AD SENSE

terça-feira, 25 de abril de 2017

Repensando uma Gramado criativa como novo desafio a Fedoca



Parece implicância minha com o Prefeito que tem apelido de guri, porque sempre prevaleço-me disso para provocar o povo à reflexão através de meus ensaios. 

Mas não é, posso garantir. Ocorre que é sempre o líder número um da cidade, o Prefeito, quem está na vitrine, servindo de para-choque às críticas, e de retaguarda aos elogios. Eles sabem disso quando põem o nome na mira dos eleitores e também dos críticos.

Então, se você não for o Prefeito, mas gostaria de ver seu nome nas minhas chamadas, faça  por merecer, e faça coisas grandes, porque não tenho espaço  para medíocres. 

Falando em críticos, é fantástico pensar que há críticos de ocasião que não se sustentam ao longo de uma temporada, senão apenas hibernam e despertam de tempos em tempos, durante as eleições, para venderem visibilidade, mas que depois guardam o casaquinho de chuva e desatam a adular as autoridades, para que pareçam democratas. Mas, enfim, também é parte do teatro da democracia: criticar, adular, denunciar ou defender.

Voltando ao assunto, tenho cobrado aqui uma postura inovadora do Prefeito de Gramado, Fedoca (poucos sabem que ele tem outro nome, mas o que prevalece é mesmo o apelido, e ele não se importa com isso, porque apelidos que perduram são selados pelos amigos mais chegados, e estes estão à sua volta, então nada a reclamar). Cobro aquilo que ele e Evandro prometeram ao longo da campanha: Uma Gramado renovada e inovadora.Estou de acordo. Todo lugar e as pessoas que nele vivem precisam de constante renovação. Mudança de pele, mas também renovação da essência.



Gramado, como tenho dito, passa por frequentes matizes empreendedores, que eu chamo de  eras de inovação de sua economia, e tem obtido relativo sucesso em cada uma delas.Passou pela fase do turismo contemplativo, gastronômico, do artesanato, da malha, do chocolate, do mobiliário, novamente da gastronomia, dos eventos, e permanece nessa ebulição de um misto de economia com renovação, e agora, mais de sofisticação.

Só que eu vou dizer com todas as letras que Gramado parou de se inovar, quando começou a se sofisticar. Sofisticação não acompanha o tempo da inovação, que é um tempo nervoso, ansioso, ávido por fazer brotar o inusitado, ao passo que que a sofisticação é a arte da paciência, do ajuste, da métrica cartesiana e do estabelecimento de padrões de qualidade.

Não estou criticando a sofisticação. Eu próprio busco este atributo em tudo o que faço. Apenas estou alertando que quando investimos todo nosso tempo e energia na sofisticação, deixamos de lado nossa capacidade de gerarmos novos ângulos de percepção de ideias guardadas e conceitos estabelecidos. Estou dizendo que que Gramado precisa de um motivador que proponha a inovação como patrimônio imaterial de seu povo. E este motivador deve ser o seu gestor principal, o Prefeito. E o Prefeito é Fedoca. E cabe a Fedoca criar uma comissão neutra, independente, engajada, que processe as necessidades existenciais de sua existência e promova ações que disponham a criatividade como vetor de prosperidade e continuidade (não continuísmo, fique bem claro)dos valores que evidenciaram Gramado  no cenário internacional.

Compete à Fedoca levantar o moral criativo,  e provocar o espírito inovador de seus empreendedores através de eventos,de projetos e legislação específica direcionada à inventividade e revitalizar o passado com o elo do futuro, através do espírito que moveu os pioneiros, à ânsia pelo novo que necessita de constante remodelação para não estagnar e acreditar que é imune às crises. Então, se a inovação é a vacina e também o antídoto de uma crise, por que não usá-la como ingrediente contínuo neste processo de crescimento?

Inovar não é mudar o que está bem, mas continuar em busca de outros ângulos de percepção de um mesmo processo. Para inovar é necessária uma dose permanente de inconformidade, e aqui entra a trava da inovação:o medo de errar o compasso da dança quando mudar a música. Porém, um bom dançarino vai do tango à valsa sem errar o pé. Um bom gestor cuida do permanente sem descuidar do inovador. Caminha no dia à luz do sol, mas não  tropeça à noite iluminada pela lâmpada que abasteceu no início da jornada.

Inovação, não é para uso contínuo, mas como peça de reposição, deve estar sempre ao alcance da mão quando a crise chegar. E tem crise braba por aí, podem acreditar no que eu digo.

E caso o Prefeito não aceite meu desafio, nenhum problema nisso, pois a oposição irá guardar o que escrevi para cobrar dele daqui a quatro longos anos.

