AD SENSE

segunda-feira, 8 de maio de 2017

Que ligação existe entre Lula, Trump, Macron e o mercadinho da esquina?





Odeio teorias da conspiração. Não faço parte disso. Não vejo chifre em cabeça de cavalo nem pelo em casca de ovo, para perder meu tempo e sono em busca de coisas ocultas atrás da peruca do Trump, ou do sorriso perfeitamente matemático do Macron. Mas tenho que render-me aos fatos que se acumulam,paulatinamente a princípio, mas acelerados em nossos dias. Chego a ter a impressão que o relógio atômico seja mais eficiente que o relógio analógico, e que tenha também otimizado o tempo, que se acelera, à medida que as circunstâncias se mostram.

Como muitos sabem, não me limito a escrever sobre os erros dos administradores, nem perco muito tempo em enaltecer virtudes que não contribuam ao bem estar coletivo, mas escrevo sobre aquilo que provoca reflexões, e talvez até possa mudar comportamentos, se estes contribuírem para a felicidades das pessoas. Escrevo sobre aquilo que mexe com a sociedade e até com a civilização. Não porque vá mudar nada, nesse último caso, mas porque gosto mesmo de pensar e botar os outros a pensarem comigo.

Então, vamos pensar.  Pensar grande, Pensar longe. Vamos pensar no título desta reflexão. Macron e Trump, ok, tem ligação. Ainda vamos ouvir falar muito deles. Ambos tem poder, responsabilidade, votos e armas. Ambos  tem suas ideologias (Trump ainda não descobriu exatamente o que significa ideologia, mas não pensem que ele não obedeça a alguma, bastante obscura). E ambos não medirão esforços para que suas ideologias façam valer em seus territórios, ou fora deles.

É difícil juntar toda esta teia emaranhada e confusa num comentário de duas páginas, mas vou tentar um encaixe inicial, e com o tempo, vamos esmiuçando a bagaça. Este contexto é escatológico, e olha, repito, não pertenço a nenhuma fraternidade de investigação de conspirações. Mas juntando fatos atuais com antigos, entrelaçando a historia, teremos um desenho interessante neste conjunto de bizarrices.

Quando falo em bizarrices, junto as ameaças de um ex-presidente, que promete "mandar prender" o juiz que o julga.  Passa dos absurdos, posto que sua mente medieval evoca tempos de barbáries, onde os que estão no poder tenham direito de exterminar os que estavam no poder. Passa dos absurdos ainda saber que a nova moral seja a velha imoral, e os réus debochem dos juízes, mas estes o fazem por merecer, quando seus supremos magistrados  portam-se como magistrados de favorecidos, e deixam o povo incrédulo da própria Justiça, e impotente para ensinar valores morais aos filhos, porque não veem ruir valores e desmoronar esperanças.

Lula se junta a Maduro, Kim Jong-Um, e os Estado Islâmico, no entender da valorização do mal, da mentira e da falta de vergonha, quando descaradamente, mente, simplesmente, acreditando ele próprio em suas mentiras, o que é natural aos mentirosos contumazes.

O perigo está quando a mentira se aproxima de nós, embora este "nós", se lido por um venezuelano, ou por uma menina virgem sob os domínios do ISIS, possa ser muito realista e presente, no sofrimento que foi acelerado pelas ameaças de ontem, pois nenhum mal chega sem aviso. Isso é uma realidade. Os avisos são muitos, e estão entre nós, do lado de cá  também. Aqui, no mercadinho da esquina, que vende produtos a quem os pode pagar. O problema é quem já nem todos podem pagar pelos produtos do mercadinho da esquina, porque os recursos que circulavam, precisam ficar contidos no Tesouro Nacional diante da ameaça de crise em ondas de choque cada vez mais fortes batendo às nossas fronteiras.

Macron é o arquétipo do bom rapaz. Inteligente, liberal, bonitão, simpático, rico, exageradamente perfeito, casado com uma tia-vó porque isso é também politicamente correto. Então, está tudo bem, porque o "Bem" venceu o "Mal" (ou a "Mala"). Só que não. Acho ele perfeito demais. Matemático demais. Escatológico demais. O trajeto de três minutos meticulosamente desenhado para que percorresse, por labirintos programados, diante da colossal pirâmide de cristal do Louvre, e diante de um púlpito perfeito, onde seu levantar de braços forma um esquadro magnífico, tendo ao fundo outro esquadro invertido, e uma luz difusa no topo da pirâmide, cujo coração é o coração de Macron.  Não é lindo? Não é  perfeito?

