AD SENSE

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Enquanto vovó dormia

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Sou especialista em críticas, e por isso louvo e agradeço quando as recebo. Todas as minhas críticas as escrevo pensando na fortuna de que sejam lidas por quem possa dar solução aos desafios que apresento. Assim sendo, por tratar de problemas relativos ao Ser Humano, e geralmente com base em Gramado, o alvo das queixas acaba sendo ninguém diferente do Prefeito, João Alfredo, ou Fedoca.

Mas, como em todo reino, há mais realezas que a majestade, não é ele quem faz a defesa e os rebates destas opiniões, e em respeito aos que me leem, inclusive os que me honram com suas réplicas, esclareço de uma vez por todas, que sempre que escrevo algo, é  porque existe muito mais do que aquilo que está expresso, guardado em meu acervo de informações, que possa dar substância aos meus textos.

No caso da Casa de Repouso Vovó Doralina, tenho que trazer à reflexão que existe uma sutil diferença entre o fato da Prefeitura, por sua espontânea iniciativa, perceber a sensibilidade de um lar de idosos não oferecer a segurança e dignidade mínima necessária aos idosos, delicados e sensíveis, que não tem nem mesmo a formosura das bochechinhas rosadas de uma criança, para que sejam atendidos na urgência que demandam, e diante desta percepção, tome a iniciativa de contribuir para que tais problemas sejam contornados, e de outro modo, que seja obrigada,  por força de Lei, à guisa de sérias ameaças, pelo não cumprimento, a assumir e dar providências  que o inverno seja amenizado para os idosos da cidade que possui o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.

Então, a cidade com o quinto metro quadrado mais caro do Brasil precisa que seus velhinhos sejam protegidos pelo Ministério Público, da indiferença das Autoridades, e não suficiente, que venham seus defensores a público aformar com veemência respeitosa, admito, que se trata de uma entidade "Privada", e como tal,  não merece que o erário municipal sirva de suporte ao fracasso administrativo da instituição, isso porque tal instituição, teoricamente, visa lucro de  seus mantenedores.

Ora, se tais idosos são submetidos à humilhante condição de precisarem chorar diante de uma autoridade, para que outra autoridade os acolha, insisto na vergonhosa afirmação que as instituições estão com as suas políticas humanas completamente falidas, apesar de que Gramado tenha o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.


Triste país que precisa de Heróis

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"De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto."
Senado Federal. Rio de Janeiro, DF
Obras Completas de Rui Barbosa.
V. 41, t. 3, 1914. p. 86



Os dias não começam mais no fim da madrugada, como diz uma canção, mas na noite anterior, onde e quando as incertezas ofertadas pelas notícias que se amontoam, crescem em espiral, e devolvem-nos ao aprisco da ansiedade, onde uma caverninha parece ser o lugar dos sonhos, onde não desejamos mais as luzes, mas a quietude da paz.

A Justiça tornou-se um espetáculo para as luzes ofuscantes da mídia, e o progresso, apenas uma frase secundária no meio de uma bandeira que não simboliza mais aquilo que traduzia, ao ser desenhada no fim do Império.

Tornamo-nos espectadores e atores de um espetáculo que mistura tragédia com comédia, cujos protagonistas disputam a primazia das manchetes. Triste país, onde um Magistrado torna-se o primeiro bailarino de um bailado cheio de sombras, que assola o imaginário da platéia, a cada vez que rodopia versos do saber jurídico, para enredar outros versos das artimanhas dos oponentes, enquanto os réus riem-se à tripa-forra com aquilo que confiscaram do erário público, à luz de velas da penumbra dos hospitais de onde suprimiram equipamentos; ou das estradas que polvilharam buracos para matar pessoas, as mesmas que velozmente fogem do nada para lugar nenhum.

Triste país onde buscamos heróis, e onde os heróis nos salvam de nós mesmos,porque desejamos ver presos aqueles que conseguiram roubar mais do que nós, que roubamos nossas vidas e nosso tempo, enquanto eles roubam creches e escolas.

Triste país que busca heróis nos tribunais e não nas lavouras, nas fábricas, na Educação.



O Dia das Mães de Apolônio Lacerda - Humor






A Falência da Humanidade Política em Gramado - Fedoca viu isso?


