À Imagem e Semelhança
Quem somos nós no Universo?
E façamos o Homem, à Nossa imagem, conforme Nossa semelhança.
Gênesis 1:26
É uma curiosidade natural de todo ser vivo que pensa, isto é, que raciocina, isto é, o Ser Humano, em desejar conhecer o que não é capaz de ver.
Como temos um par de olhos, voltados para frente, fazemos um concerto com o pescoço, que permite direcioná-los para trás, e assim, tentar encontrar o início da caminhada de nossa vida, para responder às três questões existenciais:
"Quem sou, onde estou, e para onde vou?"
Um sábio da antiguidade, Hilel, o Ancião, repetiu estas questões, direcionando um caminho para as respostas:
"Se eu não for por mim, quem será por mim? Se eu for só por mim, o que serei eu? Se não agora, quando?"
Ainda assim, não obtendo respostas práticas, somos levados a fazer outras perguntas sobre o dilema:
"Se fui criado à imagem e semelhança de D's, como poderei descobrir quem sou, se D's É invisível aos olhos?"
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Os Sábios do talmude dizem que D's costuma esconder-se nós, para que O procuremos. Assim como um adulto se oculta de uma criança, para que ela o procure, e ao encontrá-lo, possa externar sua alegria ao vê-lo, e tal alegria é uma via de mão dupla com O Criador e Rei do Universo.
Mas ainda assim, a pergunta: Como é D's, O Criador do universo? Que forma Ele tem? Como podemos imaginar que Quem tudo fez, possa ser resumido à forma humana?
A questão pode ser invertida, nesta leitura. Não é D's quem assume a forma humana para ser compreendido, mas é o Ser Humano que configura D's em sua ilustração mais bela.
Quem vê apenas aquilo que o olho possa mostrar, nada vê, senão como se olhasse o espelho de um lago, que mostra a luz refletida do céu, sem mostrar a profundidade e o mistério de suas águas.
Simulação digital mostra como a teia cósmica se espalha pelo Universo.
Créditos: V. Springel / Max-Planck Insitute for Astrophysics / Garching bei Munchen
Compreender a profundidade da expressão: "À Nossa imagem, conforme Nossa semelhança", pressupõe entender os pormenores da criação, e suas semelhanças nos detalhes, ma geometria, na matemática, das fractais, da sequência da Proporção Áurea, na sintonia das cores (sete no Arco celeste), com as notas musicais (sete também), com a distância proporcional dos planetas em relação ao sol, com a espiral das galáxias, das ondas do mar, do redemoinho na parte de trás da cabeça (cocoruta), e na recente descoberta dos movimentos helicoidais do espermatozoide, que não balança o rabinho, como se pensava, mas gira em espiral, no movimento helicoidal matematicamente preciso e proporcional das árvores, da concha do mar, da proporção humana, enfim, em tudo há uma relação contínua manifestada de forma física, visível, que não deixa espaço para dúvidas da semelhança com a obra manifesta do Criador do universo.
Mergulhando um pouco mais abaixo (ou acima), vamos encontrar as cores, lembrando que na visão dos profetas, O Trono do Altíssimo, havia um arco celeste com as sete cores, e o Homem foi criado ao final do último instante do sexto dia, e como se despertasse de um sono, amanhece no sétimo dia. Não foi por acaso, como também não é por acaso que cada cor ocupa seu lugar no prisma, e a soma de todas as seis cores, resulta na sétima cor, que é o Branco, a soma de todas as cores, tão perfeita, tão completa, tão complexa, e tão luminosa.
Um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) afirmou que a estrutura do universo é bastante semelhante à estrutura e design de outras grandes redes complexas, como o cérebro humano e a internet. (Fonte: hypescience)Vamos então falar um pouco desta relação de grandeza e mistério.
