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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Eu desafio a UPG...



Desafiei Fedoca. Ele ignorou. Óbvio que o faria. Aceitar desafio de um doido por que? Imagina só, desafiar um vencedor a abraçar seus desafetos, e reconstruir as pontes derrubadas, em lugar de levantar muros. De onde sai tanta bobagem, será? Pacificação, união..Xô misco! Coisa mais piegas.

Bem, vou dar alguns créditos à ele e sua equipe: pelo menos leem o que escrevo. Não apenas leem, mas meus mosquitinhos que me contam tudo o que acontece, também me contaram que os fazem pensar e repensar em algumas atitudes, e freiam um passo aqui, outro acolá.  Bom. Abraçar nem pensar, mas pensar então, já ajuda.

Pensando grande agora. UPG. Eu desafio a UPG a montar a mais inteligente frente de oposição ao governo de Fedoca, pelo bem dele, para que não se ufane, não se ensoberbeça, não responda o mal com o mal, mas promova ações que motivem outras boas ações. A formar uma nova frente pensante e atuante, de uma oposição fiel, não apenas à indivíduos, como principalmente à princípios. à uma ideologia. E se não tiver uma, pense em Gramado como motivo desta ideologia.

Ou será que acreditam que agora, com Fedoca e Evandro no palco das luzes, a terra passa a girar ao contrário? Quando falo de uma oposição ideológica, falo em ideológica mesmo. Com metas, projetos, métodos, e sobretudo ética. Estou pedindo demais? Não! Não estou. Quero uma oposição de cabeça erguida, partindo do pressuposto que ser oposição já significa ter sofrido alguma derrota. Todos sofrem.

Quero uma oposição para que venha uma campanha sem loucos. Que cada um guarde seus loucos, e definam na palavra, no verbo, e principalmente no abraço, a sua proposta de governo. Depender dos loucos para tirar votos do adversário é muito feio. Todos temos nossos loucos no armário. Todos somos um pouco loucos para nos embrenharmos na loucura da vida pública. Mas que estes loucos sejam apenas desvairados no gracejo, que apenas façam rir, como os bufões. Mas que ao término, Gramado continue de pé.

Destruir o patrimônio moral do adversário para enaltecer o ego é roubar do erário público. É roubar a viúva e o desamparado. É roubar da saúde, da educação, da segurança, e sobretudo da vida. Então, desafio a UPG a inventar uma oposição que envergonhe apenas os adversários, não à si própria. Envergonhar ao adversário é estender a mão nas adversidades e criticar nos erros. Agora, a UPG não tem mais que se preocupar em administrar. Então que se preocupe em filosofar, isto é, questionar a si mesma: Quem sou, onde estou, e o que Gramado pode esperar de mim?




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