Trump é a materialização do Shrek. Um ogro no topo do mundo. O ponto de equilíbrio das forças do mal. Dono do botão vermelho. Dono de uma carga capaz de destruir duzentas vezes este planetinha onde meus netos pretendem viver. Dono de um invejável dom de ser surpreendente e inconstante. Dono de um terrível humor que muda de opinião de acordo com a direção do rabo d águia no voo. Dono de uma espetacular capacidade de se apaixonar pelos poderosos e chamá-los de dignos, seja ele Macron, de quem fugia no início da campanha, seja do mimadinho explosivo da Coreia do Norte, a quem convidou para comer mingauzinho na casa Branca, achando que seria capaz de colocar uma focinheira do demente.

Então, Trump passa a bajular Macron, o geômetra, que bajula a União Europeia, que bajula a Russia, que Bajula a Siria, que bajula o Irã, que bajula o Brasil, que bajula o Hamás, que quer acabar com os judeus. Todinhos. Daí, que o mimadinho escroto ameaça jogar bombas na Coreia do Sul, na Siria (não entendi porque), na América, na Europa, na China (pensa, na China!),e no rabo do resto da familia que muda o penteado em seu próprio país.

Daí, que Trump arria para a China, que em troca amplia as vendas de calcinhas de poliéster com fibra de bambu para o resto do mundo (lembrando que o mercadinho da esquina está no mundo, pelo menos até  que o escrotinho  torre  o mundo com uma bomba termonuclear feita pelos próprios cientistas, que infelizmente foram explodidos assim que o mimadinho percebeu que a cor do botão vermelho não combinava com o vermelho da Ferrari que ele guarda na suíte). 

Então, o mercadinho da esquina tem que comprar mais calcinhas de poliéster, para que a China fique feliz e dê um pirulito de "bago de cachôlo", (que faz bem pra pele) pro bolachudo se entreter, enquanto tiram da mãozinha gordurosa dele o controle de TV, que ele pensa ser um controle de misseis.

Lula quer se mostrar pro coreano que ele é capaz de acabar com um país sem precisar de bomba atômica. Não precisa. Ele tem uma bomba de fanáticos que fazem isso muito melhor.  E só não faz aquele gesto Illuminatti de Macron, porque um litro de cachaça tem outra configuração.

E o que a escatologia tem a ver com isso tudo?

Escatologia é a parte da Teologia que estuda a Doutrina das Últimas Coisas. Daí, que se o leitor tiver a paciência de buscar lá no livro do Profeta Daniel capítulo 2, em diante, verá descritas estas figuras na sua totalidade e em detalhes e minúcias.


domingo, 7 de maio de 2017

Márcia Cardoso desiste de sorrir e entrega a chave da vida para a saudade



Parece que estou na semana de escrever epitáfios.
Desta vez p câncer hasteou sua bandeira nefasta na amiga querida Márcia Cardoso, de Canela, mas morando aqui na ilha.
Um dia, morrem os inimigos, mas nem pensar em comemorar, porque a morte é gananciosa, e leva de nos o que temos de bom e de ruim. Leva amigos, leva inimigos, mas deixa de troco a saudade.
Ao Matheus, filho da Márcia, que O Eterno o conforte, e de a ele a certeza que na breve vinda do Messias, a ressurreição é apenas o pequeno detalhe da eternidade feliz. Sem dor, sem sofrimento, sem saudade, sem adeus.
Márcia era natural de canela, RS, mas morava em Florianópolis, onde era acadêmica da UFSC


BH

Vou compartilhar algumas frases do duelo de ditados e expressões que tínhamos no Facebook, na comunidade GRAMADO ANOS 70 .......... Caiu uma de "arrancá Gaio de pessiguero"
Ondi é qui tu passa "o primeiro do ano"?
Bah tu sabe falá em BRASILEIRO e também entende a língua dos americano...
o Banditismo tá horrívi
"Essa cor SENTA pra ti "
Já tomaste o CHÁ de CATINGA DE MULATA ?
Aquele sim q era um bom marido...deu pra ela uma cozinha completa toda de FÓRMICA azulzinha....e ela nem valoriza ele...
Achei muito caro...será q eles não fazem um ABATIMENTO ?
O sujeito vinha guiando o AUTO numa DESFILADA louca, pechou e tá todo esgualepado...vai ficá no Seguro e depois vão ter q ENCOSTÁ por um bom tempo..
É verdade que o Alzemiro pediu o DESQUITE pra Isolina?

Não viajou nas "férias pequena"?
Eu vou viajar nas "férias grande"...

Não deixe que sua filha namore o FULANO, irmão do SICRANO. Aquilo é muito LEVADO DA CASQUÊRA.

Lembram quando cada um ficava num galho, conversando e dando risada?

Cochilou, cachimbo caiu ...

tá encorujado?

"Desde que eu me conheço por gente"

"Nada como um dia após o outro"

Tu vai pras PRAIA em janeiro?