Mas caso ainda a oposição e o Prefeito deem de ombros à esse alerta, você, leitor, está convocado a inovar e se renovar todos os dias. Daí, não vai precisar cobrar das autoridades aquilo que pode fazer sozinho ou com seus amigos. Renovar, inovar, promover ou provocar, independem de cargo ou função pública. Dependem sim de percepção das necessidades e das potencialidades que todos tem de sobra. 

Mas que o Prefeito poderia dar o exemplo, poderia sim. Faria bem à sua imagem e fortaleceria seu governo. Até porque até aqui não foi nada criativo. Pronto, falei! Mesmo porque a oposição terá que ser mais criativa do que foi na campanha para tomar de volta aquela cadeira confortável do gabinete.

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Yom HaShoá - Dia do Martírio (Holocausto nazista)


Israelenses param seus carros em Tel Aviv nesta segunda-feira (28) durante dois - Foto: Globo.com



Yom HaShoá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Yom HaShoá ( יום השואה yom hash-sho’āh), ou "Dia da Lembrança do Holocausto", ocorre no dia 27 de Nissan no calendário hebraico. Este dia é lembrado anualmente como dia de recordação das vítimas do Holocausto, sendo feriado nacional em Israel.
Originalmente, a data proposta para esta comemoração foi o dia 15 de Nissan, aniversário da revolta do gueto de Varsóvia (19 de Abril de 1943), mas esta proposta foi rejeitada devido ao fato de coincidir com o primeiro dia de Pessach. O dia 27 foi escolhido por ser oito dias antes da comemoração de Yom Ha'atzma'ut, ou Dia da Independência de Israel. O Yom HaShoá foi estabelecido em 1959 como lei em Israel e aprovado por David Ben-Gurion e Yitzhak Ben-Zvi.
Às 10:00 horas do Yom HaShoá, as sirenes aéreas soam por dois minutos. Os veículos de transporte públicos param por este período e as pessoas permanecem em silêncio. Durante o Yom HaShoá, estabelecimentos públicos são fechados, a televisão e rádio transmitem canções e documentários sobre o Holocausto e todas as bandeiras são hasteadas à meio-mastro.

"Nós somos o almoço. Vocês serão a janta." - Turquia, 24 de abril de 1915


A marcha da morte ceifando a jovem vida. Fotografia: autor desconhecido. - Museu de imagens
"Nós somos o almoço. Vocês serão a janta."
- Turquia, 24 de abril de 1915
Texto de Paulo Cesar Menegusso

Há exatos 102 anos começava o primeiro genocídio da era industrial, onde 1,5 milhões de armênios foram massacrados durante o caótico parto da república turca.
Ele foi permeado pelo apelo à razão mencionado acima, lamuriosa petição das vítimas a seus algozes curdos. Era uma advertência sobre os perigos que a "turquificação" kemalista representava para todos os que de alguma maneira divergissem dos novos ideais republicanos. Se os armênios eram os inimigos agora, por quê os turcos deveriam poupar os curdos - no momento seus entusiasmados colaboradores - depois?
Mas as súplicas caíam em ouvidos moucos. Urgia naquele momento varrer do mapa aquela desprezada minoria cristã, quinta coluna dos russos, gentalha inculta, improdutiva e, dependendo do dia, outros epítetos que evocavam cusparadas. Que continuassem os assaltos aos vilarejos e as marchas sem volta ao deserto sírio.
Mas dito e feito: depois do almoço veio a janta. Na década seguinte paixões nacionalistas explodiram entre os outrora aliados. No esmagar impiedoso da insurreição, tropas turcas jogavam crianças curdas às dúzias em rios, dentre outros caprichos de guerra. Assim nasceu o século de chumbo que ainda assombra o Curdistão, inculcando no coletivo local uma valiosa lição: quando a espada é a lei, a lei é seletiva, e a seleção é conveniente. A conveniência, por sua vez, não tem memória de submissão, colaboração ou indiferença.
Ainda hoje os mais aculturados dentre os curdos oferecem desculpas a descendentes de sobreviventes armênios. É também contumaz, em pleno 2017, que curdos morram em frequentes colisões com os turcos. O preço incorrido pelo partidarismo original, escolhido em detrimento da construção da justiça institucionalizada igualitária, é medido em gerações e permanece desconhecido.
Nós brasileiros talvez não tenhamos a mesma perspectiva histórica. Não por mal motivo, afinal vivemos num canto geopoliticamente privilegiado que oferece menos oportunidades de aprendizado hecatombeu. Mas não nos faria mal se retivéssemos algumas lições via desgraças alheias antes de seguirmos perpetuando nossa versão varejista de violência.
Me refiro especificamente à crescente espontaneidade de vitupérios e abusos aplicados aos ostracizados da vez, gente desta ou aquela confissão política ou religiosa e outros grupelhos sarnentos que ofendem nosso bem estar. A paixão destes discursos - às vezes invocando castigos paralegais sumários, e até algumas dores indizíveis pra acompanhar - causam definhamento adicional do nosso já moribundo estado democrático de lei. Não parecemos ver o bem estar de nossos oponentes como uma vitória de todos, nem o convívio de propostas diversas como ambiente que fomenta a prosperidade das melhores. Nossa tendência é de converter problemas em grupos, conspirações e ideologias, estas últimas paradoxalmente imbecis em propósito e geniais em aliciamento.
Relembremos: Depois do almoço, onde nos refestelamos feito piranhas da carne alheia, nós achamos que falta o quê mesmo para alguém de nossa religião, nossa política, nosso sotaque, nossa opinião ou nosso time de futebol adornar o menu de hoje à noite?
Não somos especiais. Não somos intrinsecamente adoráveis e nem seremos perenemente populares. Talvez, num futuro ligeiramente diferente, possamos nos gabar sardonicamente de sermos mais apetitosos que os outros. O mundo dá voltas.
Se um dia chegar a nossa vez, que sejamos sujeitos a instituições sólidas e justas, capazes de discernir entre histerias momentâneas e processos objetivos. Tais instituições são criaturas de maturação lenta, fruto de décadas de esforço consciente, e portanto dependentes de nossas ações de hoje. Já sabemos que futuros historiadores nos darão a designação honrosa de sermos uma geração excepcionalmente ativa e interessada em política. Será exasperador se o corolário for que toda essa energia foi usada para destruir e não construir.
Ao lutarmos - e devemos lutar! - quiçá lutemos por valores, e não por tribos. Combatamos males a trucidar pessoas. Reclamemos pela justiça ponderada e cega ao invés de justiceiros de gatilho rápido e mira aleatória. Que nossos heróis o sejam por seus princípios e competência de realização, não colecionadores de inimigos escalpelados. E finalmente, busquemos a verdade como esforço de honestidade intelectual, descartando no processo o regurgitar preguiçoso de crenças concebidas em mentes alheias.
O futuro é nosso, não meu ou teu.

