Tamerlão, ou Timur (o manco), é meu personagem favorito para estudos, especialmente escatológicos (Escatologia tem dois sentidos: o primeiro, diz respeito á uma coisa extremamente absurda, irracional, idiota. A segunda traduz por: estudos dos últimos acontecimentos, que em síntese, segundo a visão apocalíptica, trata-se realmente de coias fora da leitura usual da humanidade. O fim dos tempes, e o que acontece durante estes fatos). A razão desta preferência, é pelo simbolismo gráfico, semiótico, que sua estratégia impuna antes das batalhas. Mas antes de falar em Tamerlão, adianto um pouco o assunto, e pulo para o livro de Revelação (Apocalipse), onde iremos encontrar a seguinte citação, no Capítulo 6 do Livro:
"E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê."
Segue a narração dizendo:
E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
O segundo cavalo aparece na narrativa:
E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
O Terceiro cavalo é preto:
E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer o terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão.
E finalmente, o quarto cavalo, amarelo:
E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
Vamos entender o simbolismo desta profecia, fazendo aproximação com o encaixe do tempo descrito, a sequência dos fatos, e seu similar na história. E aqui voltamos a Tamerlão.
Antes de promovermos este encontro, vejamos algumas particularidades deste guerreiro:
" Por onde passava, o exército invasor dizimava cidades e massacrava inocentes. "
" Tamerlão passou a desejar fronteiras mais distantes. Em 1383, invadiu a Pérsia (onde hoje fica o Irã). Durante a década seguinte, enquanto estava longe dominando regiões da Rússia e arredores, os persas iniciaram revoltas contra o Império Timúrida. Ele retornou enfurecido: dizimou cidades, assassinou populações inteiras e, para completar, construiu torres com o crânio das vítimas"
Curiosidade: Ele afirmava estar resgatando a grandiosidade do Império Mongol ao construir seu próprio reinado*
Depois da conquista da cidade chefiada por Husayn, chamada Balkh e localizada no Afeganistão, Tamerlão virou um conquistador e apropriou-se de diversas cidades próximas. Hábil comandante e político, ele era capaz de unir soldados de origens diversas sob a mesma bandeira e de manter seu governo com alianças e traições. Ficou conhecido pela inteligência e, claro, pela crueldade.
A partir de 1401, Tamerlão voltou os olhos para o atual Oriente Médio. Destruiu Aleppo e Damasco e dominou Bagdá, no Iraque, matando milhares e demolindo monumentos e mesquitas. O imperador variava nas crueldades: os vencidos podiam ser decapitados, crucificados, cimentados pela cintura em paredes (ainda vivos) ou pisoteados por cavalos. Quem sobrasse era escravizado
Estamos combinados, que o rapaz era uma bela bisca, eu lhes digo. Reza uma lenda, de que, confrontado por um exército carregado por elefantes, invencível, Tamerlão atou fardos de feno às costas de cavalos, ateou fogo, e enxotou-os em direção aso elefantes, causando uma reboldosa medonha, e colocando em retirada os inimigos. A bem da verdade, esta mesma história é contada sobre o mongol Kublai Khan, igualzinha, embora Kublai tivesse vivido cera de um século antes de Timur. Podem ter sido ambas verdadeiras, ou simples cantigas de bardos e menestréis. Quem é que vai saber, né? História é escrita por quem escreve a história, e não por quem a certifica. O mesmo que acontece aqui. Nesse momento, eu escrevo a história e a conto pelo meu ângulo de visão. Se eu não for fiel aos fatos, e à sua interpretação, daqui vinte anos, nem mesmo me vou lembrar como aconteceram. Mas é isso que reza a lenda de tamerlão. Porém, ainda não chegamos ao ponto "G" da questão, o que dá comichão em seguir adiante: O que Tamerlão tem a ver com cores? Já explico.