Justiça interdita Lar de Idosos Vovó Doralina em Gramado
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Divulgação/Foto Ilustrativa   Fonte:https://gramado.onde.ir/redacao/justica-interdita-lar-de-idosos-vovo-doralina-em-gramado/ MironNeto.com

Não é nada agradável escrever sobre a dor. nem um pouco.Mas parece que este sentimento tem um acordo comigo, e põe-se à minha frente toda vez que penso em escrever algo ameno, bem humorado, para fazer rir.

Palavra! Eu queria ser humorista.  Contar piadas. Fazer rir. Talvez até um palhaço, com uma bola vermelha no nariz, cabelos crespos coloridos, e sapatos imensos. Mas não foi assim que a vida me permitiu ser. Eu quis ser escritor, e hoje sou escritor. E como escritor, se não usar as macias teclas para falar da dor, quem o fará? Se não falar do descaso público (ou privado) com os velhinhos (ah, não querem que chamem de "velhos", e sim "melhor idade". "Melhor idade" pras cumadres da mamãezinha tosca deles! Desde quando sentir dor, frio, solidão, abandono, falta de memória, incontinência urinária,  intestinal e bucal, tenham algo de bom? Então melhor idade é aquela da qual lembramos do que comemos no café da manhã. Ou do nome de dois ou três netos sem trocá-los.

Quando uma instituição com este alcance social fecha suas portas, é porque alguém foi negligente. Filhos com seus pais. Pais com seus filhos. Poder Público, e por fim, os que têm lucro com a dor alheia. Mesmo que seja para cuidá-los. Bem necessário, e necessário este bem. Mas não desta forma. Não na cidade com o quinto metro quadrado mais caro do Brasil.

Quanta desigualdade. Quanto desmazelo. Quanta indiferença. Estavam com dificuldade? Por que não procuraram ajuda? Ajuda onde? Na Prefeitura, ora. Secretaria de Ação Social. Ah,mas é uma instituição privada. Talvez seja, mas as vidas que ali estavam também deveriam estar sob cuidados e proteção do Estado. Debaixo do olhar filial e paternal do Poder público. Faltou fiscalização para deixar chegar a esse ponto. Como eu sei? Pelo resultado. Óbvio. Para que a Justiça tenha que intervir, é porque chegou a um estado próximo da calamidade. Triste mundo onde a Justiça tem que fazer o papel da razão, da consciência e do coração.

Meus desafios ao Prefeito Fedoca estão se tornando repetitivos. Prefeito! Ouça o conselho da Justiça e  dê voz ao povo, meu caro. Cuide de seus velhinhos. Cuide do que seremos amanhã,logo ali adiante. Diga à eles que a Justiça fez o trabalho de seus fiscais, e dos vereadores que cochilaram enquanto os fraldões se enchiam de descaso.

Gramado tem o quinto metro quadrado mais caro do Brasil. Isso deve manter os velhinhos quentinhos, limpos e bem alimentados. Eu espero.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