domingo, 23 de abril de 2017

Por que as pessoas querem viver em Gramado?


Foto: https://turismogramado.com.br/tour-cultural-gastronomico/tour-linha-bella-com-almoco-em-gramado

Por que as pessoas querem viver em Gramado?


A resposta seria óbvia e objetiva:Porque é uma cidade linda, famosa, limpa e oferece status aos afortunados que conseguem comprar um imóvel na aprazível cidade serrana, que é chamada de "Cartão de Visitas do Rio Grande do Sul" por seus governadores. Isso apenas definiria o desejo de caminhar todos os dias pelas ruas geladas e calçadas encharcadas quase permanentemente, apenas pelo prazer de ver vitrines, sentir a brisa fresca, ou o cheiro de chocolate evaporando das lojas pelo centro.

Mas viver em Gramado é bem mais que isso, sobretudo se você atingiu o status de ser chamado de "gramadense". Isso não significa que você precise ter nascido em Gramado. Tampouco existe uma tabela que defina o tempo que você viva nesta cidade para ser qualificado como gramadense, até porque eu não nasci em Gramado, não moro em Gramado, e duvido que se encontre alguém mais gramadense do que eu. Ou você que me lê, porque o título te chamou atenção, certo? E por que? Porque você quer saber o que pensa sobre Gramado alguém que escreve sobre Gramado, e que ama Gramado, ao ponto de escrever todos os dias sobre esta terra, onde meus pais e avós regaram com o suor de muitas estações, os jardins que perfumaram nossa historia.

Viver em Gramado, mesmo fora dela, é lembrar de cada rua, mas não pelas ruas e sim pelas casas destas ruas. Também não pelas casas, mas acima de tudo, pelas pessoas que viviam e vivem nestas casas, que fumegavam cheiro de café passado todas as manhãs, a caminho da escola e do trabalho.



Viver em Gramado é saber o nome e o apelido dos pobres e dos abastados, e conhecer minúcias das historias e fábulas contadas ao largo dos anos, por aqueles que transmitem a graça dos anos e das lembranças, aos que haverão de construir suas próprias lembranças.

Viver em Gramado é conhecer a política e defender com garra seus personagens, escolhendo um lado e abraçando seus protagonistas, especialmente em tempos de campanha. Mas viver em Gramado é entender que todos os políticos são parentes uns dos outros, ou colegas de aula ou juventude, que um dia dividiram banco de escola (ah, como sou velho, pois as escolas nem tem mais bancos e sim carteiras individuais. Que triste isso), e que as circunstâncias e oportunidades os levaram a pleitear este ou aquele cargo aqui e ali, mas que ao fim, serão os mesmos que irão chorar nos velórios, ou festejar a vitoria dos times de futebol, zoando da cara uns dos outros, no mesmo tempo em que enchem os copos de chopp da comemoração, zoadores e zoados, beberão do mesmo barril para comemorarem.

