E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas.
Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto as virtudes do céu serão abaladas.
E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.
Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima.
E disse-lhes uma parábola: Olhai para a figueira, e para todas as árvores;
Quando já têm rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão.
Assim também vós, quando virdes acontecer estas coisas, sabei que o reino de Deus está perto.
Lucas 21:24-31
Temos aqui dois cenários possíveis: O primeiro é um conjunto de verdades se conectando, mas também este conjunto forma uma mentira muito grande, baseada na indústria do pânico, ruidosa, poluidora, e caótica. Esta mentira é colocada numa caixa de ressonância, e se propaga ao vento de tal maneira, que em poucos instantes, até uma montanha faz tremer.
Assim, aquilo que é uma verdade, soma-se à outra, e outra, mas com diferentes direções, e o caos está montado, instalado, e agindo sem freios. Assim funciona a indústria da perplexidade, onde todos nós somos agentes de prospecção, onde cada um é responsável pelas vibrações que se reverberam em cada compartilhamento de áudios, vídeos, textos dramáticos, e assim, quem está protegido em suas bolhas, enriquece com o medo, com a informação acelerada, que torna-se desinformação letal.
Desinformação mata, e excesso de informação é a primeira ferramenta para desacreditar nas informações genuínas. Uma má notícia, entristece, duas más notícias, alarmam, mas um conjunto de notícias ruins desencadeiam um descontrole de tal dimensão, que já não se pensa mais na fonte, e sim nas consequências.
Já recebi áudios de gente falando em estocar alimentos, remédios, água, como se uma hecatombe nuclear estivesse próxima. Ora, nem vou me estender falando sobra os gráficos que mostram que a tuberculose mata 56 vezes mais ao dia do que o Corona, e nem teria pauta para argumentar aquilo que os especialistas não concordam entre si, com todos os recursos científicos disponíveis ao redor do mundo. Quem sou eu pra isso? jamais!
Minha leitura não está no grau de letalidade do vírus, e sim no rebuliço que uma informação verdadeira, mas mal dimensionada pode causar no mundo. São 7 bilhões de pessoas no mundo, e se todas conhecessem o assunto, seriam 7 bilhões de verdades disseminadas como únicas. Então fica complicado tentar manter o equilíbrio nesse momento. Aqui entra a minha teoria própria de conspiração, e talvez nem eu mesmo me assuste com ela, posto que é teoria. Pense comigo:
Se tudo for mesmo assim, estamos em um cumprimento de profecia. Se nada for o que parece, também estamos num cumprimento de profecia, pois a mentira e a estupefação em busca da verdade, e nunca se desejou tanto a verdade quanto agora, são acontecimentos profetizados para o fim dos tempos ruis, e surgimento da Era Messiânica, ou como creem os cristãos, a Volta de Jesus. Em ambas as situações, espera-se a intervenção divina através do Messias. Os cristãos esperam isso; os judeus desejam isso, e os muçulmanos não veem a hora que isso aconteça. E eu acredito nas três situações: O Messias está vindo.
A grande epidemia que acontece não é de virus, mas de medo. O grande sintoma não é a tosse nem a febre, mas o medo. O medo mata mais que tudo, mata lentamente, mata sofrendo. Assim, até que a verdade se estabeleça, muitos poderão deixar de viver na plenitude da esperança, para desabarem na perplexidade do desespero. Eu não quero estar nessa contagem. Quero estar entre os poucos que ainda acreditam que é preciso preservar a fé, manter a dignidade, e não ajudar a proliferar o medo. Ainda prefiro escrever meus longos e difíceis textos, para que, quem os leia, perceba que é muito mais seguro manter-se agarrado na verdade, num cantinho qualquer, do que deixar-se deslizar pelo medo mundo afora, levado pelo tsunami de pavor que o excesso de informação pode causar. A diferença entre o veneno e o remédio, é a dose, já dizia Hipócrates, na antiguidade.
O Apocalipse (Revelação) é decididamente o momento em que o que não presta está revelado, o que é ruim, se escancara, o que faz mal, vem à tona. E o mal se propaga como ondas de choque, como os círculos concêntricos de uma pedra atirada no espelho d'água, onde o epicentro forma círculos concêntricos que se espalham em amplitude multiplicada, cada vez maiores, até que esbarram na margem do lago, e se dissipam. Quem joga a pedra nunca sabe em quanto tempo a última onda, o último círculo leva para encontrar a margem, mas sabe que é certo que a encontrará.
Estamos com uma enxurradas de pedras jogadas no lago do mundo. Ninguém mais consegue fazer com que as ondas retrocedam. Assim, respondendo a questão inicial, das duas uma: Ou estamos atravessando uma sequência de ondas mentirosas, e o desfecho disso é a intervenção do Messias, ou as ondas são verdadeiras, e apenas O Messias as podem frear.
Estamos atravessando, assim eu creio, a última onda da pedra que foi jogada no lago. Vivemos o último entardecer, e ainda que essa crise passe, e acho que vai passar, ela apenas nos prepara para outra que virá depois, e outra, até que o mundo esteja saturado de crises, e descubra que não tem capacidade de administrá-las, que os governos e seus trilhões de dólares são insuficientes para dirimir o pavor, que são aptos apenas para disseminar a incredulidade, e estasiarem as nações com sua incompetência. Assim, O Messias é a margem do lago. E está chegando, mais cedo do que muitos esperam. Eu espero que venha logo.
Mais que nunca, o mundo busca a paz, e não apenas o intervalo entre uma guerra e outra. O Mundo precisa de uma paz que permita aos Homens, ao menos os de boa vontade, que sintam a brisa do amanhecer, o frescor da noite, e o perfume do amanhecer.
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