disso, mesmo porque, se conectarmos esta profecia, com o livro do profeta Daniel, ele diz que suas visões fazem referência "ao tempo do fim", isto é, ao tempo do ajuste de contas do Altíssimo, com aqueles agentes que deturparam a beleza da Sua criação, e trouxeram todo o sofrimento pelo qual a humanidade tem passado ao longo de sua existência.

Não vou me estender nos detalhes, apenas estou relatando isso, para descrever que o estudo de profecias é bastante intrincado, e não é suficiente apenas a fé, antes a fé precisa ser trabalhada pelos argumentos racionais, que entreteçam os meandros da grande rede que nos traz luz à escuridão dos tropeços que o mundo oferece, e nesse caso, as profecias, são um luzeiro que ilumina estes caminhos, permitindo que caminhemos durante nossa existência com passos seguros, tendo um mapa e uma bússola (hoje um GPS seria mais útil) como orientador, para chegarmos ao final da jornada com esperança e conforto, ao que chamamos de fé. Assim, embora a fé seja a certeza das coisas que não se pode ver, essa certeza é firmada no conhecimento e no dedicado estudo destas profecias, e todos os esteios de sustentação que ela pode produzir em nossa fé.

Ora, não há esperança, nem desejo maior, naqueles que creem em D-s, e esperam pelo Seu Messias prometido, sejam Judeus, Cristãos, ou Muçulmanos, e que esperam por esse retorno, a recompensa prometida, primeiro de uma ressurreição gloriosa para os justos, que dormiram na esperança deste encontro, como no reencontro dos amados que se foram antes de nós, e acima de tudo, poder ver e participar da vitória do Messias sobre a morte, almejando, segundo a crença de muitos, a viagem ao céu, ou de outros, que vivamos em uma terra renovada por mil anos, ainda que um e outro, ainda sejam de vitória, de felicidade plena, e que por fim, vejam, os justos salvos (e espero e desejo ardentemente estar entre estes), testemunhar o fim em definitivo do mal e seus agentes, sejam humanos, ou espirituais, para que se façam novos céus e nova terra, como disse o profeta, e sim, eu creio nisso, e creio que os dias estão no limiar dos tempos, e que falta muito pouco, algo perceptível mesmo, para que O Messias venha, nas nuvens do Céu, cercado de anjos, a nos devolver os amados que ainda dormem nesta esperança.

Lock-down e Liberdade Religiosa

Fiz o contrário do que se faz: Comecei contando da chegada, antes de falar das curvas do caminho. Vejamos então.

Neste conjunto de profecias, em algumas tessituras desta rede, que tem dado certo até aqui, restam ainda alguns acontecimentos proféticos, que faço saber agora. Um dos acontecimentos será na sequência do esfriamento do amor em quase todos, "E por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará em quase todos", Mateus, 24:12, conforme as palavras de Jesus, não é preciso dizer que o amor já está quase congelado no mundo todo, basta ligar a televisão para ver, por 24 horas diárias, além de notícias de amargura e dor, filmes que enaltecem o mal, mesclado com filmes de cunho religioso, e filmes que misturam religião com misticismo e ficção, para confundirem completamente aqueles que já não sabem mais distinguir o que é certo, do que é errado.  Não é preciso entrar em minúcias sobre a perversão como forma de amor, e o amor enlameado com a sujeira, ea mídia fazendo lavagem cerebral, mostrando crimes perversos, levando os espectadores a reações de revolta, que são outra grande armadilha para desvio da esperança, pois "O que fecha os olhos para imaginar coisas ruins, ao cerrar os lábios pratica o mal. (Provérbios 16:30). O mal começa a ser praticado pelos bons, como ato de justiça, e por fim, torna-se comum, abstrato, e corriqueiro, e em chegada a oportunidade, serão os bons a se tornarem maus, e assim se prolifera a tristeza pelo mundo.

Há uma profecia que diz que será tirada dos Homens, sua liberdade religiosa, mas isso não significa que não faltará religião, apenas que o desejo dominante de unificar os povos em uma única religião, tal como já aconteceu desde o século IV até o século XIX, voltará com força total, e voltará acompanhado de todos os recursos da tecnologia para localizar os faltosos, os desobedientes, ao sistema que se implantará, e assim, o Lock-downs, por mais bem intencionado que seja, está apenas promovendo um ensaio, servindo de laboratório, para que aqueles que intentam estabelecer esta religião única, se qualifiquem para o golpe final.

Felizmente, para quem estuda profecias e que sabe que, se milhares de profecias já se cumpriram, minuciosamente em seu tempo, modo e lugar, esta profecia que falta ser cumprida, não será ignorada, porque ela representa o divisor de águas entre D-s, O Criador, e o Satã, aquele que deseja pisotear de uma vez por todas na joia da criação - O Ser Humano. E haverá um sinal que virá junto deste grande lock-down espiritual, que distinguirá à D-s como O Criador, D-s Único, e Eterno, e aqueles que O procuram irão encontrá-lo no verdadeiro Templo indestrutível, e sem portas para serem lacradas por juízes, governadores, policiais ou reis: O Templo no Tempo, que não pode ser destruído por mãos humanas, mas pelas mesmas mãos que moldaram o Homem do pó da Terra, e sopraram em suas narinas, o Fôlego e o Espírito de vida. humanas, porque foi feito um Templo Vivo, onde lock-down algum pode fechar suas portas. O nome desse Templo indestrutível é Shabat.

Eu quero pregar estas palavras, anunciando que O Messias vem, e quero ver  cada um de maus amados, de pé, diante do Senhor do Universo, neste dia feliz, muito em breve.


Deseja saber mais?

