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segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

A Mulher virtuosa na política - Quem será esta mulher?



Mulher virtuosa quem a achará? O seu valor muito excede ao de rubis.
O coração do seu marido está nela confiado; assim ele não necessitará de despojo.
Ela só lhe faz bem, e não mal, todos os dias da sua vida.
Busca lã e linho, e trabalha de boa vontade com suas mãos.
Como o navio mercante, ela traz de longe o seu pão.
Levanta-se, mesmo à noite, para dar de comer aos da casa, e distribuir a tarefa das empregadas.
Examina uma propriedade e adquire-a; planta uma vinha com o fruto de suas mãos.
Fortalece seu corpo, e os seus braços.
Vê que é boa a sua mercadoria; e a sua lâmpada não se apaga de noite.
Estende as suas mãos ao fuso, e suas mãos pegam na roca.
Abre a sua mão ao pobre, e estende as suas mãos ao necessitado.
Não teme a neve na sua casa, porque toda a sua família está vestida de roupas quentes e nobres.
Faz para si cobertas de tapeçaria; seu vestido é de seda e de púrpura.
Seu marido é conhecido nas portas, e assenta-se entre os anciãos da terra (é um conselheiro).
Faz panos de linho fino e vende-os, e entrega cintos aos mercadores.
A força e a honra são seu vestido, e se alegrará com o dia futuro.
Abre a sua boca com sabedoria, e a lei da beneficência está na sua língua.
Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça.
Levantam-se seus filhos e chamam-na bem-aventurada; seu marido também, e ele a louva.
Muitas filhas têm procedido virtuosamente, mas tu és, de todas, a mais excelente!
Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao Senhor, essa sim será louvada.
Dai-lhe do fruto das suas mãos, e deixe o seu próprio trabalho louvá-la nas portas.
Provérbios 31:10-31

Fiz questão de começar minha reflexão com um texto um pouco mais extenso, copiado da Bíblia, porque não vejo como selecionar uma parte como mais importante que a outra. O texto que fala da mulher virtuosa, a mulher empreendedora, competente, que dá orgulho ao seu marido, e alegria de tê-la entre as amigas, por outras mulheres.

Infelizmente os excessos, de um lado e de outro, tornaram a mulher, antes, um objeto de baixo valor, sempre em nome da religião, fosse qual fosse, outorgando ao homem poder e mando, naturalmente aceito com dócil submissão, haja vista a cultura do coitadismo impregnada, onde a mulher é a frágil porcelana a ser cuidada, e por esta razão, deve ser grata ao seu amo e senhor, seja ele seu pai, irmão, ou marido, contanto que seja um varão, um valente, uma autoridade diante de si, o próprio deus com mãos, para discipliná-la, pernas para andar á sua frente, e naturalmente, uma pingola para deliciar-se entre suas pernas. Esta era a visão corrente até o fim dos anos 50 do século passado.

Eis senão, quando, um grupo de mulheres decide que devem libertar-se do jugo masculino, e o fazem muito bem, e inicia a revolução sexual, isto é, sexo apenas consentido, e ainda por iniciativa da mulher, que por ter prazer, não se torna nenhuma puta. Aí o esquerdismo percebe este sentimento e mina os valores, atira gasolina ao fogo, e incendeia tudo, e você sabe que fogo não escolhe cor, raça, partido, religião, ou pela cor dos olhos. Fogo queima, e queima com fome. Queimou até mesmo o senso de pertencimento e equilíbrio entre Homem e Mulher, haja vista que D-s, diz o texto sagrado, criou Homem e Mulher, não Mulher para servir ao Homem. A incorreta tradução das bíblias ocidentais, chama a Mulher de "Adjutora, Auxiliadora", texto que não corresponde ao sentido hebraico da expressão. na tradução hebraica diz que D-s criou uma Mulher para confrontá-lo, isto é, para opinar e não submeter-se.

Então, já citei a Bíblia, já falei da natureza da Mulher e seu papel junto ao Homem e à família, e agora quero fazer uma breve leitura da Mulher na sociedade, através da política. Quero voltar a falar diretamente à Gramado, minha querência dileta. Fui buscar na memória, e encontrei grandes mulheres empreendedoras, provedores de riquezas à sociedade, cito algumas: Elisabeth Rosenfeld, Annelies Rosenfeldt Bertolucci, Maria Elisa Dias Cardoso, Ester Cardoso fauth, Nadir Michaelsen cardoso (óbvio que sim, acham que vou enaltecer outras mulheres sem falar de minha avó, mãe, e esposa?), Diva Masotti (a primeira vereadora ),   Flávia Bertolucci,  Marta Rossi, Silvia Zorzanello,e muitas, muitas outras, que enobreceram Gramado, mas que nunca foram prestigiadas como candidatas  à Prefeitas (aqui cabe o feminino). Nunca. Nenhuma.

Mas já vi mulheres esbravejando, vociferando desconjuras, berrando à todo pulmão os nomes de seus candidatos, em êxtase desgovernada, carregando bandeiras, pedindo votos, mas nenhum para si mesmas. Será então que perdem a coragem diante de um desafio desta magnitude? Será que as mulheres só são valentes com uma chinela na mão e a orelha dum pirralho malcriado na outra? Onde está o brio da Mulher guerreira, que parece ser guerreira apenas em citações de redes sociais e discursos de homens quando desejam ter o seu voto?

Gramado atingiu sua maturidade econômica, mas ainda não está nem perto de sua maturidade política, porque maturidade política não é um candidato vencer por meia duzia de votos, ou vencer de lavada. Isso é apenas estratégia. Maturidade política é ter tantos candidatos quanto seja o número de Partidos inscritos para o pleito, sem coligações, cada um com sua bandeira e sua frente de campanha. E com mulheres em peso de igualdade, onde disputam como majoritárias ou como vices, junto com um Homem, posto que subir não é rebaixar o outros (vide post anterior), mas elevarem-se como se escala uma montanha, um dando suporte ao outro. Mulher e Homem, sem prioridade.

Seriam as mulheres de Gramado, delicadas massas de manobra para candidatos que sabem como adulá-las para conquistarem seu voto, sua fidelidade e seus préstimos na maionese das reuniões políticas? Teria Gramado alguma mulher que veja-se digna de disputar o cargo de Prefeita, de virar a mesa nas convenções, e redecorarem o sisudo gabinete do cargo mais importante do município?

Não! Eu acho que não teriam esta coragem. para isso, precisam da autorização do Partido, que é comandado por homens. Claro, cada partido tem o seu departamento dedica às mulheres, e elas sentem-se importantes, porque lhes foi dada oportunidade de servirem ainda melhor aos seus amos e senhores, ose senhores da guerra, os iluminados, enviados do céu para governar. Mas elas são apenas criaturas frágeis, não entendem nada de política, e por isso, Vereadoras, e talvez, em partidos nanicos, Vice-Prefeitas. É acho que está bem assim. Mulher virtuosa, quem a achará? 

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