" Tu precisa TIRÁ O RETRATO prá fazê os DOCUMENTO "

" Vem chuva...comichando a minha OPERAÇÃO "

"Essa toma COSCARQUE "... "essa NÃO toma coscarque..."

Paulo Cardoso, tu ainda moravas em Gramado, quando existiu aquele Bar "CABEÇA FEITA" tinha música ao vivo e depois a gente fazia um karaoke...os canelenses adoravam ir pra lá...

Seu "Caxêro"



No tempo em que as pessoas davam "bom dia" e "boa tarde", os nomes das profissões também eram outros, muito diferentes do que são chamados hoje em dia, e alguns mesmo até nem exitem mais, porque as profissões foram extintas, enquanto outras surgiram. 

Quem lembra, por exemplo, do "Guarda-Livros"? E do "Estafeta"? Alguém conhece algum "Caixeiro"? Ou "Caixeiro-viajante"? E Boticário, quem já precisou de um boticário para aliviar um lumbago, entorse, ou cobreiro?

Pois é. Assim eram chamados o Contabilista, o office-boy, o balconista, o promotor de vendas delivery ou o farmacêutico, que certamente já ofereceu soluções medicamentosas para uma lombalgia, uma lesão nos ligamentos, ou ainda uma herpes-zóster? Ou seja, tudo o que escrevi no parágrafo anterior, atualize nesse parágrafo aqui.

Agora, pense num colóquio de uma tarde de chuva, à frente do fogão à lenha, comendo pinhão e tomando chimarrão, e contando  velhos causos, mas usando uma linguagem atualizada, que graça teria? Nenhuma! Então, justifico o emprego de termos esquecidos nos almanaques do tempo, para que possa dar substância e alma aos personagens, e possa, o leitor, envolver-se no relato, como se estivesse ele próprio, servindo mate e descascando pinhão, para ouvir com atenção o próximo causo.

Os homens tinham tratamento respeitoso de "Seu", precedendo o nome do homem, ou "Dona", precedendo o nome da mulher. Então, Seu Portela, de quem já escrevi algumas vezes, foi um personagem lembrado com carinho nas prosas que tive com o primo Ananias, regados a chimarrão, e como disse antes, pinhão.

Seu Portela chamava Ananias de "Seu Caxêro", em alusão à antiga função exercida por Ananias em um armazém da cidade, lá pelos anos 50 ou 60. Passava ele no armazém, sempre que ía "no Gramado", forma de designar uma ida ao centro da cidade, naqueles tempos. E chegando na cidade, fazia parte de seu roteiro então, comprar umas coisinhas para encher a "mala" (um tipo de sacola com dois bornais, unidos por um pano, que ficava sobre os ombros, dividindo o peso entre costas e frente), e tomar um traguinho, dois dedos de "liso".

Seu Caxêro, Ananias, era brincalhão, generoso e homem de bem, e tratava à todos, mas especialmente os pobres, como irmãos, com quem brincava, ria e fazia rir.  E brincava com Seu Portela, fazendo-o lembrar e contar das façanhas do tempo em que servira a Marinha do Brasil. Foi pelo Ananias que ouvi muitas destas estórias fantasiosas e divertidas sobre Portela e outros personagens, a quem quero contar aos poucos por aqui e mais tarde, em livro.

Na última conversa que tivemos, Ananias descreveu-me todos os cinco primeiros armazéns de Gramado, ao lado esquerdo da Avenida Borges, sentido norte, e os quatro hotéis, à direita. Outros episódios particulares, como no dia em que foi trabalhar como marceneiro na marcenaria do Chico Bertoja, num dia muito quente, mas como estava com a camisa muito rasgada, teve vergonha, e trabalhava de paletó, para esconder o roto da camisa.  Em certo momento, Chico viu aquilo e disse pra ele:

- "Rapaz,tire esse paletó. Quem é que nunca teve uma camisa rasgada? Trabalhe confortável!"


Ananias tirou o casaco, feliz e agradecido e seguiu trabalhando. Trabalhou quase a vida toda como carpinteiro. Quando minha família, devolvida à Gramado por uma tragédia, chegou na cidade, não tendo onde morar, foram ele, Ananias e Orlando Morais, primo de minha avó, e primo segundo de Ananias, que se juntaram e construíram um ranchinho para morarmos à beira do extinto açude dos Moura, num terreno cedido pelos primos Cândida e Francisco Corrêa. Tudo isso arranjado por Ananias. O Seu Caxêro.

Ananias nunca se preocupou com lapidar a linguagem, e falava de um modo coloquial campeiro à moda antiga. Matuto, como gostava de ser. Usava expressões como: "Carcei no chumbo", "Negaceando", ou "Ôme é ôme, rato é um bicho". Era esta linguagem de quem temperava as tardes frias à frente do fogão de lenha, regado aos mates, e substanciado com pinhão e muita prosa. E ao seu lado, a velha e inseparável companheira, com coração maior que o mundo, Dona Nerci. Rindo das bobagens que contávamos.