Mensagem de MÉDICOS SEM FRONTEIRAS - Compartilhe por motivo humanitário




Médicos Sem Fronteiras
NÃO HÁ ROTA SEGURA PARA OS QUE FOGEM DA VIOLÊNCIA NO NORTE DA AMÉRICA CENTRAL
Forçados a fugir
Prezado Paulo
Muito obrigada por seu apoio ao nosso trabalho.
Envio-lhe este e-mail para pedir a sua atenção para a grave situação que as populações da América Central têm vivido. Em Honduras, Guatemala e El Salvador, localizados em uma das regiões mais perigosas do planeta, com níveis extremos de violência, as pessoas sofrem extorsões, têm seus familiares assassinados e forçados a integrar gangues. Buscando proteção, percorrem a rota migratória até o México e Estados Unidos, porém, veem mais uma vez seus direitos serem violados, sendo vítimas da brutalidade de gangues e organizações criminosas, assim como de membros das forças de segurança mexicanas, que deveriam ser responsáveis pela sua proteção.
Essas estratégias têm consequências devastadoras na saúde e na vida das pessoas em deslocamento. Pedimos que ajude MSF a dar visibilidade para essa crise humanitária esquecida.
Aproximadamente 500 mil pessoas cruzam a fronteira rumo ao México todos os anos*. “A violência implacável e o sofrimento emocional suportados por essas pessoas não são diferentes daquilo que experimentam as populações em zonas de conflito nas quais estamos trabalhando há décadas”, disse Bertrand Rossier, coordenador-geral de Médicos Sem Fronteiras (MSF) no México.
Essas pessoas, que carecem de acesso a cuidados médicos durante sua jornada, são forçadas a enfrentar mais violência no caminho migratório e políticas agressivas de detenção e deportação, que ignoram suas necessidades de assistência e proteção.
MSF faz um apelo aos governos da região – El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Estados Unidos e Canadá – para que garantam alternativas à prisão e respeitem o direito dessas pessoas de não serem devolvidas a seus países de origem.
Desde 2012 conduzindo consultas médicas e psicológicas na região, MSF apresenta as constatações resultantes de uma pesquisa realizada com pacientes e dos depoimentos colhidos por equipes da organização que atendem diretamente migrantes e refugiados no México.
Saiba mais sobre a situação dos refugiados na América Central. Contamos também com a sua ajuda para divulgar o relatório entre seus contatos. Assim, você nos ajuda a dar visibilidade a essa crise esquecida.
SAIBA MAIS

Atenciosamente,
Susana de Deus
Diretora-geral
Médicos Sem Fronteiras Brasil

PS.: Desde 2012, MSF presta cuidados médicos e de saúde mental no México a migrantes e refugiados de El Salvador, Guatemala e Honduras. MSF vem adaptando sua estratégia de operação à medida que a crise avança: as equipes realizam atendimento em albergues que recebem migrantes e refugiados, operam clínicas móveis ao longo da rota migratória e, em 2016, foi inaugurado um centro para receber vítimas de violência extrema na Cidade do México.
*Fonte: Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados.

Você está recebendo este e-mail porque se cadastrou em algum dos canais de Médicos Sem Fronteiras Brasil e concordou com os termos de uso e política de privacidade da organização.

Muito obrigada por sua solidariedade.

Para garantir o recebimento de nossos comunicados em sua caixa de entrada, adicione o endereço no-reply@msf.org.br como confiável.
Rua do Catete, 84. Catete. Rio de Janeiro. RJ. CEP 22220-000

Prefeitura apresenta segunda proposta de reintegração de posse para ocupantes do Loteamento Celita

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Foto: Leg. Gramado

Prefeitura apresenta segunda proposta de reintegração de posse para ocupantes do Loteamento Celita 

A Prefeitura de Gramado apresentou uma segunda proposta aos ocupantes da área pública no Loteamento Olímpio Swaizer (conhecido popularmente como Loteamento Celita), na tentativa de cumprir a decisão judicial de reintegração de posse de forma pacífica e menos traumática aos moradores, evitando a retirada compulsória das famílias. A oferta da administração municipal, apresentada aos representantes dos moradores do Celita, é a desocupação em 90 dias. Aquelas famílias que se enquadrarem nos critérios de concessão de aluguel social receberiam o benefício por 120 dias.


É a nossa última proposta para que o processo de reintegração de posse ocorra de forma mais humana para os ocupantes. É uma decisão judicial, temos que cumprir”, afirma o Procurador Geral Adjunto, Felipe Dourado. Representando a administração municipal, estavam presentes também o Chefe de Gabinete, Renato Bertoja, o Procurador Geral, João Barcellos, e o Secretário Adjunto de Assistência Social, Ricardo Cazanova.

O advogado Basílio Silva Júnior e a comissão de representação dos moradores comprometeram-se emlevar a proposta às demais famílias ocupantes e apresentarem, na próxima quarta-feira (17), uma posiçãosobre ela. Tanto Junior quanto Álvaro Corrêa, representante do deputado estadual Adão VillaVerde (PT) salientaram que, durante o processo de reintegração de posse, o qual ocorre há mais de um ano, é a primeira vez que a administração municipal mostra-se aberta ao diálogo.
“Reconhecemos que não havia conversa com a administração anterior. O tratamento às famílias era desrespeitoso”, disse Corrêa. Os representantes dos moradores apresentaram uma proposição para a criação de uma cooperativa, que o município colocou-se como parceiro naquilo que for possível, dentro de uma construção com a comunidade, no futuro, por meio da Secretaria de Assistência Social.
Também estiveram presentes Sofia Bonamigo, representando a deputada estadual Manuela D’Ávila, e Bruna Rodrigues, da Subcomissão de Moradia da Assembleia Legislativa.