Viver em Gramado é ter na Festa da Colônia oportunidade de carregarem no sotaque alemão ou italiano, e berrarem feito loucos no jogo de "Móra", ou "Bótia", cantarolando velhas canções da antiga pátria, seja ela Alemã ou Italiana.

Viver em Gramado simboliza status só para quem escolheu por esta razão morar nela, o que não tem nenhum significado para quem vive a cidade como sua cozinha, onde reúne a família, ou quarto, onde reclina a cabeça todas as noites, porque status é algo efêmero, mas um lar tem a intensidade de muitas gerações guardadas.

Viver em Gramado,mesmo longe dela, simboliza enraivecer pelas contrariedades, ou enternecer-se pelas coisas sublimes que se toma conhecimento a cada dia, mesmo à distância, que nada significa, porque saudade é  uma porta para a sala ao lado, onde ficam as melhores lembranças de nossa vida.

Viver em Gramado significa contar os dias para que chegue o fim de semana, quando são recebidos os primos, tios, avós ou amigos, e confraternizar com aquela polenta, macarronada, ou churrasco, seguido de um jogo de pife e uma sesteada no sofá da sala, enquanto a família dá gargalhadas à volta da mesa na cozinha, à volta de uma bacia de bolinhos de chuva com café perfumado e lorotas que se perdem no tempo e nas lembranças.

Viver em Gramado é fechar os olhos e lembrar que todo o status que é dado a quem chega, não paga um abraço de um amigo, nem as cantigas de roda de uma infância feliz vivida pelas ruas plenas de vida, que nossa infância nos deu.

Viver em Gramado é lembrar das aulas de ciências do Robertão, ou de história, do Dr Celso, no Ginásio Estadual. É lembrar das broncas do velho Quintino, no Cine Embaixador, enquanto chupava balas de menta, ao longo do filme que assistia. É ouvir as gargalhadas no Café Cacique, e sentir o gosto do sorvete do Café Brasil. Mas também é ouvir as canções de Natal pelos corinhos desafinados, das igrejas, sem a pompa dos grandes espetáculos. Apenas ouvir e sentir, e depois caminhar de mãos dadas com a família pelas calçadas, na ânsia por chegar em casa e abrir os presentes debaixo da árvore da família.

Viver em Gramado é estasiar-se no Sete de Setembro com a marcha desengonçada da escola, e depois ganhar uma sessão de matinée no Cinema. É parar a respiração olhando para os céus e pasmar-se com a Esquadrilha da Fumaça desenhando Hortênsias, em homenagem à festa que não existe mais. Nem tem porque existir,porque estas lembranças são lembranças de coisas que remetem à  pessoas. Mas estas pessoas não tem mais sábados e domingos para se encontrarem para as polentas e churrascos, porque o tempo foi requerido pelos negócios,e ganhar é preciso, sempre.

Estas pessoas não tem mais que olhar para os céus em busca de aviões audazes desenhando hortênsias, porque em lugar delas, foram plantados  prédios que fantasiam o sonho de ser um pouco de Europa. Não mais a Europa das lembranças na canções, mas aquela parte, cujos costumes jamais passaram perto dos que cantavam cantigas de outros tempos e outras lembranças. 

Viver em Gramado é um bom negocio. E não havemos de nos preocupar com as lembranças do que ficou, porque lembranças se constroem, se registram por smartfones, se pulverizam pelas redes sociais, não precisam mais serem contadas pelos avós assentados à  ponta das mesas grandes das cozinhas que não existem mais, senão apenas na memória dos sonhadores, que apenas vivem na Gramado das saudades. E os avós, não havemos de preocupar-nos com eles, pois suas historias já estão espalhadas nas redes também. Então, as mesas grandes,as cozinhas cheias de primos, as canções, não são mais necessárias. E os fins de semana são uma perda considerável de tempo com estas futilidades de cantarolar lorotas com a família. Polenta e massas, tem de sobra nos restaurantes. E avós nada mais são do que velhos.Para isso, existem as festas, onde servem ao pitoresco, agradando turistas, com as velhas canções. Ou então, os asilos, hoje chamados de "Casas de Repouso". 

Lá, os filhos e netos mais abastados, que investiram seus fins de semana nos negócios, podem pagar por recreacionistas, enfermeiros, nutricionistas, que servirão polentas balanceadas, cafés descafeinados, e gelatina em forma de frutinhas, e ensinarão os seus velhos a cantarem cantigas de roda, e baterem palminhas ritmadas, que já servem como terapia e alento, enquanto o entardecer não chega.

Então, eu presumo que as pessoas queiram viver em Gramado porque acreditam que irão encontrar portas abertas nas casas, onde famílias cantam velhas canções, contam velhas lorotas, comem de antigas receitas com tempero de saudade, e lembrarem de suas próprias historias, que se perderam atrás do progresso que as empurrou para a saudade das lembranças alheias.



quinta-feira, 20 de abril de 2017

SEMINÁRIO EU SOU PORQUE NÓS SOMOS

Fedoca muda sua estratégia política e revê boas ideias


Luciano Peccin e Edson Nespolo(Fotos de Internet)


Tenho cobrado aqui abertamente que Fedoca e seu governo olhem para Gramado como uma grande possibilidade de sucesso, e se desarmem de picuinhas e mágoas que foram construídas com a sedimentação dos anos, no embate entre interesses políticos deste ou daquele lado.

