Canção da Esperança
Letra: Pacard
Quando me chegar aos poucos
meu amigo entardecer
de braços dados com o tempo
cavalgaremos lembranças
recordando as esperanças
pela alegria de viver.
Dedilhando raios do sol
nas melodias da aurora
a vida que vivo agora
viverei, assim eu quero
no raiar do alvorescer
A manhã, mulher tão bela
bela será pela tarde
no calor do sol que arde
no frescor da madrugada
minha canção embargada
como toada perdida
assim caminho eu, pela vida
pela mão eu levo memórias
cicatrizes de minha história
calejadas mãos estendidas
Amigo, foi boa a prosa
o mate já está lavado
as lembranças da esperança
são as brasas do passado
nelas crepitam faíscas
das tertúlias milongueiras
de altaneiras bravatas
das glórias que já sonhei
Diga à todos, amigo
que mesmo chorando, cantei.
Amigo, foi boa a prosa
amigo, cante comigo,
amigo fique ao meu lado
muito em breve serei passado
muito em breve serei lembrança
amigo cante comigo
esta canção da esperança.
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