"Em 30 de outubro de 1938, marcianos invadiram a Terra. Pelo menos em uma transmissão de rádio que disseminou preocupação e até pânico entre os milhões de ouvintes da Columbia Broadcasting System (CBS) nos Estados Unidos. Às 21h, uma mulher entrou apavorada na 47ª delegacia de polícia de Nova York. Carregava duas crianças pequenas, roupas e mantimentos. “Estou pronta para deixar a cidade”, anunciou para os policiais, segundo relato do New York Times do dia posterior.
Na verdade, o noticiário veiculado naquela estação de rádio era uma adaptação do livro A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells, narrada por Orson Welles e pela companhia teatral Mercury Theatre on the Air. No início do texto, uma mensagem avisava que a peça se constituía de ficção. Mas muitas pessoas só começaram a ouvir depois, quando a narrativa retratava a queda de um meteoro em uma fazenda de Nova Jersey e a descoberta de que o “meteoro” era uma nave cheia de alienígenas munidos de raios mortais e inclinados a exterminar a espécie humana." (Fonte: Terra)
Este trecho é parte de uma matéria comemorativa aos 75 anos da radionovela dramática, ficcional, do dramaturgo norte-americano Orson Welles, e que descreve como uma obra de ficção conseguiu entrar no imaginário de uma nação inteira, contando apenas com as ondas do rádio, em menos de 24 horas de transmissão. Foi um verdadeiro caos. Pessoas de todas as partes dos Estados Unidos abandonavam, desesperadas, as suas casas, juntavam pertences, invadiam supermercados, esvaziavam prateleiras, em um desespero coletivo que crescia à medida que as notícias criadas pelo pavor se espalhavam de ouvido em ouvido, causando um verdadeiro cenário apocalíptico. E no fim, era tudo uma bem contada mentira.
Em 1981, um escritor alemão, Dean Koontz, publicou um livro chamado: "Os olhos da escuridão",
onde relata também em ficção, que um cientista chinês, chamado "Li Chen", em uma cidade chamada Wuhan, onde criou um vírus denominado "Wuhan-400", que causaria uma pandemia em curtíssimo espaço de tempo, mas que seria debelada tão rápido quanto chegou, no ano de ...2020! Tal epidemia, retornaria dez anos depois e seria extinta para sempre. Este é o relato de ficção do livro de Koontz.
Por essas coisas da vida, Li Wenliang, o médico que detectou o Corona Vírus, ou Covid-19, morreu após contrair o novo vírus enquanto atendia pacientes na cidade de Wuhan, epicentro do surto da doença.
Naturalmente se escrevo, e não sou alarmista, naturalmente o leitor gostaria de uma opinião, no mínimo para ser contestada, a respeito do assunto que eu me atrevo a trazer à reflexão. E tendo em conta que sou um Dati, estudioso das Escrituras, e mais especificamente de profecias bíblicas, a pergunta é: Podemos relacionar estes fatos à alguma profecia específica, a um conjunto hipotético de cumprimento de profecias, ou a um fenômeno próprio da humanidade, repetido ao longo de milhares de anos, muitas vezes, levando à morte prematura dezenas de milhões de pessoas, ao longo da existência humana, e que estaríamos apenas atravessando uma nova onda de extermínio "natural" da evolução do mundo e do universo?
Para que não pese a minha opinião, vamos analisar o primeiro caso, as profecias da Bíblia. Não vou aqui detalhar quais são estas profecias, posto que exíguo seja o espaço e o tempo do leitor, mas posso dizer com convicção que milhares são as profecias do Livro Sagrado que indicam uma série de fatores no mundo natural, e do comportamento humano, que precederiam a chegada do Messias, o Reinado Messiânico, ou a Nova Era, seja qual for o viés escolhido para seguir, no tocante ao chamado "Fim dos Tempos". Então, sob este aspecto, sim, quem tiver disponibilidade para examinar corretamente os fatos e as predições, encontrará elementos que confirmem não apenas a pandemia coronária, como qualquer outra em curso (vem aí mais uma, o H5N6, que já está abatendo a Ásia), mas temos ainda um rescaldo enorme na tuberculose, na varíola, que, embora considerada extinta, está voltando com fome e sede de vingança, e outras tantas espalhadas pelos continentes, muitas delas não relatadas, por conta da situação miserável dos países onde estão se proliferando. Isso tudo, se não levarmos em conta as guerras, as intrigas entre nações que nem sabem direito a língua uma da outra, não são vizinhas territoriais, mas que por essas coisas ruins do Ser Humano, teimam em aniquilar-se mutuamente, não sem antes destruírem-se moralmente perante as perplexas nações que se amontoam pelos cantos roendo unhas e tremendo de pavor. Então, sim, é minha resposta: há contundentes evidências que se enquadram perfeitamente nas visões apocalípticas escatológicas de muitos profetas, bíblicos e extra-bíblicos, que sugerem tempos de angústia e recolhimento para o mundo.
