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sexta-feira, 12 de maio de 2017

Enquanto vovó dormia

Imagem de internet

Sou especialista em críticas, e por isso louvo e agradeço quando as recebo. Todas as minhas críticas as escrevo pensando na fortuna de que sejam lidas por quem possa dar solução aos desafios que apresento. Assim sendo, por tratar de problemas relativos ao Ser Humano, e geralmente com base em Gramado, o alvo das queixas acaba sendo ninguém diferente do Prefeito, João Alfredo, ou Fedoca.

Mas, como em todo reino, há mais realezas que a majestade, não é ele quem faz a defesa e os rebates destas opiniões, e em respeito aos que me leem, inclusive os que me honram com suas réplicas, esclareço de uma vez por todas, que sempre que escrevo algo, é  porque existe muito mais do que aquilo que está expresso, guardado em meu acervo de informações, que possa dar substância aos meus textos.

No caso da Casa de Repouso Vovó Doralina, tenho que trazer à reflexão que existe uma sutil diferença entre o fato da Prefeitura, por sua espontânea iniciativa, perceber a sensibilidade de um lar de idosos não oferecer a segurança e dignidade mínima necessária aos idosos, delicados e sensíveis, que não tem nem mesmo a formosura das bochechinhas rosadas de uma criança, para que sejam atendidos na urgência que demandam, e diante desta percepção, tome a iniciativa de contribuir para que tais problemas sejam contornados, e de outro modo, que seja obrigada,  por força de Lei, à guisa de sérias ameaças, pelo não cumprimento, a assumir e dar providências  que o inverno seja amenizado para os idosos da cidade que possui o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.

Então, a cidade com o quinto metro quadrado mais caro do Brasil precisa que seus velhinhos sejam protegidos pelo Ministério Público, da indiferença das Autoridades, e não suficiente, que venham seus defensores a público aformar com veemência respeitosa, admito, que se trata de uma entidade "Privada", e como tal,  não merece que o erário municipal sirva de suporte ao fracasso administrativo da instituição, isso porque tal instituição, teoricamente, visa lucro de  seus mantenedores.

Ora, se tais idosos são submetidos à humilhante condição de precisarem chorar diante de uma autoridade, para que outra autoridade os acolha, insisto na vergonhosa afirmação que as instituições estão com as suas políticas humanas completamente falidas, apesar de que Gramado tenha o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.


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