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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Pessoas e não coisas- A intenção de Fedoca


Coisa é algo que não definimos em conversas mais coloquiais, conversas não técnicas. Em termos técnicos, coisas não são mencionadas, exceto mesmo como "coisas", algo indefinido, imprestável,sem vida,sem graça.

Há também no coloquial popular regional expressões que economizam vocábulos vernaculares, em temáticas generalizadas, tais como:"Coisar o coiso"; "a coisa tá feia"; "Coisa ruim"; "coisa e tal, e tal e coisa", e assim por diante. E assim,por diante haja dito.

Coisas também são definições de contrastes entre pessoas, por exemplo. E aqui, começa minha análise sobre a publicação do Caíque Marquez, onde diz que o "Governo de Fedoca deverá valorizar mais os Servidores, e reduzir investimentos em obras no Município". Ou seja, mais as pessoas e menos as coisas. O que já é uma coisa boa.

Valorizar pessoas é tudo em que eu acredito.  Tudo mesmo. Começando pelo Decálogo (Dez Mandamentos), onde a primeira Lei, resumida dos primeiros quatro Mandamentos (em hebraico é traduzido por "As Dez Palavras") determina a relação do Homem com o seu D's, onde Paulo de Tarso, mais tarde, faz uma analogia com o respeito para com as Autoridades. Já a segunda parte, com seis Mandamentos, trata do relacionamento do Homem com o Homem, isto é, do modo como deveria se comportar o Ser Humano em grupo, para manutenção da vida e da própria Espécie. Aqui então a ligação que faço com o entendimento desse tipo de administração política. E neste entendimento, o Prefeito cumpre, pelo menos, o segundo capítulo do Decálogo, onde estabelece condições, ou "as" condições ideais para o bem estar e a felicidade de sua corte de servidores municipais.

Fedoca proporciona o sonho de consumo, por exemplo de um educador ( e eu sou educador, então me encaixo nisso), que necessita tempo e preparo para uma boa aula. E uma boa aula representa metade da motivação que o educando necessita para seu aprendizado a contento. Na realidade, por ser uma antiga reivindicação, justa, eu também concordo, pergunto, sem ofensa, por que não foi concedida antes, e por que não é concedido à todos os educadores do país, para que apenas nesse quesito, tenhamos um salto na educação, comparando o educador a um atleta, que não se torna campeão apenas na disputa, mas se prepara nos treinos. É isso. O preparo das aulas é o treino. Para muitas vitórias.

Vou adiante. Como disse, leio que sua estratégia pessoal seja a de contentar o funcionalismo público, reduzindo investimentos em obras, e fortalecendo os serviços, o atendimento.

Bem verdade é que eu não ouvi de Fedoca esta declaração, até porque, apesar de enviar diversos convites para que ele se manifeste em relação ao que eu escrevo, e ouço apenas o silêncio ensurdecedor vindo da Prefeitura, direito que lhe cabe, eu reconheço, apesar de entender que este blog, independente de ser propriedade intelectual de uma Empresa Jornalística, legalmente registrada, tem um valor intrínseco de mais de quarenta mil leituras, em uma média diária de seiscentas leituras, direcionadas ao público de Gramado, e em ocasiões específicas já tenha chegado a seis mil visitas em um único dia. Isso significa que tem atenção do público, e especialmente do público interessado com o que acontece no governo, e longe dos releases bem pensados da Assessoria de Comunicação da Prefeitura. Mas, enfim, cadum, cadum.

Voltando à administração, que como disse, focada nos servidores. Poucas obras, portanto, pouco o que avançar no trato dos benefícios estruturais que necessita uma cidade cujo adágio é progresso. Então, que posso concluir de forma política e sociológica desta decisão?

Se eu fosse sociólogo, ou cientista político, o que não sou, talvez eu concluísse que o Prefeito, em seu projeto maior de fortalecimento do seu Partido, esteja aparelhando o "Estado" para prosperar continuidade. Que esteja fortalecendo a máquina administrativa, para agir em doses calculadas de generosidade ao povo, em situações limítrofes, e que cria um vácuo entre entender e atender o povo, e apenas atender, por entender que o povo se auto-representa pela máquina administrativa.

E pode também ser que eu esteja errado. Pode ser. Aí então pode com isso acontecer que Gramado continuará prosperando, e corrigirá, este governo, em paralelo com o continuado fortalecimento da estrutura pública, também aquilo que identificou em campanha como deslizes de seus antecessores.

De toda a forma, nesse momento, vou apenas aplaudir. A coisa aí promete.




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