Nestas lorotas, seus primos e irmãos eram as vítimas da gozação. Histórias absurdas envolvendo antigas namoradas, visitas aos terreiros de Saravá para tomarem cachaça de graça, ou caçadas e pescarias, eram sempre o tema que se enriquecia a cada vez que eram contadas as historias. E eu provocava para ouvir mais e mais vezes, pois queria um dia escrever sobre elas.

Na última visita que fiz, Ananias olhou com cara de guri que cagou no sapato de alguém, e disse:

- "Oiando ancim, não dá pra dizer que a Nerci é seis anos mais véia que eu!"
- Nerci é mais velha que tu? - Perguntei admirado.

- Não! - Respondeu ele, rindo do ar indignado que ela demonstrou.

Ancim era Ananias. Lembrar dos causos que ele contava, é fácil. Difícil é lembrar disso sem chorar mais um tantinho pela saudade do Nêgo Véio (esse título fui eu quem dei).

Escrevo isso lembrando que um a um, os dias vão sendo envelopados pelo tempo e guardados para as lembranças. Um a um, meus primos foram dormir, à espera da eternidade. Uma a uma das historias contadas vão se apagando. Um a um dos fios de cabelo branqueiam à espera de quem venha ouvir as nossas próprias histórias, os nossos próprios causos.


sexta-feira, 5 de maio de 2017

Juventude Progressista comemora indicação de Bruno Coletto para presidir o partido

http://www.caiquemarquez.com.br/juventude-progressista-comemora-indicacao-de-bruno-coletto-para-presidir-o-partido/




A ala jovem do Partido Progressista de Gramado se reuniu na noite desta quinta-feira, 04 de maio, manifestando seu apoio a candidatura de Bruno Coletto à presidência do PP Gramado.
Em meio à democracia do encontro, que ouviu todos os presentes na ocasião, o atual presidente da Juventude Progressista, Rafinha Adam, declarou: “a presença do Bruno na presidência do Partido abre um novo caminho para a juventude do PP, pois sinaliza uma novidade no cenário e a voz de um jovem oriundo do nosso grupo como grande interlocutor do partido. Esse momento é muito especial”.
Coletto fez questão de declarar-se à disposição da juventude do partido, principalmente, por ser um jovem também (com 30 anos) e por buscar o diálogo com todas as alas da sigla. “Quero que sigamos mantendo esse diálogo franco e direto que sempre tivemos. Que não tenhamos ressalvas um com o outro e que possamos, cada vez mais, usar o nosso partido como instrumento de ação social, aberto à nossa comunidade gramadense”.
Durante o encontro também se debateu acerca da nova executiva do PP Jovem, que deve contar com Taís Ribeiro na presidência, Frederico Peliccioli e Nilo Seewald como vices.
A convenção do PP deve acontecer no dia 19 de maio e Bruno Coletto caminha para ser aclamado presidente por unanimidade.



quinta-feira, 4 de maio de 2017

Bruno, Jandira e Eduardo - Triunvirato de renovação do PP em Gramado




O PP de Gramado, conforme já escrevi a respeito, começa a soprar os ventos de mudança. Em reunião do Diretório Municipal, ficou desenhado o novo quadro que promete reavivar o progressismo como bandeira em Gramado, sob a liderança de Bruno Coletto, a ser indicado e votado na Convenção do dia 19 de maio, como Presidente, acompanhado por dois Vices: Jandira Tissot e Eduardo Zorzanello.



Eduardo Zorzanello, também já comentado aqui, é uma das grandes esperanças de renovação da Política gramadense.

São três nomes que tem no DNA o histórico do PP. 



Filho do Engenheiro Alemir Coletto, e da Artista Plástica Débora Irion, Bruno tem um curriculo de dar orgulho ao partido, com mestrado em direito pela UFRGS e mestrado em ciência política pela New School for Social Research (Nova Iorque), e cupa atualmente a função de Advogado do PP, e foi um nome de consenso do Partido para esta renovação, através de uma bem articulada movimentação após o rescaldo da eleição de outubro.

Jandira Tissot
Ex Primeira-Dama do Município, preside o PP Mulher, é empresária, e teve forte atuação durante os dois mandatos de Nestor Tissot.

Eduardo Zorzanello
Filho de Enoir e Silvia Zorzanello. É empresário, ligado ao Turismo, ocupando o lugar que foi de sua mãe, a empresária Silvia Zorzanello, ao lado de Marta e seu filho, Marcus Rossi, na empresa pioneira em eventos de Gramado, Rossi e Zorzanello, detentora de marcas consolidadas junto ao trade turístico internacional, como a FESTURIS e a CHOCOFEST.