     


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quinta-feira, 8 de abril de 2021

A difícil arte de ser humilde - Cair e recomeçar



Quando as empresas contratam consultores, palestrantes, mentores, ou profissionais de liderança, levam em conta sempre, o saldo positivo de suas carreiras, especialmente no momento da contratação. Nesta leitura, é pitoresco encaixar situações de fragilidade e erros cometidos, mas é fundamental que tais erros permaneçam apenas no passado, e que nada recente seja acrescentado ao portfólio de tais  candidatos. O mesmo acontece na política, e até nas escolha de um parceiro ou parceira para a caminhada conjugal. As recentes vitórias apagam as derrotas passadas, e ainda que numa maratona, o atleta tenha passado o caminho todos em desvantagem, será a arrancada final que decidirá seu lugar no pódio. É assim que é a vida, como ela é, sem tirar nem por.

Na minha experiência profissional, não tive oportunidade de conhecer os que estavam na dianteira, pois sempre que meus serviços são convocados, em geral, para polos industriais, ou mesmo empresas isoladas, é porque estão em acelerado declínio, e postulam outorgarem ao meu trabalho, nesse caso, ligado à criatividade do Design, a resposta milagrosa, mágica, ou libertadora, que, em sua leitura desesperada, será o antídoto para todos os demais deslizes administrativos, fiscais, ou tecnológicos, que de modo contumaz, acumularam ao longo de décadas de continuísmo vazio, e legaram ao setor criativo, o desdém de " "Malucos, inventores, e  Professores Pardais", aqueles que estavam ali para maquiarem continuadamente os ranços travados e obsoletos do tempo de abastança das empresas.

O setor criativo nunca, nunca foi valorizado. Mas as coisas mudaram. Eu disse, "as coisas", porque as pessoas continuam se arrastando nos esteios flácidos de suas lembranças de tempos de fartura, porque o mundo mudou, e vai mudar ainda mais, e quem construiu e planejou seu sucesso em esteios flácidos de lembranças, deve esperar pela frente, as piores variáveis que jamais puderam imaginar, até porque, imaginar é coisa de criativo, porque quem é executivo, não imagina: Vai lá e faz!
Esse é meu slogan: A gente vai lá e faz! Mas, para fazer, é preciso antes pensar, avaliar, criticar, deduzir, sonhar, desejar, e investir, tempo, dedicação e dinheiro.

Certa ocasião, prestei consultoria a um grupo de vinte e três indústrias, em um projeto único de uma instituição de fomento, porque naquele momento, o polo inteiro e o setor, de modo geral, estava afundando, fábricas fechando, e milhares de empregados, sendo demitidos, e migrando do lugar. Haviam ali fábricas com mais de 600 empregados, algumas com mais de 1000, e em alguns tristes casos, os empresários demitiram e indenizaram os empregados, fecharam as fábricas, e cometeram suicídio. Houve um caso, em que o empresário após tentativas frustradas, de redesenhar seu mercado, indenizou os mais de 150 funcionários (antes eram 500, 600), fechou a fábrica, e foi trabalhar como empregado dos filhos, em uma fábrica próxima, que estava indo bem naquele momento. Os filhos, ofereceram-lhe uma bela sala, e o posto de conselheiro da empresa, uma posição digna e honrada, em reconhecimento à experiência do pai, que não aceitou, mas pediu que fosse instalado para ele, uma bancadinha lá no fundo da fábrica, onde passava os dias nas tarefas mais humildes, resignado em seu fracasso.

Eu posso compreender a postura dele. Não era apenas humildade, mas o sentimento de fracasso diante dos filhos, que o chamaram como seu conselheiro, mas na leitura dele, "como poderia aconselhar quem estava bem sucedido, aquele que fracassara, na mesma função e ramo de negócios?" Este senhor, sentia-se envergonhado diante dos filhos e da sociedade, por não ter conseguido encerrar sua carreira empresarial de modo a orgulhá-los pelos seus feitos.

Quantas vezes na minha vida eu errei, e quantas ainda terei de errar, e também eu, em meus piores momentos, não via a mim, como alvo do sucesso, mas meu legado, aos que buscam em mim, inspiração para vencer seus próprios fracassos.

Eu não posso julgar aquele homem, mas posso avaliar que os seus jovens e bem sucedidos filhos, não esperavam dele conselhos sobre sucesso, porque isso já tinham, mas a proximidade de sua experiência diante do fracasso, para o momento em que os dias maus se aproximassem. Esta é a lição que tiro: não se aprende só com os que andam de carro importado e dentes de porcelana, mas também com os que não alcançaram o topo do morro, mas souberam manter-se vivos, no momento das quedas.

Os outros! São sempre os outros o alvo do olhar de quem vence ou de quem fracassa. Raras são as pessoas que vencem por si mesmas, ou que olham para si mesmas ao fracassarem. Só que às vezes, é bom dar uma olhadinha no que restou de bom e a partir daí, respirar fundo, engolir o choro, e seguir adiante.

Temos o hábito humano de dar prestígio a quem o gerente dos bancos espera sua vez de ser atendido, quando o visita na empresa, mas também com aqueles que davam chá de banco nos gerentes, e em algum momento, também esperam sua vez de atendimento na fila de remédios do SUS.

A arte está nisso: Sorrir com ou sem dentes. Dormir em paz, ainda que na manhã seguinte precise caminhar algumas quadras a mais para juntar mais latinhas. Voltar pra casa com todos os remédios que foi buscar na Farmácia Popular. Comer pão de ontem, com esperança no amanhã.

Se você fracassou, conte aos seus filhos, para que se motivem a estudar, a virarem noite trabalhando, a escolherem a insônia da leitura em lugar da vida fácil do resultado imediato. Se você fracassou, mas fez disso lição, não há mais fracasso. Apenas oportunidade de subir um degrau por vez, a cada dia. Eu faço desse jeito. Se vai funcionar, isso eu não sei. Mas com certeza, quando eu for transformado em lembrança, que seja pelas vezes que levantei, e só levanta, quem um dia caiu.

