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terça-feira, 4 de abril de 2017

Chêf Fedoca - Receita de Frituras e Pururuca


Foto: (Internet)Diegostoliar.com


Hoje vamos dar um tempo na política, e vamos falar um pouco de culinária regional.  Vamos ensinar a preparar um "Angú de Caroço" frito em fogo alto, chamado: "Lambança do Tio João ", com tempero do "Tio Jeferson".

Trata-se de um prato bastante conhecido, chamado "Fritura Política", onde o tempero é dado pela acidez do jogo de palavras e troca de ingredientes entre os cozinheiros. O pitoresco da situação está exatamente na forma de preparo, onde um cozinheiro atira na panela do outro aquilo que está faltando na sua própria panela. Isso acontece por meio de pacotinhos de acusações, onde quem usa o fogão frita quem usa a pia para lavar  louça, embora também lavem nesta a roupa suja. E bota sujo nisso. Barbaridade! É uma jogação de água e banha de um no outro, que respinga  por toda a cozinha, e como as janelas etão abertas, respinga em quem passa na rua, na sala ao lado, e a coisa só vai parar quando alguém jogar um bife de fígado na mesa do Prefeito.

Interessante, que apesar de Fedoca, em sua polidez política, acompanhada por Evandro, seu Vice (Vice é um titular na gaveta), as frestas da casa são tantas, mas tantas,  que o cheiro de fritura se espalha por toda a vizinhança, e nesta altura, todos já sabem qual é o prato do dia na Prefeitura: PMDB à pururuca! Pra quem não sabe, "Pururuca" é uma iguaria mineira, onde se assa um leitãozinho bem gordinho, e despeja-se óleo fervente no lombinho pelado da criatura (tava morto mesmo), que cria bolhas tostadinhas, que fazem um som crocante na hora de meter o garfo. Ainda bem que não como porco. Mas enfim, pururucar políticos desafetos é uma prática remanescente do tempo das cavernas, que permaneceu viva até nossos dias.

Diga o que disser meu querido e divertido amigo Fedoca, até mesmo pode bater pé que o que eu escrevo seja um amontoado  de "absurdos" (eu adoro absurdos,pois se Erasmo não tivesse escrito seus absurdos, não conheceríamos "Utopia", ou se Dante Alighieri não tivesse bebido Ayahuasca, não saberíamos que o cão que guarda a porta do inferno se chama Cérbero). pois os absurdos permitem que esvaziemos as possibilidades de inutilidades, e façamos transbordar pela batéia da imaginação o ouro das verdades.

E a verdade é essa: Jeferson Moschem está devorando todas as oportunidades para voltar à vitrine, tirando de seu caminho qualquer um que faça sombra ao seu projeto de poder, isto é, chegar a ser Prefeito. Não estou inventando nada, porque isso foi assunto desde sua fritura (ih,olha eu de novo com metáforas bobinhas) no PP. Pois quem não tem PP, caça  com PDT mesmo. E o pacato João teixeira está  no seu caminho. Toca à fritá-lo então. 

Escrevam aí e depois lembrem que eu falei isso: João Teixeira não fica muito tempo, e Jeferson Moschem assume a secretaria, isso porque João não tem pretensão de chegar à Prefeito. E quando conseguir a cadeira, Jeferson terá que passar só por cima do resto dos eventuais candidatos do PDT (que à esta altura estará desgrudado do PMDB).

Só sei que faltam medicamentos. E enquanto se digladiam pela paternidade do filho feio, alguém pode morrer por falta de atendimento. Mas que isso importa, não é? São apenas pessoas comuns. Contanto que a foto de alguém esteja nos quadros dos órgãos públicos, pururucar adversários, e usar o povo como lenha, continua sendo o melhor meio para alcançar os piores  fins.

E o que Fedoca tem a ver com isso? Tudo! Fedoca tem autoridade, competência, responsabilidade, e possibilidade para calar a boca dos encrenqueiros, pois eles não foram eleitos para cuidar do bem estar do povo. Aliás, Jeferson não foi eleito para absolutamente nada. Mas o que possa acontecer diante desse embate estúpido e inútil, não facilita em nada a tarefa de "devolver Gramado para os gramadenses". Senão, a pururuca vai cair mesmo é no povo mais desfavorecido.






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