Eduardo tem sido sondado como uma das novas promessas políticas de Gramado, possivelmente para concorrer nas eleições de 2020, ao cargo majoritário, embora seja muito cedo para opinar sobre isso, porque novos nomes estão surgindo para ocupar espaços nobres no Partido e em Gramado.

São novos  talentos, nenhum deles ocupou cargo eletivo, e todos tem a aparência da "Mulher de César".

O mais legal é que não entrou nenhum feio neste triunvirato. Isso é  um puxão de orelhas ao Partido, dizendo que daqui pra frente só podem "fazer bonito". Chega de trapalhadas.

Olimpíadas Escolares de Gramado valorizam integração estudantil

Olimpíadas Escolares de Gramado valorizam integração estudantil


Delegações de atletas mirins desfilaram durante abertura dos jogos
Integrar os colégios de Gramado, valorizar os atletas e estimular a cidadania por meio do esporte. Não são poucos os objetivos das Olimpíadas Escolares que iniciaram na última quarta-feira (3), mas os resultados já apareceram: 17 escolas – entre estaduais, municipais e particulares - estão inscritas para participarem das modalidades que ocorrem até o final do ano. No ano passado, quando as atividades levavam o nome de Torneios Escolares, 11 colégios participaram das competições.
O formato de olimpíadas foi escolhido para fomentar a integração entre os alunos, valorizar a formação de base e a formação cidadã entre crianças e jovens”, afirma o Secretário de Esporte a Lazer, Jacó Schaumloeffel.
Durante a abertura, no Ginásio Perinão, delegações de atletas mirins de futsal desfilaram com as bandeiras de suas escolas. Durante o pronunciamento, o prefeito Fedoca – João Alfredo de Castilhos Bertolucci (PDT) cumprimentou os professores e, aos alunos, citou valores como lealdade e solidariedade. “Eu diria em poucas palavras: sejam leais aos seus adversários, pratiquem a solidariedade em relação aos companheiros. Trata-se de esporte coletivo, precisamos todos estar engajados”, encerrou. Estavam presentes na solenidade a Secretária de Educação, Gilça Silva, o Secretário de Administração, Julio Dorneles, o Secretário Adjunto de Educação, Gelson Oliveira, e os vereadores Professor Daniel (PT), Renan Sartori (PMDB) e Dr. Ubiratã Oliveira (PP).

Após a solenidade, iniciaram os jogos de futsal, que seguem até sexta-feira (5), nas categorias mirim, infantil e juvenil – masculino e feminino. Na categoria juvenil do futsal, que foi retomada este ano, 14 escolas confirmaram participação.
As demais modalidades – futebol de campo, handebol, vôlei e atletismo – ocorrem até o final do ano. Ao final de todas as competições, a escola que somar a maior pontuação será eleita a Campeã das Olimpíadas Escolares.

Alunos ansiosos, professores animados
A abertura das Olimpíadas Escolares deixou alunos e professores na expectativa dos jogos. A zagueira Kayle Soares Castro, 11 anos, e a volante Leticia de Freitas, 10, da Escola Maximiliano Hahn, esperavam ansiosas pelo início das competições. As meninas se arriscaram até a dar dicas de futsal: “A função da zagueira é proteger bem a bola e não deixar escapar da área”, afirmou Kayle.
As professoras Sonia Schein, da Escola Municipal Carlos Nelz - Caic, e a Karina Dandanell, da Escola Municipal Pedro Zucoloto, falaram da importância da participação estudantil. “Mesmo com as limitações de tempo para treino, os alunos sempre querem competir. É importante essa valorização”, disse Sonia.

Cronograma das modalidades
Futsal – maio
Futebol de campo – junho
Handebol – agosto
Mini Vôlei para Pré Mirim - outubro
Voleibol – novembro
Atletismo - outubro

Os campeões do Futsal – categoria Mirim

Feminino
1º lugar - Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima
2º lugar - Escola Municipal Senador Salgado Filho
3º lugar - Escola Municipal Presidente Vargas

Masculino
Escola Estadual Santos Dumont
Escola Municipal Vicente Casagrande
Escola Municipal Carlos Nelz - Caic

Fotos
Crédito: Carlos Borges/Prefeitura de Gramado
Legendas
42/50/56/69 – Desfile das delegações de futsal categoria mirim durante abertura das Olimpíadas Escolares
66 – Autoridades durante pronunciamento do prefeito Fedoca
97 – Primeiro jogo das Olimpídas Escolares foi entre os colégios Carlos Nelz -Caic e Presidente Vargas

