"Com certeza não tem como comparar , nossas administrações compraram terrenos e nunca venderam, Está contente agora?", foi a curta e lacônica resposta do Ex Prefeito de Gramado, Nestor Tissot, em resposta à afirmação direta de Fedoca, Prefeito atual, onde disse, em entrevista ao Jornalista Caíque Marquez, após justificar a venda dos imóveis públicos para investimento em ações comunitárias, obras de interesse da população, teria afirmado Fedoca, e ao final da entrevista, como é de seu estilo, quando se zanga, respondeu à "queima-roupa", que "Não se pode comparar sua administração e seu estilo aos seus antecessores".

Se de um lado, os Progressistas estão aparentemente desarticulados (sim, fui bondoso, os Progressistas estão notadamente desarticulados), por conta da condição de Réu de Nestor, e consequente pré campanha em curso de Ubiratã e Luia, por outro lado, o MDB parece o pai da virgem que espia na janela: Uma mão no facão e outra na porta! MDB é um mistério, e assim o será até o dia da convenção, o que aliás, é uma característica deste Partido, decidir no último minuto do segundo tempo, no espaço da prorrogação, quem, como e de que forma sustentarão candidaturas, aliados, e o próprio partido. Mas não esperem pão francês de nenhum dos três lados citados. Fedoca não tem um Partido sólido, mas tem o poder da convicção de manter ao seu lado, e ainda mais fortalecido, o MDB, e os demais partidos penduricalhos, que existem dos dois lados das duas plataformas finais.
Nestor está quieto, tomando conta da sua defesa no Judiciário, mas continua sendo o homem forte do seu Partido, e o comandante da coligação que virá, que pode ou não ser ainda a UPG, ou se será criada uma nova sigla para combate. Seja como for, os Progressistas ratearam feio na última eleição, e perderam o comando do Município, e querem voltar a todo custo, ao passo que Fedoca gostou do cargo, e não vai querer largar nem tapado de mutuca.
Fedoca, de uma entrevista em resposta, deu um recado: "Tenho na mão uma oliveira e na outra uma espada! Não deixem que eu largue a oliveira!" (Na verdade esta frase é de Yasser Arafat, ex líder terrorista e fundados da OLP, mas cabe a metáfora nesse caso. Fedoca não é nenhum terrorista, mas está dizendo que tem duas armas para usar: A poesia das palavras, ou a fúria das bravatas. O Caudilho acordou!
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