São mapeadas cerca de 200 bilhões de galáxias no Universo conhecido. Está bem, o universo é enorme então. Vamos falar do nosso cérebro, que tem 100 bilhões de Neurônios, e cada 320 neurônios formam uma nova terminação nervosa, isto é, tomam atitude e saem a fazer coisas no pensamento, assim, segundo uma belíssima matéria do repórter da Folha de São paulo, Rafael Garcia, com base nos estudos do Biólogo e Nobel Sydney Brenner, que na década de 1960, já mapeou o cérebro,MAPEAR A TOTALIDADE de sinapses em um cérebro é uma meta defensável como um passo importante na evolução da neurociência, mas não será fácil. Propostas para investigação do conectoma humano completo tem sido comparadas com o projeto genoma, mas basta olhar para os números para se dar conta de quão mais difícil será esse outro projeto.
Enquanto o genoma humano tem cerca de 3 bilhões de bases nitrogenadas (as “letras” do DNA), o cérebro possui 100 bilhões de neurônios. E enquanto uma célula humana abriga cerca de 20 mil genes, o número de sinapses em um cérebro é da ordem de 100 trilhões.Em “Connectome”, Sebastian Seung mostra também como a tecnologia para mapear essas conexões ainda é extremamente lenta e trabalhosa quando comparada às modernas máquinas de sequenciamento de DNA, que hoje operam automaticamente após o preparo de amostras.
Para fazer um mapa em 3-D das conexões entre os neurônios, é preciso “fatiar” um cérebro em lâminas extremamente finas, de 30 nanômetros (30 milionésimos de milímetro). Depois é necessário fotografar uma a uma, com um microscópio eletrônico, e “empilhar” as imagens para reconstruir a forma tridimensional.
O biólogo Sydney Brenner fez isso tudo manualmente na década de 1960 para mapear o sistema nervoso completo verme C. Elegans. Sua equipe, porém, teve doze anos de trabalho para dar conta desse animal microscópico, que possui apenas 302 neurônios e 7.000 sinapses. Para reconstruir as sinapses de um único milímetro cúbico de cérebro humano usando o mesmo procedimento, seria preciso empregar 100 mil técnicos durante dez anos.
Sem avanços na automatização desse processo, ficou claro, jamais será possível mapear o conectoma humano. Mas já há ideias surgindo.
Seung —junto de Jeff Litchman, da Universidade Harvard, e Ken Hayworth, da Universidade do Sul da Califórnia— já começaram a desenvolver tecnologia para preparar as amostras de microscópio automaticamente. Para isso, endurecem um cérebro em resina epóxi e usam um aparelho chamado ultramicrótomo, que possui uma fina lâmina de diamante, para segmentá-lo. A máquina fatia pedaços de cérebro como uma mortadela numa padaria, alinha uma a uma numa fita, e um microscópio vai lendo as imagens, fatia a fatia.
Assim sendo, e para não ser muito extenso, começo a compreender a relação entre Imagem e semelhança, não onde tentamos tornar D-s à nossa imagem e semelhança, para compreendê-lo, mas compreendendo que é no inverso desta leitura, que nós somos a Imagem e semelhança de D-s.
Não estou com isso dizendo que o desenho do mapa do universo, que ilustra o início desta matéria seja uma visão de D-s, mas que ilustra a compreensão da relação do Homem com o Universo onde habita, e não estão errados os cabalistas que dizem que o universo é um organismo único, e que o Homem espelha este Universo em sua própria estrutura física e psíquica. Sem contar aí a questão espiritual.
Mas não, o universo não é D's, e nem nós o somos. Somos criaturas, interdependentes e interligadas. Somos poeira do Universo, mas isso não nos torna seres vindos do espaço. Nós somos o espaço, e poeira da Terra, que por sua vez, é poeira das estrelas, que por sua vez, são formadas por fótons, prótons, e elétrons, iguaizinhos á nós.
O Universo não é D's, mas ´da uma vaga ideia de Sua infinitude, poder, e sabedoria;
E a parte que mais nos interessa, é seu Amor, e nos ter criado tão parecidos uns com os outros. Flores, animais, furacões, estrelas, galáxias, e o vazio da Massa Escura, que representa 95% deste Universo. O resto é 5%, e disso, não conhecemos senão o dia e a noite, que nos despertam e acolhem, permitindo que acreditemos que somos alguma coisa de importante neste cenário misterioso.
D's (Deus)*
Fontes: Clique nas imagens e links da matéria
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