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domingo, 7 de fevereiro de 2021

Congregar ou sobreviver? Qual é o papel dos templos em tempo de cautela?

Sabedoria não é apenas aquilo que se aprende lendo a Bíblia, ou livros de cunho religioso, mas aquilo que se põe em prática, dentro do que é ético, saudável, e necessário, com aquilo que se aprendeu, lendo os livros sagrados.

Diariamente tenho notícias de quem, por congregar-se, seja em templos ou reuniões de natureza espiritual, foi contaminado, e alguns até não vivem mais, e nem vou mencionar as festivas e sociais, ou ajuntamentos políticos, mas aquelas que buscam uma aproximação com a adoração, louvor, e enriquecimento espiritual, por meio da "koinonia", isto é, do ajuntamento fraterno de conforto e esperança no mundo vindouro.

É bastante nobre a ideia e a experiência de orar juntos, cantar juntos, chorar juntos, e juntos se confortarem com as promessas bíblicas de salvação e cuidados de D-s para com seus fiéis e obedientes filhos. Mas também não deixa de ser reconfortante saber que, em meio a um inimigo quase tão invisível quanto o próprio satã (pois o vírus é um inimigo detectável), haja um modo quase seguro de evitar contágio, assim como também o pecado tem seus limites para quem se resguarda de cometê-lo, e tal como a doença, aquele que é deles acometido, ainda tem um certo percentual de esperança de ser resgatado, se houver verdadeiro arrependimento, e no caso do vírus, de recuperação, ainda que com as duras cicatrizes que um, e outro deixam em que sucumbiu ao contágio e à tentação.

Um, e outro: pecado e contaminação, antes de serem curados e transformados em cicatrizes, oferecem riscos e maltratam quem deles é atacado. Assim, é de grande importância o cuidado com o isolamento necessário, o suficiente para esconder-se do vento até que a tempestade vá embora, pois, tal como num vendaval, as pessoas não irão morar definitivamente nas fendas das rochas, ou nos porões, mas serão abrigos seguros para o ápice dos ataques.

Motivar cuidados é não apenas tarefa individual, como principalmente dos líderes, sejam eles políticos, religiosos, ou empresariais, e comete grave atentado à saúde e liberdade, aqueles que motivam seus liderados a quebrarem regras sugeridas pelos dedicados cientistas, e responsáveis autoridades, que estabelecem critérios e protocolos para que se administre o perigo até que seja efetiva e definitivamente solucionado.
Se o que importa é "A Palavra", esta pode ser ouvida por meio eletrônico, cibernético, e até ilustrada por canções e imagens, e o abraço virtual é quase tão bom quanto o real, e contagia bem menos.

Repudio lideranças que fomentam agrupamentos físicos no tempo crucial para a resposta sanitária da crise do Corona Vírus, e apesar de saber que não existe cem por cento de segurança, o mínimo percentual que se consiga, será de grande valor à todos. E o céu agradece.

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