Como muitos sabem, não me limito a escrever sobre os erros dos administradores, nem perco muito tempo em enaltecer virtudes que não contribuam ao bem estar coletivo, mas escrevo sobre aquilo que provoca reflexões, e talvez até possa mudar comportamentos, se estes contribuírem para a felicidades das pessoas. Escrevo sobre aquilo que mexe com a sociedade e até com a civilização. Não porque vá mudar nada, nesse último caso, mas porque gosto mesmo de pensar e botar os outros a pensarem comigo.
Então, vamos pensar. Pensar grande, Pensar longe. Vamos pensar no título desta reflexão. Macron e Trump, ok, tem ligação. Ainda vamos ouvir falar muito deles. Ambos tem poder, responsabilidade, votos e armas. Ambos tem suas ideologias (Trump ainda não descobriu exatamente o que significa ideologia, mas não pensem que ele não obedeça a alguma, bastante obscura). E ambos não medirão esforços para que suas ideologias façam valer em seus territórios, ou fora deles.
É difícil juntar toda esta teia emaranhada e confusa num comentário de duas páginas, mas vou tentar um encaixe inicial, e com o tempo, vamos esmiuçando a bagaça. Este contexto é escatológico, e olha, repito, não pertenço a nenhuma fraternidade de investigação de conspirações. Mas juntando fatos atuais com antigos, entrelaçando a historia, teremos um desenho interessante neste conjunto de bizarrices.
Quando falo em bizarrices, junto as ameaças de um ex-presidente, que promete "mandar prender" o juiz que o julga. Passa dos absurdos, posto que sua mente medieval evoca tempos de barbáries, onde os que estão no poder tenham direito de exterminar os que estavam no poder. Passa dos absurdos ainda saber que a nova moral seja a velha imoral, e os réus debochem dos juízes, mas estes o fazem por merecer, quando seus supremos magistrados portam-se como magistrados de favorecidos, e deixam o povo incrédulo da própria Justiça, e impotente para ensinar valores morais aos filhos, porque não veem ruir valores e desmoronar esperanças.
Lula se junta a Maduro, Kim Jong-Um, e os Estado Islâmico, no entender da valorização do mal, da mentira e da falta de vergonha, quando descaradamente, mente, simplesmente, acreditando ele próprio em suas mentiras, o que é natural aos mentirosos contumazes.
O perigo está quando a mentira se aproxima de nós, embora este "nós", se lido por um venezuelano, ou por uma menina virgem sob os domínios do ISIS, possa ser muito realista e presente, no sofrimento que foi acelerado pelas ameaças de ontem, pois nenhum mal chega sem aviso. Isso é uma realidade. Os avisos são muitos, e estão entre nós, do lado de cá também. Aqui, no mercadinho da esquina, que vende produtos a quem os pode pagar. O problema é quem já nem todos podem pagar pelos produtos do mercadinho da esquina, porque os recursos que circulavam, precisam ficar contidos no Tesouro Nacional diante da ameaça de crise em ondas de choque cada vez mais fortes batendo às nossas fronteiras.
Macron é o arquétipo do bom rapaz. Inteligente, liberal, bonitão, simpático, rico, exageradamente perfeito, casado com uma tia-vó porque isso é também politicamente correto. Então, está tudo bem, porque o "Bem" venceu o "Mal" (ou a "Mala"). Só que não. Acho ele perfeito demais. Matemático demais. Escatológico demais. O trajeto de três minutos meticulosamente desenhado para que percorresse, por labirintos programados, diante da colossal pirâmide de cristal do Louvre, e diante de um púlpito perfeito, onde seu levantar de braços forma um esquadro magnífico, tendo ao fundo outro esquadro invertido, e uma luz difusa no topo da pirâmide, cujo coração é o coração de Macron. Não é lindo? Não é perfeito?
Trump é a materialização do Shrek. Um ogro no topo do mundo. O ponto de equilíbrio das forças do mal. Dono do botão vermelho. Dono de uma carga capaz de destruir duzentas vezes este planetinha onde meus netos pretendem viver. Dono de um invejável dom de ser surpreendente e inconstante. Dono de um terrível humor que muda de opinião de acordo com a direção do rabo d águia no voo. Dono de uma espetacular capacidade de se apaixonar pelos poderosos e chamá-los de dignos, seja ele Macron, de quem fugia no início da campanha, seja do mimadinho explosivo da Coreia do Norte, a quem convidou para comer mingauzinho na casa Branca, achando que seria capaz de colocar uma focinheira do demente.
Então, Trump passa a bajular Macron, o geômetra, que bajula a União Europeia, que bajula a Russia, que Bajula a Siria, que bajula o Irã, que bajula o Brasil, que bajula o Hamás, que quer acabar com os judeus. Todinhos. Daí, que o mimadinho escroto ameaça jogar bombas na Coreia do Sul, na Siria (não entendi porque), na América, na Europa, na China (pensa, na China!),e no rabo do resto da familia que muda o penteado em seu próprio país.
Daí, que Trump arria para a China, que em troca amplia as vendas de calcinhas de poliéster com fibra de bambu para o resto do mundo (lembrando que o mercadinho da esquina está no mundo, pelo menos até que o escrotinho torre o mundo com uma bomba termonuclear feita pelos próprios cientistas, que infelizmente foram explodidos assim que o mimadinho percebeu que a cor do botão vermelho não combinava com o vermelho da Ferrari que ele guarda na suíte).
Então, o mercadinho da esquina tem que comprar mais calcinhas de poliéster, para que a China fique feliz e dê um pirulito de "bago de cachôlo", (que faz bem pra pele) pro bolachudo se entreter, enquanto tiram da mãozinha gordurosa dele o controle de TV, que ele pensa ser um controle de misseis.
Lula quer se mostrar pro coreano que ele é capaz de acabar com um país sem precisar de bomba atômica. Não precisa. Ele tem uma bomba de fanáticos que fazem isso muito melhor. E só não faz aquele gesto Illuminatti de Macron, porque um litro de cachaça tem outra configuração.
E o que a escatologia tem a ver com isso tudo?
Escatologia é a parte da Teologia que estuda a Doutrina das Últimas Coisas. Daí, que se o leitor tiver a paciência de buscar lá no livro do Profeta Daniel capítulo 2, em diante, verá descritas estas figuras na sua totalidade e em detalhes e minúcias.
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