Se eu fosse traçar um comparativo do que está acontecendo, com algum relato bíblico, talvez eu associasse à Nínive, a capital da Assíria, que estava se excedendo na esbórnia, na maldade, nos maus tratos com as outras pessoas, e que receberia a paga através das consequências do que fazia. Assim, o profeta Jonas recebeu a incumbência divina de alertar Nínive, seus habitantes e autoridades, pois, segundo o argumento divino, "eram incapazes, os ninivitas, de distinguir a mão direita da mão esquerda, e que mereciam uma oportunidade de discernirem o que era errado, abrindo-lhes os olhos do motivo de sua eventual punição. E de fato, aconteceu, Nínive inteira jejuou, se arrependeu, orou à D-s, e obteve uma sobrevida de mais setenta anos. Depois esqueceu tudo, e aí desandou de vez.
Às vezes achamos que D-s é injusto, e perguntamos o porquê de certas coisas. Não perguntamos a razão de que Ele instituiu leis de proteção e amparo aos pobres, aos órfãos, às viúvas, e deles nos esquecemos completamente. O mundo se esquece. Quantos e quantos apelos diários são levados para que auxiliemos a África destruída, os Médicos Sem fronteiras, a Cruz Vermelha, e tantas instituições de amparo às vítimas da fome e das guerras, e em lugar disso, o que fazem as nações? Compram, fabricam, e vendem armas. Gastam trilhões de dólares em munições e artefatos de guerra, que será levada a efeito exatamente nos lugares onde a miséria humana já havia chegado ao fundo do poço. Ou onde acham que é feita a Guerra na atualidade? Na Síria, destruída e governada por um ditador sanguinário; na Líbia, na Nigéria, no Sudão, todos lugares onde não há mais um pé de árvore que dê fruta, nem uma horta para colher um pé de couve. Apenas cinzas, crianças abandonadas, escombros, e troar de canhões, bombas, metralhadoras, e toda espécie de atrocidades possíveis. E Sim, isso também faz parte do pacote que precede a intervenção do Messias neste mundo, porque o Ser Humano atingiu a borda da taça do sofrimento e da ira. E pergunte se é O Messias o culpado por isso tudo? Claro que não! Uma profecia não é uma sentença, mas um aviso. E se somos capazes de ler placas de aviso, então podemos segui-las, ou esperar que tropecemos no próximo obstáculo anunciado por elas. Emfim, sim, é minha resposta: São profecias que se cumprem, mas infelizmente não dão datas, apenas indícios. Cabe à nós, interpretá-los e mudar nossas atitudes, ou descartá-los como falácia, e enfrentarmos as consequências de nossa incredulidade.
Mas ainda falta a questão evolutiva, das epidemias que varrem a humanidade, de tempos em tempos, e sim, elas acontecem, e não estamos livres de que esta seja apenas mais uma destas calamidades ocasionais, o que torna o mundo uma esponja de desgraças, um prato cheio para que a miséria novamente leve a humanidade inteira para um período de trevas, e que não se duvide, porque elas já povoaram a história várias vezes, e se hoje, dominamos a tecnologia, somos capazes de chegar à outros planetas, e que apesar de provas reais da esfericidade da Terra, ainda perambulam zumbis da ciência, mortos-vivos do conhecimento, batendo na tecla da Terra Plana, percebemos que a tecnologia não surte nenhum efeito na obtusa mente até mesmo que frequenta as academias, o que diremos quando tratar-se de sentimentos inerentes à poesia da alma, como a empatia, a percepção da dor alheia e a determinação da busca de soluções, não porque eu preciso, mas porque você precisa? Então, sim, o meu sim também para esta questão é: Podemos estar no meio de uma betoneira evolutiva, e se isso for mesmo verdade, então nossa esperança se anula por inteiro. Nossa fé perde completamente o sentido, e o amor ao próximo é apenas uma falácia para tomar o dízimo dos crentes.
E sobre o livro de Koontz? É uma profecia moderna? Não! A mim parece uma inspiração. Nada mais que isso. Inspiração, que pode ter dado o cenário para construção de elementos com semelhança, para dar credibilidade ao acaso. Acaso nunca existiu. Se não podemos explicar, é obra de quem foi capaz de esconder a verdade de nós por certo tempo. Apenas isso. Se podemos explicar, somos gênios. Também nada além disso. Mas acasos não existem. Esta é uma das certezas que eu tenho.
Estamos atravessando o "Pit Stop" da Terra, que foi ali mijar, e já volta. Será que dá tempo para fazer um lanche antes de prosseguir a viagem?
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