Ao sitiar uma cidade, Tamerlão alinhava as tropas de forma ostensiva, imponente, fazendo valer o medo, tocando o terror por impacto visual. Assim, primeiro ele montava um magnífico acampamento á volta da cidade sitiada. Deixava a cidade sem água e sem alimento por dias, semanas, meses até. Depois de certo tempo, ele enviava um mensageiro até à porta principal da cidade, com uma bandeira branca. A bandeira era deixada lá, e o cavaleiro voltava. Aquela bandeira dizia o seguinte, em seu significado:
"Quero que sua cidade, todos os seus cidadão,s e seu rei, seus príncipes, e suas autoridades, saiam livremente para fora, dirijam-se ao seu novo imperador (ele, o magnífico Tamerlão), prostrem-se diante dele, beijem sua mão, e tornem-se seus vassalos, tributando, e preservando suas vidas. Nenhuma pessoa será molestada, e nem bem será tocado", era o que dizia a bandeira branca. Ali, não simbolizava uma trégua, mas uma proposta de rendição. A bandeira ali permanecia por cero tempo, e tendo este tempo sido esgotado, um novo aviso era enviado: A bandeira vermelha.
Para entender por que as cores tem tanta participação nos grandes acontecimentos mundiais, devemos primeiro entender a relação entre a cor e o comportamento humano, fato que nem é novo, como estamos vendo neste ensaio. Por exemplo: nesse exato momento, o Brasil tem a sua tendência de cores definidas com todo rigor científico. Veja aqui*. E também aqui, como surgem determinadas "tendências"*. A parte da ciência que estuda o comportamento das cores sobre as pessoas é a Psicologia, através da Psicologia das Cores, um estudo que revela como o cérebro humano identifica e entende as cores de diferentes formas, influenciando em suas emoções, sentimentos e desejos. Sendo assim, cada cor gera uma sensação diferente nas pessoas, por isso, é fundamental saber como usá-las.
A cor vermelha, segundo a teoria e todos os códigos conhecidos de cores, pode simbolizar muitas coisas. Segundo o site "Portal do Marketing", O vermelho é a cor do fogo e do sangue, por isso está associado à energia, guerra, perigo, força, poder, determinação, assim como a paixão, ação, desejo e amor.
O vermelho é uma cor muito emocionalmente intensa. Ela aumenta o metabolismo humano, aumenta a taxa de respiração e aumenta a pressão arterial. Ela tem alta visibilidade, razão pela qual os sinais de parada, sinais de trânsito e equipamentos de incêndio são normalmente pintados de vermelho. Na heráldica, o vermelho é usado para indicar a coragem. É uma cor encontrada em muitas bandeiras nacionais.
É uma cor quente e positiva associada com as nossas necessidades físicas e mais a nossa vontade de sobreviver. Ela emana uma energia masculina forte e poderosa.
Significa um espírito pioneiro e qualidades de liderança, promovendo a ambição e determinação. Também é de temperamento forte e pode dar confiança para aqueles que são tímidos ou falta de força de vontade.
Ele é frequentemente usado para expressar o amor, como no Dia dos Namorados, no entanto, ele se relaciona mais com a sexualidade e desejo, em vez de amor – o amor é expresso com rosa.
O Vermelho traz textos e imagens para o primeiro plano. Vermelho é energizante. Ela excita as emoções e nos motiva a agir. Use-a como uma cor de destaque para estimular as pessoas a tomar decisões rápidas; é uma cor perfeita para ‘Comprar’ ou para os botões de “clique aqui” em banners de internet e websites. Na publicidade, o vermelho é muitas vezes usado para evocar sentimentos eróticos (lábios vermelhos, unhas vermelhas, os distritos da luz vermelha, etc.).
O Vermelho é amplamente utilizado para indicar perigo (sinais de alta tensão, semáforos). Esta cor também é comumente associada com a energia, de modo que você pode usá-lo quando a promoção de bebidas energéticas, jogos, carros, itens relacionados a esportes e alta atividade física.
A cor vermelha pode estimular o apetite, sendo frequentemente usada em restaurantes para esta finalidade. Também aumenta o desejo por alimentos e outros estímulos.
