Vamos esclarecer!
1 - Votei no Bolsonaro, e não estou arrependido, não acho que errei. Acho que se alguém errou, primeiro foi o PT em me encurralar na parede para escolher ente um poste e um Capitão. Então, se Bolsonaro tropeça na gentileza com as palavras, e ou se tem algo a ver com a sujeirada de que o acusam, o problema é dele, que usou meu voto para outra finalidade.
2 - O fato de ter votado nele, não me torna um bolsominion, e não significa que eu vá sair por aí borboleteando, mediante o risco de me contaminar e contaminar aos que eu amo. Talvez, e apesar de estar no grupo de risco, pela idade, eu tenha boa saúde ainda, imunidade alta, e não adoeça, e se o fizer,, possa resistir, e ainda que não resista, e morra, bem, não tenho medo da morte, mas opto por continuar no mundo, e além disso, tem a minha família, pessoas com mais risco do que eu. Então, que se dane o Bolsonaro e seus fanáticos de plantão, mas eu vou me cuidar si, e também vou cuidar da minha família, para que, no que depender dos protocolos a serem seguidos, iremos seguir, e ninguém tem que me constranger a fazer o contrário.
3 - Por outro lado, o fato de que siga os protocolos, e me cuide, e cuide dos outros, não significa que eu seja uma vaquinha de presépio, e me volte a falar mal do governo, de esculachar o Presidente, ou sair por aí fazendo performances absurdas, só porque também sou artista plástico e designer.
4 - Se votei no Bolsonaro, foi porque acreditei na proposta de liberdade e democracia que ele pregava, e isso me garante a liberdade até mesmo de contrariá-lo, em suas opiniões, sempre que tiver vontade de fazer.
5 - Pelo fato de exercer minha liberdade de contrariar o que o Bolsonaro faz e diz, isso significa também que estou exercendo minha liberdade de não ser importunado para fazer o contrário do que penso e faço, uma vez que meus pensamentos dizem respeito apenas à mim e minhas crenças só se tornam indesejáveis, quando tentam mudar a liberdade dos outros. Até lá, vou tomar vacina, sim, vou obedecer aos protocolos, sim, e vou continuar livre sim. Pelo menos no pensar, pois como dizia Millôr - Livre pensar é só pensar. Então, eu penso, logo, existo. E fico na minha. De boas.
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