AD SENSE

segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

Bruno Irion Coletto - O Cérebro ativo da diplomacia política em Gramado



Ele é de baixa estatura, tímido, fala baixinho, mede cada palavra, fala com polidez, como se calculasse o comprimento da linha, para que a frase inteira caiba no mesmo espaço. Não sei se seria comparável a outro eminente advogado, baixinho, baiano, chamado de "Água de Haia", um verdadeiro gênio político e diplomático, Rui Barbosa.

Não se trata apenas de inteligencia inata, mas de perspicácia edificada por metodologia científica (sim, a política pode ter ciência acoplada), em um cenário que beira a estagnação moral, que é a política local e nacional. Ainda assim, tem projeto político, no calibre de sua capacidade, ética e perspicácia, para tornar mais republicana a política brasileira, a começar por sua aldeia*, Gramado.

Bruno Irion Coletto, o Dr. Bruno, nos dois sentidos, Professor universitário, Advogado, Mestre em Direito, em New School for Social Research, NYC, USA, Mestre, em 2013, formando-se ainda em Estudos Avançados em Economia, Ciências e Política, pelo The Phoenix Institute, Notre Dame, em 2013, e Doutorando pela UFRGS,  atualmente,é filho de dois notáveis gramadenses: O Engenheiro Alemir Coletto, e a Artista Plástica Débora Irion, cuja bagagem cultural enriqueceu o jovem Advogado a trilar por caminho distinto, mas igualmente notável, do Direito, perseguindo de forma apaixonada o caminho da Política, enquanto instrumento de crescimento da civilização. Em resumo, É bacharel, com láurea, em Ciências Jurídicas e Sociais - Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. É Advogado e Sócio Senior de Coletto, Gregoski & Gavronski Advogados Associados. Foi Professor de Direito na Uniritter. Foi Procurador-Geral do Município de Gramado/RS. Aliás, Bruno tem dois Mestrados: um em direito e um em ciência política.

É uma bagagem que qualquer pai deseja para seus filhos. Mas deixo o orgulho dos Irion/Coletto à parte, e persigo apenas um feito de seu trabalho pela política gramadense, que se eu não vier à público fazê-lo, dificilmente haverá qualquer espécie de reconhecimento dos beneficiados (a própria Sociedade) em direção ao seu trabalho.

Para efeito de informação, vale lembrar que a Câmara de vereadores de Gramado, sempre trabalhou em um arranjo onde o Vereador mais votado seria, automaticamente eleito o Presidente da casa por dois longos e penosos anos, dependendo de quem fosse a eminencia parda ao alcance do cargo. 

Considerando que esta última composição contemplava o vereador Ubiratã, como o mais votado, mas havia também Luia Barbacovi, que calçou as sandálias da humildade ao ser preterido candidato a Prefeito, por uma grotesca traição (fato que não tem bandeira em Gramado para acontecer), havia um ponto cego na composição da oposição (adoro rimas fortuitas, gratuitas), que poderia colocar em risco a força da UPG, em estado quase líquido, pronto a evaporar-se, e isso só não aconteceu, graças à astúcia, a perspicácia pol´tica do jovem Presidente do PP, Bruno Irion Coletto, que desenhou um mapa político que teve força e forma pelos quatro anos que se seguiram, fracionando e pulverizando os egos na Câmara, e alternando o poder, dando oportunidade a quem dificilmente encontraria guarida sob a batuta dos que estavam acostumados a mandar e desmandar, como se ainda vivessem num tempo feudal, despótico, oligárquico.

Assim, começando por Luia, o injustiçado, seguindo-se pela Vereadora Manu, que era independente naquele momento, isolada em seu Partido, Republicanos, Ronsoni, cujo maior sonho confesso, era ser Presidente da Câmara, e eu já confessei, mas vou lembrar outra vez: eu estava preparado para deitar e rolar nos eventuais deslizes de Ronsoni, e dou a mão á palmatória: quebrei a cara! Como disse Miron esta semana, e eu, antes disso (ver a matéria aqui), Ronsoni surpreendeu até á si mesmo, a conduzir responsavelmente, de forma republicana, a casa Legislativa da cidade mais linda do mundo, depois de Haifa, em Israel,  que é Gramado. E agora, a jóia da coroa, a cereja do bolo )falando carinhosa e respeitosamente) encerra o capítulo do quarto Presidente, isto é da quarta Presidente, Rosi Ecker Schmitt, )Progressistas), seu início de mandato, tendo como suporte os dois Presidentes anteriores, Luia e Manu. 

Haverão palmas e menções, mas quero antecipar os aplausos a quem idealizou, desenhou, escreveu, construiu, matou no peito a ideia, o Doutor Bruno Irion Coletto. Sem trombetas, sem alardes, silenciosamente, mansamente, inteligentemente, e coroada de sucesso. E por não ter nascido emGramado, pois muito bem merece, a honra de receber o título de Cidadão Gramadense. Mas nem precisa, pois nascer, viver, trabalhar e honrar o chão que o acolheu e ainda acolhe, é um certificado ainda maior.

Não me surpreenderia vê-lo candidato a Prefeito de Gramado. Agradável surpresa. Substancial possibilidade.




Nenhum comentário:

AHAVÁ - Ser amado é ordem Bíblica? Não!

Acredito, por ouvir falar, pois não sou psicanalista ou assemelhado, que a frase mais ouvida nestes consultórios seja essa: "Eu não sou...