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sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A "Casa linda do Vale", em GRAMADO de priscas eras



Eu nunca soube quem morava nesta casa. Passava por lá, olhava, da rua, lá embaixo, e parava para observar o tamanho do capricho com este aprazível chalé, de nítida influência alemã, em sua arquitetura, ao que não sei dizer se, pelos moradores, ou do carpinteiro que a construiu. Notável que sofreu modificações, acréscimos, como o gazebo de vidro, protegido por cortinas, e uma cerca aqui, um muro ali, não projetados, mas adaptados.



São, porém, estes puxadinhos e acréscimos, que deram o charme do lugar, somado às flores penduradas na parede, os corações na barra da parede, e a vegetação do barranco à frente, separando a casa, da rua.



Lamentavelmente o inexorável canto de sereia do progresso, carrega lembranças como essa, para as páginas da memória, que aqui ouso reproduzir, não como estava nos últimos anos, mas como poderia ter sido, quando ainda corriam crianças à sua volta, e pousavam pássaros no seu telhado.

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E Os Gerânios ...


Esta não foi a única, de fato. Estou garimpando outras casas, de pessoas, nem tão "famosas", mas ainda assim,  notáveis, que construíram e decoraram casas para seu prazer de morarem bem, e não como ostentação, ou possibilidade de loja futura. Não, não há problema algum em ostentar, nem em preparar ambiente para um bom negócio. Mas há pessoas que separam a loja, o local de trabalho, do santuário de aconchego chamado lar. E em priscas eras, aconchego rimava cm sossego, flores, e tranquilidade.






As vovós e seus aventais

Não consigo separar a imagem de uma casinha assim, da imagem de uma vovozinha doce e gentil, com seus óculos redondinhos (já perceberam que pessoas doces e gentis usam óculos de aro fino e redondinhos? Sei lá. Eu uso, e eu sou doce e gentil.)

 Ó ali o óculos redondinho!

E deixa chover lá fora!
Pensa só no que esse povo comeu, depois desse retratinho abaixo.

A pessoa faz qualquer coisa pra não pensar em comida e bater ansiedade antes que fique pronta.

E dentro da casa, eu consigo ver esse cenário




Imagens: Pinterest


Cultura das flores em Gramado

Quem vai morar em Gramado, não sonha em um moderno apartamento, embora tenha se tornado uma opção palpável, uma vez que não há mais espaço para casas, chalés, sobradinhos. Está bem assim. Morar em Gramado é um privilégio de poucos, hoje e ontem. Ainda assim, as flores fazem parte deste modo de ser feliz. Coisas de priscas eras, sabe. Daquele tempo em que não era ridículo usar cueca feita de saco de açúcar, com carimbo de "Café do Brazil". (Usei muito). Ou toalhas, também de sacos de açúcar ou farinha. Sequei muito o lombo com elas, que também serviam como capa do "Batman e Superman". Quem nunca, hem? Quem?


As Hortênsias
Mas falemos de flores. Hortênsia, por exemplo. Flor que não podia faltar, ao menos uma touceira, em cada casa de Gramado. Hortênsia é uma flor "coringa". Preenche qualquer espaço. Exalkam perfume inesquecível, suave,delicado. Já li algum desinformado que afirmou, com ar de "autoridade no assunto", que Hortênsia não tem cheiro. Não não tem, se a pessoa foi acometida por COVID, Resfriado (Influenza), Gripe braba, Pneumonia, ou mau humor, de fato, o perfume da Hortênsia é irrelevante, se comparado ao Jasmim, ao Manacá, ou ao Cipreste. Mas Hortênsia tem perfume, e perfume que carimba na memória a saudade das cigarras que cantam no verão.










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