Compre meus livros para mais leituras assim. Basta clicar na imagem abaixo, que será direcionado à editora.










domingo, 4 de abril de 2021

Pacard's Professional Presentation



Paulo Cardoso - Pacard


Designer, Brazilian, born in 1957, self-taught.

He began his apprenticeship at the age of 12 in Wood, Cutlery, Furniture.

He exercised youth leadership in the student environment.

Since the age of 18, he advised the Secretaria de Turismo de Gramado, RS - Brazil.

Created and coordinated local and national events, such as: Film Festivals, Craft Fairs, Cultural Events, and others.

He managed food companies (Chocolate Caseiro), where he promoted franchise expansion in several Brazilian states.

As an Interior and Furniture Designer, he created thousands of products for more than 70 companies in Brazil.

As professor of furniture design and decoration, he created his own methodology and trained hundreds of professionals in Brazil.

As a Speaker, he provided Design consultancy, directed to Trends, to dozens of industries in various industrial hubs in Brazil.

He was elected member of the CNPC - National Council for Cultural Policies, of the Ministry of Culture, where he participated in the preparation of the PNC - National Plan of Culture, approved at the II CNC - National Conference of Culture, in which he had a voice and vote.

He created his own styles of textures and finishes, and his streak in furniture and interior design was recognized as relevant by several Brazilian publications in the sector, such as: Casa Cláudia, Móveis de Valor, Mobile Decore, Revista da Madeira, and others.

Developed research in the Industrial Bamboo sector, and texturing and finishing in solid wood.

Researcher of cultures and their influence on the ethical and religious behavior of peoples.

Scholar of subjects related to the humanities.

Illustrator, cartoonist, sculptor, blogger, and caricaturist.

Political and Commercial Strategist.

Writer, with 9 published books (Philosophy, Theology, Children (Fable), Romance, Humanities, Furniture Design)

Business Agent

Specialist in Creative Mind, he has two books on the theme: "The Man who sold ideas", and "Theory of Creativity".

Fluency in Social Networks and international business.

Available to the market, as a Consultant and Mentor.


Contact: +55 48 999 61 1546 Whatsapp / Telegram

dpacard@gmail.com

See my Portfolio here:
PORTFOLIO PACARD

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Paulo Cardoso – Pacard


Designer, brasileiro, nascido em 1957, autodidata.

Iniciou seu aprendizado aos 12 anos de idade em Madeira, Cutelaria, Mobiliário.

Exerceu liderança jovem no meio estudantil.

Desde os 18 anos de idade, assessorou a Secretaria de Turismo de Gramado, RS – Brasil.

Criou e coordenou eventos locais e nacionais, como: Festivais de Cinema, Feiras de Artesanato, Eventos culturais, e outros.

Gerenciou empresas de alimentos (Chocolate Caseiro), onde promoveu expansão de franquias em diversos estados brasileiros.

Como Designer de Interiores e Móveis, criou milhares de produtos para mais de 70 empresas no Brasil.

Como Professor de Desenho de móveis e decoração, criou metodologia própria e capacitou centenas de profissionais no Brasil.

Como Palestrante, prestou consultoria de Design, direcionado à Tendências, à dezenas de indústrias em diversos polos industriais no Brasil.

Foi integrante eleito do CNPC – Conselho Nacional de Políticas Culturais, do Ministério da Cultura, onde participou da elaboração do PNC – Plano Nacional de Cultura, aprovado na II CNC – Conferência Nacional de Cultura, na qual teve voz e voto.

Criou estilos próprios de texturas e acabamentos, e seu traço no mobiliário e Design de Interiores foi reconhecido como relevante por diversas publicações brasileiras do setor, como: Casa Cláudia, Móveis de Valor, Mobile Decore, Revista da Madeira, e outras.

Desenvolveu pesquisas no setor de Bambu Industrial, e texturização e acabamentos em madeira maciça.

Pesquisador de culturas e sua influência no comportamento ético e religioso dos povos.

Estudioso de temas ligados à humanidades.

Ilustrador, cartunista, escultor, Blogueiro, e caricaturista.

Estrategista Político e Comercial.

Escritor, com 9 livros publicados (Filosofia, Teologia, Infantil (Fábula), Romance, Humanidades, Desenho de Móveis)

Agente de negócios

Especialista em Mente Criativa, possui dois livros sobre o tema: “O Homem que vendia ideias”, e “Teoria da Criatividade”.

Fluência em Redes Sociais e negócios internacionais.

Disponível para o mercado, como Consultor e Mentor.


Contato: +55 48 999 61 1546 Whatsapp/Telegram

dpacard@gmail.com

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PORTFOLIO PACARD


terça-feira, 30 de março de 2021

" O Universo conspira!"



" O Universo conspira!"

Mentira sem fundamento. Universo nada mais é que um ajuntamento de vazios entre um e outro Próton, Neutron, Neutrino, Elétron, e Bóson. Não necessariamente nessa ordem, e em uma quantidade acima da minha capacidade de cálculo quantitativo. Isso é quase tudo que há.

O que existe na ponta do meu dedo é igualzinho ao que existe do outro lado, na outra extremidade desse conjunto energético. Nada mais. Nada diferente. Então, pra mim, pouco importa como isso se comporta, como essa energia bem distribuída age no confronto entre Quasares, Neutrinos, ou Buracos Negros. Pouco me importa se um Buraco de Minhoca se emaranha na relação Tempo e Espaço, e se o movimento quântico do irrequieto Elétron está aqui, ali, ou acolá. Tudo é isso, mas isso ainda não é tudo, porém, tudo o que me importa é que O Tudo que movimenta o todo, É. Simples assim, e O Que É, eu gosto de chamar de D-s. E que D-s É em mim, e eu estou N'Ele. Do lado de cá do Universo. Então, se o Universo conspira, isso não me interessa. O que me importa é que O D's que Criou O Universo, me inspira. E inspira você a pensar por si mesmo, em algum lugar no Universo, que pode ser deitado na sua cama, ou caminhando na sua jornada.

