AD SENSE
domingo, 14 de maio de 2017
sexta-feira, 12 de maio de 2017
Enquanto vovó dormia
Imagem de internet
Sou especialista em críticas, e por isso louvo e agradeço quando as recebo. Todas as minhas críticas as escrevo pensando na fortuna de que sejam lidas por quem possa dar solução aos desafios que apresento. Assim sendo, por tratar de problemas relativos ao Ser Humano, e geralmente com base em Gramado, o alvo das queixas acaba sendo ninguém diferente do Prefeito, João Alfredo, ou Fedoca.
Mas, como em todo reino, há mais realezas que a majestade, não é ele quem faz a defesa e os rebates destas opiniões, e em respeito aos que me leem, inclusive os que me honram com suas réplicas, esclareço de uma vez por todas, que sempre que escrevo algo, é porque existe muito mais do que aquilo que está expresso, guardado em meu acervo de informações, que possa dar substância aos meus textos.
No caso da Casa de Repouso Vovó Doralina, tenho que trazer à reflexão que existe uma sutil diferença entre o fato da Prefeitura, por sua espontânea iniciativa, perceber a sensibilidade de um lar de idosos não oferecer a segurança e dignidade mínima necessária aos idosos, delicados e sensíveis, que não tem nem mesmo a formosura das bochechinhas rosadas de uma criança, para que sejam atendidos na urgência que demandam, e diante desta percepção, tome a iniciativa de contribuir para que tais problemas sejam contornados, e de outro modo, que seja obrigada, por força de Lei, à guisa de sérias ameaças, pelo não cumprimento, a assumir e dar providências que o inverno seja amenizado para os idosos da cidade que possui o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.
Então, a cidade com o quinto metro quadrado mais caro do Brasil precisa que seus velhinhos sejam protegidos pelo Ministério Público, da indiferença das Autoridades, e não suficiente, que venham seus defensores a público aformar com veemência respeitosa, admito, que se trata de uma entidade "Privada", e como tal, não merece que o erário municipal sirva de suporte ao fracasso administrativo da instituição, isso porque tal instituição, teoricamente, visa lucro de seus mantenedores.
Ora, se tais idosos são submetidos à humilhante condição de precisarem chorar diante de uma autoridade, para que outra autoridade os acolha, insisto na vergonhosa afirmação que as instituições estão com as suas políticas humanas completamente falidas, apesar de que Gramado tenha o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.
Triste país que precisa de Heróis
Imagem de internet
A Falência da Humanidade Política em Gramado - Fedoca viu isso?
Justiça interdita Lar de Idosos Vovó Doralina em Gramado
Divulgação/Foto Ilustrativa Fonte:https://gramado.onde.ir/redacao/justica-interdita-lar-de-idosos-vovo-doralina-em-gramado/ MironNeto.com
Não é nada agradável escrever sobre a dor. nem um pouco.Mas parece que este sentimento tem um acordo comigo, e põe-se à minha frente toda vez que penso em escrever algo ameno, bem humorado, para fazer rir.
Palavra! Eu queria ser humorista. Contar piadas. Fazer rir. Talvez até um palhaço, com uma bola vermelha no nariz, cabelos crespos coloridos, e sapatos imensos. Mas não foi assim que a vida me permitiu ser. Eu quis ser escritor, e hoje sou escritor. E como escritor, se não usar as macias teclas para falar da dor, quem o fará? Se não falar do descaso público (ou privado) com os velhinhos (ah, não querem que chamem de "velhos", e sim "melhor idade". "Melhor idade" pras cumadres da mamãezinha tosca deles! Desde quando sentir dor, frio, solidão, abandono, falta de memória, incontinência urinária, intestinal e bucal, tenham algo de bom? Então melhor idade é aquela da qual lembramos do que comemos no café da manhã. Ou do nome de dois ou três netos sem trocá-los.
