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terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Quem sou eu (Pacard)?


Muitas pessoas tem me perguntado a razão de meus textos políticos e polêmicos. Perguntam se eu sou político, se pretendo ser candidato, e esta seria uma estratégia minha de buscar notoriedade pública, enfim, perguntam de tudo. Outras não perguntam, mas deixam a impressão nas entrelinhas que eu seja talvez, um narcisista em busca de fama.  E há aqueles que não perguntam nada, pois gostam do que escrevo e não estão se importando com minhas pretensas ambições pessoais.
Então, creio que seja necessário que eu me apresente, se forma objetiva, e diga a que vim, quem sou e onde pretendo chegar.

Nasci em Cazuza Ferreira, pequeno e distante distrito rural do município de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. Isso apenas seria suficiente para impor respeito, ou causar espanto, o que achar mais conveniente para a ocasião. Mas fui além.  Levado embora com um ano de idade, por uma tragédia familiar, fui criado na terra de meus antepassados, mãe, avó, bisavós e tetravós. Creio que isso me torna mais ou menos gramadense, por ora.  Em sequência, passei minha juventude trabalhando, desde os dez anos de idade, o que não parei até hoje.

Aos dezoito anos de idade tive minha primeira experiência com a política estudantil, onde fui líder da juventude de Gramado nos anos de chumbo. Mas escapei de liso, apesar de tentar manter-me longe da mediocridade. Sempre fui livre, no pensar e no agir, e os erros que cometi, fi-los na ânsia de acertar, e aos erros devo minha experiência de vida.

Casei aos vinte e um anos de idade, por interesse, e confesso, continuo interessado. Sou orgulhoso pai de três valorosos rebentos, e avô de uma prole quádrupla de netos que são capazes de tirar o peso do mundo de meus ombros, quando estou com eles por perto.

Dediquei minha vida inteira às ações criativas, tanto no trabalho, quanto na vida, e criei para mim uma profissão, que mais tarde descobri que poderia ser denominada como "Designer". Isso tudo bem depois de ter sido  orgulhosamente chamado de Desenhista e Decorador.

Ainda jovem, descobri que além de desenhar coisas bonitas, eu era também capaz de  ensinar outras pessoas a fazerem o mesmo que eu, e até com mais qualidade, pois técnicas a gente pode ensinar, mas talento é algo pessoal, que brota de boa vontade, dedicação e empenho.

Ao longo de minha carreira, ensinei milhares de pessoas pelo Brasil afora. a buscarem complemento de sua renda, e satisfação pessoal, através do desenho. Mas ensinei também outras coisas, pois como criador de móveis, aprendi que não trabalhamos nem criamos sozinhos, mas dependemos uns dos outros para que nosso trabalho seja bem sucedido. E desta forma tornei-me também um capacitador de pessoas.

Quando a gente fala para muitas pessoas e desta conversa se podem tirar boas conclusões, damos o nome a esta forma de comunicação de "Palestra". Então, também tornei-me um palestrante, especialmente quando descobri que me pagavam melhor pelo que eu dizia do que pelo que eu fazia. Concluí que, ou eu falava bem, ou eu fazia mal.

Mas eu gosto de fazer coisas, ora bolas! Por isso, também sou escultor. Meus trabalhos estão espalhados pelo Brasil, e também tenho algumas peças vendidas para pessoas da Europa. Poucas, mas tenho. Um dia, ganhei até um prêmio internacional por uma peça que produzi. Imagine! Um prêmio! Eu que sempre me neguei a entrar em concursos, e na primeira vez que aceitei expor uma peça, alguém gostou dela. Mas prometo que foi a última. pelo menos premiada. Não gosto de competição. Não gosto mesmo. Competição me cheira a usar pescoços como degraus.

Escrevo sobre política, porque acredito que quem pensa, tem a obrigação de motivar a outros também pensarem, raciocinarem, polemizarem, questionarem É por isso que não dou respostas, mas faço perguntas. Sei que isso não agrada à todos. recebo críticas, poucas, mas recebo. Também recebo elogios, mas corro deles. Elogio cheira a estagnação. Se você é muito elogiado,. começa a pensar que é bom, e sua criatividade vai pro buraco. Fuja dos elogios.

Alguém um dia me perguntou porque, com tanto conhecimento (nem acho que seja tanto assim, pois estou permanentemente em busca de saber mais e mais), eu não fui "bem sucedido" (SIC)? Ao que respondi: Defina sucesso! Permita que diga, que tendo abandonado os estudos por falta de condições financeiras, filho único de mãe e avós viúvas, nascido no encrespado da serrado Pinhão, pra lá de Cazuza ferreira, doente até os oito anos de idade, engraxando sapatos e pelando moranguinho aos dez, casando aos vinte e eu, educando três valorosos rebentos, sendo um deles empresário bem sucedido na industria da tecnologia nacional, digno cidadão e pai exemplar, religioso; a outra, doutoranda, mãe de dois suculentos rebentinhos, digna profissional, e um terceiro, o tal rapa de tacho, bacharelando em tecnologia numa das melhores universidades do país, e filhos amorosos, além destes atributos todos, como poderia saber, logo eu, o que significa "não ser bem sucedido na vida"?

Tenho ouvido ao longo dos anos que sou volúvel, que mudo muito. Sim, mudo sim. Mudei de profissão algumas vezes, e não fico muito tempo na mesma profissão. No design, por exemplo, comecei ontem, há quarenta anos atrás.  Atendi a mais de oitenta indústrias no país, o que me torna um picareta de pouca confiança. Fui consultor de uma renomada Universidade, por convite, mesmo jamais tendo empunhado um certificado universitário, com exceção daqueles que eu assino, nas minhas palestras em Universidades.

Conheço vários países do mundo, onde fui sempre a trabalho. Convidado. Então, também me perguntam os amigos queridos, por que eu não ganhei dinheiro? É verdade, não ganhei dinheiro. Minhas contas foram pagas com cuspe. Os estudos de meus filhos, nas melhores escolas, foi feito escondido, espiando por uma fresta. O apartamento onde moro vei voando de uma estrela, chamada "sacrifício", o carro que me leva aos lugares onde preciso ir, com conforto, foi construído por passarinhos e camundongos enquanto eu dormia, e meus impostos são generosamente perdoados pelos governos. Mulherengo, sim senhor. Sou homem de cinco mulheres: Minha esposa, minha filha, minha neta, minha mãe, e a véia Maria Ilizia.

Enfim, Não sou candidato, não serei candidato, e nunca fui candidato a cargo eletivo no âmbito municipal, estadual, federal, ou intergaláctico. Sou candidato apenas a considerar que você leia este cometário até o fim. Mas gosto de escrever. Gosto de raciocinar.,Gosto de pensar. Gosto de trabalhar. Estou sempre, permanentemente em busca de clientes, e se tiver um trabalho para mim,, sou parceiro. É assim que sou. E se quiser me contratar para decorar sua casa ou empresa, eu não esqueci como se faz. É só me ligar. (48) 999 61 1546








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