O caso – No dia 27 de abril, a prefeitura reuniu-se com as famílias ocupantes do Loteamento Celita e apresentou a oferta de desocupação em 60 dias e aluguel social por 90 dias para aquelas famílias que se enquadrem nos critérios de concessão de benefício. A proposta não foi aceita pelos moradores, que apresentaram uma contraproposta por meio do advogado Basílio Silva Júnior e da comissão de representação, pedindo aumento do prazo de desocupação para 120 dias e de aluguel social por no mínimo seis meses, o que não aceito pela administração municipal.
Fotos e texto: Manuela Teixeira/Prefeitura de Gramado


quarta-feira, 10 de maio de 2017

Vera Simão assume o PP Mulher em Gramado



Vera Simão será presidente do PP Mulher

O nome de Vera Simão ficou definido como a nova presidente da Executiva da Mulher Progressista de Gramado. Ela assume o cargo que vem sendo ocupado por Jandira Tissot que representará as mulheres junto a Executiva Municipal. A oficialização da chapa de Vera Simão se dará no dia 19 de maio, dia da Convenção Progressista, que acontece das 18h às 22h, na Câmara Municipal de Gramado.
Junto com Vera a nova Executiva contará com Mariana Reis como 1ª Vice-Presidente, e Margarida Berti como 2ª Vice-Presidente. “Nosso objetivo é demonstrar a força da mulher progressista e dar sustentação ao partido. Já mostramos que viemos para ficar e que temos determinação e garra. Hoje, além de termos uma Executiva da Mulher, também estamos representadas na Executiva do Partido e no Diretório que assume no dia 19”, destacou.
Fisiolabor Florianópolis - SC
A Nova Executiva da Mulher Progressista é forma da seguinte forma:
Presidente - Vera Simão
1ª Vice- presidente - Mariana Reis
2ª Vice- presidente - Margarida Berti
Secretária Geral - Denise Foss
1ª secretária - Anna Schardosim
Tesouraria Geral - Susana Moreira
1ª Tesoureira - Roberta Benetti
Assessoria de Imprensa - Lucinéia Meneses
Assessoria Jurídica - Paula Schaumloffel
Vogais
Viviane Cardoso
Juseleide Ferreira
Ângela Soares
Vera Melo
Mara Thomé
Jandira Tissot
Suplentes de vogais
Anaiá Lüdke
Virginia Sorgetz
Fabiana Araújo




Notícias da Câmara de Vereadores de Gramado



Luia apresenta pedidos à Prefeitura

O vereador Luia Barbacovi (PP) apresentou três pedidos à Prefeitura onde requer ações em Gramado. As solicitações serão enviadas ao Executivo nessa semana.
No primeiro pedido Luia pede que seja verificada a iluminação das paradas de ônibus na zona urbana. “O intuito dessa proposta é proporcionar maior segurança aos trabalhadores que utilizam as mesmas, especialmente no turno da noite e dias com neblina”, explicou.
Luia também pede que seja feito processo licitatório para prestação de serviços de Taxi, junto ao ponto criado na Várzea Grande, uma vez que no processo licitatório de 2014 não houve interessado no serviço. “Entende-se que seja fundamental a prestação deste serviço sendo este, o maior bairro do município”, disse.
Na terceira solicitação Luia requer um maior cuidado e limpeza de um modo geral na Estação Rodoviária, no setor de chegada e saída de ônibus, tanto nas calçadas quanto ao jardim. “Justifica-se o pedido, pois é um local onde transitam diariamente as pessoas, e ao olhar do turista, é a primeira imagem que fica da cidade”, enfatizou.