Tenho cobrado desde o início que se buscasse um entendimento entre situação e oposição, fazendo cessar os deméritos vomitados pelas paixões da campanha, e que fossem aparadas as arestas destas diferenças, proporcionando de fato um novo estilo de gestão (embora a busca de proximidade com adversários não seja novidade para Pedro Bertolucci em seus quatro mandatos).

Nespolo, a quem eu critiquei por ser total novidade a Gramado, demonstrou humildade e perspicácia em buscar conhecer os eventos que vai dirigir, de quem os criou. Nada mais justo, a um e outro.

Acredito na perseverança e na contínua observância, na proposição de avanços, e sobretudo no diálogo, para que Gramado não se deixe intimidar pelo tsunami que avassala o país, em todos os aspectos; Tem oportunidade e a possibilidade de oferecer o novo desafio de buscar mais um apogeu em sua economia, em seus eventos e oferecer à população a paz que almeja.

Esta não é um opinião exclusiva de minha lavra, posto que ouço pessoas, de todas as bandeiras, e há uma sintonia de desejos da população, que de uma vez por todos, seja lacrado no passado o espírito de dissoluções da política.

Isso não significa que não se faça mais críticas, nem que se concorde em tudo o que seja feito, ou discorde, da mesma forma, daquilo que parte do Poder Público, ou aquilo que parte da Oposição.

Um e outro continuam com suas responsabilidades em continuarem buscando o melhor para Gramado. E nesse momento, pareceu ao Presidente da GRAMADOTUR, Edson Nespolo, que ouvir Luciano Peccin, seja um dos bons caminhos para os ajustes que a boa política oferece.

Claro que podem dizer que seja pretensão de minha parte dizer que tenho cobrado tal postura, sendo que existe a grande possibilidade que os protagonistas de minhas reflexões tenham algo mais útil por fazer do que ficarem lendo textos longos no meio da semana. Pode ser que seja isso mesmo. Mas basta que leiam minhas mais de cem postagens anteriores, que verão que provo  o que digo.

O povo espera que sim.



quarta-feira, 19 de abril de 2017

Distribuição de medicamentos começa a ser regularizado em Gramado




Distribuição de medicamentos começa a ser regularizado em Gramado
Iniciou na última sexta-feira (14), a distribuição gradativa dos medicamentos faltantes nas Farmácias Municipais, adquiridos por meio de licitação. Dezoito tipos de remédios, do total da listagem dos faltosos, estão à disposição da comunidade. A Prefeitura de Gramado, por meio da Secretaria da Saúde, tem recebido diariamente novos medicamentos dos laboratórios, que têm prazo de entrega de 10 dias a partir da aquisição.

Medicamentos com distribuição disponível

aas 100 mg
clomipramina 10mg
medroxiprogesterona injetavel - anticoncepcional
água destilada
benzilpenicilina 600.00ui
anlodipino 5mg
diazepam 10mg
azitromicina 500mg
cefalexina 500mg
codeína 30mg
biperideno 2mg
clonazepam 0,5mg
clonazepam 2mg
óleo mineral
oxcarbazepina susp oral
sais reidratação
salbutamol spray
bisacodil 5mg

Assessoria de Imprensa de Gramado

PP não chega a acordo sobre nome de consenso para o comando do partido em Gramado

PP não chega a acordo sobre nome de consenso para o comando do partido em Gramado