Universo é apenas um amontoado de luzinhas diminutas que piscam e giram, e em conjunto, tornam-se grandes, imensas, sóis e galáxias, nuvens das nebulosas, em um giro interminável sobre si ou sobre outras. Porém, D-s não se esconde lá. D's Se oculta enquanto Se mostra. No sorriso de uma criança, na sabedoria dos velhos, e na paixão pelas descobertas dos seres pensantes, seja da idade que for.

D-s leu com você o texto que escreveu por meus dedos. Até corrigiram erros de digitação. E deixou passar um aqui e outro ali, para lembrar que em tudo o que faço, há uma Parceria, e não uma conspiração.

D's não conspira. D' s inspira.

Shalom

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sexta-feira, 26 de março de 2021

Civilização Pós Covidiana* - A COVID-19 e a reinvenção do design

Pacard - Designer - Consultor, Escritor e Palestrante - Especialista em Tendências para o Setor Moveleiro*

 Quem "inventa" a moda não são os designers. Moda é aquilo que passa. Tendência, é o que ainda virá, mas o que permanece é sempre o comportamento humano, e sim, este é imutável. O que muda, são as maneiras com que o Ser Humano se comporta diante das estações da vida, e de que maneira ajusta as velas à navegação do destino.

São os movimentos sociais, sejam eles políticos, econômicos, ou comportamentais, quem determinam as curvas as retas, as cores, os volumes, e a funcionalidade das coisas que utilizamos no dia a dia, e quando tais coisas são usadas de forma imperceptível, então, pode se estabelecer uma tendência em determinado costume. Um sapato, por exemplo, pode ser considerado adequado, quando não lembramos que estamos calçando, e assim acontece com as roupas, com as lentes dos óculos, ou com o volume da televisão. Quando tudo está funcionando de acordo com a adequação desenhada para aquela função, o seu uso corriqueiro gera um costume, e quando os costumes se multiplicam entre as demais pessoas de certa região, ou padrão, temos uma tendência.

As guerras, as calamidades, os eventos políticos, tudo faz parte daquele pacote de ingredientes que irão abastecer os desenhadores de objetos e coisas que irão oferecer maior conforto, status, e prazer, aos seus usuários, da porta pra fora da loja. Uma guerra pode modificar o modo de segurança das casas, dos automóveis, de medicamentos de emergência, novas anestesias, vacinas, e assim por diante.

A corrida armamentícia da Guerra Fria entre USA e URSS, criou a corrida espacial, que por sua vez, trouxe a liofilização dos alimentos, dos aspiradores portáteis, das roupas com tecidos inteligentes, e da tecnologia das comunicações.

As grandes quebradeiras das bolsas de valores, aprimoraram o sistema financeiro, e uma após outra, as grandes tragédias  foram indutoras de soluções desesperadas para situações desesperadoras, o que resultaram em significativos avanços na qualidade da medicina, comunicações, indústria metal mecânica, transportes, vestuário, e praticamente, uma a uma das demais áreas interligadas, foram se ajustando aos novos tempos.

Não quero dizer com isso que seja bom ou necessário o sofrimento para que o remédio seja inventado, pois, sem sofrimento, também não há necessidade de remédio. É simples assim. Então, o homem que sobe diariamente um morro íngreme para buscar água ou alimento, decididamente tem as pernas e os braços mais fortes do que aquele que caminha em uma linha reta e plana para satisfazer suas necessidades.

Em tudo o que se encontra no caminho da civilização, há necessidade e oportunidade para o novo desenho dos utilitários, e as circunstâncias em que isso acontece, aceleram a criatividade. Estamos, portanto, vivendo um momento único, dentro do período pós guerra, que exige um despertar criativo e inovador sem precedentes na história, uma vez que a descoberta do fogo, tenha criado imediatamente a necessidade de criar instrumentos para reacender a chama, e prover recursos para alimentá-la. Nasceu assim, a fricção, a pedra sílex, e o machado. Com estes instrumentos em uso, o sabor da caça se tornou melhor e mais macio, após o cozimento, e a adição de ervas. As frutas se tornaram mais abundantes depois que o homem descobriu que poderia reproduzi-la em um ambiente controlado, e nasce a agricultura, depois a troca por caça, por terras, por armas.

O mundo vive seu momento de aceleração contínua e a velocidade de seu giro, diante dos avanços da ciência, deixa de ser em uma rotação em torno de si por dia, mas de milhares de rotações por minuto, por segundo, e até em Nano segundos, uma milionésima fração de tempo, em que o próprio tempo que conhecemos se torna lento demais.

Dizia o profeta Daniel: "Porém tu, ó querido Daniel, tranca em segredo, mediante um selo, as palavras do Livro, até o tempo próprio do fim. Muitos farão de tudo e correrão de uma parte a outra em busca do maior saber; e o conhecimento se multiplicará muitas e muitas vezes!” (Daniel 12:4). Vivemos esse tempo sem nenhuma dúvida. Vivemos o tempo em que tudo que pensávamos ser futuro, torna-se presente, e o que era presente, é jogado ao passado, de um dia para outro. E aqui encontra-se a necessidade de que pessoas com visão holística (ampla) mergulhem numa análise conceitual, e redefinam o novo comportamento da "Civilização Pós Covidiana*  (Acabo de criar a expressão), e a partir disso, redesenhem o novo padrão de necessidades, e tal padrão, poderá nortear os novos caminhos do Design, segundo o avatar dessa tendência, e o sopro desse vendaval.