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CDDH pede ronda da Brigada Militar

A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos formada pelos vereadores Dr. Ubiratã, Professor Daniel e Renan Sartori apresentou indicação à Brigada Militar de Gramado onde solicita que seja feito estudo de viabilidade para se estabelecer uma ronda ou vigilância nas imediações da Travessa Mestre (onde se encontra o antigo Bill Bar), durante o turno da noite. A proposta foi votada e aprovada, de forma unânime, na noite de segunda-feira (08).
“Tal pedido se faz necessário, em razão de que o local vem sofrendo com a falta de segurança e, com os barulhos ocasionados pelos usuários que deixam o local, ou que ficam próximos, com o som alto até adentrarem a Casa, causando grande preocupação e desconforto a comunidade que, encarecidamente, pede que medidas sejam tomadas”, explicaram.

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Comissão da Lei Orgânica pede informações sobre Elevadores a Prefeitura

Os cinco vereadores que compõem a Comissão de Alteração a Lei Orgânica, Dr. Ubiratã, Manu Caliari, Professor Daniel, Renan Sartori e Rosi Ecker Schmitt apresentaram pedido de informação endereçado à Prefeitura onde buscam saber como está o trabalho de fiscalização, instalação e funcionamento dos elevadores do município de Gramado. A proposta foi aprovada, de forma unânime, na sessão descentralizada de segunda-feira, dia 08.
“Justifica-se o pedido uma vez que pela atual Lei Orgânica compete a Prefeitura esse cuidado com os elevadores. Ressaltamos que com o passar dos anos é natural que aconteçam desgastes, é de suma importância fiscalizar a qualidade dos elevadores da nossa cidade, precisamos saber como é feita tal fiscalização e acompanhamento, para que possamos transcrever da melhor forma a nova redação da lei, quem sabe até com mais rigidez e, também para que assim possamos prevenir futuras tragédias”, destacaram. 

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Lançado documentário sobre Gramado na Semana Legislativa


No dia de hoje (10), em duas sessões, uma no turno da manhã e outra à tarde, aconteceu o lançamento do documentário chapliniano, ‘Era uma Vez no Sul, Gramado décadas de 30, 40 e 50', do século XX, de Norma Goldbeck e Otávio Machado, projeto independente do cinema brasileiro. As apresentações são parte integrante da programação da Semana Legislativa da Câmara Municipal de Gramado e aconteceram no Plenário Julio Floriano Petersen.

“Nos dois turnos alunos das redes municipais e estaduais, além de membros da comunidade gramadense e convidados puderam conferir um pouco do passado de Gramado com o documentário com cenas que demonstraram desde costumes típicos da época, até as gincanas escolares e desfiles na Avenida Borges de Medeiros, ainda de chão batido”, destacaram os Vereadores. 

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Fonte: Lucinéia Menezes - Gerente de Comunicação da Câmara de Vereadores de Gramado


A mediocridade, a política e nós


Politica é uma arte, uma ciência, uma desgraça e uma necessidade. Todos odeiam os políticos, exceto durante uma campanha.


Vingam-se. Vingamos nós.  Libertamos os impropérios e sentimo-nos poderosos, enquanto humilhamos os sorridentes candidatos que giram o olhar sem mover o pescoço, num ângulo que deixa as corujas morrendo de inveja, em busca da porta de saída. 


Isso acontece enquanto abrem os braços para beijarem nossas criancinhas, e os deixamos no vazio, porque somos poderosos. Temos o voto, Mesmo que seja apenas um, Mesmo que nem certeza podemos dar que o nosso único voto não será dele, porque vendemo incerteza.Porque os enganamos. Porque os iludimos com a falsa promessa de amor eterno até que a urna nos separe. Porque os fazemos crer que são heróis, enquanto os traímos pintando bigodes em seus cartazes. Chifres em seus "santinhos". Pichando seus diretórios, e aplaudindo-os em seus comícios.


Não percebemos o quão medíocres somos nós que inflamos o ego de quem nos trai pela mediocridade representativa regada a cafezinho e tapinhas nas costas. Não são eles os desonestos. Somos nós, porque outorgamos à eles poder. Não são eles os únicos que precisam de correção, nem o sistema "falido", que precisa ser desmantelado. Somos nós que misturamos ferro no barro de seus pés, e não permitimos que deem sustentação às promessas que deles exigimos, na ânsia do momento de êxtase das campanhas.