Clipping do Site do Jornalista CAÍQUE MARQUEZ, com autorização*
Cerca de 25 membros da executiva do Partido Progressista de Gramado se reuniram nesta terça-feira (18), na casa do vice-presidente da sigla, Remi Pereira Dias, na Linha 28, para tentarem um acordo sobre um nome de consenso para comandar os progressistas, a partir de maio, quando acontece a eleição do novo diretório. Não houve acordo.
Segundo fontes do blog, o atual presidente, Jaime Schaumloffel, não abriu mão de ser candidato à reeleição. Por outro lado, o presidente da Câmara Municipal, Luia Barbacovi, afirmou que se Jaime mantém sua candidatura, ele também manteria a dele.
O único que não faz questão de ser candidato a presidente do PP é o advogado Bruno Coletto. Porém, ele aceita o desafio se o partido achar que seu nome representa a renovação e que pode ser a alternativa para unir os progressistas.
Luia Barbacovi considerou retirar sua candidatura, se o candidato for o Coletto. Mas Jaime Schaumloffel não pensa da mesma forma. Diante do impasse, Luia continua candidato se Jaime também continuar.
O interessante de tudo isso é que Bruno Coletto acaba levando vantagem, por sua postura de não bater o pé em querer empurrar sua candidatura goela abaixo. Pode acabar conquistando a simpatia da maioria dos progressistas, principalmente dos que pregam por uma renovação.
Apesar do cabo-de-guerra entre Jaime e Luia, e do clima de divisão dentro do PP gramadense, fontes progressistas afirmam que o tom da reunião de ontem não foi de briga, e sim de tentativa de encontrarem uma solução para o impasse.
“O tom do encontro foi de avaliação do cenário para chegarmos a um denominador comum sobre o que é melhor para o partido. Tenho certeza que nas próximas reuniões haverá um consenso. Essa reunião foi apenas de lideranças. Somente no meio de maio é que ocorre a eleição do diretório. Até lá pode haver um acordo. Mas uma coisa ficou bem clara. O sentimento da maioria é por renovação”, contou um progressista.
Entre as lideranças presentes na reunião estavam os ex-prefeitos Nestor Tissot e Pedro Bertolucci, todos os vereadores do PP, ex-vereadores, ex-secretários municipais, entre outros.

terça-feira, 18 de abril de 2017

Bobajadas do Apolônio Lacerda - Mande pros amigos só pra irritar




























Agência dos correios da Várzea Grande, em Gramado, não será fechada



Agência dos correios da Várzea Grande, em Gramado, não será fechada

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, confirmou ao Prefeito Fedoca – João Alfredo de Castilhos Bertolucci (PDT) e ao deputado federal Mauro Pereira (PMDB-RS) que a agência de Correios da Várzea Grande não será fechada. Em Brasília, no mês de março, o prefeito e o deputado solicitaram a Campos que  mantivesse a agência da Várzea, devido sua importância para a comunidade do bairro.
Em abril, Fedoca voltou a falar com Campos, salientando, novamente, a revogação do fechamento da agência.
“Unimos esforços pelo bem da comunidade e agradecemos à sensibilidade dos Correios, do seu presidente, Guilherme Campos, e do deputado Mauro Pereira, que atenderam nossos inúmeros pedidos”, salientou Fedoca. 

Assessoria de Imprensa de Gramado

PP de Gramado pode ser salvo ou afundar de vez - Veja as opções

Advogado Bruno Irion Coletto - A aposta do PP para sua renovação

Depois de tantas trapalhadas, começando pelo fracasso da eleição, onde, segundo conceito geral, Pedro não perdeu por 62 votos, mas por centenas, talvez milhares de votos (há quem diga que foram quatro mil votos) perdidos para absoluta falta de competência de sua liderança ao longo dos últimos anos, que não tiveram a perspicácia necessária a uma liderança política, em detectar falhas no seu processo sucessório.

Por pura incompetência, o PP perdeu para si mesmo, pois o seu adversário não foi outro senão o mesmo já derrotado outras vezes, e que nada fez ao longo destes anos que tenha mudado sua postura, isto é, Fedoca foi Fedoca o tempo todo. Não cresceu da noite para o dia, e nem o PMDB cresceu, muito pelo contrário, o PMDB encolheu suas lideranças, que migraram para o PP.

E mesmo assim, o PP sofreu uma derrota vergonhosa. Não foi vergonhosa para os candidatos, que gastaram todas as suas energias em buscarem os votos de que necessitavam, mas foi decepcionante por se terem  deixado levar pela falácia poética dos discursos ultrapassados, de uma liderança cheia de uma liderança desatualizada,  com uma  arrogância intragável, que lembra com nitidez a mesma empáfia que exalava nos áureos tempos pelos quais Gramado não sente orgulho.

Por absoluta falta de diálogo com as bases, com os militantes, que foram tratados como "vaquinhas de presépio" ao longo dos anos, este PP em nada representa as ideias progressistas que prega. É perceptível que há três colunas de uma casa que apenas se sustenta pela promessa de uma das colunas, por não estar carregada de vícios, de trejeitos, de conversa fiada.

Tive o privilégio de conhecer a política de Gramado que muito pouco mudou, ao longo dos últimos quarenta anos, e tive também responsável e ética participação nesta política, colaborando na estratégia de muitas campanhas. Posso então opinar com propriedade naquilo que leio nas entrelinhas desta historia, onde não vejo espaço aos jovens políticos, aos idealistas, aos que ainda não se emaranharam nas concupiscências da sede pelo poder e da ânsia de estar sempre infiltrado seja no que for, mesmo que para isso se pise em cabeças e se desmantele a ética.

Vejo com preocupação a possibilidade que o velho PP dê continuidade a esta inaptidão, falta de inteligência e maus modos,arrogância do "já ganhou", de um partido que só tem demonstrado força enquanto esteve no poder, mas que não teve a capacidade de levar alento aos militantes desde o primeiro dia após a eleição perdida.