Quando uma instituição com este alcance social fecha suas portas, é porque alguém foi negligente. Filhos com seus pais. Pais com seus filhos. Poder Público, e por fim, os que têm lucro com a dor alheia. Mesmo que seja para cuidá-los. Bem necessário, e necessário este bem. Mas não desta forma. Não na cidade com o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.
Quanta desigualdade. Quanto desmazelo. Quanta indiferença. Estavam com dificuldade? Por que não procuraram ajuda? Ajuda onde? Na Prefeitura, ora. Secretaria de Ação Social. Ah,mas é uma instituição privada. Talvez seja, mas as vidas que ali estavam também deveriam estar sob cuidados e proteção do Estado. Debaixo do olhar filial e paternal do Poder público. Faltou fiscalização para deixar chegar a esse ponto. Como eu sei? Pelo resultado. Óbvio. Para que a Justiça tenha que intervir, é porque chegou a um estado próximo da calamidade. Triste mundo onde a Justiça tem que fazer o papel da razão, da consciência e do coração.
Meus desafios ao Prefeito Fedoca estão se tornando repetitivos. Prefeito! Ouça o conselho da Justiça e dê voz ao povo, meu caro. Cuide de seus velhinhos. Cuide do que seremos amanhã,logo ali adiante. Diga à eles que a Justiça fez o trabalho de seus fiscais, e dos vereadores que cochilaram enquanto os fraldões se enchiam de descaso.
Gramado tem o quinto metro quadrado mais caro do Brasil. Isso deve manter os velhinhos quentinhos, limpos e bem alimentados. Eu espero.
quinta-feira, 11 de maio de 2017
Mensagem de MÉDICOS SEM FRONTEIRAS - Compartilhe por motivo humanitário
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Prefeitura apresenta segunda proposta de reintegração de posse para ocupantes do Loteamento Celita
Foto: Leg. Gramado
Prefeitura apresenta segunda proposta de reintegração de posse para ocupantes do Loteamento Celita
“É a nossa última proposta para que o processo de reintegração de posse ocorra de forma mais humana para os ocupantes. É uma decisão judicial, temos que cumprir”, afirma o Procurador Geral Adjunto, Felipe Dourado. Representando a administração municipal, estavam presentes também o Chefe de Gabinete, Renato Bertoja, o Procurador Geral, João Barcellos, e o Secretário Adjunto de Assistência Social, Ricardo Cazanova.
O advogado Basílio Silva Júnior e a comissão de representação dos moradores comprometeram-se emlevar a proposta às demais famílias ocupantes e apresentarem, na próxima quarta-feira (17), uma posiçãosobre ela. Tanto Junior quanto Álvaro Corrêa, representante do deputado estadual Adão VillaVerde (PT) salientaram que, durante o processo de reintegração de posse, o qual ocorre há mais de um ano, é a primeira vez que a administração municipal mostra-se aberta ao diálogo.
“Reconhecemos que não havia conversa com a administração anterior. O tratamento às famílias era desrespeitoso”, disse Corrêa. Os representantes dos moradores apresentaram uma proposição para a criação de uma cooperativa, que o município colocou-se como parceiro naquilo que for possível, dentro de uma construção com a comunidade, no futuro, por meio da Secretaria de Assistência Social.
Também estiveram presentes Sofia Bonamigo, representando a deputada estadual Manuela D’Ávila, e Bruna Rodrigues, da Subcomissão de Moradia da Assembleia Legislativa.
O caso – No dia 27 de abril, a prefeitura reuniu-se com as famílias ocupantes do Loteamento Celita e apresentou a oferta de desocupação em 60 dias e aluguel social por 90 dias para aquelas famílias que se enquadrem nos critérios de concessão de benefício. A proposta não foi aceita pelos moradores, que apresentaram uma contraproposta por meio do advogado Basílio Silva Júnior e da comissão de representação, pedindo aumento do prazo de desocupação para 120 dias e de aluguel social por no mínimo seis meses, o que não aceito pela administração municipal.
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