Nós somos os medíocres. Eu sou o medíocre. É você que me lê quem sustenta esta mediocridade,e por que? Porque nos omitimos. Não vestimos a política, nem a abraçamos, porque nossa zona de conforto nos amarra à pequenez do ostracismo, e fica muito mais simples jogar lama nos políticos do que trazer a verdadeira política para nossas casas. Fica mais fácil falar do que agir.  É mais prazeroso criticar do que enfrentar as críticas.


Desta forma, não fale mais mal de seu político, porque você o encontrará novamente de dois em dois anos. Por culpa sua e unicamente sua.  Ele Irá à sua casa abraçar seus filhos, beber seu café, receber seus abraços, sorrir com suas dentaduras politicamente perfeitas, e deixar o perfume importado impregnado em seu sofá, porque sabem que, caso consigam escapar das garras afiadas dos tribunais, para onde foram empurrados, será no tribunal do povo, e em seus braços, e em seu nome, que levantarão suas vozes indignadas contra a corrupção, os desmandos, e as ignomínias. Deles próprios.


Renove a política. Ela é útil, necessária e boa. Apesar dos maus políticos. É por isso que precisamos dos bons.Mas se você não se acha suficientemente digno para mudar isso, então fique em paz. A mediocridade tem lugar para eleitor bundão também.







segunda-feira, 8 de maio de 2017

Que ligação existe entre Lula, Trump, Macron e o mercadinho da esquina?





Odeio teorias da conspiração. Não faço parte disso. Não vejo chifre em cabeça de cavalo nem pelo em casca de ovo, para perder meu tempo e sono em busca de coisas ocultas atrás da peruca do Trump, ou do sorriso perfeitamente matemático do Macron. Mas tenho que render-me aos fatos que se acumulam,paulatinamente a princípio, mas acelerados em nossos dias. Chego a ter a impressão que o relógio atômico seja mais eficiente que o relógio analógico, e que tenha também otimizado o tempo, que se acelera, à medida que as circunstâncias se mostram.

Como muitos sabem, não me limito a escrever sobre os erros dos administradores, nem perco muito tempo em enaltecer virtudes que não contribuam ao bem estar coletivo, mas escrevo sobre aquilo que provoca reflexões, e talvez até possa mudar comportamentos, se estes contribuírem para a felicidades das pessoas. Escrevo sobre aquilo que mexe com a sociedade e até com a civilização. Não porque vá mudar nada, nesse último caso, mas porque gosto mesmo de pensar e botar os outros a pensarem comigo.

Então, vamos pensar.  Pensar grande, Pensar longe. Vamos pensar no título desta reflexão. Macron e Trump, ok, tem ligação. Ainda vamos ouvir falar muito deles. Ambos tem poder, responsabilidade, votos e armas. Ambos  tem suas ideologias (Trump ainda não descobriu exatamente o que significa ideologia, mas não pensem que ele não obedeça a alguma, bastante obscura). E ambos não medirão esforços para que suas ideologias façam valer em seus territórios, ou fora deles.

É difícil juntar toda esta teia emaranhada e confusa num comentário de duas páginas, mas vou tentar um encaixe inicial, e com o tempo, vamos esmiuçando a bagaça. Este contexto é escatológico, e olha, repito, não pertenço a nenhuma fraternidade de investigação de conspirações. Mas juntando fatos atuais com antigos, entrelaçando a historia, teremos um desenho interessante neste conjunto de bizarrices.

Quando falo em bizarrices, junto as ameaças de um ex-presidente, que promete "mandar prender" o juiz que o julga.  Passa dos absurdos, posto que sua mente medieval evoca tempos de barbáries, onde os que estão no poder tenham direito de exterminar os que estavam no poder. Passa dos absurdos ainda saber que a nova moral seja a velha imoral, e os réus debochem dos juízes, mas estes o fazem por merecer, quando seus supremos magistrados  portam-se como magistrados de favorecidos, e deixam o povo incrédulo da própria Justiça, e impotente para ensinar valores morais aos filhos, porque não veem ruir valores e desmoronar esperanças.

Lula se junta a Maduro, Kim Jong-Um, e os Estado Islâmico, no entender da valorização do mal, da mentira e da falta de vergonha, quando descaradamente, mente, simplesmente, acreditando ele próprio em suas mentiras, o que é natural aos mentirosos contumazes.

