AD SENSE

quinta-feira, 20 de julho de 2017

Os pequenos Plastas Zoiudinhos do Tio Pacard





































































































Apolônio Lacerda e a Ingreja Apostóleca do Desprefeitamento Total



Apolônio Lacerda  acordou enfezado, com fogo nas ventas. Decidiu que aquilo tinha que mudar. O mundo estava de ovo virado, o descalabro estava arrombando as portas da decência, e algo tinha que ser feito. Eivado de barbaridades. As pessoas estavam descrentes. Descrentes na política, descrentes nos políticos, descrentes nas instituições, enfim, a Sociedade e a Civilização Moderna estavam prestes a ruir completamente, se algo não fosse feito, urgentemente. No passo de carreira, mais que trote, acelerado. Miudinho.

Matutou, matutou, matutou, e fez uma análise a pente fino da situação do país, e especialmente da cidade, e concluiu que precisava chamar atenção das pessoas envolvidas no lufa-lufa entre os poderes constituídos, entre os mandatários, os legisladores, e entendeu que era a disputa pelo poder quem causava toda essa mixórdia celeumática, e que era tempo de tomar uma atitude civil, para que os autores do feito tomassem tenência e revisassem seus valores e práticas dos bons costumes políticos.

Foi desse jeito que surgiu a ideia da criação de um partido político destinado a extinguir os partidos "corrutos" e consequentemente, seus protagonistas, os políticos, naturalmente que sim. Criou, desta forma, uma religião, pois acreditava que era no recolhimento da fé que estaria a solução da paz cotidiana. E fundou então a IAPODESTO - Ingreja Apostóleca do Desprefeitamento Total, um sistema político-religioso onde cada devoto, antes chamado de eleitor e cidadão, deveria passar um dia cuidando dos "interésses" da coletividade, numa repartição chamada de "Desprefeitura", e ali, encaminharia as rezas, os conchavos, e faria os despachos do dia, regado a mate e charque gordo.

É lógico que apareceu imediatamente a oposição. Oposição é aquele lumbriguedo que aparece do nada, surge do vazio, tipo verme em rato morto. Aparece oposição de todo tipo: Blogueiros, ex políticos, despeitados, enfim, do tipo que crê na pregação do "Hay gobierno, soy contra".

Os políticos chamaram de anarquismo. Os religiosos excomungaram e lançaram maldições anátemas. E o povo não entendeu nada. A única coisa que pode entender é que não havia mudado nada,pois cidade que não tem prefeito de tempos em tempos, tanto faz que seja cuidada por fanáticos ou por ninguém, pois o povo tem que cuidar da própria vida mesmo, e contanto que o desgoverno não atrapalhe, já ajuda bastante.

*PS: Esta é uma lorota de ficção, um amontoado de barbaridades, uma "xujerada" simbiótica, sem valor algum, e qualquer semelhança com fatos ou pessoas, é por pura gozação mesmo.
Nenhum político foi maltratado durante a composição desse ensaio, e mesmo que fosse, os eleitores teriam fingido que não viram mesmo.

Apolônio Lacerda é um demente, que se intitula o "Alterego Intestino do Pacard", só que "menas" feio.
 

quarta-feira, 19 de julho de 2017

XI Conferencia Municipal de Assistência Social em Gramado


Falando de Arte de Gente Gramadense - Escultor Pacard




Recebi honroso convite de minha amiga, a talentosa Artista Plástica e Designer, Debora Irion, natural de Santa Maria (RS), e radicada em Gramado, uma ponta avançada do Polo Sul, para integrar o grupo com os demais talentos do querido Rio Grande, da AERGS (Associação de Escultores do rio Grande do sul), convite que prontamente aceitei e coloco-me ao dispor para cooperar com o grupo.

Farei, se D's permitir, matérias com os Artistas da Aergs, intercaladas com os demais temas do Blog. E como quem parte e reparte, mas não fica com boa parte, é burro ou não tem arte. Como burro eu acho que não sou, e ainda sou meio metido a Artista,começo pelos meus trabalhos, em parte, expostos no Hotel Laghetto Pedras Altas, em Gramado.

Esta coleção, que chamei de SUBLIME, foi toda executada em Gramado, enquanto estive, como convidado, utilizando um espaço no Centro Municipal de Cultura, Arno Michaelsen, em 2016.






































terça-feira, 18 de julho de 2017

A geração de bostas (Leia com atenção, porque pode ser que nos encaixemos na descrição)




Vamos falar de educação. Educação em comunidade. Educação em grupo, e educação na civilização. Mas calma! Não estou largando nenhuma indireta a alguém em especial, até porque eu não dou indiretas. O que tiver que dizer, eu digo na lata e pronto. Maria Elisa, minha vó me ensinou assim, e avida me autorizou a fazê-lo cada vez mais. Mas estou convicto que estamos atravessando uma nuvem cósmica que está afetando as pessoas de modo vergonhoso.
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Quando eu era guri, tínhamos medo de pegar caxumba, furungo e do véio do saco. Já na adolescência, os guris tinham medo da tal "Chave". Era mais que medo: Era pavor!  Mas, depois descobrimos que a tal chave e o tal de Tirisco, eram apenas lorotas que os mais velhos contavam para fazer pagodeira com os mais moços.Apenas isso. Mas, assim, medo mesmo, de assalto, de gente invadindo a casa, não. Não tinha mesmo, porque éramos precavidos. à noite, sabíamos que era preciso passar a tramela na porta, e deixar atrás, ao alcance de eventual necessidade, um galho de camboim. Apenas isso. Nada mais. 