Eu trabalhei na comunicação direta com os eleitores, e fui tocado pelo choro dos militantes, sem notar um único gesto de grandeza do Presidente do Partido em enviar um manifesto a estes militantes, que votaram com o coração, mas receberam a indiferença. Isso machuca. isso dói. Isso marca.

Eu vejo com esperança a possibilidade que mãos e mentes jovens estejam se articulando para passarem o rodo no blá blá blá dos discursos  vazios.

Gramado espera com ansiedade que uma política saudável avance e faça o contraponto dos anseios dos que vêem o que acontece no restante do país, onde as gavetas podres estão voando dos armários e as baratas sumindo pelos  ralos.

Três nomes se dispõem a presidir o Partido que se anuncia como Progressista.  Que seja também visionário e não mercenário seu novo líder. Que se renove não apenas o desejo de conquistar o poder nos anos vindouros, mas que sobretudo seja um lugar que celebre os ensinamentos da Democracia para a juventude gramadense, sem esquecer a experiência dos mais velhos, e usufruir para servir, da maturidade dos que se dispõem a arregaçar as mangas e renovarem completamente a política gramadense.

O jovem e brilhante Doutor Bruno Coletto tem seu primeiro grande embate fora dos tribunais com oponentes diametralmente opostos em suas historias. Seu oponente mais forte é o Presidente da Câmara, que, em meu entender, deveria ter a grandeza de compartilhar o poder com outras forças, pois já  detém parte do poder público em si. E o terceiro candidato, não ofereceu nenhuma alternativa de mudança, senão sua contínua vontade de estar próximo das decisões do poder.

História é aquilo que deixamos escrito por onde passamos. Luia tem uma historia de amor à  causa pública, e almeja ser Prefeito. E se tiver a perspicácia de não advogar em causa própria, poderá colocar-se à disposição do Partido para fazer crescer esta candidatura com total apoio de um PP unido. Já o terceiro candidato, tem em sua biografia, exatamente o que? Uma derrota recente? Um histórico político atuante onde? Em que lugar? o que construiu? O que uniu?

Não conheço os delegados votantes nesta convenção, mas como sei que possuem capacidade de decidirem por si mesmos, não vejo outra alternativa senão de propor que escolham a renovação. Escolham a inovação. Escolham a ética.

segunda-feira, 17 de abril de 2017

As Filhas do Fogo - Filmado em Gramado nos anos 70





Ficha Técnica

AS FILHAS DO FOGO
Categorias
Longa-metragem / Sonoro / Ficção

Material original
35mm, COR, 93min, 2.540m, 24q, Eastmancolor

Data e local de produção
Ano: 1978
País: BR
Cidade: São Paulo
Estado: SP


Certificados
Censura Federal 98317 de 15.09.1978, proibido para menores de 18 anos.Certificado de Produto Brasileiro LM/216/78 (Conselho Nacional de Cinema) de 23.08.1978.
Data e local de lançamento
Data: 1979.01.27
Local: Gramado - RS
Exibição especial: 1980.02.09
Local exibição especial: São Paulo
Sala(s): Cinesesc


Circuito exibidor
Exibido em São Paulo a partir de 05.03.1979 no Ipiranga 1, Paissandú (Sala Independência), no Cinespacial, no Jóia, no Belas Artes (Centro 1 e Sala Villa-Lobos), no Astor, no Top Cine e circuito, no Splendid, no Vila Rica e no Jóia.
Exibido no Rio de Janeiro a partir de 13.08.1979.
Exibido a partir de 05.03.1979 em São Caetano, no Vitória e em Mogi das Cruzes, no Avenida.
Sinopse
Ana visita sua amiga Diana em um grande casarão localizado em Gramado. Diana está acompanhada da governanta Mariana e dois empregados. As duas conversam sobre Silvia, mãe de Diana, que faleceu há alguns anos. Um homem estranho aparece na casa e pede um prato de comida. Mariana lhe dá comida e vinho e ele parte. Em um passeio pela região encontram Dagmar, amiga de Silvia, que lhes convida para uma visita a sua casa. Dagmar recebe as garotas e as convida para a tradicional festa à fantasia que vai acontecer em alguns dias, incumbindo tia Gertrudes de ajudá-las com as roupas. Dagmar causa espanto nas garotas ao revelar que realiza o trabalho de gravar vozes de pessoas que já morreram. O estranho volta à casa e Mariana o recebe. As amigas voltam à casa de Dagmar que mostra a Ana uma de suas fitas. A moça se impressiona ao reconhecer nas gravações as mesmas vozes que ela escuta, em especial a que lhe dá a sensação de ser a voz de Silvia. Ana conta para Diana seu dom e também que reconheceu a voz de Silvia em fitas de Dagmar. Diana assusta-se com a presença do estranho que caminha pela casa à procura de vinho. Ela o obriga a deixar a casa. No dia seguinte ele aparece morto junto a um lago próximo. Ana e Diana preparam-se para a festa. Elas chegam ao local e um homem lhes informa que a festa vai começar somente em algumas horas e elas aproveitam para visitar Dagmar. Lá descobrem que a festa em questão deixou de ser realizada há dez anos e que tia Gertrudes estava morta há alguns anos. Ana vê Silvia ao lado de Dagmar e se apavora. Ela morre misteriosamente e Diana, após também sentir a presença de sua falecida mãe, mata Dagmar com um tiro. Ela tenta sair da casa e encontra as portas trancadas e as janelas cobertas por uma estranha vegetação. O dia amanhece e, entre as árvores, Mariana prepara-se para ir embora.
Gênero
Drama
Termos descritores
Morte
Descritores secundários
Espiritismo
Termos geográficos
Gramado - RS
Produção
Companhia(s) produtora(s): Lynxfilm
Companhia(s) co-produtora(s): Editora Três
Produção: Mêmolo Jr., César
Direção de produção: Nesti, Yara
Assistência de produção: Cardoso, Paulo