Na minha singular leitura, o novo padrão do Design deverá oferecer o perfume da alegria, como um broto frágil que eclode da casca ressequida de uma árvore castigada pelo inverno. Os novos padrões deverão soprar como brisa, e não como furacões. Deverão lembrar a essência das raízes sublimes, para apagar a tristeza das perdas incontáveis. Este é o novo desenho do Design que vejo, a partir do rescaldo da pandemia. É nesta direção que vejo brotar os novos talentos, aqueles que tem, antes de tudo, profunda sensibilidade, e não os que apenas buscam a glória das capas de revistas e brilho dos holofotes em salões suntuosos.
O novo Design da Civilização Pós Covidiana* deverá ser um refrigério às almas doloridas, e padrões como: Leveza, pureza de estilo, Cores suaves e traços delicados, farão a diferença  para quem não pode olhar para trás sem que o coração se desfaça em quebrantos, e que o mar inteiro se deposite nos olhos. Esta é a função do Design: Promover conforto e bem estar ao usuário. E o sofredor de agora será o usuário de logo mais.


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domingo, 21 de março de 2021

Os devotos do youtube - A nova doutrina

 
Pacard, NÃO é Rabino, Pastor, Padre, Preletor, Político, ou Xamã. É apenas um Dati (estudioso das Escrituras), e Servo do Altíssimo. Palestrante e Mentor, isso sim*

Acabo de publicar um ensaio sobre a importância do conhecimento, como fortalecimento da razão, como forma de sustentar a emoção, isto é, estabelecer bases sólidas para que a emoção brote de dentro pra fora, e não venha como  enxerto de espécie estranha, nos fazendo de "cavalos", ou melhor, de "burros de carga" da vontade alheia, os que terceirizam a fé.

D-s habita em nós, segundo diz a Bíblia. O corpo é O Templo do Espírito Santo, a Presença do D-s Vivo entre nós. D-s não é um ser alienígena oculto entre as brumas do infinito, de prontidão ao chamado e invocação mágica por ritos e negociações espirituais, mas A própria Vida que nos faz respirar, e sobretudo pensar, raciocinar, exercer o livre arbítrio, nos dá a possibilidade de escolha entre o ser ou não ser, ir ou ficar, tomar ou levantar, viver ou morrer. No entanto, o mercado de ilusões cresce a cada instante, em proporções exponenciais, fazendo proliferar os fiéis cibernéticos, dependentes espirituais de Podcasts, e principalmente videos motivacionais e louvores compartilhados pelo You Tube e pelos grupos de Whatsapp e Telegram.

Este tipo de crente, caminha para uma letargia espiritual, ao ponto em que entra em completo desespero quando cai a internet, e não consegue ouvir seu louvor preferido, como se o fato de ouvir o louvor e os efeitos produzidos dos equipamentos musicais pudesse preencher o vazio que a falta de conhecimento do modo com que D-s trabalha em nossas vidas.

Se D-s está em nós, não tem como acionar um botão de "start", para que Ele acorde e nos dê atenção, mas de uma coisa eu sei: emoção comercial, enlatada, calculada, não faz isso. Quem desperta, não é D-s, somos nós, e será nos momentos da escuridão, do Vale da Sombra e da Morte, que teremos o gatilho para que nós nos abramos aos cuidados e conforto do Eterno em nossas vidas. Yeshua (Jesus) usa a expressão: "Estou à porta, e bato!", mas em que lugar diz que Ele está do lado de fora desta porta?

No idioma grego koinê (grego bíblico), a palavra que traduz "pecado", é "Hamartía". Hamartía significa: Sair da rota, errar o caminho, desviar-se do rumo. Tiago, 5:16, o autor diz para "Confessar os pecados, uns aos outros, para serem curados", e com essa leitura, desprovida de interpretação, criou-se a teologia da "Confissão dos erros morais", em lugar de compreender que "confessar, aqui recebe a função de: Abrir o coração sobre as dores, os problemas, chorar com alguém, buscar consolo, e não repreensão, e ainda que seja de origem imoral, buscar conselhos, dividir a dor. Assim, se D-s habita em nós, Ele, portanto, é participante testemunhal de nossa dor, e no momento em que Ele "bate à porta", está nos despertando da letargia que a dor nos impõe, e nos fazendo despertar, acordar, pensar e mudar o rumo, mudar o comportamento, e reivindicar a cura e o alívio.

Ocorre que, quando somos dependentes espirituais do louvor alheio, no momento em que nos falta, nosso próprio louvor já morreu. É por esta razão, que o mesmo autor bíblico diz, no Vs 13: "Está alguém entre vós sofrendo? Faça oração. Há alguém encorajado entre vós? Cante louvores." Então, num único capítulo, o autor diz assim: Sofre? Ore; Está feliz? Louve. A carga é pesada? Divida-a com alguém. Infelizmente, o púlpito do  YouTube é uma via de mão só, e até o tempo do louvor está limitado ao tempo da canção ou do sermão. O You Tube não te abraça, não senta contigo à beira de um rio, nem chora contigo num velório. E seu louvor eletrônico está sujeito ao sinal do wifi, ou 4 G.

O conhecimento é aquilo que carrega o arquivo do nosso coração com algoritmos compostos de letras e números, de sons e imagens, de sentimentos e razões, e com um bom sistema operacional, cada momento ou situação, receberá de nós mesmos, o script do código que nos levará a entoar canções que nunca ouvimos, proferir discursos que não treinamos, e sentir perfumes de flores em jardins que não plantamos, porque brota de dentro, e Aquele que Habita corações, conhece bem a livraria de nossa alma, para que nossa voz entoe os louvores que nos fazem bem.