As coisas mudaram. Aqui onde moro, anda um alvoroço, uma polvorosa, um corre-corre, e outro tanto de adjetivos que correspondam ao lufa-lufa das pessoas, assustadas com a tecnologia que chegou para nos governar. Instalaram um sistema de portaria remota. Uma modernidade, barbaridade! Você chega no portão, que antes era de ferro, e agora é de vidro temperado, laminado, abençoado, e outras precauções a mais, e basta enfiar o dedo numa caixinha com uma luz verde que pisca e apita, ao reconhecer sua digital, e num piscar de olhos, o portão se abre na sua frente. Assim, sem abracadabra, sem estalar de dedos, sem nada. Se abre simplesmente e você adentra...na primeira porta, porque a dois metros à frente, tudo de novo, e lá vai você esfregar o dedo no negocinho verde que faz Piiii, e outra porte se abre. Mais uma porta adiante com o mesmo trejeito, e você pode entrar no elevador. Porque quer, pois morando no primeiro andar, bastaria subir dois lances de escada. Mas não.Tem que ser pelo elevador,e depois de espremer , com o mesmo dedo, já calejado de tanto esfregar a lampadinha verde, você chega no seu andar. E pronto: finalmente a civilização acontece, pois para entrar no seu apartamento, você agora é senhor de seu domínio, e ali você age como um selvagem primitivo, como um homem das cavernas, como uma fera embrutecida, e desafiadoramente você dança uma dança bruta e solta seus urros de vitória, porque, com a chave na mão, finalmente você é você mesmo: Vai abrir a sua porta com uma chave, como qualquer ser vivo decente!

Mas, vamos voltar um pouco atrás, ao primeiro portão: O tal dedo não foi reconhecido, e você então tem que apelar para o segundo recurso: Sim senhor! Existia o segundo recurso, que você poderia tê-lo usado por primeiro, mas não,você tinha que demonstrar que era o macho da espécie, o reprodutor do bando, e então você usou seus dedo carregado de feromônios, meleca e digitais, quando poderia ter usado uma chapinha mixuruca, sem beleza nem formosura, chamada de Tag, mas que lê-se: Tégui! Assim mesmo. Bastaria você dar uma esfregadinha simples no mesmo negocinho da luz verde, e o bicho faria PLIM novamente, e a porta mágica bajuladoramente, abrir-se-ía para voc~e, cheia de salamaleques e floreios, e você faria aquele trajeto por inteiro.

Pensa que terminou? Pois desgraça pouca é bobagem! Se dedo  e tégui falhassem, você teria que, vergonhoamente apertar o terceiro botão, prateado, um único botão, e uma voz, aparentemente saída das profundezas (nem brinca, pois tem um cemitério enorme do lado, e ainda bem que eu não acredito em alma penada, mas pelo sim, pelo não, nem vou mexer nisso), como aqueles mordomos de filmes da sessão coruja, arregalando o olhos (tá, eu não tou vendo o ser estranho, mas imagino que seja esta a cara que faça)dizendo: "Portaria, sârrr!". É nessas horas que o sapato já está voando em direção ao tal botão, mas você desperta do pavor e lembra que é apenas um botão, e então você se identifica com uma palavra passe, que teimosamente seu cérebro, já confuso, resolve esquecer de lembrar naquele momento. Mas enfim, de um jeito ou de outro, você consegue adentrar seu estabelecimento e enfiar-se debaixo da cama.

Tudo isso por que? Heim? Por que? Porque simplesmente as pessoas que vivem em grupo, deixaram de serem civilizadas. Nada disso seria necessário, se cada um que saísse ou entrasse, delicadamente passasse a chave nas portas de acesso, como fazem em suas casas. Tudo isso, porque, onde antes desta parafernália toda, haviam pessoas que faziam este trabalho. Serviam a outras pessoas.  Então, quando por razões que a própria razão desconhece, e porque o Ser Humano é falho, as pessoas foram substituídas por máquinas, que continuaram a servir as outras pessoas. Quando simplesmente atos de gentileza, como abrir a porta, esperar o outro entrar, passar a chave, verificar a segurança, poderiam ocupar-se de corresponder ao ato civilizado de atender a uma porta, dizer bom dia ou boa tarde, e tomar o cuidado de colocar no lugar aquilo que encontrou naquele lugar.

O Ser Humano não sabe mais viver sem ser servido, em lugar de servir. Pois é.

Por favor, ao ler o texto, não precisa desligar o computador, caso esteja cansado, pois ele fará isso sozinho dentro de alguns minutos.O que torna você e eu uns bostas também. Uns inúteis, que nem para desligar nosso computador  somos mais necessários.

Em tempo: Este texto foi escrito em um computador, mas pelo menos pude pensar por mim mesmo.



O que faz a tua mão direita....

Evitem fazer alarde quando ajudarem alguém, não fiquem contando vantagem diante das pessoas, para  que sejam admirados e elogiados; aliás, s...