Texto:
Manuela Teixeira
Assessoria de Imprensa de Gramado





Em quatro meses, Prefeitura de Gramado conclui 77% das demandas do Fala Cidadão

Imagem ilustrativa 


Em quatro meses, Prefeitura de Gramado conclui 77% das demandas do Fala Cidadão
Em quatro meses, a Prefeitura de Gramado concluiu 77% das demandas da comunidade que chegaram por meio do Fala Cidadão. Dos 2.418 pedidos de providência solicitados entre 1º de janeiro e 1º de maio deste ano, 1.844 foram executados e concluídos pela administração municipal. O número mostra um expressivo aumento do atendimento das demandas em relação ao ano passado. De 1º de abril a 29 de dezembro de 2016, oito meses, 2.619 demandas foram executadas, apenas 775 a mais do que as dos quatro primeiros meses deste ano.

Dos atendimentos em 2017, foram concluídos 94% dos pedidos envolvendo a manutenção de estradas rurais, como a estrada Campestre do Tigre e a estrada Arroio Forquilha (acesso à ponte do Raposo). Segundo os moradores, há anos o serviço era aguardado nas duas localidades.

Outras demandas atendidas: 93% das denúncias de irregularidades com relação à alvarás, 98% das notificações aos proprietários para serviços de limpeza de terreno ou execução do serviço de limpeza, e 90% dos pedidos de troca de lâmpada de iluminação pública.

Obras
Dos serviços de obras executados pela prefeitura, por meio da Secretaria de Obras, estão a recuperação das tubulações da rede pluvial na Rua Marechal Rondon, no bairro Prinstrop, e na Viação Férrea Três Pinheiros, no bairro Três Pinheiros, que estavam rompidas. Neste último, foi feito também a construção de uma caixa de passagem para facilitar o acesso das águas.

Na Rua Reinaldo Baqui, bairro Av. Central, foi feito o calçamento e o alargamento da via, facilitando o estacionamento. As obras foram executadas nos meses de março e abril.

Serviço de ouvidoria
Fala Cidadão
(54) 3286.2500

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Artesanato, Tecnologia, Saúde - O labirinto de Fedoca


Mural de Elisabeth Rosenfeld, simbolizando o Artesanato Gramadense
Cada um dos temas do título desse ensaio, deve render muitos e muitos outros ensaios, porque, se de um lado, eu tomo um fôlego para trabalhar com substância aquilo que levanto por aqui, por outro lado, devo lembrar que há um tempo e um hiato entre um tema e outro, para que o tema torne-se de fato relevante.

Em resumo. Volto a cobrar postura do Prefeito Fedoca a respeito destes assuntos, que tem percorrido os leitores ao longo dos últimos tempos: Saúde (sempre), Polo de Tecnologia, e ressurge o Artesanato. Vamos aos casos.

Saúde
Os problemas acontecem mais velozes que a capacidade de dar solução à eles. E daí? Gestor não tem que reclamar. Tem que agir. Tem que dar solução. Tem que dar a certeza que o cidadão receberá medicamentos e atenção médica, no momento da dor. Câmbio e desligo!

A Secretaria da Saúde é o Calcanhar de Aquiles de Fedoca.  Passa a impressão que tem autonomia para cometer suas próprias trapalhadas e tomar suas decisões sem prestar contas à ética cidadã. Quando o Gestor do hospital sob auspícios do Poder Público, decide criar sua própria estrutura de gestão e publicidade, vende a impressão (provavelmente muito bem intencionada, mas mal explicada) que faz do cargo um trampolim para uma carreia mais ambiciosa.

Chego a pensar com isso que Gramado aderiu à moda nacional, onde Congresso, a  Presidência da República e seus Ministérios, e o Judiciário, estejam servindo de modelo à formação de setores independentes na administração municipal, e que assim deixe rolar, contanto que faça seu trabalho, pois se tem uma coisa que o Prefeito não tem tempo no momento é para banhos de ego de seus gestores.  E a bola da vez é a falta de medicamentos, segundo reclamam nas redes sociais. E sobre isso, creio não haver mais como deixar na conta dos antecessores, uma vez que  cento e vinte dias de governo sejam suficientes para promover os ajustes administrativos, licitações e aparo de arestas daquilo que entendiam como errado no modo de operações administrativas que encontraram.

Artesanato
Esse tema eu conheço bem de perto, pois é sério, eu tenho carteira de Artesão, com oito especialidades na caderneta, e pude acompanhar de perto as demandas do setor. E posso dizer que nem antes, nem antes de antes, e nem agora, o artesão de Gramado é visto com o respeito que merece. Pois agora, meus caros, cutucaram onça com vara curta, porque justamente na semana que homenageia a mulher que deu a virada de página em Gramado, direta e indiretamente, leio dos artesãos que, sendo relegados á condição de pobres coitados, dividem-se em meia dúzia de associações que foram criadas para que recebessem alguns incentivos legais na organização de seus interesses, e venda de seus produtos.