Engana-se que ouvir ou mesmo, cantar um louvor, rezar uma oração, ou discursar belas palavras, possa agradar à D-s, pois D-s não é volúvel, nem insensível. O louvor, a oração, e as palavras, são para nosso próprio conforto, e para o conforto de quem são dirigidas, no momento da necessidade.

Menos YouTube e mais ar no pulmão. Menos "copiar e colar" verbetes bíblicos pré-escolhidos, e mais estudo do significado das palavras. Este é aquilo que Paulo de Tarso chama de "Culto Racional à D-s". A razão sustentando a emoção, e o coração conduzindo a ambos. Fé e obras. Ciência e espiritualidade trabalhando juntas.

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Conhecimento, ou emoção?


Pacard, NÃO é Rabino, Pastor, Padre, preletor, Político,ou Xamã. É apenas um Dati (estudioso das Escrituras), e Servo do Altíssimo. Palestrante e Mentor, isso sim.

נר־לרגלי דברך ואור לנתיבתי׃

A tua palavra é lâmpada que ilumina os meus passos, e luz que clareia o meu caminho.

Salmo 119:105

Não sei até onde é proveitoso o excesso de oportunidades de fama e notoriedade que as redes sociais proporcionam. De um momento a outro, em um único dia, uma sequência de gemidos, chamados de música, e imagens que movimentam a libido dos assistentes, pode transformar um medíocre qualquer, em uma celebridade mundial.

Não apenas na música, como nas artes visuais, na literatura, na política, e no conhecimento humano, notórios vazios se inflam em tempos absurdamente ínfimos, ao ponto de transformar pobres em ricos, e ricos em milionários, simplesmente porque um símbolo de um polegar levantado ativou, por sua multiplicação, o algoritmo, o gatilho cibernético, que induz à liberação monetária, pela única lógica de que a estupidez humana foi potencializada através da facilidade com que tudo pode se propagar no vazio. Eis a lógica do absurdo da fama repentina das redes sociais: entram pelo ouvido e encontram caixas cranianas abandonadas, facilitando a propagação dos fótons falsos pela escuridão da mente. É assim que a estupidez se propaga com tanta velocidade e com tamanha ferocidade. Mentes vazias se preenchem com o que entrar, não são seletivas, não devolvem o lixo ao lixo, antes, devoram tudo, e de tudo o que for vomitado dentro delas.

Esse fenômeno não acontece apenas na política, embora seja esta o manancial de oportunidades para que a adrenalina da eloquência obtenha mais adesões, do que a quietude do estudo, onde as barreiras mentais não se deixam transpor sem uma argumentação sólida, que só se fortalece pelo conhecimento.

É por coisas desta natureza, que crescem as ideologias vazias do populismo, seja de Direita, Centro, ou Esquerda, ou das organizações religiosas que, pela malandragem pseudoteológica, proliferam aos borbotões, à custa do vazio mental de seus prosélitos. É por esta razão, que se proliferam pastores, políticos, "coaches", "mentores", palestrantes motivacionais que levantam o ânimo de multidões, fazendo bater palmas, abraçar, dar pulinhos, chorar, suspirar, rir, gargalhar, sorrir, e arrepiar-se, sem que sais dali sem uma única página de conteúdo para decidirem por si mesmas sobre o que realmente querem para rir, chorar, emocionar-se, levantar, sentar, aplaudir, ou calar-se.

Nenhuma referência bíblica existe nessa direção. Nenhum dos grandes homens e mulheres das Escrituras, garantiu seu sucesso e o sucesso de seus liderados, senão através do ensinamento, da auto análise, do questionamento próprio, e do incentivo contínuo de busca de conhecimento, de sabedoria, de ciência, e de domínio próprio. 

D-s nunca deu respostas, mas deu lições e fez os Homens pensarem por si mesmos, avaliarem seus erros, e medirem suas potencialidades, antes de qualquer empreendimento que os motivava a iniciar.

- "Onde estás, Adão?" - Perguntou, em lugar de dizer: "Filho desobediente!"

- " O que tens na mão, Moisés?" - Em lugar de dizer: Toma tua vara e a transforme numa serpente.

À todos que D-s quer enviar, antes faz perguntas, mas à quem O desafia com perguntas indecorosas, dá respostas evasivas:

- "Se o Faraó me perguntar "Quem És", o que direi? - Disse Moisés!

- "SEREI QUEM SOU!" - Respondeu O Eterno, ou seja, D-s não permitiria que Seu Magnífico Nome fosse tripudiado pela boca indecorosa de um pagão assassino.

Assim, questionar é ensinar e ensinar é aprender, diz o Talmude. "Aprende a Torá, ensinando a Torá". E o que ensina é o mesmo que aprende, e nada se pode aprender sem questionar a quem ensina. Esta é a receita para a certeza tomar o lugar da fé. O conhecimento do caminho por onde se caminha e o lugar onde se quer chegar. Este é o sentido de conhecimento. Mas e a emoção, então, é vazia?

De modo algum! A emoção é a faísca que acende a chama, mas é a lenha sólida quem mantém o fogo. A lenha é o conhecimento, e as chamas são a luz da confiança que iluminam o caminho por onde se deve andar, que guia os passos para andarem com segurança, ainda que seja pelo Vale da Sombra e da Morte.

Houve um tempo, em que ensinava-se a decorar. Criou uma geração de pessoas frias. Daí, veio a geração de pessoas que aprendeu a rebelar-se contra os costumes vazios as que simplesmente escolhiam o que desejavam decorar, até que chegou a geração que começou a questionar (por que tenho que aprender "potenciação" na quinta série, se nem sei onde vou usar isso?), portanto, aprender é questionar, é buscar fontes, é esmiuçar e esquadrinhar o conhecimento, até que pela multidão dos conselhos se encontre a sabedoria.