Em algumas culturas orientais, como a China, o vermelho é a cor usada para dar sorte. Embora os tempos estejam mudando e muitas noivas chinesas agora vistam branco, é tradicionalmente a cor para casamentos.
Na cultura indiana simboliza pureza e é, também, frequentemente usado em seus vestidos de casamento.
Voltemos ao Tamerlão, que hasteava então uma bandeira vermelha, que transmitia o seguinte recado:
"A gente não gastou horas no salão fazendo unha, pra vir aqui e voltar sem degolar uns pescocinhos, ah, claro, isso, se vocês continuarem teimando em não se renderem, afinal, que está á sua porta não é nenhum outro, senão, o magnífico Tatá, Tamerlão, o pavor das corrutela, o flagelo das mamães, que manda prender e manda soltar, e se continuarem insistindo em não se renderem, isso não vai ficar barato!
Mas, como o povo é teimoso, os inimigos confiam no taco do "princeso" que ainda pensa que governa, aliado aos brios patrióticos, juntando-se com a turma do "#naovaiterimpitximo, finca o pé e diz que nem tapado de mutuca eles tiram a bundinha daquele lugar. Tamerlão já começa a limpar os bigodes com seu guardanapo de seda chinesa, que não foi comprado em camelô, mas tomado na mão grande de um rei metido a besta de alguma peleia anterior, e após lauta refeição com coxas de frango fritinhas, bem crocantes, Tamerlão só faz um gesto de mão em direção á cidade sitiada, e o pau começou a comer solto. Lembremos que o gentil senhor, antes enviou bandeiras branca, vermelha, amarela, e por fim preta. Na bandeira preta, a coisa fica preta, sinistras. Não há mais clemência.
Na política o uso subliminar das cores, passa vários recados. Por exemplo: a UPG usou azul e branco, cores do glorioso Grêmio (o Grêmio ainda acrescenta o preto, que não é cor, mas ausência de cor), porque esta combinação de azul com branco, tem o significado de tranquilidade, paz, serenidade. E estava mesmo. O ambiente estava todo favorável a uma vitória esmagadora, pois trouxeram pro ringue o campeão dos campeões, Pedro Bertolucci, o "Bala". Encontraram porém o Laranja, cor de movimentação, de alegria, de esperança, quando associada ao verde ou mesmo vermelho. Se associada ao vermelho, a cor laranja indica que a massa quer mudanças, e se preciso for, fará sacrifícios. Não era, porém vermelha a cor complementar, e sim verde, cor de neutralidade, e de esperança.
Dá pra dizer que uma troca ou permanência de cor faz vencer uma batalha, ou eleição? De modo algum. Mas favorece o ânimo, eleva ou reduz o moral do eleitor, e principalmente do militante. A cor não é empregada para angariar voto, mas pra manter unida em propósito a militância.
Notadamente há uma vontade gritante em Fedoca em permanecer no cargo, apesar de dizer que tanto faz como tanto fez, se ele for ou não candidato novamente. Ocorre que suas ações contradizem suas palavras no tocante à isso, e sim, há um serviço de inteligência publicitária ao seu lado, que bem analisa todas estas questões de imagem, e modela o candidato diferente do Prefeito. Assim, tudo o que se pode esperar de um pré-candidato são atitudes de um candidato em campanha, e o que se vê é um candidato em campanha, levando junto (ou comparecendo) um potencial candidato à vice, o Flávio Souza, Este é o cenário. Tamerlão já morreu há uns 600 anos, mas seus ensinamentos perduram até hoje.
Ah, eu esqueci de falar que o mesmo que hasteia a bandeira vermelha, pode, em outro momento, fazer tremular a bandeira branca. Ou se o caldo engrossar, a preta nunca sai de moda.
Estou curioso para saber com que cores a ala Progressista sai para desfilar esse ano. Acho que azul tá meio démodé.
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(Fonte: Superinteressante; wiki, História Universal HG Wells, Portal do Marketing, shutterstock, e outros)
Um comentário:
Saem de roxo com bolinhas amarelas....
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