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terça-feira, 14 de março de 2023

Os 4 Cavaleiros do Apocalipse na Terra do Jeitinho


Parece até profecia. E por que não? Acreditem ou não, sim, quando os acontecimentos fatídicos (eu sempre quis usar essa palavra, mas estava economizando para um tema mais retumbante) descrito no livro de Revelação, vulgo Apocalipse, estiverem na velocidade cruzeiro, a 666 mil rotações, ainda que seja o vórtex em Israel, as rebarbas do tornado irão soprar na terra das Palmeiras, onde as aves que que ainda gorjeiam aqui, gorjeiam melhor que as que chilreiam e grasnam lá (eu digo isso, porque só vi dois tipos de pássaros em meu breve périplo na Terra Santa, e eram Corvos, pretos, sinistros, e barulhentos, além de umas gaivotas que também merecem atenção dobrada se você estiver molhando os pés nas águas geladas do Mediterrâneo, e descuidar do lanche ao lado).

Os ventos (são quatro, ao todo) que já estão começando a escaparem dos lençóis sangrentos, segurados por quatro anjos, sopram sua brisa sobre o Atlântico, passando pelo Saara, na altura do Marrocos e a parte subsaariana, desemboca na costa brasileira, e garrando rumo do poente, adentram sulfurosos pelos recônditos purulentos, por onde mancomunam trapaças, os guardadores das chaves da miséria e da fome, posto que são usadas aos poucos, em doses antes homeopáticas, mas nesse tempo em descarado e ululante delírio, ao som de histriônicos festins, para que tal como faziam os tambores de Moloque, abafem também na terra onde foi dada nacionalidade ao deus das folias, e o chamaram de "brasileiro". 

Ventos uivantes e gemidos nas filas da madrugada à espera de alívio nos hospitais lotados, são cantilenas dos ais que o temido livro apregoa, e cada ai despejado será ecoado pelas mídias que se multiplicam em novos ecos de ais, ais e mais ais.

Não, o velho e bom Brasil não tem uma muralha d eproteção, e não está assentado sobre um rochjedo inexpugnável. O bom e velho Brasil já quase nem é mais Brasil, se é que um dia foi, tamanha a diversidade de jeitos de gemer que os ais encontrarão. O país do acolhimento não será esquecido por nenhum dos cavaleiros, que fazem pares com os anjos, em número de quatro por quatro, e o solo macio destas terras alcatifarão as patas ferozes das quatro cores equinas vociferantes. A terra da Mula-sem-cabeça, acostumada com as loucuras da besta que solta fogo pelas ventas, estará desatenta e o som das patas de um e outro a ouvidos acostumados parecerá tudo igual, e quando perceber que não é, será tarde demais, mesmo porque Mula-sem-cabeça é lenda, assim, pensar que quatro cavaleiros trazendo revoluções, por que não seria fpabula também? E nessa narrativa de comparar a fábula com a fé, os cavalos atropelem cá e lá. Mesmo que aqui seja a terra do jeitinho. Não tem jeito. Cavaleiro furioso não se comove com rebolado. Mesmo sendo Brasil.
O quanto você está preparado para o tropel destes cavalos e seus cavaleiros?




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