Há milhões de eloquentes oradores, e há o histórico infame de alguns que, pela emoção de suas palavras, destruiu multidões. Há eloquentes pregadores, que enriquecem à custa da pseudo felicidade alheia, que precisam abastecer-se semanalmente do néctar das palavras agradáveis de suas pregações. E há os que buscam conhecer os mecanismos da fé e das emoções, construindo em si mesmos, a estrutura emocional para ser usada com moderação e ponderação, quando a oportunidade vier.

Aos que necessitam das igrejas físicas e das aglomerações sociais para abastecer o tanque da felicidade, faço uma comparação a um pedaço de ferro, banhado de cromo. Este cromo é polido e brilhante, mas no momento em que um ambiente corrosivo o envolve, a fina camada deste metal não protege a estrutura de ferro que está dentro, e o ferro mostra a que veio, e se corrói, até ser completamente destruído. Assim também é a fé e a emoção sem uma base sólida de conhecimento. Assim somos nós, quando trocamos o estudo das Escrituras, pelo ensinamento enlatado em citações esparsas de eloquentes motivadores de massa, e temperados por espetáculos musicais a quem chamam de "Louvor", estamos comendo a sobremesa em lugar do alimento saudável, estamos nos embriagando pelo brilho polido de uma lâmina microscópica de cromo ou até mesmo ouro, quando nosso espírito não suportará as intempéries do mar de tristezas dos dias maus, e nesse tempo, não teremos mais como cromar nossa fé, pois cromo não se liga à ferrugem. Se não nos disciplinarmos ao estudo apurado e contestação do que vemos, lemos, e ouvimos, pelas comparações dos escritos e ensinos, enquanto não tivermos a capacidade de estruturarmos nossas próprias opiniões a respeito daquilo que chamamos doutrinas, não teremos fé, mas uma casca emotiva, que é arrancada até pelos dedinhos macios de uma criança. Fé sem conhecimento é vazia, e fé sem obras que a sedimentem, é morta.

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terça-feira, 9 de março de 2021

Causos de Gramado de priscas eras - O muquifo do véio Marculino (Ficção)

 Marculino das Dores saía cedo de casa e ia ao velho galpãozinho minúsculo, situado lá no fundinho do terreno, a cerca de uns doze passos da casa. Era seu muquifo preferido, seu lugar de sossego e quietude, cortada apenas pelo som do velho rebolo de Pedra de Areia, onde amolava as facas tortas pelo uso, e a enxada com cabo lustroso de tanto uso, além de uma ponta ou outra de prego velho que encontrou por aí, nas andanças da rua.

Marculino era amancebado com Esmeralda, a filha mais nova do velho Custódio Ferreira, que fora moleiro, antes da grande cheia de quarenta e três, que foi bem maior que a de trinta e nove. Nunca se casaram, no papel, nem no religioso, porque Esmeralda não era mais moça donzela quando se casaram, e fora, por essa razão, enjeitada por dois pretendentes, antes de conhecer Marculino, o guarda-livros do armazém de secos e molhados da família Parreira.
Mas isso já é um outro causo. O que quero relatar nessas poucas e mal traçadas linhas, ao pegar a pena, é sobre o muquifo do véio Marculino.

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Marculino guardava molas velhas, fósforos utilizados apenas uma vez, a caixinha dos fósforos, principalmente, as latinhas de sardinha e de atum, e velhos cabos de martelo, enxada, e pratos com uma beirinha lascada, gaiolas de passarinhos, e até penicos, que ainda poderiam servir para alguma coisa. Plantar um chazinho neles, por exemplo, era uma opção.

Marculino ralhava com a piazada, se os visse entrando no muquifo. Ali era um lugar praticamente sacrossanto. Era ali que uma velha bomba de chimarrão, puída e esburacada, servia para um bocal de mangueira, na rega das couves, do lado de fora.

Imagem: internet modificada
Um velho cepo acinzentado de madeira, servia de bancada para apoiar um pedaço de mola de caminhão, que servia de bigorna, para bater a folha de uma lata de azeite desmontada, e esta folha poderia tranquilamente ser pregada na parede de fora do rancho, onde um antigo nó houvesse caído. Para essa finalidade serviam os pregos enferrujados, juntados pelo caminho, e endireitados na mola, a marteladas incertas, acertando umas, no prego, e outras nos dedos trêmulos, sob o olhar turvo atrás das lentes velhas e riscadas, que adornavam o sorriso franzido, de quem tomava martelada, mas fazia o que gostava.

O véio Marculino não era habilidoso nas artes da funilaria, nem da carpintaria, porque não fora este o seu ofício de trabalho, mas este era o seu prazeroso entardecer da vida. O cheiro de Naftalina, Creolina, e "Catinga de Mulata", eram a certeza de que aquele era um lugar de verdades científicas desconhecidas da própria ciência, pois o véio Marculino também gostava de brincar com fórmulas e linimentos, para "besuntar as cadeiras (lombar)", e curar fístulas e cobreiros. Quase sempre funcionavam. Quase sempre.

Sempre que guardo um parafuso, uma latinha, um paninho velho, ou os fósforos já usados, de volta na caixa, olho no espelho, para saber se meu nome não é Marculino. O espelho diz que sim, mas o documento amarelado da minha certidão, diz que não.


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quinta-feira, 4 de março de 2021

O pizzaiolo espanhol

Vocês podem achar que tou de implicância com os europeus, mas acho que o problema é comigo, tipo, não exatamente comigo, mas com as escolhas dos lugares que vou. Francamente, aparace cada uma.

