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Imagem: hotel utilizado pela delegação alemã de futebol, doado para ser transformado em escola, em Santa Cruz de Cabrália, BA.
Como se diz por aí: "Carpir um lote lá em casa, não se acha um, mas pra colher couve de graça, aparecem quinhentos". Assim, é fácil reclamar da vida, reclamar do governo, reclamar da situação, mas apontar o foco do problema, aplanar o caminho, e trazer solução, ah, são bem poucos os que fazem. Mas tem, e dizia Jesus: "Grande é a seara, mas poucos são os ceifadores". Uma crise é um campo enorme de possibilidades para quem não tem medo de inovar, e menos ainda para quem tem a coragem de empreender. E a tão indesejada crise finalmente chegou. Quem esperaria que um espirro lá na China fosse colocar Gramado e o mundo de quatro para um bichinho tão pequeno, que só com lentes muito poderosas é que se consegue ver? Pois foi. A tal "semente de mostarda" mencionada por Jesus, cresceu mais rápido que a trepadeira do profeta Jonas. E abraçou o mundo, num piscar de olhos. Isso sabemos, então qual a solução?
Grande Hotel Campos do Jordão - Escola
A solução para Gramado, ainda que a situação melhore, é saber que todos, absolutamente todos, tem telhado de vidro. Durante a vida inteira ouvi falar de estabilidade, emprego garantido, poupança e investimentos sólidos, liquidez, investimentos. Mas eu nunca tive nada disso, e ainda assim, estou aqui, sexagenário, correndo atrás da máquina (acho isso meio estúpido, pois nunca vi ninguém correndo atrás de máquina alguma, apenas tentando ganhar a vida de forma honesta, mas deixa pra lá). Vi muitos, que tinham muito, esnobarem os que pouco tinham, e tomarem o pouco que havia daqueles que nada tinham. Vi empresários bem sucedidos cercados de espelhos para se ufanarem, pisotearem em prestadores de serviços, extorquindo-lhes o sangue em troca de minguados, mas também vi estes mesmos trocarem de lugar, e se repetirem os mesmos erros de um e de outro. Quem está em cima pisa em quem está por baixo, e quem está por baixo, ao subir, vinga-se que quem lhe pisoteou o pescoço quando servia de degrau. Mas esta não é a solução para Gramado, porque, acreditem, um dia, todos se nivelam por baixo, a sete palmos, e caixão não tem gaveta, tanto quanto mortalha não tem bolso. Daqui nada se leva, porque nada trouxemos ao nascer. Tudo o que temos pertence , pertenceu, ou pertencerá à D-s, e d'Ele tomamos por empréstimo todas as coisas. Por Ele somos responsabilizados pela administração daquilo que Lhe pertence.
Assim, trago minha contribuição para uma possível solução a médio e longo prazo para quando,
caso persista uma crise, e sabendo que cada crise traz suas próprias soluções, não é de todo loucura imaginar em transformar alguns hotéis em escolas, em incubadoras tecnológicas, em centros de construção do conhecimento, em "e coworkings", e centros de pesquisas, e por que não, em hospitais, desafogando o Hospital São Miguel.
Veja aqui alguns hotéis que foram transformados em escola. E aqui. Hotéis com baixa ocupação estão buscando alternativas, e aqui estamos falando de quantos? 300? 400 em Gramado? Onde é que estas hospedarias irão buscar tantos hóspedes em tempos de crise? na criatividade, óbvio. É aqui que entra a diferença entre que se desespera e geme a dor de barriga, e o que se levanta, e faz uma revolução. Estou propondo exatamente isso: Uma Revolução criativa em Gramado, e proponho direto e sem rodeios, sem voltinhas. Estou propondo a Gramado que amplie suas vendas sem ampliar o concreto. Estou propondo que alguns hotéis de Gramado sejam transformados em universidades, em escolas fundamentais especializadas, em centros de capacitação, em laboratórios, em incubadoras, como já disse acima, e que busquem especialistas para que sejam parceiros nestes empreendimentos. Imagine um destes hotéis sendo transformado parcialmente em estúdios de som, TV digital, e sei lá o que mais pode ser feito nestes espaços, já prontos. Pense você, leitor.
naturalmente não irão funcionar se apenas um aderir à ideia, mas se for transformado em políticas públicas de crescimento sustentável! E o que precisa ser feito para que isso aconteça, fora a disposição dos hoteleiros em ampliarem seus horizontes? Precisa de infraestrutura tecnológica, com melhor acesso à internet (a internet de Gramado é paupérrima, mas pode melhorar). Precisa de escolas que formem profissionais de TI, Engenharias da Computação, Ciência da Computação, Análise de sistemas, matemática, física, design gráfico. Tudo isso é possível, é indústria limpa, capacita jovens (nos velhos eu penso depois), gera empregos, impostos, status, eleva o nível de mão de obra (ou de cérebros de obra, quem sabe), e abre caminho para outras dimensões econômicas, sem precisar recorrer somente às orações (estas são imprescindíveis diariamente), e à mais financiamentos de crise, uma esmola política de governos centrais. Bem, são sugestões apenas. E olha quem nem candidato eu sou.