Deixe-me clarear sobre a situação do artesão gramadense. Trata-se de pessoas qualificadas pelas suas habilidades, que fazem de seus parcos trabalhos, o meio de sustento de suas famílias. São vistos pelo Poder Público ao longo dos últimos quarenta anos em Gramado, como coadjuvantes dos cantinhos que sobram nas praças e logradouros turísticos, onde vendem seus trabalhos como souvenirs, com o agravante que precisam competir com as paracangalhas esdrúxulas trazidas da China, com a marca de Gramado.

Já escrevi exatamente sobre esse assunto em 1985, e acho que foi publicado no Jornal de Gramado, ocasião em que levei uma carraspana de um importador da época, onde ainda o Paraguai intermediava estas bugigangas. Pois o que mudou de lá pra cá foi apenas o volume e a variedade.

Preste atenção! Eu não sou contra os produtos baratos da China. Não sou mesmo. Não sou contra coisa alguma. Quero apenas levantar o alerta que Gramado está gemendo e choramingando em busca de sua identidade perdida, enquanto aqueles que podem resgatar este patrimônio material e imaterial desta identidade, estão esquecidos em cantinhos distantes do grande público (com exceção do lago Negro), enquanto locais de grande visitação ou potenciais para esta finalidade, não estão sendo utilizados.

Vou deixar de ser genérico então.

Lago Negro 
Apenas poucos artesãos, seletivos e sujeitos ao bom humor de uma ou duas diminutas associações podem ter o luxo de expor e comercializar naquele local, que recebe parte dos seis milhões de turistas anuais.

Praça das etnias
Um belo conjunto de edificações que atende a um seleto grupo de artesãos, emergente de estandes criados na ocasião  de antigas Festas da Colônia, que eram ali realizadas, atendendo aos seus associados, que também investem trabalho e talento em bons produtos, mas que por ocasião da Festa da Colônia, que hoje acontece na Expo Gramado, precisam desativar sua estrutura e mover-se para aquele local, especialmente os fornos. Então, os que não participam do evento, sobram escondidos. Mas este ainda é o problema menor.

O magnífico espaço do Lago Joaquina Bier, utilizado para o Natal Luz, além da própria estrutura, fica jogado às moscas durante o resto do ano, ou pior, aos baderneiros, ao tráfico, e apenas aos caminhantes pelas manhãs nevoentas. Enquanto isso, os artesãos correm de um lado a outro em busca de compradores para seu trabalho.

Resgatar o artesanato enquanto atividade matriz de Gramado é urgente. Reescrever a história com apoio e recursos pode mudar valores e restabelecer caminhos. Certo que se diz que não há mão de obra. Há sim, pois toda mão de obra pode ser chamada de talento, se for motivada da maneira correta. E isso pode sim a Prefeitura fazer. Basta boa vontade do Prefeito. basta boa vontade dos Secretários. Basta boa vontade dos artesãos.

Mas não basta fazer isso e não dar suporte de marketing aos artesãos.Não basta enfiá-los num lugar mais espaçoso e dizer- "Te vira!", que isso vai mudar. É preciso que os eventos, os empresários, a hotelaria, restaurantes, lojistas, também participem disso, promovam isso. Como fazer? Há muitas maneiras, mas daí já querem saber demais. Não sou pago pra dar de graça aquilo que põe comida na minha mesa: Ideias. Não sou pago nem por este blog, mas aqui é prazer mesmo.

Mas não faz mal lembrar que apoio não se faz com festinhas e discursos bonitos, ou palavras encorajadoras. Para isso, os livros de auto ajuda dão conta. 

Apoio se faz com ações como criar incubadoras, fortalecer as associações, capacitar, criar escolas de artesanato, adquirir e auxiliar na aquisição de maquinas, equipamentos, matéria prima, recursos financeiros, apoiar em eventos, levar o artesanato de Gramado para feiras, enfim, demonstrar fazendo e não dizendo. Assim, o artesão vai acreditar que tem apoio de verdade.

PS*
Após publicar esse ensaio, fui procurado por artesãos, que me relataram problemas pontuais, como vizinhos que sentem-se incomodados com a circulação de ônibus no Lago Negro, uma conquista do tempo da administração do Pedro Bertolucci, que acabou caindo no "deixa pra lá" nos anos seguintes, e aqueles artesãos acabaram perdendo sua fonte de recursos.


Segundo uma artesã entrevistada, as empresas de turismo não levam mais ônibus ao local. Então, o problema dos moradores (que também tem seu direito ao sossego, afinal escolheram Gramado por esta imaginária razão, e defrontam-se com entra e sai de veículos barulhentos na porta de casa. Já do outro lado, são os veículos barulhentos quem levavam o pão para as famílias que deste trabalho dependem.

