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quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Tem gente que, não sei como, consegue...





Não sentir dor. Tem gente que consegue viver sem isso. Mas eu pergunto: Como? Como é que pode, um Ser Humano, que se diz racional, acordar, passar o dia, e ao chegar a noite, seja qual for a hora, dormir, sem sentir nenhuma dor?


Me diga você, que aparentemente parece estar em são juízo (embora eu acrescente dúvidas que alguém que leia e até goste do que eu escreva, possa ser qualificada como de "são juízo", mas, enfim, vamos concordar que sim, porque seria extremamente desagradável começar uma prosa, ofendendo meus leitores, isso nunca, mas então, me diga, como é que alguém pode sorrir, no meio duma calamidade? Me diga!

Como é que as pessoas podem achar graça até, e se enternecerem quando veem uma criancinha remeladinha de chocolate, dando gargalhada, com uma colher lambuzada na mão, e ao lado, um cãozinho brincalhão com jeito de quem gosta de chameguinho na barriguinha rosada.

Como é que tem gente que consegue ser honesta, nestes dias, com tamanha facilidade para o crime?

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Como é que pode alguém, jovem, inteligente, correto nos negócios, ético no trabalho, vir a gostar de política. Mas logo de política! Gente doida pra ser carimbada entre os da pior espécie que há. Como pode isso?

Opa! Vamos parar um pouco aqui e reprisar essa parte, de gente correta gostar de política, pois falando assim, de chofre, parece que estou rotulando todos os políticos por baixo. Parece mesmo, mas não estou. Estou dizendo que política é uma arte (ou ciência) tão delicada e fina, que é como se você estivesse olhando uma folha de papel inteiramente de frente, isto é, pela sua espessura, uma linha fina, mas que de um lado, pode estar vazia, em branco, e do outro, impregnada de pornografia ou cenas e palavras grotescas, a mesma folha, mas não a mesma página.

É no virar da página que se conhece o conteúdo, e como estamos sempre do lado oposto ao interlocutor, o candidato vê-se íntegro, porque olha para o seu lado da página. Já o outro, o eleitor, vê a página pelo lado obscuro, e rotula o candidato por aquilo que vê.


Nesse caso, cumpre ao candidato que examine a si, antes de expor-se ao outro, para que limpe a página que mostra quem ele possa ser. 

Assim, tem gente que, não sei como, consegue ver o lado sinistro, e ainda assim, mostrar a página em branco, sem perceber que quem lê um livro, mais cedo ou mais tarde, irá folhear todas as páginas.

Então, tem gente que, não sei como, conhece a podridão de muitos candidatos, e ainda assim votam nos gosmentos. Bem feito, depois.



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