Imagem: hotel utilizado pela delegação alemã de futebol, doado para ser transformado em escola, em Santa Cruz de Cabrália, BA.
Como se diz por aí: "Carpir um lote lá em casa, não se acha um, mas pra colher couve de graça, aparecem quinhentos". Assim, é fácil reclamar da vida, reclamar do governo, reclamar da situação, mas apontar o foco do problema, aplanar o caminho, e trazer solução, ah, são bem poucos os que fazem. Mas tem, e dizia Jesus: "Grande é a seara, mas poucos são os ceifadores". Uma crise é um campo enorme de possibilidades para quem não tem medo de inovar, e menos ainda para quem tem a coragem de empreender. E a tão indesejada crise finalmente chegou. Quem esperaria que um espirro lá na China fosse colocar Gramado e o mundo de quatro para um bichinho tão pequeno, que só com lentes muito poderosas é que se consegue ver? Pois foi. A tal "semente de mostarda" mencionada por Jesus, cresceu mais rápido que a trepadeira do profeta Jonas. E abraçou o mundo, num piscar de olhos. Isso sabemos, então qual a solução?
Grande Hotel Campos do Jordão - Escola
A solução para Gramado, ainda que a situação melhore, é saber que todos, absolutamente todos, tem telhado de vidro. Durante a vida inteira ouvi falar de estabilidade, emprego garantido, poupança e investimentos sólidos, liquidez, investimentos. Mas eu nunca tive nada disso, e ainda assim, estou aqui, sexagenário, correndo atrás da máquina (acho isso meio estúpido, pois nunca vi ninguém correndo atrás de máquina alguma, apenas tentando ganhar a vida de forma honesta, mas deixa pra lá). Vi muitos, que tinham muito, esnobarem os que pouco tinham, e tomarem o pouco que havia daqueles que nada tinham. Vi empresários bem sucedidos cercados de espelhos para se ufanarem, pisotearem em prestadores de serviços, extorquindo-lhes o sangue em troca de minguados, mas também vi estes mesmos trocarem de lugar, e se repetirem os mesmos erros de um e de outro. Quem está em cima pisa em quem está por baixo, e quem está por baixo, ao subir, vinga-se que quem lhe pisoteou o pescoço quando servia de degrau. Mas esta não é a solução para Gramado, porque, acreditem, um dia, todos se nivelam por baixo, a sete palmos, e caixão não tem gaveta, tanto quanto mortalha não tem bolso. Daqui nada se leva, porque nada trouxemos ao nascer. Tudo o que temos pertence , pertenceu, ou pertencerá à D-s, e d'Ele tomamos por empréstimo todas as coisas. Por Ele somos responsabilizados pela administração daquilo que Lhe pertence.
Assim, trago minha contribuição para uma possível solução a médio e longo prazo para quando,
caso persista uma crise, e sabendo que cada crise traz suas próprias soluções, não é de todo loucura imaginar em transformar alguns hotéis em escolas, em incubadoras tecnológicas, em centros de construção do conhecimento, em "e coworkings", e centros de pesquisas, e por que não, em hospitais, desafogando o Hospital São Miguel.
Veja aqui alguns hotéis que foram transformados em escola. E aqui. Hotéis com baixa ocupação estão buscando alternativas, e aqui estamos falando de quantos? 300? 400 em Gramado? Onde é que estas hospedarias irão buscar tantos hóspedes em tempos de crise? na criatividade, óbvio. É aqui que entra a diferença entre que se desespera e geme a dor de barriga, e o que se levanta, e faz uma revolução. Estou propondo exatamente isso: Uma Revolução criativa em Gramado, e proponho direto e sem rodeios, sem voltinhas. Estou propondo a Gramado que amplie suas vendas sem ampliar o concreto. Estou propondo que alguns hotéis de Gramado sejam transformados em universidades, em escolas fundamentais especializadas, em centros de capacitação, em laboratórios, em incubadoras, como já disse acima, e que busquem especialistas para que sejam parceiros nestes empreendimentos. Imagine um destes hotéis sendo transformado parcialmente em estúdios de som, TV digital, e sei lá o que mais pode ser feito nestes espaços, já prontos. Pense você, leitor.
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Estou divagando demais? Talvez, mas olhem eu aqui, apresentando sugestões práticas e viáveis, que naturalmente não irão funcionar se apenas um aderir à ideia, mas se for transformado em políticas públicas de crescimento sustentável! E o que precisa ser feito para que isso aconteça, fora a disposição dos hoteleiros em ampliarem seus horizontes? Precisa de infraestrutura tecnológica, com melhor acesso à internet (a internet de Gramado é paupérrima, mas pode melhorar). Precisa de escolas que formem profissionais de TI, Engenharias da Computação, Ciência da Computação, Análise de sistemas, matemática, física, design gráfico. Tudo isso é possível, é indústria limpa, capacita jovens (nos velhos eu penso depois), gera empregos, impostos, status, eleva o nível de mão de obra (ou de cérebros de obra, quem sabe), e abre caminho para outras dimensões econômicas, sem precisar recorrer somente às orações (estas são imprescindíveis diariamente), e à mais financiamentos de crise, uma esmola política de governos centrais. Bem, são sugestões apenas. E olha quem nem candidato eu sou.
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