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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Falar corretamente, ou agir de modo correto - O que voce escolhe?

 


Quem acompanha meu trabalho desde certo tempo, sabe que eu gosto de brincar com as palavras, fazer trocadilhos, e errar propositadamente em textos bem humorados.

Sabem ainda, os meus leitores, que em algumas oportunidades, os meus textos são um pouco mais complexos, e faz-se necessário uma segunda ou até terceira leitura, para que o sentido amplo possa ser compreendido.

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Já houve até quem reclamasse que meus textos, são muito extensos. 

É possível que sim, mas certamente não são os mesmos leitores que  fazem das letras, o seu conforto, ao sabor da quietude, o seu tempero dos dias. 

Eu devo respeitar suas preferências, e indicar à estas pessoas, aquelas tirinhas de "cartoon", do rodapé de jornais (se é que alguém ainda leia jornal), embora estas, às vezes, por serem inteligentes demais, nem sempre são completamente compreensíveis. 

Bem, em última hipótese, no "Pinterest", há bilhões de imagens sem texto algum. 

Pinterest, eu penso que seja talvez, o maior álbum de figurinhas que existe. Vale a pena. E nem precisa ler as legendas. Basta deslizar o mouse e clicar em cima, que uma puxa outra até que o sono se torne insuportável.

Mas também sabem que quando quero eu brincar ou ironizar com alguma situação, eu escorrego ladeira abaixo propositadamente do vernáculo, e levo o escracho ao texto,  para que note-se distintamente que estou brincando, e raramente alguém vê o contrário.

Como tenho leitores e amigos virtuais de todas as classes, eruditos, ou simplórios (no bom sentido), eu tomo o cuidado de evitar direcionar algum texto de forma chula, invasiva, ou debochando dos erros alheios, pois quem é que não comete deslizes na gramática de vez em quando? 

Esse texto aqui, mesmo, talvez seja objeto de crítica textual ou gramatical de alguém versado nas letras, e venha mostrar-se à tal pessoa, eivado de erros. 

Paciência. É assim mesmo a vida. Erramos e acertamos, mas sobretudo, buscamos estabelecer duas coisas, quando escrevemos, pois nem sempre o que escrevemos tem endereço no envelope, e muitas vezes, o endereço é pessoal, à nós mesmos. 

Escrevemos como desabafo, como observação do cotidiano, ou simplesmente pelo prazer de escrever.

Eu tenho, ao longo do meu crescimento intelectual e pessoal, tomado o cuidado em mais que escrever de modo correto, viver e agir, de forma ilibada, não para vender uma imagem de santo, mas para deslizar pela vida de maneira mais prazerosa.

Viver além das palavras é uma forma de escrever no espírito com letras que só o íntimo possa ler, e o íntimo é, em última instância, o gestor do caminhar e do viver.

Assim, escrevo o que penso e penso no que vivo. Aos sábios, faço-me ouvidos, e aos tolos, cubro os olhos para que não vejam, e os ouvidos para que não ouçam, assim como amarro os pés, e ato as mãos, para que não caminhem nem abracem tais criaturas, porque aprendi, pela vida, a errar sozinho. 

Para cometer deslizes, não preciso que me empurrem. Basta escolher não caminhar, quando sei que não nasci com raízes, mas com pernas.

Basta escolher ouvir o que é bom e proveitoso, quando meus ouvidos são seletivos e podem servir-se das mãos para que os encubram e os protejam de ignomínias.

Para ser mau, basta não ser bom. Para ser bom, sim aí está o grande desafio que é viver sob constantes escolhas.

Falar corretamente é falar com naturalidade, e não fingir conhecimento com palavras ao vento. 

Agir de modo correto é agir pelo que somos diante dos outros, como se estivéssemos sós.

É um jeito de ser, viver e pensar. Cada um viva o seu próprio, que o mundo já fica um pouco melhor.

Que falem nossas palavras o que diz o nosso comportamento. Ser correto é mais que escrever certo.

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