Produção - Dados adicionais
Gerente de produção: Bittencourt, Lino

Distribuição
Companhia(s) distribuidora(s): Embrafilme - Empresa Brasileira de Filmes S.A.

Argumento/roteiro
Argumento: Khouri, Walter Hugo
Roteiro: Khouri, Walter Hugo


Direção
Direção: Khouri, Walter Hugo
Assistência de direção: Lima, Iracema Nogueira
Continuidade: Amaral, Isabel do

Fotografia
Direção de fotografia: Gabriel, Geraldo
Câmera: Khouri, Rupert
Assistência de câmera: Araújo, Eurípedes Branco
Fotografia de cena: Amaral, José

Dados adicionais de fotografia
Eletricista: Vochikoski, Nelson; Silva, Edgar Ferreira da
Maquinista: Reis, João Carlos; Barbosa, Aldovrando

Som
Efeitos especiais de som: José, Geraldo

Dados adicionais de som
Som guia: Castro, Ubirajara de; Noerngen, Ronaldo

Montagem
Montagem: Mello, João Ramiro
Assistente de montagem: Imperiale, Laura

Direção de arte
Cenografia: Weinstock, Marcos

Dados adicionais de direção de arte
Contra-regra/acessórios de cenografia: Lourenço, Clovis

Música
Trilha musical: Duprat, Rogério

Dados adicionais de música
Título da música: Canto da separação
Música de: Mozart, Wolfgang Amadeus

Locação: Gramado - RS; Canela - RS
Identidades/elenco: 
Morra, Paola (Diana)
Rodrigues, Karin (Dagmar)
Malbouisson, Rosina (Ana)
Rosa, Maria (Mariana)
Gonzales, Serafim (Forasteiro)
Egrei, Selma (Sílvia)
Hussemann, Maria (Tia Gertrudes)
Hosse, Helmut (Mordomo)
Haas, Karin (Costureira)
Machalowsky, Rudolf (Caseiro)

Conteúdo examinado: S
Fontes utilizadas: 
CB/Transcrição de letreiros-Cat
Guia de Filmes, 79
Press-release
O Estado de S. Paulo, 04.03.1979 e 03.01.1980
Jornal da Tarde, 05.03.1979
ALSN/DFB-LM
Observações: 
O <Parque Knorr> foi cedido pela <Companhia Tropical de Hoteis>.
Jornal da Tarde de 05.03.1979 informa que a <Editora Três> promoveu um concurso em que os espectadores enviariam para a <Revista Planeta> comentários "destacando os aspectos técnicos, artísticos ou científicos" do filme. Os donos dos melhores textos ganhariam uma viagem para qualquer país do mundo, além disso receberiam Cr$ 10 mil para as despesas.
A exibição especial do Cine Sesc ocorreu pela <Mostra Melhores Filmes da Década de 70>.

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PAOLA MORRA - Atriz

Biography


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Overview (2)

Date of Birth20 April 1959Rome, Lazio, Italy
Height5' 8½" (1.74 m)

Mini Bio (1)

Paola Morra was born on April 20, 1959 in Rome, Lazio, Italy. She is an actress, known for A Freira Assassina (1979), As Filhas do Fogo (1978) and Silvia ama a Raquel (1978).

Trivia (1)

Playboy (Italian edition) Playmate of the Month February 1978.

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Paola Morra
photo credit: Mishgan
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Age56
Birthday20 April1960
BirthplaceRome, Lazio, Italy
Height5' 8½" (174 cm)
Eye ColorBrown - Dark
Hair ColorBrown - Dark
Zodiac SignAries
NationalityItalian
OccupationActress
Claim to FameSuor Omicidi (1979), As Filhas do Fogo (1978) and L'insegnante balla... con tutta la classe (1979). Playboy (Italian edition) Playmate of the Month February 1978.
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