A praia de Gandia é uma estação de veraneio, na província de Valência, nas costelas da Espanha, junto ao Mar das Baleares (Mayorca, Menorca, e outras orcas que nem lembro mais), uma pistolinha avançada a Oeste do Mar Tirreno. É um paraíso de grande qualidade, na baixa temporada, porque na alta temporada, triplica o populacho, de Europeus apobretados, tipo os...ah, tipo ninguém. Apobretados é suficiente! E por ser uma praia de pobretões, é pra onde eu fui, óbvio, conhecer as praias de pobres da Europa, porque aqui no Pindorama só tem praia de rico (vide Curumim e Arroio Teixeira), e não tem como ir.

Europa, pra quem não sabe, gastronomicamente falando, é igual ao Brasil: você paga pouco e come até rachar a cincha, deixar a pança lustrosa, tipo assim,  café colonial em Gramado, ou churrascaria em São Paulo, tipo isso.

Já percorridos alguns países onde se come fazendo biquinho, ou se apanha do pizzaiolo, aportei, com minha corriola, certa feita, numa rua, procurando comida, coisa de comer e encher o bucho, como bom brasileiro faz, e Ôh grória! Encontramos uma placa na frente dum estabelecimento, que dizia (a placa): 
- "Coma cuanto lo quieras y paga 700 Pesetas!" (700 Pesestas equivalia a uns 3 dólares, mais ou menos, Uma pechincha, alpem da palavra mágica: Coma cuanto lo quieras! E eu queria, ah como eu queria. Entramos. Era o céu dos buffets, tudo livree, à vontade: Paellas, de todo tipo, pizzas gigantes, saladas de encher os olhos, arroz colorido de todos tipos, um céu, um céu, imaginem!

Enchemos o bandulho, de sair com spaguetti de meio metro pendurado no canto do beiço, para chupar aos poucos enquanto fazia a digestão. Como estávamos em turma, um ficou organizando o rateio para pagar a conta, e eu aproveitei e fui saindo pelo lado da cozinha. Lugar amplo. A porta da cozinha era tipo "Saloon", com duas folhas, de vaivém, e tinha vidros, que permitia contemplar o serviço de cozinha do estabelecimento. Olhei aquilo, arranquei com violência o spaguetti que ainda faltava e disfarçadamente joguei no prato de um oriental, que se atrapalhava para comer de garfo, e como tinha os zoínho fechado, nem viu o que eu fiz. Dirigi-me à meus amigos e, discretamente disse:
- Meu povo! Deem uma olhada no pizzaiolo, ali na cozinha!

O povo foi, e dali, de olho arregalado, em silêncio funesto, em fila indiana, e comportadamente, saímos, direto a uma farmácia, em busca de sal de fruta. Eu explico. Não que a comida não fosse boa. Sim, era muito saborosa. Bem gordurosa, como a gente gosta. A questão era o pizzaiolo, com um abdômen protuberante, com avental amarrado à cintura, braços imensos, cabeludos, o peito peludo, como o Tony Ramos, branco de farinha, porque ele pegava uma montanha de massa com os dois braços, batia, na bancada, levantava, e batia com a massa no peito, e a jogava novamente na bancada, repetindo e repetindo até dar a textura da receita, que evocou-me à lembrança do italiano que ganhou a receita do pai, do avô, do bisavô e do Vitorio Emanuelle...num compasso ritmado de flamenco:
- Ratataá, tarraratatá, cataplaft, cataplaft, tarratatatá, OLÉ!

Fora isso, foi barata a bóia. Foi mesmo! Bem nutritiva, pois pelos próximos dois dias, ninguém mais conseguiu comer nada. Não tinha fome. Pensa!


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O Catchup na pizza do italiano



Crime inafiançável é colocar catchup na pizza. Aprendi isso a duras penas, em Milão, certa feita, quando saboreei uma pizza, nem tão grandiosa assim, pois pizza pra valer, das bagual mesmo, é aqui no Brasil. Os italianos são muito frescos pra pizza, credo, massinha fina, uma lambida de molho e uns queijinhos em cima, e chamam aquilo de pizza. Eu olhei aquele disquinho de farinha tostada, e pedi um catchup. MAS AI PRA QUÊ que eu tinha que pedir catchup. Pensa só no olhar de ÓDIU que o desgramado do gringo olhou pra mim. A veia do pescoço engrossou, e só ouvi um gemido, um grunhido, e vi uma lágrima escorrendo beiço abaixo. Saiu dali, enxugando ozóio com o avental enfarinhado, e chamou o pizzaiolo. Sabe o Stromboli, do Pinóquio? Coisa pior saiu daquela cozinha gordurosa. Veio na minha direção, gesticulando (achei estranho, pois italiano não gesticula, são quase fleumáticos) e lascou, em 96 decibéis, cuspindo todo enquanto falava:
- "Ma perché, mio ​​padre, che ha imparato da suo padre, e che ha imparato da suo nonno, che era il pizzaiolo di Vitorio Emanuelle, e ha creato la ricetta della nostra pizza tradizionale di famiglia ... lì arrivano questi Americani che mettono CATCHUP nella nostra pizza del centenario , accidenti, scomunicato!"
Báh! Sabe eu? Nunca mais pedi catchup em pizzaria na Itália. Eu levo a minha de casa e ponho quietinho. Fiquei muito injuriado, não pelo gritedo, mas por me confundir com americano! Gringo por gringo, prefiro os de Farupilha e Cacias. A pizza deles é bem melhor! Gostou do texto? Tem mais nos meus livros. Compra um lá, vai. É só clicar na imagem abaixo.

Eliete Moschem Capellari, Janine Pires Bergold e outras 5 pessoas
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Minha "quase esposa" do Tadjiquistão

Pois parece um pesadelo doido, mas o fato deu-se como verdadeiro. Eis o causo: No cotidiano da faina, lá pelos idos de 2012, recebo pelo mes...