Fedoca tem um foguete para segurar pelo rabo, pois este não é um problema criado em sua administração, mas foi dele a promessa de resolver o problema. Então, mãos à obra. 

Conversei com o secretário da Cultura, Alan Lino, que demonstrou grande preocupação e empenho em dar uma solução definitiva e satisfatória ao problema. Só que o problema não está afeto apenas a resolver trânsito ou vizinhos encrenqueiros, e sim. por respeito ao gigantesco trabalho e legado de Elisabeth Rosenfeld, a quem prestam homenagem, que não seja vista apenas como uma mulher talentosa que criou o Kikito, mas uma visionária que deu identidade à Gramado em uma era de inovação, onde a palavra ARTESANATO era icônica de uma cidade.

Reforço o desafio de que Gramado seja novamente transformada em Polo de Inovação, Polo de Criatividade, Polo de Inventividade, aquilo que Elisabeth fez, que perdure com aquilo que as novas gerações poderão perpetuar.

Não  terminei. Sente aí e sirva mais um mate, pois ainda vou falar de tecnologia. A nova febre do mundo. Pensando bem, não vou falar agora. Vou dedicar um ensaio só pra isso. Aguarde.




Loucos nossos de cada dia


Toda família tem um louco. Todo bairro tem seu abilolado, e nenhuma cidade é uma cidade completa sem os seus doidos de atar em postes. O doido da rua é o sujeito mais temido e mais amado ao mesmo tempo. É a garantia de que bulying é coisa que só pega em quem se acha perfeito, normal, regular, justo e linear, porque doido que é doido, baba só pra rir da cara dos outros.

Toda cidade tem seu aparato de malucos para enfrentar o mau humor dos pretensos normais. a Bíblia diz que D's usa as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios. Interessante, pois não deveria ser o contrário? Não deveriam os sábios envergonharem os símplices e faltos de entendimento? Pois estes paradoxos são a maior loucura da sabedoria dos justos.

Há porém algo que me assusta na questão da loucura, que não é o medo de enlouquecer, mas o medo de perceber que sempre fui louco, e alguém me despertou de minha feliz condição, pelo simples prazer de ver-me introspectivo buscando razão para minha existência num mundo que não entende os loucos.

O que é a loucura e a sanidade senão o estado em que nosso corpo não compreende mais nossa mente, e o raciocínio deixa de ser lógico para os lógicos, e passa a ser óbvio para os livres?

Em certas tribos antigas, os loucos eram vistos como enviados dos deuses, e respeitados, mas não temidos. Hoje, a inversão de valores recebe o nome de perversão, e aquilo que outrora era pervertido, torna-se, mediante novas regras, corriqueiro, normal, regular e legal.

Um dia fiquei escandalizado ao ver uma velha fazendo cocô à beira da calçada de uma grande cidade. Não pela velha, mas pelo falso pudor daqueles que fazem isso todos os dias,e ainda leem revistas  de pornografia para acelerarem o tempo do exercício fisiológico. E nesse tempo de pensamento, a velha deu uma gargalhada sonora, baixou a saia e saiu cantarolando, enquanto se escapavam da possibilidade de serem abraçados por  ela. Eu fui o primeiro. Sou hipócrita, mas limpinho. Só que não. Saí com inveja dela, porque eu também estava apertado e precisei esperar até chegar em casa para fazer escondido aquilo que ela fez em público. Só que eu não pude rir de mim.  Nem eu, nem ninguém mais.

Os loucos eram alvo das pedradas dos meninos endemoniados e de suas cantigas infernais durante o  intervalo das aulas de religião, e assim, relaxavam um pouco antes da prova sobre o tema do amor ao próximo, onde tiravam nota máxima pela dedicação nas aulas.

Loucos vem e vão de nossas vidas. Uns que nos maltratam, e outros que nos defendem. Uns a quem maltratamos, e outros a quem não temos coragem de defender.Temos medo da loucura, mas medo ainda maior de que não sejamos mais encaixados na gaveta dos normais, porquanto seja apertada e vazia, porque nos loucos residem os grandes vazios e os grandes depósitos cheios destes vazios.

Minha loucura eu não dou, não vendo, não empresto, e nem mostro, sob pena de que a tomem de mim. Mas da loucura alheia também não quero provar. Posso gostar. Posso não devolver nunca mais.

E você aí, tá rindo do que? Não fique ai parado, porque as abóboras não brotam sozinhas nas laranjeiras.  





O que faz a tua mão direita....

Evitem fazer alarde quando ajudarem alguém, não fiquem contando vantagem diante das pessoas, para  que sejam admirados e elogiados; aliás, s...