O perigo está quando a mentira se aproxima de nós, embora este "nós", se lido por um venezuelano, ou por uma menina virgem sob os domínios do ISIS, possa ser muito realista e presente, no sofrimento que foi acelerado pelas ameaças de ontem, pois nenhum mal chega sem aviso. Isso é uma realidade. Os avisos são muitos, e estão entre nós, do lado de cá  também. Aqui, no mercadinho da esquina, que vende produtos a quem os pode pagar. O problema é quem já nem todos podem pagar pelos produtos do mercadinho da esquina, porque os recursos que circulavam, precisam ficar contidos no Tesouro Nacional diante da ameaça de crise em ondas de choque cada vez mais fortes batendo às nossas fronteiras.

Macron é o arquétipo do bom rapaz. Inteligente, liberal, bonitão, simpático, rico, exageradamente perfeito, casado com uma tia-vó porque isso é também politicamente correto. Então, está tudo bem, porque o "Bem" venceu o "Mal" (ou a "Mala"). Só que não. Acho ele perfeito demais. Matemático demais. Escatológico demais. O trajeto de três minutos meticulosamente desenhado para que percorresse, por labirintos programados, diante da colossal pirâmide de cristal do Louvre, e diante de um púlpito perfeito, onde seu levantar de braços forma um esquadro magnífico, tendo ao fundo outro esquadro invertido, e uma luz difusa no topo da pirâmide, cujo coração é o coração de Macron.  Não é lindo? Não é  perfeito?

Trump é a materialização do Shrek. Um ogro no topo do mundo. O ponto de equilíbrio das forças do mal. Dono do botão vermelho. Dono de uma carga capaz de destruir duzentas vezes este planetinha onde meus netos pretendem viver. Dono de um invejável dom de ser surpreendente e inconstante. Dono de um terrível humor que muda de opinião de acordo com a direção do rabo d águia no voo. Dono de uma espetacular capacidade de se apaixonar pelos poderosos e chamá-los de dignos, seja ele Macron, de quem fugia no início da campanha, seja do mimadinho explosivo da Coreia do Norte, a quem convidou para comer mingauzinho na casa Branca, achando que seria capaz de colocar uma focinheira do demente.

Então, Trump passa a bajular Macron, o geômetra, que bajula a União Europeia, que bajula a Russia, que Bajula a Siria, que bajula o Irã, que bajula o Brasil, que bajula o Hamás, que quer acabar com os judeus. Todinhos. Daí, que o mimadinho escroto ameaça jogar bombas na Coreia do Sul, na Siria (não entendi porque), na América, na Europa, na China (pensa, na China!),e no rabo do resto da familia que muda o penteado em seu próprio país.

Daí, que Trump arria para a China, que em troca amplia as vendas de calcinhas de poliéster com fibra de bambu para o resto do mundo (lembrando que o mercadinho da esquina está no mundo, pelo menos até  que o escrotinho  torre  o mundo com uma bomba termonuclear feita pelos próprios cientistas, que infelizmente foram explodidos assim que o mimadinho percebeu que a cor do botão vermelho não combinava com o vermelho da Ferrari que ele guarda na suíte). 

Então, o mercadinho da esquina tem que comprar mais calcinhas de poliéster, para que a China fique feliz e dê um pirulito de "bago de cachôlo", (que faz bem pra pele) pro bolachudo se entreter, enquanto tiram da mãozinha gordurosa dele o controle de TV, que ele pensa ser um controle de misseis.

Lula quer se mostrar pro coreano que ele é capaz de acabar com um país sem precisar de bomba atômica. Não precisa. Ele tem uma bomba de fanáticos que fazem isso muito melhor.  E só não faz aquele gesto Illuminatti de Macron, porque um litro de cachaça tem outra configuração.

E o que a escatologia tem a ver com isso tudo?

Escatologia é a parte da Teologia que estuda a Doutrina das Últimas Coisas. Daí, que se o leitor tiver a paciência de buscar lá no livro do Profeta Daniel capítulo 2, em diante, verá descritas estas figuras na sua totalidade e em detalhes e minúcias.


O que faz a tua mão direita....

Evitem fazer alarde quando ajudarem alguém, não fiquem contando vantagem diante das pessoas, para  que sejam admirados e elogiados; aliás, s...