AD SENSE

domingo, 1 de março de 2020

Em quem eu não votaria de jeito nenhum


É muito óbvio que não sou irresponsável em dar nomes. isso seria uma bofetada em mim mesmo. Isso eu não faço. Porém,eu direi por metáforas, por desenvolvimento de ideias, quem não receberia meu voto, caso eu votasse em algum lugar.

Vamos ao caso. Eu não votaria em quem trata pessoas como coisas, e coisas como preciosidades em uma administração. Eu não votaria em quem dá mais valor à impostos e taxas do que à memória das pessoas, porque memórias, já diz o nome, é de pessoas, de vidas, e não de coisas, pois mesmo que você entre em um museu, e ali encontre coisas, estas coisas pertenceram à pessoas, e estas pessoas são vivas na memória de quem as sucedeu. Assim, ainda que sejam lembradas por coisas, serão coisas de estima de pessoas, e pessoas precedem as coisas.

Eu não votaria em quem ama mais o cargo do que quem o possa ascender à ele. Eu não votaria em quem acha que política seja um feudo onde apenas os fortes podem dominar. Não acho que alguém deva dominar, e muito menos ser dominado. Não acho que força sirva para dominar, mas para amparar. Não acho que tratar pessoas como bois de canga seja o modo de governar, nem acho mesmo que bois devam receber jugo, muito menos pessoas serem subjugadas.

Eu não votaria em quem não tenha olhos para ver coisas louváveis no adversário, nem palavras gentis para descrever quem é seu oponente. Eu não votaria em quem seja agressivo ao falar, porque odeio violência, e espinho na voz é chibata nas mãos. Eu não votaria em quem faz da chibata seu instrumento de persuasão.

Eu não votaria em quem usa a primeira pessoa do singular  com mais frequência do que a primeira pessoa do plural. Eu não votaria em quem faz da política uma carreira, uma profissão, e não uma oportunidade de servir, de ensinar, de liderar, de promover pessoas, e não servir-se delas para promover a si próprio. Eu não votaria em quem levanta a voz, senão para cantar. Eu não votaria de modo algum.

Eu não votaria em quem manipula, em quem não contribui para  o bem estar do povo, seja no poder ou fora dele. Eu não votaria em quem troca abraço por cimento e ferro. Eu não votaria.  De modo algum, eu votaria em alguém assim.

Eu não votaria em quem acomodasse os compadres políticos por mérito de campanha, ocupando funções importantes para a administração, mas que servem apenas como espiões para levarem intrigas entre servidores antigos, ou simpatizantes do oponente vencido.

Felizmente, estou falando de um candidato fantasma, que não existe. É só pra deixar o leitor atento. Só por isso.


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